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Levantamento mostra que EUA subestimam número de crianças mortas por armas

Imagem mostra Lucas Heagren, que atirou em si mesmo na casa da família e cuja morte foi classificada como homicídio, segura um rifle calibre 22 presenteado pelo pai.

Uma revisão das centenas de mortes de crianças causadas por armas de fogo foi feita pelo The New York Times e revelou que tiros acidentais nos EUA ocorrem com uma frequência duas vezes superior ao que indicam os registros oficiais, em função das idiossincrasias na forma como essas mortes são registradas pelas autoridades. A morte de Lucas, por exemplo, não foi registrada como acidente. O mesmo ocorreu com as 259 mortes acidentais causadas por armas de fogo entre crianças com menos de 15 anos identificadas pelo jornal em oito Estados onde havia registros disponíveis

Matthew Dwyer, de 5 anos, morto pelo irmão de oito anos com uma pistola deixada pela mãe.

Noah McGuire, segundo da esquerda para a direita, de 14 anos, foi morto acidentalmente - embora a morte tenha sido considerada um homicídio - no ano passado pela arma esquecida pelo avô de um amigo.

Tessa Underhill, cujo filho Trystan, de 2 anos, tirou a própria vida com uma arma, segura a urna com suas cinzas em um parque em Hinsesville, Geórgia.

Jodi Sandoval, cujo filho de 14 anos, Noah McGuire, foi morto acidentalmente - embora a morte tenha sido considerada um homicídio - no ano passado pela arma esquecida pelo avô de um amigo, em Columbus, Ohio.

Tristan Underhill, de 2 anos, foi morto por uma arma encontrada sob o travesseiro do pai.

Christina Wenzel, mãe de Alex Whitfield, morto com a arma que um parente deixou no apartamento do pai, em Houston.

Alex Whitfield, de 11 anos, morto com uma arma encontrada no apartamento do pai, aparece em seu último retrato para a escola.