Ministro diz que não há ajustes a serem feitos na segurança dos jogos
Avaliação é do ministro do Gabinete de Segurança Institucional.
Sérgio Etchegoyen diz que morte de agente da Força Federal foi 'fatalidade'.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira (12) que não há ajustes a se fazer no esquema de segurança da Olimpíada Rio 2016 após a morte de um agente da Força Nacional. Hélio Andrade formava parte da equipe de militares que foi atacada a tiros na quarta-feira (10) ao entrar por engano em uma das comunidades da Maré, na Zona Norte do Rio.
Etchegoyen falou com a imprensa após reunião no Centro do Rio com outras autoridades. O ministro definiu a morte do militar como uma "fatalidade". "Não há mudança nem ajustes a serem feitos. Não há problema. Existe um planejamento feito. O que houve foi uma fatalidade, reconhecidamente, tem que ser reconhecida como um ponto. Mudar esse processo seria uma irresponsabilidade."
Participaram da reunião os ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Leonardo Picciani (Esporte); o chefe da polícia civil do Rio, Fernando Veloso, e o secretário estadual de segurança, José Mariano Beltrame, além do prefeito Eduardo Paes.
Embora tenha admitido que o assunto tenha sido abordado no encontro e "chocado a todos", o ministro afirmou que não concorda com a análise de que se tenha tido mais "preocupação externa" - em alusão ao terrorismo - do que interna.
Ele ainda fez críticas a maneira que o caso foi retratado pela imprensa, dizendo que o "espírito olímpico venceu o espírito de porco" e que "não se pode deixar de ver a floresta para ver a árvore". Etchegoyen se mostrou orgulhoso pelas autoridades brasileiras terem prendido "redes de terrorismo", fazendo aparentes referências a Operação Hashtag.
Também nesta sexta-feira, o presidente da República em exercício, Michel Temer, classificou de "lamentável acidente" a morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade que estava no Rio de Janeiro para atuar na segurança da Olimpíada. Temer deu a declaração a jornalistas no Palácio do Planalto após se reunir com o presidente da Armênia, Serj Sargsyan. O governo federal também decretou luto de um dia.
Tiro na cabeça
O agente da Força Nacional Hélio Andrade, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu na noite desta quinta-feira (11), informou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em mensagem postada em seu perfil no Facebook.
O ataque à Força Nacional aconteceu na quarta (10), depois que três agentes da corporação entraram por engano na Vila do João, uma das comunidades do conjunto de favelas da Maré. Após ser baleado na cabeça e socorrido em estado grave no Hospital Salgado Filho, Hélio foi operado por uma equipe de três neurocirurgiões durante 4 horas e meia. Ao ser ferido, o soldado perdeu muita massa encefálica. Ele, porém, não resistiu ao ferimento.
De acordo com o comandante da PM de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, o soldado morava no Rio de Janeiro desde 2015 e estava atuando na Força Nacional durante as Olimpíadas. Ele ingressou na PM de Roraima em 2003 e integra a Força Nacional desde 2014. Além de Hélio, os outro agente da Força Nacional ficou ferido no ataque. O capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, que atua em Cruzeiro do Sul, no Acre, teve ferimentos leves. O soldado Rafael Pereira, do Piauí, que também estava no veículo, escapou ileso.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira (12) que não há ajustes a se fazer no esquema de segurança da Olimpíada Rio 2016 após a morte de um agente da Força Nacional. Hélio Andrade formava parte da equipe de militares que foi atacada a tiros na quarta-feira (10) ao entrar por engano em uma das comunidades da Maré, na Zona Norte do Rio.
Etchegoyen falou com a imprensa após reunião no Centro do Rio com outras autoridades. O ministro definiu a morte do militar como uma "fatalidade". "Não há mudança nem ajustes a serem feitos. Não há problema. Existe um planejamento feito. O que houve foi uma fatalidade, reconhecidamente, tem que ser reconhecida como um ponto. Mudar esse processo seria uma irresponsabilidade."
Participaram da reunião os ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Leonardo Picciani (Esporte); o chefe da polícia civil do Rio, Fernando Veloso, e o secretário estadual de segurança, José Mariano Beltrame, além do prefeito Eduardo Paes.
Embora tenha admitido que o assunto tenha sido abordado no encontro e "chocado a todos", o ministro afirmou que não concorda com a análise de que se tenha tido mais "preocupação externa" - em alusão ao terrorismo - do que interna.
Ele ainda fez críticas a maneira que o caso foi retratado pela imprensa, dizendo que o "espírito olímpico venceu o espírito de porco" e que "não se pode deixar de ver a floresta para ver a árvore". Etchegoyen se mostrou orgulhoso pelas autoridades brasileiras terem prendido "redes de terrorismo", fazendo aparentes referências a Operação Hashtag.
Também nesta sexta-feira, o presidente da República em exercício, Michel Temer, classificou de "lamentável acidente" a morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade que estava no Rio de Janeiro para atuar na segurança da Olimpíada. Temer deu a declaração a jornalistas no Palácio do Planalto após se reunir com o presidente da Armênia, Serj Sargsyan. O governo federal também decretou luto de um dia.
Tiro na cabeça
O agente da Força Nacional Hélio Andrade, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu na noite desta quinta-feira (11), informou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em mensagem postada em seu perfil no Facebook.
O ataque à Força Nacional aconteceu na quarta (10), depois que três agentes da corporação entraram por engano na Vila do João, uma das comunidades do conjunto de favelas da Maré. Após ser baleado na cabeça e socorrido em estado grave no Hospital Salgado Filho, Hélio foi operado por uma equipe de três neurocirurgiões durante 4 horas e meia. Ao ser ferido, o soldado perdeu muita massa encefálica. Ele, porém, não resistiu ao ferimento.
De acordo com o comandante da PM de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, o soldado morava no Rio de Janeiro desde 2015 e estava atuando na Força Nacional durante as Olimpíadas. Ele ingressou na PM de Roraima em 2003 e integra a Força Nacional desde 2014. Além de Hélio, os outro agente da Força Nacional ficou ferido no ataque. O capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, que atua em Cruzeiro do Sul, no Acre, teve ferimentos leves. O soldado Rafael Pereira, do Piauí, que também estava no veículo, escapou ileso.
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