Prédio do Masp é pintado nesta quarta após pichações durante atos
Museu teve vigas pichadas com letras em branco durante protestos.
Funcionários faziam a limpeza na manhã desta quarta.
Funcionários do MASP realizam a pintura de pichações em duas colunas do museu, na Avenida Paulista, em São Paulo. As colunas amanheceram pichadas na véspera. (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Após ser pichado durante protestos na noite desta última segunda-feira (7), o prédio do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) está sendo pintado nesta quarta-feira (9). As colunas vermelhas do museu foram pichadas com tinta branca por vândalos. O trabalho de limpeza, realizado por funcionários do Masp, deve ser concluído até o fim do dia.
Após o episódio, a direção do Masp chegou a se reuniu para discutir uma possível mudança no esquema de segurança no local, segundo sua assessoria de imprensa. Contudo, no encontro ficou decidido que não será promovido nenhum tipo de alteração na segurança do local por parte do museu.
De acordo com o Masp, a preocupação com a conservação das dependências do museu existe, mas o espaço no entorno é público e a segurança dele deve ser feita pela Polícia Militar.
Atos
Na noite desta segunda-feira, dois grupos que protestavam pela cidade se juntaram na Praça da República. Um deles era formado por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e partiu da região da Avenida Paulista. A manifestação foi realizada em apoio aos estudantes que invadiram a reitoria da USP na semana passada e aos professores em greve no Rio de Janeiro. Os outros manifestantes se concentraram em frente ao Teatro Municipal, no Centro, em protesto por melhores salários para os professores do ensino público.
Na noite desta segunda-feira, dois grupos que protestavam pela cidade se juntaram na Praça da República. Um deles era formado por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e partiu da região da Avenida Paulista. A manifestação foi realizada em apoio aos estudantes que invadiram a reitoria da USP na semana passada e aos professores em greve no Rio de Janeiro. Os outros manifestantes se concentraram em frente ao Teatro Municipal, no Centro, em protesto por melhores salários para os professores do ensino público.
Houve confronto com a Polícia Militar na Praça da República, e duas agências bancárias e uma lanchonete foram depredadas na Avenida Ipiranga. Na mesma via, manifestantes colocaram fogo em sacos de lixo para bloquear a passagem. Já na Avenida Rio Branco, um carro da polícia foi virado por vândalos.
Os manifestantes se dispersaram pela região central de São Paulo por volta das 20h40, mas o policiamento seguiu reforçado no entorno da Praça da República. Outras quatro agências, sendo duas do Santander, uma do Itaú e outra da Caixa Econômica Federal, foram depredadas na Avenida Duque de Caixas. Na Avenida Consolação, outras duas agências também foram alvos de vandalismo.
Durante o tumulto, as portas de algumas estações de Metrô no Centro foram fechadas. O Metrô diz que houve uma contenção de fluxo, com seguranças nos acessos, para evitar que a manifestação invadisse a estação e garantir a integridade física dos usuários. A operação não foi afetada, segundo a companhia.
Uma mulher ferida recebeu atendimento médico e foi levada ao hospital em uma ambulância por volta das 21h10. Ela tinha sangue na cabeça e na mão esquerda. A mulher não quis falar sobre o tumulto. A PM informou que, entre os sete feridos, quatro são policiais.
FONTE: G1.COM
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