Apontado como serial killer diz se arrepender de matar dona de casa
Vigilante Tiago Henrique da Rocha enfrenta o 12º júri popular, em Goiânia.
Ele confessou morte de Lilian Sissi e afirmou que 'estava sem controle'.
O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, apontado como serial killer, confessou durante o 12º júri popular que enfrenta nesta sexta-feira (12), em Goiânia, que matou a dona de casa Lilian Sissi Mesquita e Silva, de 28. Questionado sobre a autoria do crime pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que preside o julgamento no 1º Tribunal do Júri, o réu disse: "Sim, eu confesso. Fui eu".
Tiago Henrique, que responde por mais de 30 mortes, já foi condenado por 11 homicídios, destacou que estava descontrolado. "Peço desculpas, pois antes não consegui me expressar. Refleti muito e me arrependo. No momento do fato, eu estava sem controle. Eu não sou isso tudo", disse o vigilante.
O vigilante destacou, ainda, que mudou seu comportamento. “Tenho apenas dois desejos agora, que são amar ao Senhor sobre todas as coisas e ao próximo. Eu me submeto à Justiça", afirmou.
Logo após o depoimento do vigilante, o padrasto da vítima, Erinaldo de Sousa, se levantou da plateia, se dirigiu até as proximidades do vigilante, que estava sentado no banco dos réus, e mostrou a camiseta com a foto de Lilian. “Essa aqui a pessoa que você matou. Você destruiu a família e agora vem se mostrar bonzinho", disse.
Erinaldo foi imediatamente repreendido pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que disse que é proibido fazer manifestação durante o julgamento. "Sofremos durante dois anos e agora ele vem falar isso, se fazer de bom? Ele tem todo direito, e a gente não pode falar nada? Agora, o que espero é que a justiça seja feita", lamentou o padrasto.
O julgamento começou por volta das 8h30 e, por volta das 10h40, estava na fase da tese da acusação, que é feita pelo promotor de Justiça Maurício de Camargos. Ele pede que Tiago Henrique seja condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
"Condenar o Tiago em 20, 30 anos, não vai trazer a Lilian de volta, mas podemos amenizar o sofrimento da família aplicando uma pena justa e necessária para um crime como esse", disse Camargos.
Em seguida será a vez da defesa apresentar sua tese. No início do julgamento, a defensora pública Ludmilla Mendonça explicou qual será estratégia. “Nós defendemos a tese da semi-imputabilidade, que é o fato da pessoa saber o que faz, mas não consegue se portar de maneira diferente. Não pedimos a absolvição, pedimos apenas uma sentença justa”, disse.
Sobre os laudos que atestam que o vigilante não tem problemas mentais, a defesa diz que faltam novas análises. "Existe um laudo, mas a defesa pediu outro exame, mas estranhamente nunca foi feita uma contraprova do laudo que já existe", sustentou Ludmilla.
O julgamento segue ao longo do dia, sem horário previsto para término.
O crime
Lilian foi morta no dia 3 de fevereiro de 2014, quando saiu de casa para buscar os filhos, de 6 e 10 anos, na escola, no Setor Cidade Jardim. Câmeras de segurança de uma empresa flagraram o momento em que ela foi baleada na esquina das ruas Formosa e Buriti Alegre (veja no vídeo abaixo).
As imagens mostram quando um homem chegou em uma motocicleta, desceu e foi em direção à vítima, que estava caminhando. Em seguida, ele disparou uma vez e fugiu pela rua logo em seguida, sem levar nada. A dona de casa morreu no local.
Condenações
Tiago Henrique ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos na capital. Preso desde outubro de 2014, em Aparecida de Goiânia, ele também já cumpre pena por roubo e porte ilegal de arma. Ele já foi condenado por 11 homicídios.
Além dos homicídios, a Justiça condenou o réu a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana.Juntas, as penas do vigilante ultrapassam 200 anos.
O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, apontado como serial killer, confessou durante o 12º júri popular que enfrenta nesta sexta-feira (12), em Goiânia, que matou a dona de casa Lilian Sissi Mesquita e Silva, de 28. Questionado sobre a autoria do crime pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que preside o julgamento no 1º Tribunal do Júri, o réu disse: "Sim, eu confesso. Fui eu".
Tiago Henrique, que responde por mais de 30 mortes, já foi condenado por 11 homicídios, destacou que estava descontrolado. "Peço desculpas, pois antes não consegui me expressar. Refleti muito e me arrependo. No momento do fato, eu estava sem controle. Eu não sou isso tudo", disse o vigilante.
O vigilante destacou, ainda, que mudou seu comportamento. “Tenho apenas dois desejos agora, que são amar ao Senhor sobre todas as coisas e ao próximo. Eu me submeto à Justiça", afirmou.
Logo após o depoimento do vigilante, o padrasto da vítima, Erinaldo de Sousa, se levantou da plateia, se dirigiu até as proximidades do vigilante, que estava sentado no banco dos réus, e mostrou a camiseta com a foto de Lilian. “Essa aqui a pessoa que você matou. Você destruiu a família e agora vem se mostrar bonzinho", disse.
Erinaldo foi imediatamente repreendido pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, que disse que é proibido fazer manifestação durante o julgamento. "Sofremos durante dois anos e agora ele vem falar isso, se fazer de bom? Ele tem todo direito, e a gente não pode falar nada? Agora, o que espero é que a justiça seja feita", lamentou o padrasto.
O julgamento começou por volta das 8h30 e, por volta das 10h40, estava na fase da tese da acusação, que é feita pelo promotor de Justiça Maurício de Camargos. Ele pede que Tiago Henrique seja condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O julgamento começou por volta das 8h30 e, por volta das 10h40, estava na fase da tese da acusação, que é feita pelo promotor de Justiça Maurício de Camargos. Ele pede que Tiago Henrique seja condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
"Condenar o Tiago em 20, 30 anos, não vai trazer a Lilian de volta, mas podemos amenizar o sofrimento da família aplicando uma pena justa e necessária para um crime como esse", disse Camargos.
Em seguida será a vez da defesa apresentar sua tese. No início do julgamento, a defensora pública Ludmilla Mendonça explicou qual será estratégia. “Nós defendemos a tese da semi-imputabilidade, que é o fato da pessoa saber o que faz, mas não consegue se portar de maneira diferente. Não pedimos a absolvição, pedimos apenas uma sentença justa”, disse.
Sobre os laudos que atestam que o vigilante não tem problemas mentais, a defesa diz que faltam novas análises. "Existe um laudo, mas a defesa pediu outro exame, mas estranhamente nunca foi feita uma contraprova do laudo que já existe", sustentou Ludmilla.
O julgamento segue ao longo do dia, sem horário previsto para término.
O julgamento segue ao longo do dia, sem horário previsto para término.
O crime
Lilian foi morta no dia 3 de fevereiro de 2014, quando saiu de casa para buscar os filhos, de 6 e 10 anos, na escola, no Setor Cidade Jardim. Câmeras de segurança de uma empresa flagraram o momento em que ela foi baleada na esquina das ruas Formosa e Buriti Alegre (veja no vídeo abaixo).
As imagens mostram quando um homem chegou em uma motocicleta, desceu e foi em direção à vítima, que estava caminhando. Em seguida, ele disparou uma vez e fugiu pela rua logo em seguida, sem levar nada. A dona de casa morreu no local.
Lilian foi morta no dia 3 de fevereiro de 2014, quando saiu de casa para buscar os filhos, de 6 e 10 anos, na escola, no Setor Cidade Jardim. Câmeras de segurança de uma empresa flagraram o momento em que ela foi baleada na esquina das ruas Formosa e Buriti Alegre (veja no vídeo abaixo).
As imagens mostram quando um homem chegou em uma motocicleta, desceu e foi em direção à vítima, que estava caminhando. Em seguida, ele disparou uma vez e fugiu pela rua logo em seguida, sem levar nada. A dona de casa morreu no local.
Condenações
Tiago Henrique ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos na capital. Preso desde outubro de 2014, em Aparecida de Goiânia, ele também já cumpre pena por roubo e porte ilegal de arma. Ele já foi condenado por 11 homicídios.
Além dos homicídios, a Justiça condenou o réu a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana.Juntas, as penas do vigilante ultrapassam 200 anos.
Tiago Henrique ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos na capital. Preso desde outubro de 2014, em Aparecida de Goiânia, ele também já cumpre pena por roubo e porte ilegal de arma. Ele já foi condenado por 11 homicídios.
Além dos homicídios, a Justiça condenou o réu a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana.Juntas, as penas do vigilante ultrapassam 200 anos.
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