Depois de preso, deputado João Paulo Cunha ficará detido na PapudaJoaquim Barbosa decreta o fim do processo de João Paulo Cunha (PT) por peculato e corrupção passiva e detenção pode ser decretada a qualquer momento
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidiu executar imediatamente a pena de prisão imposta ao deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Ele é o único dos quatro parlamentares condenados no julgamento do mensalão a permanecer em liberdade e ainda no exercício do mandato — os demais renunciaram ao cargo eletivo. Na decisão tomada ontem, o ministro da Suprema Corte rejeitou os últimos recursos apresentados pelo petista, que, depois de preso, ficará detido no Complexo Penitenciário da Papuda. Até o fechamento desta edição, Barbosa não havia expedido o mandado de prisão contra o petista.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, decidiu executar imediatamente a pena de prisão imposta ao deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Ele é o único dos quatro parlamentares condenados no julgamento do mensalão a permanecer em liberdade e ainda no exercício do mandato — os demais renunciaram ao cargo eletivo. Na decisão tomada ontem, o ministro da Suprema Corte rejeitou os últimos recursos apresentados pelo petista, que, depois de preso, ficará detido no Complexo Penitenciário da Papuda. Até o fechamento desta edição, Barbosa não havia expedido o mandado de prisão contra o petista.
Cunha cumprirá pena inicial de 6 anos e 4 meses em regime semiaberto e tem um recurso em tramitação João Paulo ficará recolhido na ala destinada a condenados do regime semiaberto, onde estão presos o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Bispo Rodrigues (PR-RJ). A expectativa é de que a prisão do petista seja decretada hoje. O advogado do deputado, Alberto Toron, disse ao Correio que ele se apresentará à Polícia Federal nesta terça, em Brasília, tão logo o mandado de prisão seja expedido. “Não há mandado de prisão ainda. Isso deverá ocorrer apenas amanhã (hoje). Expedido o mandado, ele imediatamente se apresentará”, disse Toron, antes de admitir que deverá pedir a transferência do cliente para São Paulo. Memória Saque de R$ 50 mil O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) exerce o quinto mandato consecutivo de deputado federal. Ele foi condenado em 2012 a nove anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. O petista recebeu R$ 50 mil das agências de publicidade do empresário Marcos Valério, também condenado no julgamento do mensalão. A quantia foi sacada pela mulher do deputado, Márcia Regina Cunha, que esteve na sede do Banco Rural, no Brasília Shopping, e retirou o dinheiro em espécie da conta da SMP&B. João Paulo justificou a operação como a entrega de dinheiro do PT para pagar pesquisas eleitorais no município de Osasco (SP). Em discurso na Câmara em 11 de dezembro, ele negou ter cometido qualquer crime. “Pedi para minha mulher pegar os R$ 50 mil para pagar pesquisas na região que tinha influência. Estão nos autos as notas fiscais e os recibos das empresas”, disse. FONTE: CORREIO BRAZILIENSE |
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