Deputado federal usa internet para cobrar investigação sobre “Amarildo do DF”
Chico Alencar (PSOL-RJ) quer mais rigor nas buscas pelo auxiliar administrativo
O desaparecimento do “Amarildo do DF” foi motivo de protesto do deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) na redes sociais. O parlamentar postou em sua conta no Facebook uma foto com um cartaz que questiona “onde está Antônio?” e cobrou mais rigor nas investigações sobre o sumiço do auxiliar administrativo.
Antônio Pereira, de 32 anos, ficou conhecido como Amarildo do DF porque desapareceu depois de entrar em uma chácara de um policial militar em Planaltina (DF), em maio. O desaparecimento já dura quase seis meses.
No Facebook, Chico Alencar informou que “em audiência com senadore(a)s e familiares de Antônio, o Secretário de Segurança Pública do DF e a Polícia Civil afirmaram que os cinco meses de investigação são ‘um tempo aceitável’”.
Em dois dias, quase 400 pessoas “curtiram” o protesto do deputado e outros 388 internautas compartilharam a foto com a cobrança de esclarecimentos.
A PMDF (Polícia Militar do DF) é investigada pelo desaparecimento. Pereira foi visto pela última vez pelos familiares no bairro Arapoanga, em Planaltina.
O último contato com a mãe foi depois do almoço, em um domingo. Em seguida, Antônio desceu a escada usando a melhor roupa que tinha. Para a mãe, disse que iria assistir a um jogo de futebol na casa do irmão mais velho, a menos de um quilômetro do local.
No entanto, para a polícia ele seguiu em direção oposta e foi parar em uma chácara que pertence ao sargento da PMDF Valdemiro Salustriano de Souza.
O militar acusa Antônio de ter invadido a propriedade dele, mas não há registro deste caso em nenhuma delegacia da capital federal. Para a reportagem da TV Record, ele explicou o motivo de não ter registrado queixa da suposta invasão.
— Ele parecia estar bêbado ou drogado, não me aparentava ser bandido. Por isso não registrei ocorrência.
Para a polícia, uma das hipóteses é que o homem tenha decidido sumir por conta própria, mas esta é uma versão impossível para família.
FONTE: R7 DF
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