sábado, 23 de novembro de 2013

Amarildo do DF: resultado de DNA na ossada encontrada em Planaltina deve sair em 20 dias

Família procura ainda reconhecimento por meio da arcada dentária do auxiliar


Família reconheceu roupas que estava próximas a ossadaReprodução/TV Record
O resultado do DNA da ossada encontrada nesta quinta-feira (21) no setor residencial oeste de Planaltina (DF) deve ficar pronto em até 20 dias. A ossada pode ser do auxiliar administrativo Antônio Pereira, de 32 anos, desaparecido há seis meses.

Antônio ficou conhecido como o ‘Amarildo do DF’, já que assim como o Amarildo da Rocinha, no Rio de Janeiro, desapareceu após uma abordagem policial.
A família de Antônio reconheceu as roupas que estavam próximas à ossada. Segundo o irmão, Silvestre Pereira de Araujo, as roupas são semelhantes às que Antonio estava no dia do desaparecimento. Mas a família espera um laudo para comprovar que trata-se do corpo de Antonio.
Nesta sexta-feira (22) a família de Antônio foi ao IML (Instituto Médico Legal) para reconhecer a ossada que pode ser do auxiliar. Silvestre afirmou que uma bermuda jeans e uma cueca verde que estavam junto aos ossos são muito parecidas com as que Antônio usava no dia do desaparecimento.   
A família procura exames da arcada dentária do auxiliar administrativo para que o reconhecimento seja mais rápido que o exame de DNA.  
Investigações
PMDF é investigada pelo desaparecimento. Pereira foi visto pela última vez pelos familiares no dia 26 de maio no bairro Arapoanga em Planaltina, região administrativa do DF.  
O irmão do desaparecido, Silvestre Pereira, disse que todos os dias ainda tem esperança de encontrar o auxiliar administrativo com vida.   
— Hoje chegou um carro aqui e bateu uma esperança de que fosse ele chegando. Se fosse ele eu iria dar um abraço nele.
O último contato com a mãe foi depois do almoço de domingo (26). Em seguida, Antônio desceu a escada usando a melhor roupa que tinha. Para a mãe, disse que iria assistir a um jogo de futebol na casa do irmão mais velho, a menos de um quilômetro do local. Para a polícia, porém, ele seguiu em direção oposta e foi parar em uma chácara que pertence ao sargento da PMDF (Polícia Militar do DF) Valdemiro Salustriano de Souza.  
O militar acusa Antônio de ter invadido a propriedade dele, mas não há registro deste caso em nenhuma delegacia da capital federal. Para a reportagem da TV Record, ele explicou o motivo de não ter registrado queixa da suposta invasão.  
— Ele parecia estar bêbado ou drogado, não me aparentava ser bandido. Por isso não registrei ocorrência. 
Para a polícia, uma das hipóteses é que o homem tenha decidido sumir por conta própria, mas esta é uma versão impossível para família.   
Silvestre, irmão do homem, disse que moradores do Setor de Chácaras de Planaltina disseram ter visto Pereira sem camisa e com cortes nos braços enquanto caminhava por uma estrada de terra.   
— Foi uma operação mal sucedida e queremos resposta. Acreditamos sim que mataram meu irmão, que é alcoólatra e precisava tomar injeção de glicose com frequência no Hospital de Planaltina. Nunca mais achamos nenhum registro no nome dele em nenhum lugar do DF, ou seja, ele foi milagrosamente curado?  
Diante das denúncias, a Corregedoria da PMDF abriu investigação para ouvir os dois sargentos e os quatro cabos que participaram da abordagem.
FONTE: R7 DF

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