Advogados pedem revogação de prisão de operador do PMDB
João Augusto Henriques foi condenado em ação da Operação Lava Jato.
Preso desde 2015, defesa diz que ele poderia estar no semiaberto.
O lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como o operador de propina do PMDB dentro da Petrobrás, pediu na quinta-feira (11) a revogação da prisão a qual é submetido. Nesta manhã de sexta-feira (12), o juiz Sérgio Moro ainda não havia se manifestado sobre o pedido.
Henriques foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por corrupção passiva em ação relacionada à 19ª fase da operação Lava Jato. Ele está detido do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O lobista também é réu em outra ação da Lava Jato ao lado, por exemplo, de Claudia Cruz, esposa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Jorge Zelada.
De acordo com os advogados de Henriques, o acusado poderia estar em regime semiaberto, se não fosse a prisão preventiva decretada nesta segunda ação que responde. À época, Moro considerou que Henriques havia dissipado dinheiro em off-shore e poderia fugir.
A Justiça bloqueou aproximadamente US$ 4,5 milhões de Henriques. Na tentativa de revogar a prisão, os advogados afirmaram que o lobista pode, por precaução, disponibilizar o este montante para cautela da Judiciário. Disse também que o único passaporte do investigado encontra-se com a Justiça.
A acusação
João Augusto Rezende Henriques foi preso na 19ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em setembro de 2015. Segundo as investigações, ele era operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras.
À época da prisão, a direção do PMDB afirmou que jamais autorizou ninguém a agir como intermediário, lobista ou operador junto à estatal.
No despacho em que decretou a prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, de Henriques, o juiz federal Sérgio Moro relatou que o investigado confirmou pagamento de propina a um agente político, com foro privilegiado, já investigado pela Lava Jato.
Segundo procuradores ligados à investigação, esse agente político é o deputado federalEduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
A força-tarefa afirma que Cunha recebeu pelo menos US$ 1,5 milhão em propina na trust Orion SP. A transferência foi feita pela off-shore Acona Internacional, que, conforme a acusação, pertence ao operador João Henriques.
Ele, por sua vez, havia recebido os valores de uma holding proprietária da Compagnie Béninoise des Hydrocarbures (CBH) - a empresa que vendeu 50% de um bloco de campo de exploração de petróleo na costa do Benin para a Petrobras em 2011.
O lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como o operador de propina do PMDB dentro da Petrobrás, pediu na quinta-feira (11) a revogação da prisão a qual é submetido. Nesta manhã de sexta-feira (12), o juiz Sérgio Moro ainda não havia se manifestado sobre o pedido.
Henriques foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por corrupção passiva em ação relacionada à 19ª fase da operação Lava Jato. Ele está detido do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O lobista também é réu em outra ação da Lava Jato ao lado, por exemplo, de Claudia Cruz, esposa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Jorge Zelada.
De acordo com os advogados de Henriques, o acusado poderia estar em regime semiaberto, se não fosse a prisão preventiva decretada nesta segunda ação que responde. À época, Moro considerou que Henriques havia dissipado dinheiro em off-shore e poderia fugir.
O lobista também é réu em outra ação da Lava Jato ao lado, por exemplo, de Claudia Cruz, esposa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e do ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás Jorge Zelada.
De acordo com os advogados de Henriques, o acusado poderia estar em regime semiaberto, se não fosse a prisão preventiva decretada nesta segunda ação que responde. À época, Moro considerou que Henriques havia dissipado dinheiro em off-shore e poderia fugir.
A Justiça bloqueou aproximadamente US$ 4,5 milhões de Henriques. Na tentativa de revogar a prisão, os advogados afirmaram que o lobista pode, por precaução, disponibilizar o este montante para cautela da Judiciário. Disse também que o único passaporte do investigado encontra-se com a Justiça.
A acusação
João Augusto Rezende Henriques foi preso na 19ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em setembro de 2015. Segundo as investigações, ele era operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras.
À época da prisão, a direção do PMDB afirmou que jamais autorizou ninguém a agir como intermediário, lobista ou operador junto à estatal.
No despacho em que decretou a prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, de Henriques, o juiz federal Sérgio Moro relatou que o investigado confirmou pagamento de propina a um agente político, com foro privilegiado, já investigado pela Lava Jato.
Segundo procuradores ligados à investigação, esse agente político é o deputado federalEduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
João Augusto Rezende Henriques foi preso na 19ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em setembro de 2015. Segundo as investigações, ele era operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras.
À época da prisão, a direção do PMDB afirmou que jamais autorizou ninguém a agir como intermediário, lobista ou operador junto à estatal.
No despacho em que decretou a prisão preventiva, que é por tempo indeterminado, de Henriques, o juiz federal Sérgio Moro relatou que o investigado confirmou pagamento de propina a um agente político, com foro privilegiado, já investigado pela Lava Jato.
Segundo procuradores ligados à investigação, esse agente político é o deputado federalEduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
A força-tarefa afirma que Cunha recebeu pelo menos US$ 1,5 milhão em propina na trust Orion SP. A transferência foi feita pela off-shore Acona Internacional, que, conforme a acusação, pertence ao operador João Henriques.
Ele, por sua vez, havia recebido os valores de uma holding proprietária da Compagnie Béninoise des Hydrocarbures (CBH) - a empresa que vendeu 50% de um bloco de campo de exploração de petróleo na costa do Benin para a Petrobras em 2011.
Ele, por sua vez, havia recebido os valores de uma holding proprietária da Compagnie Béninoise des Hydrocarbures (CBH) - a empresa que vendeu 50% de um bloco de campo de exploração de petróleo na costa do Benin para a Petrobras em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário