Pais vão em busca de creches que estimulam desenvolvimento e têm segurança
Quando a servidora pública Milena Alencastro deixa a filha Carolina Alencastro, de dez meses, na creche, jamais duvida que a pequena não esteja em boas mãos. A menina frequenta o local, que fica na Asa Norte, desde os seis meses e meio. Carolina é a primeira filha de Milena, que precisou pôr a criança na creche em função da jornada de trabalho e do medo de deixá-la com uma babá. “Tenho que aprender como deve ser a criação. Sem os recursos pedagógicos que há na instituição, não tenho garantia de que ela será incentivada para se desenvolver”, afirma. Apesar disso, foi um pouco difícil para a servidora pública se acostumar com a decisão. “Na primeira semana, a minha adaptação foi pior que a dela. Eu chorava. Ela, no terceiro dia, já estava adaptada”, lembra.
A escolinha onde Carolina fica atende do berçário até o ensino fundamental, mas com vagas limitadas, somente 400. No berçário, são apenas 32. A diretora de Educação, Margareth Nogueira, diz que isso é feito para garantir a qualidade no atendimento. “As crianças precisam de atenção e carinho. Aqui, todos se conhecem. Me sinto como uma vovó delas”, declara.
Margareth explica que tudo é pensado para garantir o desenvolvimento dos pequenos. “Eles têm que gostar de estar aqui. O local é arejado, colorido e com som ambiente. As professoras são formadas e especializadas. A equipe é toda treinada”. Como a instituição atende crianças de 4 meses a 10 anos, os espaços são todos separados. “Os trabalhos a serem feitos são diferentes; por isso, a divisão”, afirma.
A creche tem espaços especiais para as crianças. Na sala de estimulação, os pequenos se divertem com brinquedos que fortalecem a musculatura e fazem atividades para desenvolver a fala e a expressão corporal. No solário, entram em contato com a natureza. Ainda há o parque fofo, o dormitório e o lactário. Segundo Margareth, tudo isso contribui para a evolução dos baixinhos. “Por meio de uma rotina e com trabalhos individuais e em grupo, podemos obter progressos na parte psicomotora, pessoal e social deles”, afirma.
Para garantir a segurança, a escolinha conta com dois porteiros, câmeras — e as crianças são buscadas somente pelos pais ou por pessoas autorizadas. Dentro das salas, há a professora e monitoras. Não há quinas e somente há objetos que não trazem riscos para os pequenos. Os quatro parquinhos são adequados de acordo com a faixa etária.
Todos os dias, um relatório geral sobre a criança é entregue aos pais. Uma enfermeira observa se alguma apresenta doença que possa ser transmitida para as outras. Se sim, ela vai para casa e, após curada, a volta é permitida com atestado médico.
A higienização dos espaços é feita todos os dias. Quanto à alimentação, é de acordo com o que foi recomendado pelos pais. “O importante é garantir a saúde dos pequenos em todos os aspectos”, diz a diretora de Educação do local.
Confiança
A professora da pequena Carolina é Valéria Brito de Lima, que atua há 10 anos na área pedagógica e há três com creche. Valéria diz que tem uma ótima relação com a menina. “Trabalhar com bebês é uma área bem fértil. Eles estão em fase de aprendizagem e descoberta. Eu e a Carolina temos uma interação bem gostosa, ela tem muito carisma. Dá para ver que ela se sente confortável aqui”, afirma.
A mãe de Carolina diz que se sente segura com o atendimento por conta da atitude da filha quando chega à creche. “Ver ela se jogar nos braços da professora é a maior prova que tenho de que ela está sendo bem tratada”, avalia. Sobre a declaração de Milena, a professora conta que é recompensante receber esse retorno. “Significa confiança. Para mim, é gratificante e mostra que estou desempenhando um bom trabalho”, diz.
Marília Reginato, psicóloga da Zelo Consultoria em Educação e Desenvolvimento, diz que os pais devem observar alguns critérios antes de colocarem os filhos em uma creche. “O número de crianças por sala; a relação da educadora com os pequenos; a criação de uma rotina estável, mas não rígida, professores qualificados; realização de atividades que explorem o desenvolvimento; ambiente seguro, limpo e agradável”. Marília diz que tudo isso será bom para o futuro dos baixinhos. “Com o tempo, os ganhos vão aparecendo. A socialização e a autonomia são alguns deles”, explica.
