Mãe de menina morta queimada no Maranhão faz tratamento em hospital de Brasília
Vítima teve 40% do corpo queimado e está internada em unidade especializada
A mãe da menina Ana Clara, que morreu após ter 95% do corpo queimado em um ônibus que foi incendiado em São Luis (MA), foi transferida para o HRan (Hospital Regional da Asa Norte) onde se recupera desde a noite desta quinta-feira (9). O pedido de transferência foi feito pela família da Juliane Carvalho, 22 anos, que teve 40% do corpo queimado no mesmo atentado ao coletivo.
Segundo a Secretaria de Saúde do DF informou, Juliane está internada na ala de pacientes queimados do HRan, que é referência no atendimento às vítimas de queimaduras. A unidade atende uma média de 150 pacientes todos os meses. O estado de saúde da jovem é considerado estável. Ainda de acordo com a secretaria, ela está consciente e respirando sem ajuda de aparelhos.
Ao todo, cinco pessoas se feriram nos ataques ocorridos na capital maranhense. A ação dos criminosos ocorreu na noite de sexta-feira (3). Eles jogaram gasolina e atearam fogo aos coletivos enquanto os passageiros ainda estavam nos veículos. A ordem para os ataques partiu dos bandidos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Cenário
Uma onda de violência assustou a população de São Luís e da região metropolitana nas últimas semanas. Com 62 assassinatos desde o começo de 2013, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas teve que ser ocupado pela Polícia Militar. A ação gerou revolta em grupos criminosos.
Duas delegacias foram atacadas e cinco ônibus foram incendiados. O Ministério da Justiça ofereceu vagas para que chefes de facções criminosas sejam transferidos a penitenciárias federais e também reforço do efetivo da Força Nacional de Segurança no Estado.
Além disso, o Ministro da Justiça anunciou, nesta quinta-feira (9), um plano de apoio ao Maranhão. José Eduardo Cardozo esteve reunido nesta tarde com a governadora do Estado, Roseana Sarney (PMDB).
FONTE: R7 DF
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