Estudantes protestam em SP e no Rio
Manifestação por melhorias na educação acaba em quebra-quebra
Estudantes organizaram nesta segunda-feira, 7, uma manifestação na Avenida Paulista em solidariedade aos professores em greve no Rio de Janeiro.
Manifestantes também pediram melhorias na educação e medidas para acabar com os casos de abuso de poder por parte da Polícia Militar nos dois Estados.
No começo da manifestação em SP, ato pacífico com cerca de 120 manifestantes foi acompanhado por 50 policiais militares.
Cartazes com mensagens de apoio aos professores e pedindo melhorias na Educação foram preparados no vão livre do Masp, pouco antes da passeata
Manifestação saiu do Masp e foi para a Rua da Consolação, bloqueada no sentido centro. A Avenida Paulista também teve bloqueio total no sentido centro.
Em São Paulo, os 150 manifestantes que protestam pelos direitos dos professores seguiram para a Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, centro, destino final do passeata.
Cerca de 40 Black Blocks se uniram ao protesto. Apesar do histórico de vandalismo dos mascarados, não há registro de incidentes até o momento.
Manifestantes fizeram barricadas no centro de SP durante o protesto.
Viatura foi virada pelos manifestantes na Avenida Rio Branco, em SP.
Grupo montou diversas barricadas nas ruas e avenidas do entorno da Praça da República, ponte final de dois atos paralelos: um de estudantes, iniciado na Avenida Paulista (Masp) e outro de Black Blocs, no Teatro Municipal, no centro.
Por volta das 20h20, os Black Blocs lançaram bombas caseiras e coquetéis molotov contra a polícia e teve uma confusão generalizada.
Na Praça da República, onde parte do efetivo da PM se concentra, a normalidade foi retomada. Há relatos, no entanto, de depredações em outras áreas do centro.
Vários manifestantes se referem à violência da PM. 'A Câmara e a polícia nos envergonham', dizia um cartaz.
Clima entre os manifestantes é de retorno aos protestos de junho, em escala bem menor, com cartazes que se referem a causas variadas
Mascarados se uniram à manifestação no Rio.
Os alvos preferenciais dos protestos, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, receberam a companhia da secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin, nos gritos de guerra e marchinhas.
Os grevistas ironizam um prêmio que ela deverá receber nos próximos dias. 'Não vai ter prêmio' é um dos gritos, junto de outros como 'Sérgio Cabral, seu ditador, sumiu com Amarildo e bateu em professor'.
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