segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Construção civil tem oportunidades nesta segunda (18)

 


Agências do trabalhador trazem 108 vagas no setor, com salários de até R$ 2 mil

A semana começa com 611 oportunidades de emprego oferecidas por meio das agências do trabalhador do Distrito Federal. São 73 profissões que contemplam pessoas de todos os níveis de escolaridade, com ou sem experiência. Os salários podem chegar a R$ 2.581, mais benefícios como alimentação e transporte.

Nesta segunda-feira (18), a busca por profissionais da construção civil segue a tendência dos últimos dias, representando uma das áreas com mais contratações. São 108 vagas, três delas exclusivas para pessoas com deficiência (carpinteiro, pedreiro, eletricista). Entre as oportunidades, estão cargos de ajudante de serralheiro, carpinteiro, eletricista, pedreiro, pintor, servente de obras e soldador. Os salários ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.

Para quem quer trabalhar com automóveis, há 23 vagas destinadas a mecânicos de veículos a diesel e de refrigeração, 12 para motofretistas e 14 para motoristas de automóveis, inclusive caminhões de guincho pesado e guindaste. As remunerações variam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.

Entre as profissões pouco frequentes na tabela de vagas das agências do trabalhador, aparecem uma oportunidade para projetista de móveis, duas para oficial de manutenção predial, uma para operador de empilhadeira e uma para chaveiro. Nestas áreas, os salários são de R$ 1,1 mil, R$ 1,5 mil e R$ 1.730, mais benefícios.

Para se candidatar a qualquer uma das vagas, basta ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

Confira, no site da Secretaria de Trabalho,  as vagas e o formulário a ser preenchido, caso você tenha interesse em alguma oportunidade.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Enfermeira de São Paulo é a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19

VACINA COVID-19

A enfermeira negra Mônica Calazans, de 54 anos, atua na linha de frente no combate à pandemia e tem perfil de alto risco para complicações da doença 


Foto: Reprodução/Youtube

A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19. Mônica recebeu a dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Insituto Butantan, neste domingo, 17, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. 

A imunização ocorreu logo após a liberação do uso emergencial da vacina pela Anvisa.  Mônica atua na UTI do Hospital Emílio Ribas, na linha de frente no combate à pandemia.

 O local possui 60 leitos dedicados à Covid-19 e desde abril mantém mais de 90% de taxa de ocupação. Além de estar na linha de frente, a enfermeira tem perfil de alto risco para complicações da Covid-19: é obesa, hipertensa e diabética.

A enfermeira, que é viúva e mora com o filho Felipe, de 30 anos. Há dez meses na linha de frente, nem ela, nem o filho se infectaram com a Covid-19. Mônica diz que é minuciosa nos cuidados de higiene e distanciamento no trabalho e quando chega em casa. 


Outro forte motivo para tentar se proteger é o cuidado e ajuda à mãe, uma senhora de 72 anos, que vive sozinha em outra casa e que também não foi infectada. Sentiu a Covid-19 chegar bem perto quando teve o irmão caçula, auxiliar de enfermagem de 44 anos, internado por 20 dias com a doença. 


Mulher de muitos recomeços, Mônica atuou como auxiliar de enfermagem durante 26 anos e resolveu fazer faculdade já numa fase mais madura. O diploma veio aos 47. “Quem cuida do outro tem que ter determinação e não pode ter medo. É lógico que eu tenho me cuidado muito a pandemia toda. Preciso estar saudável para poder me dedicar. Quem tem um dom de cuidar do outro sabe sentir a dor do outro e jamais o abandona,” disse Mônica.


Em maio, quando a pandemia atingia alguns de seus maiores picos, se inscreveu para vagas de Contrato por Tempo Determinado e, dentre vários hospitais, escolheu trabalhar no Emílio Ribas, mesmo ciente de que a unidade estaria no epicentro do combate à pandemia. Segundo ela, a vocação falou mais alto.Mônica confessa que os piores momentos são sempre quando sente que o SUS está operando no limite. Otimista com a vacina, ela acredita que a imunização será essencial para que os brasileiros possam voltar a ter uma vida normal.

Apesar da rotina intensa e puxada, com o trabalho cada vez mais volumoso nos seus plantões de 12h, ela tenta manter o discurso sempre otimista e o equilíbrio emocional. “Eu tenho em mente sempre que não posso me abater porque os pacientes precisam de mim, por isso tenho sempre uma palavra de positividade e de que vamos sair dessa situação. O que me ajuda também é o prazer que sinto com o meu trabalho”, afirma a enfermeira.


