Terceiro dia de julgamento do caso Villela começa com exibição de vídeos aos jurados
Neles, constam registros da confissão dos réus e reconstituição do crime
O terceiro dia de julgamento do triplo-assassinato do caso Vilella começou nesta quinta-feira (12) com exibição de vídeos aos jurados. Neles, estão registros das confissões dos réus e da reconstituição do crime que tirou a vida do ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela, 73 anos, da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69 anos, e da empregada da família, Francisca Nascimento Silva. Os três foram mortos com 73 facadas em agosto de 2009 no apartamento onde moravam na quadra 113 da Asa Sul, área central de Brasília.
O ex-porteiro do prédio, Leonardo Campos, e Francisco Mairlon, dois dos quatro acusados, acompanharam atentos à exibição dos vídeos no tribunal do júri. O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) informou que das 17 testemunhas oito foram dispensadas. Agora, a próxima fase é o interrogatório dos réus para depois começar o debate entre o Ministério Público e a defesa.
O ex-porteiro do prédio, Leonardo Campos, e Francisco Mairlon, dois dos quatro acusados, acompanharam atentos à exibição dos vídeos no tribunal do júri. O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) informou que das 17 testemunhas oito foram dispensadas. Agora, a próxima fase é o interrogatório dos réus para depois começar o debate entre o Ministério Público e a defesa.
Depois disso, os jurados vão se reunir em uma sala secreta para definir o futuro dos réus. Para a acusação, os dois devem ser condenados à pena máxima para cada crime cometido. Por outro lado, a defesa de Leonardo Campos, que chegou a confessar o crime, quer a absolvição do cliente por entender que as provas apresentadas contra ele durante o processo foram forjadas.
No entanto, a tática pode não dar certo, porque a delegada Renata Malafaia afirmou que Campos confessou a ela ter cometido os três assassinatos. Além dele, outras três pessoas, incluindo a filha do casal, Adriana Vilella, também são acusadas.
Um outro ponto levantado pela delegada é que o ex-porteiro teria dito, em depoimento, que se arrepende apenas do assassinato da empregada, mas não do ex-ministro e da mulher dele. Nesta quarta-feira, foram ouvidas a filha de Leonardo Campos e os pais de Francisco Mairlon Aguiar.
Dois delegados de polícia também prestaram depoimento. O promotor do caso, Maurício Miranda, explicou que o primeiro dia de julgamento teve detalhes importantes que mostram a participação dos acusados. Para ele, o depoimento dos delegados ratifica a culpa dos réus.
Um outro ponto levantado pela delegada é que o ex-porteiro teria dito, em depoimento, que se arrepende apenas do assassinato da empregada, mas não do ex-ministro e da mulher dele. Nesta quarta-feira, foram ouvidas a filha de Leonardo Campos e os pais de Francisco Mairlon Aguiar.
Dois delegados de polícia também prestaram depoimento. O promotor do caso, Maurício Miranda, explicou que o primeiro dia de julgamento teve detalhes importantes que mostram a participação dos acusados. Para ele, o depoimento dos delegados ratifica a culpa dos réus.
Adriana Vilella e Paulo Santana, também acusado de envolvimento no crime, sempre negaram participação. Eles recorreram para não serem julgados pelo tribunal do júri e ainda aguardam decisão da justiça. Adriana é a única que permanece em liberdade, mas ainda é considerada a principal suspeita. A expectativa é que a decisão saia em janeiro de 2014.
O julgamento do ex-porteiro Leonardo Campos e do suposto comparsa Francisco Mairlon Aguiar deve terminar nesta sexta-feira (13).
O julgamento do ex-porteiro Leonardo Campos e do suposto comparsa Francisco Mairlon Aguiar deve terminar nesta sexta-feira (13).
FONTE: R7 DF
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