Metade dos elevadores estão quebrados no Ministério do Esporte
Funcionários dizem que às vezes dividem espaço com o lixo
Três dos seis elevadores estão quebrados no Ministério dos Esportes há pelo menos três meses
Fred Leão / R7
Três dos seis elevadores do prédio do Ministério do Esporte, na Esplanada dos Ministérios, não estão funcionando. A denúncia é de uma servidora que pediu para ser identificada apenas com as iniciais do nome, P.B. Para piorar a situação, ela disse que não existe nenhuma empresa que faça a manutenção dos equipamentos que ainda funcionam.
Há três anos, um dos seis elevadores do Ministério do Esporte caiu e deixou nove pessoas feridas. Na época, o órgão disse que, em 2009, os equipamentos foram modernizados, inclusive com a troca de cabos, cabines e toda a parte elétrica.
Para a funcionária, que não quer ser identificada com medo de represálias, o problema teria começado há três meses, quando o contrato com a empresa responsável pelos elevadores do edifício terminou.
Ela relatou que dos equipamentos disponíveis um é utilizado exclusivamente para serviço e que o ministério não se preocupou em contratar nenhuma outra empresa para continuar fazendo as manutenções necessárias.
— Muitas vezes a gente precisa dividir espaço com lixo quando estamos subindo ou descendo. Se estes elevadores quebram a gente vai precisar subir e descer, todos os dias, de escada.
O problema também afetou o servidor Thomaz Mendes, que trabalha em outro setor do prédio, que assim como P.B., enfrenta "um dilema" para ir trabalhar.
— O prédio tem nove andares e eu trabalho no oitavo. Com apenas três elevadores em funcionamento, a espera para pegar um é muito grande.
A servidora informou que pelo fato de os elevadores estarem sempre lotados a espera pode chegar a 15 minutos e que isso tem provocado transtornos entre os trabalhadores do órgão.
O Ministério do Esporte foi procurado para comentar o assunto e, por meio de nota, informou que está finalizando o processo para o pregão que contratará o serviço de manutenção dos elevadores.
FONTE: R7 DF
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