Governo do MA divulga hoje lista de detentos que serão transferidosOs presos serão levados para presídios federais. Segundo governo, denúncias da PGR são "inverdades". Enquanto isso, parentes pedem Justiça no velório da menina de 6 anos, vítima da onda de violência
O governo do Maranhão atendeu somente nessa segunda-feira (6/1) — no último dia do prazo — o questionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre quais medidas têm adotado para contornar o caos no sistema prisional do estado. Em 2013, 60 presos foram assassinados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Neste ano, mais dois detentos já foram mortos e um fugiu. O executivo maranhense criticou duramente as informações do relatório elaborado pelo juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Douglas Martins, que vistoriou a cadeia no mês passado. Enquanto isso, a situação de violência, que extrapolou os muros dos presídios, fez mais uma vítima: a menina Ana Clara Santos Sousa, 6 anos. Ela teve 95% do corpo queimado em uma ação criminosa que incendiou quatro ônibus na sexta-feira passada. Estava hospitalizada desde então, mas não resistiu aos ferimentos.
A governadora Roseana Sarney (PMDB) aceitou ontem a ajuda oferecida pelo Ministério da Justiça (MJ). Assim, nos próximos dias, cerca de 25 líderes de facções criminosas serão transferidos para presídios federais. “Estamos analisando quem e quantos vamos mandar para outros presídios. Até amanhã (hoje), fecharemos a lista”, afirmou o secretário estadual de Segurança, Aluísio Mendes. Desde a última sexta-feira, 16 pessoas foram detidas por envolvimento nos ataques contra ônibus, viaturas e postos policiais na cidade. A ordem dos atentados partiu de dentro do presídio. Ontem, o Ministério Público do Maranhão recomendou à governadora que solicite o apoio urgente da Força Nacional de Segurança Pública para apoiar a “manutenção da ordem, com ações de polícia ostensiva”. Um efetivo está no Maranhão desde outubro, atuando somente dentro de Pedrinhas.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
O governo do Maranhão atendeu somente nessa segunda-feira (6/1) — no último dia do prazo — o questionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre quais medidas têm adotado para contornar o caos no sistema prisional do estado. Em 2013, 60 presos foram assassinados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Neste ano, mais dois detentos já foram mortos e um fugiu. O executivo maranhense criticou duramente as informações do relatório elaborado pelo juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Douglas Martins, que vistoriou a cadeia no mês passado. Enquanto isso, a situação de violência, que extrapolou os muros dos presídios, fez mais uma vítima: a menina Ana Clara Santos Sousa, 6 anos. Ela teve 95% do corpo queimado em uma ação criminosa que incendiou quatro ônibus na sexta-feira passada. Estava hospitalizada desde então, mas não resistiu aos ferimentos.
A governadora Roseana Sarney (PMDB) aceitou ontem a ajuda oferecida pelo Ministério da Justiça (MJ). Assim, nos próximos dias, cerca de 25 líderes de facções criminosas serão transferidos para presídios federais. “Estamos analisando quem e quantos vamos mandar para outros presídios. Até amanhã (hoje), fecharemos a lista”, afirmou o secretário estadual de Segurança, Aluísio Mendes. Desde a última sexta-feira, 16 pessoas foram detidas por envolvimento nos ataques contra ônibus, viaturas e postos policiais na cidade. A ordem dos atentados partiu de dentro do presídio. Ontem, o Ministério Público do Maranhão recomendou à governadora que solicite o apoio urgente da Força Nacional de Segurança Pública para apoiar a “manutenção da ordem, com ações de polícia ostensiva”. Um efetivo está no Maranhão desde outubro, atuando somente dentro de Pedrinhas.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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