Seops faz maior apreensão de mídias piratas de Taguatinga deste ano
Foram 40 mil CDs e DVDs falsificados recolhidos durante operação realizada hoje na Feira dos Importados
TAGUATINGA (25/10/13) – A Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) realizou hoje uma operação antipirataria na Feira dos Importados de Taguatinga e apreendeu 40 mil CDs e DVDs falsificados. Essa é a maior apreensão do produto ilegal feita este ano na cidade.
"A segunda maior ocorreu em setembro, quando recolhemos ali 34 mil mídias. Apesar do aumento, temos verificado a diminuição na oferta desse tipo de produto no comércio ilegal", relatou o diretor operacional da Seops, Ricardo Soares.
A ação começou por volta das 7h40 e contou com a participação de 25 servidores. Como ocorre em todo flagrante nessa feira, as mercadorias estavam expostas no chão e em carros estacionados no centro comercial.
Apesar do volume de apreensões, ninguém foi preso porque os vendedores conseguiram fugir quando perceberam a chegada da fiscalização.
No DF, A área é considerada o principal ponto de venda, no atacado, de mercadorias falsificadas.
Desde agosto de 2012, nenhuma banca do centro comercial trabalha com a venda de CDs e DVDs falsificados. Na ocasião, a Seops realizou uma operação no local e 53 bancas acabaram interditadas por trabalharem com pirataria.
Elas foram reabertas seis meses após a intervenção, depois que os feirantes assinaram termo em que se comprometeram a não trabalhar com a venda de produtos falsificados.
ESTATÍSTICAS - Esta é a 9ª operação realizada na Feira dos Importados de Taguatinga em 2013. Ao todo, 138.759 mercadorias foram apreendidas, entre elas 6 mil celulares.
No período, 29 pessoas acabaram presas pela venda ou distribuição de produtos falsificados.
Em todo o DF foram contabilizadas mais de 900 mil apreensões de mercadorias piratas e 209 prisões.
De janeiro a dezembro de 2012, 183 pessoas acabaram detidas por pirataria e 1,2 mil mercadorias foram apreendidas.
O crime de violação do direito autoral – aplicado para quem vende, distribui ou fabrica produtos falsificados - prevê pena de dois a quatro anos de prisão, além de multa, em caso de condenação.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLA
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