Enem acirra ingresso à Universidade de Brasília, dizem especialistasAdesão da Universidade de Brasília ao Sistema de Seleção Unificada tornou mais difícil a tarefa de entrar na federal candanga. Estudantes têm até as 23h59 de hoje para indicar a opção de graduação que pretendem cursar
A adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de acesso à Universidade de Brasília (UnB) dificultou a vida dos estudantes que pretendem entrar na federal brasiliense. A afirmação, da decana em exercício de Ensino e Graduação da instituição, Fátima Brandão, é evidenciada pelos dados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Balanço divulgado pelo Ministério da Educação, no fim da tarde de ontem, mostra que a UnB tem a segunda maior nota de corte em medicina, curso que está, tradicionalmente, entre os mais concorridos. Nos quatro dias de inscrição no Sisu, a média mínima de 819,45 pontos para o ingresso em medicina na instituição só é menor do que a da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de 822,9. No entanto, é mais difícil entrar na UnB nessa modalidade. A relação é de 135,10 candidatos por vaga, enquanto na federal carioca é de 92,29. As inscrições para o Sisu terminam hoje, às 23h59. O resultado da 1ª chamada sai em 13 de janeiro.
Em entrevista ao Correio, Fátima Brandão afirmou que a visibilidade da UnB em território nacional contribui para o aumento da concorrência. “Para os estudante daqui e do Entorno, de fato, a visibilidade traz, sem dúvida, maior concorrência. O ingresso já não é tão fácil, mas ele vai ter que se preparar ainda mais”, ressalta. “Em cursos de alta demanda, então, esperamos que a nota de corte cresça ainda mais, principalmente em medicina”, continua. Por isso, diz, é preciso ter uma estratégia para lidar com o Sisu. “O estudante deve monitorar a possibilidade que tem de ingresso no universo de instituições do sistema. Ao mesmo tempo, caso o estudante seja aprovado num curso que não é a prioridade dele, esse fato pode ser correlacionado a questões como a evasão escolar”, alerta.
Dalton Franco, sócio-diretor do Colégio Olimpo — instituição que pelo quarto ano consecutivo obteve a maior nota média no Enem em Brasília — também considera que a concorrência aumentará. “É um sistema aberto ao país todo. Se o candidato tem a chance de participar do processo de uma universidade bem qualificada, ele vai se inscrever”, afirma. Ao mesmo tempo, ele defende que o Sisu torna as universidades federais mais justas e democráticas. “Acredito que veio para melhorar as disparidades do país. Além disso, a alta concorrência sempre traz bons resultados. A UnB vai ter alunos do país todo, com notas elevadas”, analisa Franco.
A nota de corte é apenas uma referência e não assegura a classificação final no Sisu. Para o cálculo dela, o sistema considera a quantidade de vagas disponíveis e o número de inscritos no dia anterior. A última previsão será divulgada hoje. Como faltam apenas algumas horas para o fim do prazo de inscrições, os estudantes precisam chegar logo a uma decisão em relação às opções de curso e de instituição.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
A adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de acesso à Universidade de Brasília (UnB) dificultou a vida dos estudantes que pretendem entrar na federal brasiliense. A afirmação, da decana em exercício de Ensino e Graduação da instituição, Fátima Brandão, é evidenciada pelos dados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Balanço divulgado pelo Ministério da Educação, no fim da tarde de ontem, mostra que a UnB tem a segunda maior nota de corte em medicina, curso que está, tradicionalmente, entre os mais concorridos. Nos quatro dias de inscrição no Sisu, a média mínima de 819,45 pontos para o ingresso em medicina na instituição só é menor do que a da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de 822,9. No entanto, é mais difícil entrar na UnB nessa modalidade. A relação é de 135,10 candidatos por vaga, enquanto na federal carioca é de 92,29. As inscrições para o Sisu terminam hoje, às 23h59. O resultado da 1ª chamada sai em 13 de janeiro.
A expectativa da direção da UnB é de aumento da nota de corte |
Em entrevista ao Correio, Fátima Brandão afirmou que a visibilidade da UnB em território nacional contribui para o aumento da concorrência. “Para os estudante daqui e do Entorno, de fato, a visibilidade traz, sem dúvida, maior concorrência. O ingresso já não é tão fácil, mas ele vai ter que se preparar ainda mais”, ressalta. “Em cursos de alta demanda, então, esperamos que a nota de corte cresça ainda mais, principalmente em medicina”, continua. Por isso, diz, é preciso ter uma estratégia para lidar com o Sisu. “O estudante deve monitorar a possibilidade que tem de ingresso no universo de instituições do sistema. Ao mesmo tempo, caso o estudante seja aprovado num curso que não é a prioridade dele, esse fato pode ser correlacionado a questões como a evasão escolar”, alerta.
Dalton Franco, sócio-diretor do Colégio Olimpo — instituição que pelo quarto ano consecutivo obteve a maior nota média no Enem em Brasília — também considera que a concorrência aumentará. “É um sistema aberto ao país todo. Se o candidato tem a chance de participar do processo de uma universidade bem qualificada, ele vai se inscrever”, afirma. Ao mesmo tempo, ele defende que o Sisu torna as universidades federais mais justas e democráticas. “Acredito que veio para melhorar as disparidades do país. Além disso, a alta concorrência sempre traz bons resultados. A UnB vai ter alunos do país todo, com notas elevadas”, analisa Franco.
A nota de corte é apenas uma referência e não assegura a classificação final no Sisu. Para o cálculo dela, o sistema considera a quantidade de vagas disponíveis e o número de inscritos no dia anterior. A última previsão será divulgada hoje. Como faltam apenas algumas horas para o fim do prazo de inscrições, os estudantes precisam chegar logo a uma decisão em relação às opções de curso e de instituição.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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