Por reeleição, governo adia obrigatoriedade de freio ABS e air bagFazenda afirma que a obrigatoriedade encarece veículos e impacta a inflação. Medida, que valeria a partir de janeiro, deve ser adiada para 2016.

Sob a justificativa de evitar uma possível escalada da inflação em 2014, o governo decidiu sacrificar a segurança de motoristas. Em vez de as montadoras serem obrigadas a tirar das fábricas carros com air bags e freios ABS, em janeiro próximo, só terão de entregar esses veículos — vitais para preservar vidas nas estradas — a partir de 2016. Quem acompanha o assunto de perto garante, porém, que o problema não é a alta do custo de vida, mas a repercussão política em uma das principais bases do PT, o ABC Paulista, durante a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A obrigatoriedade de instalar os elementos de segurança interromperia a linha de produção da Kombi e do Gol G4 na região, medida, segundo a Volkswagen e o sindicato dos metalúrgicos, com potencial para demitir 8 mil trabalhadores diretos e indiretos no ano do pleito.
O adiamento desses itens foi confirmado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Estamos preocupados com o impacto sobre os preços dos carros, porque isso eleva o valor deles entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil”, calculou. A decisão oficial deve sair até a próxima terça-feira, depois de uma reunião dele com dirigentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Atualmente, 60% dos carros fabricados no país já têm air bags frontais e freios ABS.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Sob a justificativa de evitar uma possível escalada da inflação em 2014, o governo decidiu sacrificar a segurança de motoristas. Em vez de as montadoras serem obrigadas a tirar das fábricas carros com air bags e freios ABS, em janeiro próximo, só terão de entregar esses veículos — vitais para preservar vidas nas estradas — a partir de 2016. Quem acompanha o assunto de perto garante, porém, que o problema não é a alta do custo de vida, mas a repercussão política em uma das principais bases do PT, o ABC Paulista, durante a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A obrigatoriedade de instalar os elementos de segurança interromperia a linha de produção da Kombi e do Gol G4 na região, medida, segundo a Volkswagen e o sindicato dos metalúrgicos, com potencial para demitir 8 mil trabalhadores diretos e indiretos no ano do pleito.
O adiamento desses itens foi confirmado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Estamos preocupados com o impacto sobre os preços dos carros, porque isso eleva o valor deles entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil”, calculou. A decisão oficial deve sair até a próxima terça-feira, depois de uma reunião dele com dirigentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Atualmente, 60% dos carros fabricados no país já têm air bags frontais e freios ABS.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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