Fonte: Veja/ Giulia Vidale



domingo, 17 de janeiro de 2021

Série D: Mirassol-SP decide no primeiro tempo e fica perto da final

 


Leão goleia Altos-PI por 4 a 0 e abre boa vantagem para jogo de volta

Publicado em 17/01/2021 - 18:33 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

No duelo entre os dois melhores ataques entre os semifinalistas da Série D do Campeonato Brasileiro, melhor para o Mirassol-SP. Neste domingo (17), o Leão atropelou o Altos-PI por 4 a 0 no estádio José Maria de Campos Maia, o Maião, em Mirassol (SP), no jogo de ida do confronto que decide um dos finalistas da competição.

A partida de volta será no próximo domingo (24), no estádio Felipe Raulino, o Felipão, em Altos (PI), às 15h45 (horário de Brasília). Os paulistas podem perder por três gols de diferença que, ainda assim, avançam à final. O Verdão terá de ganhar por cinco gols de saldo para se classificar. Caso os piauienses igualem o placar agregado, a vaga será decidida nos pênaltis.

A goleada isolou o Mirassol como ataque mais positivo da competição. O time paulista foi a 46 gols marcados, superando a Aparecidense-GO, que balançou as redes 44 vezes até ser eliminada pelo próprio Leão nas quartas de final. O artilheiro mirassolense é Fabrício Daniel, que chegou a dez gols neste domingo. São dois a menos que os também atacantes Zé Love (Brasiliense-DF) e Wallace Pernambucano (América-RN), goleadores da Série D.

Pelo Altos, o ataque que assinalou 40 gols até o momento não funcionou no Maião, mesmo depois que o Mirassol teve um jogador expulso, ainda na primeira etapa. Goleador do Verdão na quarta divisão, o atacante Betinho foi bem marcado e teve poucas oportunidades para finalizar. Ele segue com nove gols na competição.

Leão domina primeira etapa

Implacável. Assim pode ser definido o primeiro tempo do Mirassol. Antes mesmo de o cronômetro indicar os 45 minutos, o Leão vencia por 4 a 0. O placar foi aberto aos três minutos, após pênalti cometido no atacante Netto. Fabrício Daniel bateu, à meia altura, e converteu. Aos dez minutos, a defesa do Altos afastou mal o cruzamento rasteiro do lateral-direito Vinícius e a bola sobrou para o atacante Rafael Tavares mandar a bola no ângulo.

A pressão do time paulista não arrefeceu. O goleiro Marcelo efetuou pelo menos duas grandes defesas após o segundo gol mirassolense. Aos 29 minutos, porém, a zaga do Verdão parou após um lançamento do goleiro Felipe Lacerda, o atacante João Carlos disparou, ganhou de Marcelo na dividida e mandou para o gol. A primeira resposta do Altos veio apenas aos 36 minutos em chute de Betinho que Felipe Lacerda espalmou para fora.

Apesar da larga vantagem, o Leão teve Vinícius expulso por falta dura no campo de defesa. Mesmo assim, foi o Mirassol que movimentou o placar novamente. Aos 43, quatro minutos depois de acertar a trave com Fabrício Daniel, Netto voltou a mandar a bola no poste. Desta vez, porém, João Carlos pegou o rebote e assinalou o quarto.

Altos acorda, mas não marca

No segundo tempo, o Altos, enfim, acordou para o jogo e passou a ocupar por mais tempo o campo do Mirassol. Aos 13 minutos, Netinho girou na área e acertou o travessão, na melhor chance da equipe. Aos 26, o também atacante Manoel bateu de fora da área, a bola desviou no zagueiro Danilo Boza e quase enganou Felipe Lacerda, que reagiu rápido e conseguiu evitar o gol dos piauienses.

Os paulistas já não encontravam a mesma facilidade para construir jogadas. Ainda assim, tiveram duas grandes chances com Fabrício Daniel. Aos 24 minutos, o atacante escapou do goleiro e bateu para fora, mesmo com a meta vazia. Três minutos depois, ele recebeu na marca do pênalti, com liberdade, mas finalizou em cima da marcação. No rebote, o chute do camisa 11 foi espalmado por Marcelo. Com um a menos e preocupado em vantagem, o time da casa cadenciou o jogo até o apito final no Maião.

Veja a tabela da Série D do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Atlético-MG vence e assume vice-liderança do Brasileiro

 


Galo supera Atlético-GO por 3 a 1 no Mineirão

Publicado em 17/01/2021 - 20:37 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Atlético-MG venceu o seu xará de Goiás por 3 a 1 neste domingo (17), em partida realizada no estádio do Mineirão, e assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro com 53 pontos. Porém, o Galo ainda pode ser ultrapassado neste domingo pelo Internacional, que enfrenta o Fortaleza mais tarde. Com o revés, o Dragão ocupa a 12ª posição com 36 pontos.

