Desemprego em alta eleva risco de agitação social no Brasil, diz OIT
Organização monitora informações sobre manifestações Foto: Divulgação |
A marcha lenta da economia global
está aumentando a agitação social pelo mundo, e o Brasil, com a piora no
mercado de trabalho local, alimenta esse mal-estar, aponta relatório da
Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgado nesta quinta-feira.
Segundo
a organização, o crescimento econômico mundial continua decepcionante,
sem motivar a criação de empregos suficientes para compensar o número de
pessoas que ingressam no mercado de trabalho.Com isso, a taxa mundial de desemprego deverá subir de 5,7% para 5,8% em 2017, estima a OIT, elevando o contingente de desempregados em 3,4 milhões de pessoas na comparação com o ano anterior. Ao todo, serão 201,1 milhões de pessoas sem emprego no planeta neste ano.
No Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego está em 11,9%, índice do trimestre encerrado em novembro de 2016, com 12,1 milhões de pessoas nesta situação.
A incerteza global com o desempenho da economia está aumentando o risco de agitação social e descontentamento em praticamente todas as regiões do mundo, aponta a OIT.
O chamado Índice de Agitação Social busca ser um termômetro da "saúde social" dos países.
Calculado pela OIT a partir de informações sobre protestos como manifestações de rua, bloqueios de vias, boicotes e rebeliões, pretende refletir a insatisfação da população com fatores como mercado de trabalho, condições de vida e processos democráticos.
fonte: BBC Brasil
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