Policiamento na região da Mangueira, Rio, amanhece reforçado nesta quarta
Moradores da Favela do Metrô fizeram protesto na noite de terça-feira (7).
PM chegou a usar bombas de efeito moral para dispersar o grupo.
Policiamento amanheceu reforçado na região da Mangueira na manhã desta quarta (Foto: Janaína Carvalho / G1)
O policiamento no entorno da Favela do Metrô, na região da Mangueira, estava reforçado na manhã desta quarta-feira (8). Na noite de terça (7), houve confronto entre a polícia e moradores da comunidade, que protestavam contra a remoção de casas da comunidade . A Polícia Militar chegou a usar bombas de efeito moral para dispersar o grupo. De acordo com a assessoria da PM, não houve registro de feridos.
Segundo a PM, cerca de 50 manifestantes bloquearam a passagem de veículos no sentido Zona Norte. Os condutores foram obrigados a desviar pela Rua Radialista Waldir Amaral. A via foi interditada com barricadas feitas com entulhos e pneus, que foram incendiados.
Mascarados foram vistos em meio aos moradores. Os manifestantes arremessaram pedras e pedaços de madeira contra os policiais militares, que revidaram com bombas de efeito moral. Uma viatura do Corpo de Bombeiros enviada ao local para controlar as chamas das barricadas teve o vidro quebrado.
O protesto teve início por volta das 20h30. Às 23h40 o Batalhão de Choque foi deslocado para a região e reprimiu a manifestação. De acordo com o Centro de Operações Rio, somente por volta de 1h desta quarta-feira (8) o tráfego na Radial Oeste foi totalmente liberado.
O protesto teve início por volta das 20h30. Às 23h40 o Batalhão de Choque foi deslocado para a região e reprimiu a manifestação. De acordo com o Centro de Operações Rio, somente por volta de 1h desta quarta-feira (8) o tráfego na Radial Oeste foi totalmente liberado.
De acordo com a prefeitura, os imóveis foram desocupados pelos moradores, mas recentemente foram invadidos por outras pessoas. A desocupação do lugar começou em 2010 e, de acordo com a prefeitura, 362 famílias que viviam na região foram reassentadas em conjuntos habitacionais.
"De dois, três meses para cá aconteceram essas invasões. Essas pessoas sabiam que em nenhum momento teriam direito a uma unidade habitacional. Nós ofertamos hoje o abrigamento municipal, que nenhuma família aceitou", afirmou André Luís dos Santos, subprefeito da Zona Norte. “Eu to aqui há oito meses, porque eu tava na rua, não tinha para onde ir, então, tinha uma casa desocupada eu achei melhor ficar lá do que pagar aluguel”, disse uma moradora.
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