segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

BRASIL

Sindicato diz que servidores da Cedae estão em greve, mas abastecimento não será afetado

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Foto: Divulgação

 

Os servidores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) entraram em greve à 0h desta segunda-feira (20) contra o projeto de venda da empresa. Funcionários da empresa protestaram diante da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pela manhã, antes da sessão que aprovou a proposta de privatização da Cedae.  

A greve foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região (Sintsama-RJ), Humberto Lemos, que disse que a população não sofrerá desabastecimento às vésperas do carnaval.
“Fazemos questão de manter 30% [da equipe] trabalhando. Segundo a lei, é um serviço essencial. Isso é para não faltar água à população, que não pode ser penalizada”, afirmou o presidente do Sintsama-RJ.
Procurada pelo G1, a Cedae também garantiu que não faltará água no RJ por causa da paralisação.
"Não haverá paralisação nos serviços prestados pela companhia. O presidente da Cedae, Jorge Briard, acompanha todas as atividades da empresa, inclusive a produção e distribuição de água, e garante que os serviços funcionarão normalmente", informou a empresa, em nota. 

Projeto é aprovado sem emendas

A discussão do projeto de lei que autoriza a venda da Cedae começou pouco depois das 11h desta segunda, após reunião dos líderes de bancadas que decidiu pela rejeição das 211 emendas que haviam sido apresentadas à proposta e autoria do Executivo.
A venda da empresa é considerada fundamental pelo governo para resolver a crise financeira que afeta o estado e é uma das condições do Plano de Recuperação Fiscal, que prevê a suspensão do pagamento da dívida do Rio com o governo federal.
As ações da companhia devem viabilizar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões da União. Segundo o Executivo estadual, as medidas do plano trarão um alívio de R$ 62 bilhões em três anos.
O texto-base recebeu 41 votos favoráveis e 28 contrários - um deputado faltou à sessão - e foi aprovado nesta segunda. 

Fonte: G1


 

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