Família do DF acolhe morador de rua em casa
Homem não fala direito, não sabe quem são os pais e aparenta ter problemas mentais
Uma família moradora de Santa Maria Norte (DF) decidiu acolher em casa uma pessoa que estava morando na rua. O dono do imóvel, Neurivan Martins, disse que voltava da escola quando o encontrou na calçada com frio, fome e dormindo no chão.
Martins se aproximou e perguntou se o rapaz, que aparenta ter entre 25 e 30 anos, estava com fome. Quando o homem disse que "sim", o morador se emocionou e decidiu ajudá-lo.
— Eu falei que ia em casa buscar algo para ele comer, mas ele me seguiu e foi entrando. Conversei com minha mãe e nos sensibilizamos. Decidimos acolhê-lo e ajudá-lo.
O homem, identificado até o momento apenas como Evandro Fernando, disse à família que não tem envolvimento com drogas e que sente apenas fome. O rapaz não fala direito e parece não compreender o que dizem. Ele também não sabe de onde veio nem quem são os pais.
Apesar de ter momentos de lucidez, Evandro quase não fala e passa a maior parte do tempo andando em círculos ou brincando com o sofá. Ele ganhou roupas novas, banho e comida, mas dona Maria Rita Martins, mãe de Neurivan, disse que Evandro às vezes é agressivo e tem medo de que algo aconteça.
— Nos sensibilizamos e queremos ajudá-lo, mas ele não fala bem e quando não entendemos ele fica bem agressivo.
Neurivan contou que quando acolheu o morador de rua ele estava com as roupas bem sujas. Para limpa-las, foram necessárias pelo menos cinco lavadas na máquina e com barras de sabão.
Desde que chegou, o rapaz fica do lado de fora da casa, na garagem, porque o imóvel é pequeno e não há cômodos o suficiente para recebê-lo. Ele dorme em um colchão e tem cobertor e travesseiro.
Martins se aproximou e perguntou se o rapaz, que aparenta ter entre 25 e 30 anos, estava com fome. Quando o homem disse que "sim", o morador se emocionou e decidiu ajudá-lo.
— Eu falei que ia em casa buscar algo para ele comer, mas ele me seguiu e foi entrando. Conversei com minha mãe e nos sensibilizamos. Decidimos acolhê-lo e ajudá-lo.
O homem, identificado até o momento apenas como Evandro Fernando, disse à família que não tem envolvimento com drogas e que sente apenas fome. O rapaz não fala direito e parece não compreender o que dizem. Ele também não sabe de onde veio nem quem são os pais.
Apesar de ter momentos de lucidez, Evandro quase não fala e passa a maior parte do tempo andando em círculos ou brincando com o sofá. Ele ganhou roupas novas, banho e comida, mas dona Maria Rita Martins, mãe de Neurivan, disse que Evandro às vezes é agressivo e tem medo de que algo aconteça.
— Nos sensibilizamos e queremos ajudá-lo, mas ele não fala bem e quando não entendemos ele fica bem agressivo.
Neurivan contou que quando acolheu o morador de rua ele estava com as roupas bem sujas. Para limpa-las, foram necessárias pelo menos cinco lavadas na máquina e com barras de sabão.
Desde que chegou, o rapaz fica do lado de fora da casa, na garagem, porque o imóvel é pequeno e não há cômodos o suficiente para recebê-lo. Ele dorme em um colchão e tem cobertor e travesseiro.
Apesar disso, Neurivan sabe que existe algo de errado com o rapaz. Quando o encontrou na rua, ele aparentava "ser normal", mas volta e meia tem atitudes estranhas.
— Ele derramou café e quis juntar o líquido do chão. Às vezes fica espumando pela boca e pedindo remédio, mas a gente não entende direito. Dói meu coração vê-lo nesta situação.
O morador de rua apareceu na região neste domingo (17) e estava dormindo na esquina da quadra. Chegou arrumado, limpinho, conforme mostram fotos tiradas por alguns moradores.
Aline Carvalho explicou que acompanhou a chegada dele e garantiu que, desde o início, ele era muito falante.
— Disse que morava em Samambaia, mas que pegou um ônibus para vir aqui visitar uma tia dele.
Sem saber o que fazer, os moradores de uniram para tentar entender o que estava acontecendo. A estudante Ariene Fernandes chegou a postar fotos dele no Facebook procurando possíveis parentes.
— Ele passava frio e fome aqui. Nós o alimentamos e chegamos a dar uma blusa de frio para ele. Ele começou a falar e disse que morava em Sobradinho, depois falou que era em Samambaia.
Mas até agora, nada. A reportagem da TV Record Brasília tentou conversar com o rapaz, mas ele parece não entender o que as pessoas dizem. Enquanto o tempo passa, Neurivan tenta achar uma solução porque a renda familiar dele é de R$ 1 mil e está começando a pesar no orçamento.
— Precisamos de ajuda, alguma assistência social que aceite recebê-lo. Não queremos colocá-lo na rua de novo, mas não podemos ficar mais com ele aqui. O que a gente podia fazer já foi feito.
— Ele derramou café e quis juntar o líquido do chão. Às vezes fica espumando pela boca e pedindo remédio, mas a gente não entende direito. Dói meu coração vê-lo nesta situação.
O morador de rua apareceu na região neste domingo (17) e estava dormindo na esquina da quadra. Chegou arrumado, limpinho, conforme mostram fotos tiradas por alguns moradores.
Aline Carvalho explicou que acompanhou a chegada dele e garantiu que, desde o início, ele era muito falante.
— Disse que morava em Samambaia, mas que pegou um ônibus para vir aqui visitar uma tia dele.
Sem saber o que fazer, os moradores de uniram para tentar entender o que estava acontecendo. A estudante Ariene Fernandes chegou a postar fotos dele no Facebook procurando possíveis parentes.
— Ele passava frio e fome aqui. Nós o alimentamos e chegamos a dar uma blusa de frio para ele. Ele começou a falar e disse que morava em Sobradinho, depois falou que era em Samambaia.
Mas até agora, nada. A reportagem da TV Record Brasília tentou conversar com o rapaz, mas ele parece não entender o que as pessoas dizem. Enquanto o tempo passa, Neurivan tenta achar uma solução porque a renda familiar dele é de R$ 1 mil e está começando a pesar no orçamento.
— Precisamos de ajuda, alguma assistência social que aceite recebê-lo. Não queremos colocá-lo na rua de novo, mas não podemos ficar mais com ele aqui. O que a gente podia fazer já foi feito.
FONTE: R7 DF
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