Projeto
municipal de esportes
para jovens carentes fecha as
portas
Cada professor interessado em criar um projeto esportivo oferecia a proposta à Secretaria municipal de Esporte e Lazer e, se aprovado, a Prefeitura do Rio pagava salário a dois funcionários e fornecia parte dos equipamentos através de duas organizações sociais, a Só Lazer e a Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais (Ecos). Uma voluntária de um dos programas do Rio em Forma Olímpico na Zona Norte contou que 80 crianças que faziam aulas de judô e jiu-jítsu agora estão paradas.
— A prefeitura pagava os funcionários e dava o tatame. Na propaganda dizia que dava quimono também, mas era uma dificuldade conseguir. Normalmente, a criança comprava ou o professor ajudava — contou: — A gente foi avisado há dois meses que não receberia mais e fechamos. O motivo que eles deram foi a mudança de prefeito.
O programa foi criado em 2009, motivada pela Olimpíada na cidade. O seu encerramento — caso não seja renovado pelo futuro prefeito Marcelo Crivella — aconteceu quatro meses depois do encerramento do evento.
A prefeitura alegou que o contrato foi encerrado ontem. “A atual gestão está deixando tudo encaminhado e em condições para que o próximo governo dê continuidade”.
Fonte: EXTRA
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