Segunda fase da campanha contra febre aftosa vai até fim do mês
Doença viral é altamente contagiosa, por isso todos os búfalos e bois com menos de 24 meses devem ser imunizados
BRASÍLIA (4/11/13)- Todo o rebanho bovino e bubalino (bois e búfalos) do Distrito Federal com até 24 meses de idade deve ser imunizado até 30 de novembro, na segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que teve início na última sexta-feira (1).
As vacinas podem ser obtidas em lojas agropecuárias. Após a compra, o criador deve transportá-la dentro de uma caixa de isopor com gelo suficiente para manter a temperatura entre 2° e 8°C. Assim, o produto conserva a qualidade.
Devem ser aplicados 5 ml da vacina por animal, independentemente da idade, pela via subcutânea (embaixo da pele) ou intramuscular (dentro do músculo), na tábua do pescoço do animal.
Durante o processo de aplicação, as vacinas e as seringas devem ser mantidas no gelo, protegidas da exposição direta à luz. É recomendado vacinar os animais nos horários mais frescos do dia e trocar as agulhas após a vacinação de cinco animais.
Os criadores devem entregar a Declaração do Criador na sede da Secretaria de Agricultura (Seagri) ou nas cinco bases que a Seagri possui até 16 de dezembro. A declaração deve informar a quantidade e idade dos animais vacinados.
Caso o criado não vacine os animais, estará sujeito a multa e não poderá obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), além de sofrer restrições referentes à comercialização de produtos derivados, como carne e leite.
RISCOS- A disseminação da febre aftosa compromete o sistema produtivo, provoca prejuízos econômicos na produção pecuária e tem impacto significativo no comércio de animais e produtos agropecuários (como carne fresca e produtos derivados) para o exterior.
Ela é uma doença viral altamente contagiosa que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. Outros animais também podem contrair a doença, como veados, elefantes, camelos, lhamas e capivaras.
Em caso de suspeita, a Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do DF deve ser comunicada imediatamente.
A doença é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios. Mas o vírus também pode ser transportado pelo ar, água, alimentos, pássaros e pessoas (mãos, roupas e calçados).
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA
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