“Viver Sem Limite” oferece cursos gratuitos a professores
Foto: Pedro Ventura / Arquivo
Projeto de Formação Continuada atende docentes da Rede Pública de Ensino
BRASÍLIA (14/11/13) – Os professores da rede pública de ensino podem se matricular, gratuitamente, em um dos cursos do "Projeto Formação Continuada", que oferece conteúdo voltado ao atendimento educacional especializado, e, desde o início do ano, faz parte do plano "Viver Sem Limite-DF".
Durante as aulas, os professores recebem orientações sobre como lidar com alunos autistas e com deficiência intelectual, auditiva e visual, e são avisados pela Secretaria de Educação do início das aulas e sobre como se cadastrar.
Sempre que pode, a professora Cláudia Braga, 37 anos, matricula-se em um dos cursos de capacitação oferecidos pelo projeto. Ela dá aulas a alunos com deficiência há cerca de 10 anos e, por isso, aposta, especialmente, em capacitação no ensino de surdos.
A professora hoje está matriculada no curso "Educação: a qualidade educacional ao alcance dos surdos", realizado toda quinta-feira, na Escola Bilíngue, em Taguatinga.
"Ano passado, fiz o básico de libras por meio da Secretaria de Educação. Agora, me inscrevi neste porque amo o ensino especial e, quanto mais aprender, melhor", contou.
Com o aprendizado que teve no programa, ela pretende ir além. "Também estou me preparando para fazer um mestrado voltado ao tema", completou Cláudia, que é servidora do Centro de Ensino Especial 1, em Samambaia.
Para a professora do curso e coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Formação, da Escola Bilíngue, Sandra Patrícia, é preciso preparar bem os professores de alunos com deficiência. "Os surdos devem ter as mesmas oportunidades que os ouvintes e, para isso, é preciso que eles tenham educação de qualidade."
Parcerias - Com a integração do projeto ao plano "Viver Sem Limites", a iniciativa deve passar por algumas mudanças, como o aumento de parcerias. "A participação do Instituto Federal de Brasília (IFB), por exemplo, é uma das recomendações do Plano e está sendo estudada", disse o coordenador do Departamento de Educação Inclusiva, da Secretaria de Educação, Antônio Leitão.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA
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