Creche ideal
A psicóloga Marília Reginato listou alguns critérios que aproximam a instituição da creche ideal:
1 – Número de crianças por educador; quanto menor, mais profissionais por sala
2 – Quantidade de crianças dentro
de uma sala
3 – Equipe qualificada
4 – Ambiente seguro
5 – Móveis em bom estado com fácil acesso e ambientes adultos separados
6 – Higiene
7 – Organização da sala onde as crianças estão, brinquedos estimulantes e não muito
complexos
8 – Rotina da creche, horários definidos, mas sem rigidez
9 – Interação da creche com os pais
10 – Qualidade da relação da educadora com a criança
A escolinha onde Carolina fica atende do berçário até o ensino fundamental, mas com vagas limitadas, somente 400. No berçário, são apenas 32. A diretora de Educação, Margareth Nogueira, diz que isso é feito para garantir a qualidade no atendimento. “As crianças precisam de atenção e carinho. Aqui, todos se conhecem. Me sinto como uma vovó delas”, declara.
Margareth explica que tudo é pensado para garantir o desenvolvimento dos pequenos. “Eles têm que gostar de estar aqui. O local é arejado, colorido e com som ambiente. As professoras são formadas e especializadas. A equipe é toda treinada”. Como a instituição atende crianças de 4 meses a 10 anos, os espaços são todos separados. “Os trabalhos a serem feitos são diferentes; por isso, a divisão”, afirma.
A creche tem espaços especiais para as crianças. Na sala de estimulação, os pequenos se divertem com brinquedos que fortalecem a musculatura e fazem atividades para desenvolver a fala e a expressão corporal. No solário, entram em contato com a natureza. Ainda há o parque fofo, o dormitório e o lactário. Segundo Margareth, tudo isso contribui para a evolução dos baixinhos. “Por meio de uma rotina e com trabalhos individuais e em grupo, podemos obter progressos na parte psicomotora, pessoal e social deles”, afirma.
Para garantir a segurança, a escolinha conta com dois porteiros, câmeras — e as crianças são buscadas somente pelos pais ou por pessoas autorizadas. Dentro das salas, há a professora e monitoras. Não há quinas e somente há objetos que não trazem riscos para os pequenos. Os quatro parquinhos são adequados de acordo com a faixa etária.
Todos os dias, um relatório geral sobre a criança é entregue aos pais. Uma enfermeira observa se alguma apresenta doença que possa ser transmitida para as outras. Se sim, ela vai para casa e, após curada, a volta é permitida com atestado médico.
A higienização dos espaços é feita todos os dias. Quanto à alimentação, é de acordo com o que foi recomendado pelos pais. “O importante é garantir a saúde dos pequenos em todos os aspectos”, diz a diretora de Educação do local.
Confiança
A professora da pequena Carolina é Valéria Brito de Lima, que atua há 10 anos na área pedagógica e há três com creche. Valéria diz que tem uma ótima relação com a menina. “Trabalhar com bebês é uma área bem fértil. Eles estão em fase de aprendizagem e descoberta. Eu e a Carolina temos uma interação bem gostosa, ela tem muito carisma. Dá para ver que ela se sente confortável aqui”, afirma.
A mãe de Carolina diz que se sente segura com o atendimento por conta da atitude da filha quando chega à creche. “Ver ela se jogar nos braços da professora é a maior prova que tenho de que ela está sendo bem tratada”, avalia. Sobre a declaração de Milena, a professora conta que é recompensante receber esse retorno. “Significa confiança. Para mim, é gratificante e mostra que estou desempenhando um bom trabalho”, diz.
Marília Reginato, psicóloga da Zelo Consultoria em Educação e Desenvolvimento, diz que os pais devem observar alguns critérios antes de colocarem os filhos em uma creche. “O número de crianças por sala; a relação da educadora com os pequenos; a criação de uma rotina estável, mas não rígida, professores qualificados; realização de atividades que explorem o desenvolvimento; ambiente seguro, limpo e agradável”. Marília diz que tudo isso será bom para o futuro dos baixinhos. “Com o tempo, os ganhos vão aparecendo. A socialização e a autonomia são alguns deles”, explica.
Creche ideal
A psicóloga Marília Reginato listou alguns critérios que aproximam a instituição da creche ideal:
1 – Número de crianças por educador; quanto menor, mais profissionais por sala
2 – Quantidade de crianças dentro
de uma sala
3 – Equipe qualificada
4 – Ambiente seguro
5 – Móveis em bom estado com fácil acesso e ambientes adultos separados
6 – Higiene
7 – Organização da sala onde as crianças estão, brinquedos estimulantes e não muito
complexos
8 – Rotina da creche, horários definidos, mas sem rigidez
9 – Interação da creche com os pais
10 – Qualidade da relação da educadora com a criança
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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