sábado, 9 de novembro de 2013

Aécio Neves diz que o Brasil virou "cemitério de obras"Tucano critica a má execução dos projetos federais de infraestrutura e se opõe a Alckmin na defesa da Zona Franca


Arthur Virgílio e Aécio Neves: apoio aos benefícios fiscais da Zona Franca  (Orlando Brito/PSDB)
Arthur Virgílio e Aécio Neves: apoio aos benefícios fiscais da Zona Franca


Em contraposição à presidente Dilma Rousseff, que disse ser um “absurdo” paralisar obras, como o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou esta semana, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), acusou ontem o governo federal de ser o responsável pelas deficiências apontadas por técnicos e ministros da corte de fiscalização. Para Aécio — que cumpriu agenda política em Manaus, cidade governada pelo tucano Arthur Virgílio Neto —, a gestão petista não tem “planejamento nem capacidade de execução” de projetos.

“O Brasil é um cemitério de obras inacabadas não por culpa do TCU, mas da ausência de planejamento, de projetos que não são feitos adequadamente”, atacou. Na quinta-feira, o TCU recomendou ao Congresso a paralisação de sete das 136 obras fiscalizadas em 2013 por indícios de irregularidades graves, como sobrepreço, superfaturamento e erros na execução do projeto básico.

Para sustentar a crítica, Aécio listou obras inacabadas da gestão petista, como a transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. “(A transposição) foi orçada em R$ 3,5 bilhões, já se gastou R$ 4 bilhões, e não se sabe quando vai ser entregue”, disse. No mês passado, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, disse que a previsão para concluir a megaobra é o fim de 2015. Em 2006, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que as águas do São Francisco estariam irrigando o sertão nordestino em 2010.

“O PT quer nos fazer crer que é natural planejar uma obra, apresentar um projeto absolutamente distante daquilo que vai ser executado. A paralisação dessas obras é fruto, na minha avaliação, da incapacidade de gerenciar do governo”, atacou o tucano, ao lado do prefeito Arthur Virgílio Neto.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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