quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Brasil

Médica se exalta, recusa atender duas crianças e rasga prontuário em hospital de SP

    
  • Médica ameaça pai de paciente no Hospital Geral da Vila Penteado, em SP
    Médica ameaça pai de paciente no Hospital Geral da Vila Penteado, em SP
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Uma pediatra foi afastada do trabalho após ter um ataque de fúria durante o expediente no Hospital Geral da Vila Penteado, na zona norte de São Paulo. Segundo a "Folha de S. Paulo", ela se recusou a atender duas crianças e chegou a rasgar o prontuário de uma delas na frente do pai da paciente. Um vídeo feito pelo pai mostra a ação da médica.
Ainda segundo o jornal, Edinei Brandão de Souza, pai da menina de 4 anos, contou que a confusão teve início porque a médica não quis atender uma das crianças que estava com febre e infecção de ouvido. "Ela chegou a atender minha filha, viu que ela estava com 38,5º C de febre e recomendou uma medicação. Depois de se descontrolar e recusar atender a filha de uma outra mulher, começou a gritar e disse que o meu caso não era grave", afirmou.
Edinei disse que aguardava em fila para que a filha dele, com dor de garganta, fosse medicada quando a médica falou que não atenderia a criança diagnosticada com infecção porque o caso não era grave. A mãe da criança saiu do hospital e disse que chamaria a polícia, quando foi acompanhada pela médica, que gritava com ela.

 
Nas imagens, é possível ver o descontrole da médica, que dá tapas em objetos de metal e chega a dizer que vai "quebrar o celular" do homem para que ele pare a gravação. Ela também diz não se importar caso o pai da paciente chame a polícia:  "Chama a polícia que eu estou acostumada. Eu já fiz vários processos. Vários. Chama, chama. Já fui no DP várias, várias vezes. Eu estou acostumada", afirmou a médica.
De acordo com a "Folha", Edinei contou que a médica voltou atrás momentos depois e disse que atenderia a filha dele, mas em troca o homem deveria apagar os vídeos que ele fez no hospital. O homem recusou a proposta e acionou a Polícia Militar. A filha dele foi atendida por outro profissional depois de cerca de 15 minutos.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que foi aberta uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do atendimento. A mulher poderá perder o cargo.
Veja a íntegra da nota:
"O Hospital Geral de Vila Penteado esclarece que afastou a médica das atividades exercidas na unidade, após o episódio envolvendo o atendimento da menor K.S.B.S.
Também foi aberta uma sindicância interna, para apurar as circunstâncias do atendimento, que poderá resultar, inclusive, na exoneração da profissional do quadro efetivo da unidade, bem como no direcionamento do caso ao Conselho Regional de Medicina (CRM), instância competente para aplicações de sanções ou de punições.
O Hospital Geral de Vila Penteado ainda informa que todos os funcionários da unidade são orientados a tratar os pacientes com respeito e cordialidade. A direção da unidade considera inadmissível esse tipo de atitude antiprofissional, que desrespeita o paciente e os demais colegas de trabalho."
 
Fonte: Bol Notícias

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