PM que denunciou ex-ministro Orlando Silva é preso suspeito de receptação
Ele teria comprado produtos roubados de um empresário da construção civil
O ex-policial militar João Dias, conhecido nacionalmente por denunciar o suposto esquema de corrupção que provocou a queda do ex-ministro do Esporte Orlando Silva em 2011, foi preso na manhã desta terça-feira (26) suspeito de receptação.
Na casa onde mora, em um condomínio do Grande Colorado, bairro de Sobradinho (DF), foram encontrados andaimes e uma betoneira que teriam sido roubados.
A prisão foi feita por agentes da DOE (Divisão de Operações Especiais) nas primeiras horas do dia. A Polícia Civil explicou que Dias teria comprado os equipamentos de um empresário da construção civil que mora no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
Na casa onde mora, em um condomínio do Grande Colorado, bairro de Sobradinho (DF), foram encontrados andaimes e uma betoneira que teriam sido roubados.
A prisão foi feita por agentes da DOE (Divisão de Operações Especiais) nas primeiras horas do dia. A Polícia Civil explicou que Dias teria comprado os equipamentos de um empresário da construção civil que mora no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
O empresário obteve os produtos de um estabelecimento de Samambaia (DF) especializado no aluguel dos equipamentos, mas não pagou pela locação e revendeu as máquinas ao ex-policial, aposentado em julho deste ano por 'incapacidade permanente para o serviço'.
O delegado responsável pelo caso, Plácido Rocha Sobrinho, disse que o acusado está prestando depoimento neste momento para esclarecer algumas dúvidas. A intenção é descobrir se Dias sabia ou não que os produtos eram roubados.
O advogado do militar reformado, André Luiz Figueira Cardoso, explicou que não sabia da prisão do cliente.
— Estou indo para a delegacia agora para me inteirar do caso, mas ainda não sei ao certo o que aconteceu.
Dias está detido na 26ª DP (Samambaia Norte), onde a ocorrência está registrada. O empresário que teria roubado os produtos ainda não foi localizado.
O delegado responsável pelo caso, Plácido Rocha Sobrinho, disse que o acusado está prestando depoimento neste momento para esclarecer algumas dúvidas. A intenção é descobrir se Dias sabia ou não que os produtos eram roubados.
O advogado do militar reformado, André Luiz Figueira Cardoso, explicou que não sabia da prisão do cliente.
— Estou indo para a delegacia agora para me inteirar do caso, mas ainda não sei ao certo o que aconteceu.
Dias está detido na 26ª DP (Samambaia Norte), onde a ocorrência está registrada. O empresário que teria roubado os produtos ainda não foi localizado.
Confusões
Além da confusão que provocou a queda do ex-ministro do Esporte, João Dias também se envolveu em outras situações polêmicas. Ele foi preso no dia 07 de dezembro de 2011 após tentar invadir o Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
Na época, funcionários relataram que o policial entrou no palácio e seguiu em direção ao gabinete do então secretário de Governo, Paulo Tadeu, sem permissão. Duas secretárias que tentaram impedir a entrada do militar teriam sido agredidas e xingadas por ele.
Meses depois da confusão, Dias foi absolvido pela 4ª Vara Criminal de Brasília porque o Ministério Público, que analisou as provas, entendeu que ele agiu em legítima defesa e as agressões e xingamentos ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas. No entanto, o ex-militar não escapou da condenção de pagar indenização de R$ 40 mil ao deputado federal Paulo Tadeu por danos morais.
Na época, funcionários relataram que o policial entrou no palácio e seguiu em direção ao gabinete do então secretário de Governo, Paulo Tadeu, sem permissão. Duas secretárias que tentaram impedir a entrada do militar teriam sido agredidas e xingadas por ele.
Meses depois da confusão, Dias foi absolvido pela 4ª Vara Criminal de Brasília porque o Ministério Público, que analisou as provas, entendeu que ele agiu em legítima defesa e as agressões e xingamentos ocorreram de forma recíproca entre o PM e as supostas vítimas. No entanto, o ex-militar não escapou da condenção de pagar indenização de R$ 40 mil ao deputado federal Paulo Tadeu por danos morais.
Em 2012, João Dias se envolveu em outra confusão e foi parar novamente na delegacia. Desta vez, o problema teria acontecido por conta de uma obra perto da casa onde mora. Vizinhos e funcionários de uma marmoraria que trabalhavam na rua teriam sido agredidos e xingados pelo ex-cabo, que negou as acusações e garantiu que teve a residência invadida.
FONTE: R7 DF
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