Sindicato pede que assessores de distritais investigados deixem cargos
Pedido ao MP foi feito por entidade que representa servidores da Câmara.
TJ afastou da Mesa Diretora deputados suspeitos de corrupção; eles negam.
O Sindicato dos Servidores da Câmara Legislativa e do Tribunal de Contas (Sindical) pediu ao Ministério Público do Distrito Federal nesta quinta-feira (25) que solicite à Justiça o afastamento cautelar dos servidores membros da Mesa Diretora que assessoram os deputados suspeitos de receber propina em contratos com prestadoras de serviço de UTIs.
Na terça (23), a Justiça determinou o afastamento da presidente Celina Leão (PPS) e dos secretários Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio César (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR). A vice-presidente, Liliane Roriz (PTB), havia renunciado ao cargo.
“Para o Sindical, a decisão judicial que afastou os parlamentares da Mesa Diretora foi inócua e sem efeito prático, uma vez que os assessores diretos dos parlamentares, que compõem a Mesa, continuam agindo livremente”, afirmou a entidade.
O sindicato quer a saída do secretário-geral da Câmara (José Wilson Porto) e dos secretários-executivos da primeira (Leila Barreto Ornelas), segunda (Rusembergue Barbosa de Almeida) e terceira secretarias da Casa (Alexandre Braga Cerqueira). Cerqueira foi alvo de pedido de busca e apreensão e foi levado a depor, por suspeita de ser operador do esquema denunciado.
Servidores do gabinete de Cerqueira dizem que faz dois dias que ele está incomunicável. Por telefone, Almeida afirmou que não iria comentar o assunto.
Na Câmara, Cerqueira é responsável pelos contratos e pagamentos da Casa. Em depoimento ao MP, o presidente da Associação Brasiliense de Construtores, o empresário Afonso Assad, aponta Cerqueira como emissário de deputados, tendo cobrado “ajuda” dele, ou seja, participação no suposto esquema que exigia pagamento de propina em troca de assinatura de contrato.
“Tenho convicção de que o Ministério Público vai acatar nossa demanda. A gente prova que o provimento cautelar não está tendo efetividade nenhuma porque os parlamentares da casa continuam manipulando pelos seus assessores diretos. Ou seja, tudo continua rigorosamente do jeito que está”, afirmou o presidente do Sindical, Jeizon Silvério.
O sindicalista também alertou para o fato de que todos eles serem servidores comissionados. “Nenhum é concursado. Não têm compromisso com a carreira legislativa, apenas com os deputados”, disse. “Essa crise política desnuda um aspecto fundamental: há 11 anos não existe concurso na Câmara Legislativa. Os deputados querem extinguir os servidores efetivos para colocar apadrinhados deles.”
O Sindicato dos Servidores da Câmara Legislativa e do Tribunal de Contas (Sindical) pediu ao Ministério Público do Distrito Federal nesta quinta-feira (25) que solicite à Justiça o afastamento cautelar dos servidores membros da Mesa Diretora que assessoram os deputados suspeitos de receber propina em contratos com prestadoras de serviço de UTIs.
Na terça (23), a Justiça determinou o afastamento da presidente Celina Leão (PPS) e dos secretários Raimundo Ribeiro (PPS), Júlio César (PRB) e Bispo Renato Andrade (PR). A vice-presidente, Liliane Roriz (PTB), havia renunciado ao cargo.
“Para o Sindical, a decisão judicial que afastou os parlamentares da Mesa Diretora foi inócua e sem efeito prático, uma vez que os assessores diretos dos parlamentares, que compõem a Mesa, continuam agindo livremente”, afirmou a entidade.
O sindicato quer a saída do secretário-geral da Câmara (José Wilson Porto) e dos secretários-executivos da primeira (Leila Barreto Ornelas), segunda (Rusembergue Barbosa de Almeida) e terceira secretarias da Casa (Alexandre Braga Cerqueira). Cerqueira foi alvo de pedido de busca e apreensão e foi levado a depor, por suspeita de ser operador do esquema denunciado.
Servidores do gabinete de Cerqueira dizem que faz dois dias que ele está incomunicável. Por telefone, Almeida afirmou que não iria comentar o assunto.
Na Câmara, Cerqueira é responsável pelos contratos e pagamentos da Casa. Em depoimento ao MP, o presidente da Associação Brasiliense de Construtores, o empresário Afonso Assad, aponta Cerqueira como emissário de deputados, tendo cobrado “ajuda” dele, ou seja, participação no suposto esquema que exigia pagamento de propina em troca de assinatura de contrato.
“Tenho convicção de que o Ministério Público vai acatar nossa demanda. A gente prova que o provimento cautelar não está tendo efetividade nenhuma porque os parlamentares da casa continuam manipulando pelos seus assessores diretos. Ou seja, tudo continua rigorosamente do jeito que está”, afirmou o presidente do Sindical, Jeizon Silvério.
O sindicalista também alertou para o fato de que todos eles serem servidores comissionados. “Nenhum é concursado. Não têm compromisso com a carreira legislativa, apenas com os deputados”, disse. “Essa crise política desnuda um aspecto fundamental: há 11 anos não existe concurso na Câmara Legislativa. Os deputados querem extinguir os servidores efetivos para colocar apadrinhados deles.”
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