quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Receita não tem horário para atender contribuintes nos próximos 6 mesesSomente neste ano, 1,3 milhão de pessoas tiveram as declarações retidas pelo Fisco para esclarecer informações
'Já estou esperando há uma hora e não há expectativa de atendimento. Nada se resolve aqui', Aquiles Cerqueira, professor (Bruno Peres/CB/D.A Press)"Já estou esperando há uma hora e não há expectativa de atendimento. Nada se resolve aqui", Aquiles Cerqueira, professor


Acertar as contas com o Leão pode se tornar uma tarefa árdua para quem precisa ir pessoalmente à Receita Federal. Além do excesso de burocracia, uma reclamação constante dos contribuintes, os cidadãos têm que lidar com a falta de vagas disponíveis para regularizar a situação do Imposto de Renda e retirar o nome da malha fina. Só no Distrito Federal, onde há dois grandes postos de atendimento, simplesmente não há mais horários para os próximos seis meses. O problema não se restringe à capital federal e já obriga o Fisco a tomar medidas para virtualizar todos os processos possíveis com o intuito de aliviar o sistema.

Quando o contribuinte tem como provar que possui uma justificativa para o dado informado na declaração e questionado pelo Fisco, deve agendar, por meio do portal da Receita na internet, a visita à unidade regional do órgão. O sistema oferece então, segundo o delegado da Receita Federal em Brasília, Adalberto Sanches, datas nos próximos seis meses. Quem procurar um horário no Distrito Federal, no entanto, verá que não existe há nenhum, salvo se ocorrer alguma desistência ou acréscimo.
Um dos motivos da falta de disponibilidade, segundo a própria Delegacia da Receita, é o aumento do número de contribuintes com direito a atendimento prioritário, ou seja, maiores de 60 anos, residentes no exterior, pessoas com deficiência e com doenças graves. Além disso, o número de cidadãos que caem na malha fina não para de crescer, sobretudo em razão da modernização dos sistemas do Fisco. A estimativa é de que, neste ano, 1,3 milhão de pessoas tenham as declarações retidas. No ano passado, o número foi de 600 mil.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

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