Pesquisa conclui que a caxirola não representa riscos à audiçãoAo contrário das vuvuzelas, usadas na Copa passada. Para produzir o nível de pressão de uma corneta, são necessários de 500 a 4 mil chocalhos
Carlinhos Brown mostra sua criação em frente ao Mané Garrincha: ainda não está definido se a caxirola será permitida nos estádios da Copa
O estridente e perturbador som da vuvuzela roubou muitos holofotes na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, passando de instrumento oficial a objeto proibido nos estádios. E o incômodo não se restringiu apenas aos gramados. O alto grito das cornetas perturbou não só jogadores, torcedores e árbitros, mas também locutores e até mesmo o público que assistia aos jogos pela televisão. Ficava até difícil se concentrar nas partidas com a animada e controversa trilha sonora.
Uma nova polêmica musical aguarda os entusiastas do futebol no ano que vem. A caxirola, criada por Carlinhos Brown para a competição de 2014, já enfrentou uma batalha perdida na Copa das Confederações este ano, quando foi proibida, e aguarda uma decisão sobre se terá ou não a chance de conquistar os amantes da bola daqui a alguns meses (leia Para saber mais). Enquanto uma definição não sai, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se adiantaram e testaram se o instrumento musical tem o mesmo potencial da vuvuzela para incomodar os ouvidos. O professor Stephan Paul e a aluna Talita Pozzer estudaram detalhadamente a forma de manuseio e a acústica do instrumento percursivo.
O trabalho — apresentado na semana passada durante a 166ª Reunião da Sociedade Acústica da América, em São Francisco, nos Estados Unidos — foi dividido em três etapas. Inicialmente, os autores perceberam que era necessário compreender como uma pessoa sem contato prévio com o instrumento o manusearia. Vinte voluntários que nunca haviam visto a caxirola foram convocados para essa fase de testes, deixando claro que as pessoas variam a forma como movem a criação do instrumentista Carlinhos Brown, gerando diferentes resultados acústicos.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
O estridente e perturbador som da vuvuzela roubou muitos holofotes na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, passando de instrumento oficial a objeto proibido nos estádios. E o incômodo não se restringiu apenas aos gramados. O alto grito das cornetas perturbou não só jogadores, torcedores e árbitros, mas também locutores e até mesmo o público que assistia aos jogos pela televisão. Ficava até difícil se concentrar nas partidas com a animada e controversa trilha sonora.
Uma nova polêmica musical aguarda os entusiastas do futebol no ano que vem. A caxirola, criada por Carlinhos Brown para a competição de 2014, já enfrentou uma batalha perdida na Copa das Confederações este ano, quando foi proibida, e aguarda uma decisão sobre se terá ou não a chance de conquistar os amantes da bola daqui a alguns meses (leia Para saber mais). Enquanto uma definição não sai, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se adiantaram e testaram se o instrumento musical tem o mesmo potencial da vuvuzela para incomodar os ouvidos. O professor Stephan Paul e a aluna Talita Pozzer estudaram detalhadamente a forma de manuseio e a acústica do instrumento percursivo.
O trabalho — apresentado na semana passada durante a 166ª Reunião da Sociedade Acústica da América, em São Francisco, nos Estados Unidos — foi dividido em três etapas. Inicialmente, os autores perceberam que era necessário compreender como uma pessoa sem contato prévio com o instrumento o manusearia. Vinte voluntários que nunca haviam visto a caxirola foram convocados para essa fase de testes, deixando claro que as pessoas variam a forma como movem a criação do instrumentista Carlinhos Brown, gerando diferentes resultados acústicos.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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