quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ESPORTES


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Jogadoras testam gramado do Mané Garrincha

Seleções que disputarão o Torneio Internacional de Futebol Feminino fizeram o reconhecimento do campo. Técnico brasileiro considerou gramado “um espetáculo”

Brasília, 11 de dezembro de 2013 – O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha recebeu na tarde de ontem (10/12), pela primeira vez, os times que disputarão o Torneio Internacional de Futebol Feminino a partir desta quinta (12). As seleções de Brasil, Canadá, Chile e Escócia fizeram o reconhecimento do campo e aproveitaram para tietar o monumento, tirando fotos e conhecendo a arena.

Enquanto as jogadoras aproveitavam o clima descontraído, as comissões técnicas verificavam os detalhes. Para o treinador da Seleção Brasileira, Márcio Oliveira, as condições do gramado estão ótimas. “Está um espetáculo. Totalmente igualado, verdinho. Para jogar futebol aqui é só colocar a bola no chão e fazê-la rolar”, resumiu.

A atacante Darlene concordou e foi além. “O gramado está perfeito. E estamos ansiosas porque vamos jogar onde estarão as seleções da Copa do Mundo, no ano que vem. Não é para qualquer um, não”, comemorou a centroavante, deixando escapar o clima de expectativa para o torneio.

Preparação – Sobre as primeiras impressões do estádio, a goleira e capitã da seleção escocesa, Gemma Fay, resumiu numa única palavra: “Uau”. Em seguida, apreciou as arquibancadas e completou: “É incrível ser recebida em um espaço dessa qualidade. Mal posso esperar para ver as arquibancadas cheias”.

A opinião é compartilhada pela capitã canadense Christine Sinclair, seis vezes indicada para o prêmio da FIFA de Melhor Jogadora do Mundo. “Parece o estádio em que jogamos na estreia da Copa do Mundo de 2011”, disse, referindo-se ao Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha.

A atacante já pensa na próxima edição do Mundial, em 2015, quando jogará em casa. “Temos poucos torneios femininos no calendário. Este que vamos jogar agora é importantíssimo porque já começamos a nos preparar para a Copa do Mundo no Canadá, daqui a dois anos”, comenta.

Privilégio – Para a delegação da Escócia, que nunca tinha visitado a América do Sul, o primeiro passeio depois da chegada a Brasília foi animador. “O clima está ótimo e esse estádio é um verdadeiro caldeirão”, elogiou a técnica escocesa, Anna Signeul, falando das arquibancadas próximas do campo.

“É um privilégio disputar esse torneio e poder conhecer o futebol das jogadoras sul-americanas. Sinto que o esporte feminino está apenas no começo de um desenvolvimento e ainda há muito a mostrar aqui, na Europa e em todo o mundo”, analisa Anna.

A goleira do Chile, Christiane Endler, disse que está ansiosa para jogar contra o Brasil, no primeiro dia de torneio. “Dá um frio na barriga, mas estou preparada”. Tiane, como é chamada pelas colegas, começou na seleção chilena sub-17. “Uso essa camisa há cinco anos, mas hoje estou com uma sensação diferente. Jogando em um estádio como esse, com essa estrutura, o peso é maior”, confessou.

Empolgação –  Impressionadas, algumas das jogadores brasileiras disseram nunca ter visto um estádio tão bonito. A lateral esquerda Barrinha afirmou que a arena superou as expectativas. “Não esperava que fosse tão lindo assim. Já estive em outros estádios, mas nenhum se compara a esse. Gostei bastante da cobertura. É muito legal”, disse.

“Desde a apresentação, já bate aquela vontade para o início dos jogos. Agora, vendo as adversárias aqui tão perto, dá até vontade de pegar uma bola e começar a jogar”, brincou a volante Formiga, uma das jogadoras mais experientes da equipe brasileira.

Tudo pronto – O técnico Márcio Oliveira já tem em mente a formação do time brasileiro que entrará em campo na estreia contra o Chile, na quinta-feira (12). Segundo Márcio, a principal característica da equipe é o conjunto.

“O time é bem ofensivo, mas não depende mais só de duas ou três jogadoras. Estamos mudando a cara do futebol feminino no Brasil. Hoje, o grupo inteiro tem que jogar para ter um bom produto final. Se todas se ajudarem, quem ganha é o futebol brasileiro”, ressaltou Márcio.

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