Ban destaca direitos humanos em visita a Mianmar
No país, secretário-geral da ONU falou a jornalistas ao lado da ministra das relações exteriores Aung San Suu Kyi; chefe das Nações Unidas abordou situação da comunidade Rohingya.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a ministra das relações exteriores de Mianmar, Aung San Suu Kyi, falam a jornalistas. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está em Mianmar onde falou com jornalistas ao lado da ministra das relações exteriores do país, e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
Ban afirmou que os dois concordaram que a população do Mianmar, independentemente de sua etnia, religião ou situação econômica, quer melhores oportunidades sociais e econômicas, em um ambiente onde todos sejam "livres, iguais e estejam seguros".
Esperança e Dignidade
O secretário-geral disse que os dois líderes também discutiram os últimos acontecimentos no estado de Rakhine onde, segundo Ban, a situação é "complexa".
Ele afirmou que recebeu garantias do governo de seu compromisso em abordar as causas do problema.
O secretário-geral expressou a preocupação da comunidade internacional sobre dezenas de milhares de pessoas vivendo em condições ruins em campos de deslocados internos por mais de quatro anos.
Segundo Ban, "como todas as pessoas, em todos os lugares, estas precisam e merecem um futuro de esperança e dignidade".
Comunidade Rohingya
Para o chefe da ONU, essa não é apenas uma questão de direitos da comunidade Rohingya. Ele afirmou que a questão mais ampla é que todas as pessoas em Mianmar, de todas as etnias, devem poder viver em igualdade e harmonia, ao lado de seus vizinhos.
O secretário-geral destacou que indivíduos que estão vivendo no país há gerações deveriam ter o mesmo status legal e de cidadania que todos os outros.
Ele afirmou estar feliz em ver que "passos encorajadores" foram tomados, incluindo a criação de uma Comissão presidida pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
O órgão se concentrará em questões gerais em Rakhine. Ban também garantiu que as Nações Unidas vão continuar trabalhando de forma construtiva com o país.
Fonte: Rádio das Nações Unidas
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