quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CIDADES

Sem ônibus, moradores de Brazlândia bloqueiam saídas da cidadeOperadoras que atendem a cidade não colocaram os ônibus para circular, por medo que os coletivos fossem apedrejados
Cerca de 200 moradores de Brazlândia bloquearam, nesta manhã de quinta-feira (5/12), a BR-080 e DF-430 - as duas saídas de asfalto da cidade - em protesto pela falta de ônibus na região. 
De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes bloquearam os dois sentidos das duas vias, impedindo que as pessoas saiam ou entrem na cidade. O grupo também ateou fogo em pneus e a fumaça pode ser vista a quilômetros de distância do local do protesto. 

Marcos Vinicius Lobo, diretor da Alternativa - cooperativa que atende Brazlândia -, explicou que nenhum ônibus está circulando na cidade, nesta manhã. Segundo ele, a decisão foi tomada depois que oito coletivos foram apedrejados por passageiros, durante o protesto que ocorreu nessa quarta-feira (4/12) à noite, na Rodoviária do Plano Piloto. 

O trânsito no Eixo Monumental, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, ficou intenso por aproximadamente três horas (Daniel Ferreira/CB. D.A Press)
O trânsito no Eixo Monumental, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, ficou intenso por aproximadamente três horas


O trânsito no Eixo Monumental, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, ficou intenso por aproximadamente três horas no começo da noite de ontem. Cerca de 400 passageiros de Brazlândia impediram a entrada ou saída de qualquer ônibus no terminal. Eles protestavam contra atraso dos coletivos da empresa Alternativa.

O protesto teve início por volta de 16h30 quando 170 funcionários da empresa, entre motoristas e cobradores, resolveram atrasar a saída em uma hora. Eles contaram que a principal motivação foi a falta do pagamento de benefícios. Cerca de cem policias foram chamados para mediar a situação. Houve princípio de confusão envolvendo os manifestantes e policiais. Equipes do Bptran organizaram o trânsito e controlaram o fluxo de saída dos ônibus. Foi grande o tumulto no local.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE 

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