sábado, 11 de janeiro de 2014

Senadores vão vistoriar presídio de Pedrinhas em uma diligência parlamentarParlamentares da Comissão de Direitos Humanos querem monitorar as providências tomadas para acabar com a violência na capital maranhense


Tropa de choque na penitenciária maranhense: 62 mortos desde 2013 (Douglas Jr./O Estado do Maranhão/Reuters)
Tropa de choque na penitenciária maranhense: 62 mortos desde 2013
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal promoverá, na segunda-feira, uma diligência ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde 62 detentos foram assassinados desde o início do ano passado. Além da presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), viajarão ao Maranhão os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSol-AP) e Humberto Costa (PT-PE). “No primeiro momento, vamos fazer um diagnóstico da situação, sobretudo com relação às providências adotadas, para monitorá-las e acompanhá-las de perto”, explica Ana Rita.
De acordo com a senadora, um balanço da visita deverá ser apresentado durante a primeira reunião ordinária da comissão, em 5 de fevereiro. Ela acredita que uma eventual intervenção federal no sistema penitenciário maranhense depende da efetividade das medidas traçadas para resolver o problema. “Falei com a governadora Roseana Sarney por duas vezes e conversei com pessoas de lá. Vamos acompanhar as iniciativas na medida do possível. Se elas forem efetivas, não há necessidade de intervenção”, afirmou a parlamentar.

O roteiro dos senadores, além de visita ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, com acompanhamento da Polícia Federal, incluirá encontros com a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, a governadora Roseana Sarney, o Ministério Público do Maranhão e o Tribunal de Justiça do estado. É possível que os parlamentarem se encontrem com a família de Ana Clara Santos. A menina de 6 anos morreu após sofrer queimaduras em 95% do corpo durante os ataques de 3 de janeiro contra ônibus e postos policiais, encomendados por detentos que comandam facções criminosas em Pedrinhas.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

Nenhum comentário:

Postar um comentário