Derramamento de óleo expõe outros problemas que afetam o Lago ParanoáO assoreamento e o despejo de dejetos são algumas das irregularidades identificadas no reservatório. Só neste ano, a Adasa mapeou 173 pontos de esgoto e captação clandestinos no local
Técnicos da Petrobras ficam atentos ao trabalho de contenção do óleo que se espalhou pelo lago há 10 dias
A mancha de óleo que apareceu há 10 dias no Lago Paranoá expõe as fragilidades do espelho d’água. Destino de lazer dos brasilienses, segunda casa de atletas e fonte de renda para alguns, o espaço está suscetível a muitos riscos, que podem comprometer o tamanho e a qualidade do reservatório. O vazamento do produto derivado do petróleo por meio da rede de galeria pluviais, que contaminou a água, matou animais e suspendeu algumas atividades, é uma das ameaças. O assoreamento, o despejo ilegal de lixo e esgoto e a ocupação desenfreada da orla também são situações preocupantes.
Embora as suspeitas da origem do vazamento apontem para as caldeiras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e para as obras de recapeamento do Programa Asfalto Novo, do GDF, muitos dos problemas esbarram na falta de conscientização da comunidade. Ações corriqueiras, como limpar calçadas e carros com mangueira e jogar o papel higiênico no vaso sanitário, também podem provocar danos irreparáveis ao reservatório. A água usada na lavagem de rua entra nas bocas de lobo, cai nas galerias pluviais e tem endereço: o lago. Leva sujeira, restos de óleo, graxa e até pedaços de pneus.
Presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paranoá, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Salles faz um alerta: “O vazamento de óleo é um sinal de que há outros problemas da mesma natureza na rede de drenagem”, opinou. Segundo ele, o esgoto jogado clandestinamente nesse sistema é um dos principais riscos a que o lago está exposto.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
A mancha de óleo que apareceu há 10 dias no Lago Paranoá expõe as fragilidades do espelho d’água. Destino de lazer dos brasilienses, segunda casa de atletas e fonte de renda para alguns, o espaço está suscetível a muitos riscos, que podem comprometer o tamanho e a qualidade do reservatório. O vazamento do produto derivado do petróleo por meio da rede de galeria pluviais, que contaminou a água, matou animais e suspendeu algumas atividades, é uma das ameaças. O assoreamento, o despejo ilegal de lixo e esgoto e a ocupação desenfreada da orla também são situações preocupantes.
Embora as suspeitas da origem do vazamento apontem para as caldeiras do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e para as obras de recapeamento do Programa Asfalto Novo, do GDF, muitos dos problemas esbarram na falta de conscientização da comunidade. Ações corriqueiras, como limpar calçadas e carros com mangueira e jogar o papel higiênico no vaso sanitário, também podem provocar danos irreparáveis ao reservatório. A água usada na lavagem de rua entra nas bocas de lobo, cai nas galerias pluviais e tem endereço: o lago. Leva sujeira, restos de óleo, graxa e até pedaços de pneus.
Presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paranoá, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Paulo Salles faz um alerta: “O vazamento de óleo é um sinal de que há outros problemas da mesma natureza na rede de drenagem”, opinou. Segundo ele, o esgoto jogado clandestinamente nesse sistema é um dos principais riscos a que o lago está exposto.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário