segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Presidiários que atiraram em hospital e fizeram reféns têm longa ficha criminal

Eles são considerados de altíssima periculosidade. Apesar do susto, ninguém ficou ferido


Agentes da Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil ajudaram nas negociaçõesBruno José / TV Record Brasília
Os dois presidiários que roubaram a arma de um agente, dispararam dentro do Hospital Regional do Paranoá (DF) e fizeram duas pessoas reféns na tarde deste domingo (24) têm uma longa ficha criminal.

O delegado Guilherme Lorentz, da DOE (Divisão de Operações Especiais), explicou que os bandidos estão condenados a 26 anos de prisão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado, roubo e tráfico de drogas.

— A própria pena diz por si só. Eles são indivíduos de altíssima periculosidade.

A confusão começou por volta do meio dia no setor de ortopedia da unidade. A dupla, que iria passar por tratamento médico no hospital, teria combinado toda a ação previamente.

— Eles combinaram que renderiam o agente no momento em que fosssem levados ao banheiro e assim o fizeram.

Depois de renderem e roubarem a arma do agente, os presos trocaram tiros com outros policiais que faziam a escolta. Foram pelo menos quatro disparos dentro do hospital.

Em seguida, os bandidos entraram no quarto onde estavam Weclef e Ryan, pai e filho. A criança de apenas dez anos tinha acabado de fazer uma cirurgia para retirada do apêndice. Para evitar maiores problemas, toda a área do hospital foi isolada e durante horas ninguém entrou ou saiu. 

Por telefone, a reportagem da TV Record Brasília conversou com a acompanhante de uma paciente que ficou dentro da unidade hospitalar.

— Por aqui já está tudo bem. Houve troca de tiros, foi um susto grande, mas passou.

Por volta das 15h30, no quarto andar do setor de ortopedia, a janela foi aberta. Na imagem era possível ver a imagem de uma das vítimas acompanhada dos criminosos. Os bandidos exigiram a presença da imprensa e de um juiz para deixarem o local.

A negociação seguiu e a movimentação de policiais militares e civis foi bastante intensa para evitar que alguém ficasse ferido. Momentos depois, a dupla decidiu ceder e se entregou.

Na 6ª DP (Paranoá), onde a ocorrência está registrada, o delegado explicou que Ribamar Rufino, de 39 anos, está condenado a 26 anos pelos crimes de homicídio qualificado, injúria e ameaça. Wanderson, o comparsa dele, a 12 anos por tráfico de drogas e roubo a mão armada. 
Os dois foram levados novamente para o presídio e apesar do susto, ninguém ficou ferido.
FONTE: R7 DF

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