Pressão do Galo

O técnico argentino Jorge Sampaoli colocou sua equipe para pressionar o adversário desde o primeiro minuto. Com isso, foram se multiplicando as oportunidades, e o gol não demorou a sair.

Aos 13 minutos o meia Hyoran marca um golaço. Após a bola ficar viva na entrada da área, ele mata no peito e manda um belo chute de primeira.

Mesmo com a vantagem, o Galo continuou martelando a defesa do adversário. E, de tanto tentar, chega aos 2 a 0 um pouco antes do intervalo. O zagueiro Júnior Alonso faz de cabeça após cobrança de falta de Savarino.

A etapa final começou na mesma toada, com o Atlético-MG criando muito. Assim, o terceiro não demora a vir, quando, aos 16 minutos, Guilherme cobra escanteio para Jair fazer de cabeça. 3 a 0 para o Galo.

Com a vitória praticamente garantida, o time de Sampaoli tirou um pouco o pé do acelerador, e permitiu que o Dragão marcasse o seu gol de honra, com Janderson aos 29 minutos.

Próximos jogos

O próximo compromisso do Galo na competição será na quarta-feira (20), contra o Grêmio em Porto Alegre a partir das 19h15. No mesmo dia, mas a partir das 17h, o Dragão mede forças com o Botafogo no Engenhão.

Veja a classificação atualizada do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Mundial de Handebol: em final emocionante, Brasil empata com Tunísia

 


Seleção brasileira evita derrota com dois gols nos 30 segundos finais

Publicado em 17/01/2021 - 17:05 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O Brasil ficou no empate por 32 a 32 com a Tunísia pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Mundial de Handebol Masculino, disputado no Egito. A seleção brasileira perdia o compromisso deste domingo (17) por dois gols de diferença a menos de um minuto do apito final, mas conseguiu a igualdade e ainda contou com a sorte: o último arremesso tunisiano, nos segundos finais, parou no travessão.

O resultado levou a equipe nacional a dois pontos, um a frente da própria Tunísia, que estreou com derrota para a Polônia. Na última sexta-feira (15), o Brasil já havia empatado em 29 a 29 com a Espanha, atual campeã europeia. Ainda neste domingo, às 16h30 (horário de Brasília), enfrentam-se poloneses e espanhóis, completando a segunda rodada do Grupo B.

A seleção brasileira volta a quadra nesta terça-feira (19), contra a Polônia, às 16h30. Mais cedo, às 14h, a Tunísia encara a Espanha. A derrota africana ou o empate com os poloneses garantem a classificação do Brasil à segunda fase. Os três melhores da chave seguem adiante na competição.

No primeiro tempo, os brasileiros tiveram altos e baixos e foram para o intervalo quatro gols atrás no placar (16 a 20). A equipe reagiu na etapa final, chegando a virar o marcador (25 a 24). Os times passaram a intercalar oportunidades e gols, até que, no minuto final, a Tunísia abriu dois gols de vantagem. Faltando 30 segundos, Gustavo Rodrigues diminuiu. A 12 segundos do fim, o também ponta Guilherme Torriani decretou o empate. Os pontas Haniel Langaro e Rudolph Hackbarth foram os artilheiros do Brasil no jogo, com seis gols cada.

Na segunda fase do Mundial, as equipes serão divididas em quatro grupos de seis times, nos quais os dois melhores vão às quartas de final. A melhor campanha brasileira foi na edição passada, há dois anos, quando a seleção nacional chegou em nono lugar.

O Brasil disputa o torneio no Egito em meio a um surto do novo coronavírus (covid-19) no grupo. O armador (e capitão) Thiagus Petrus, o goleiro Leonardo Ferrugem, o técnico Marcus Tatá e outros três membros da comissão sequer viajaram para o Mundial. Na chegada à África, o ponteiro Felipe Borges também testou positivo. O goleiro César Bombom foi convocado no lugar de Ferrugem, enquanto Guilherme Torriani foi escolhido para a vaga de Felipe. Sem Tatá, a seleção é dirigida pelos auxiliares Giancarlos Ramirez e Leonardo Bortolini.

Jogo cancelado

A Federação Internacional de Handebol (IHF, sigla em inglês) cancelou a partida entre Alemanha e Cabo Verde, que também seria realizada neste domingo, após dois atletas da seleção africana testarem positivo para o novo coronavírus, deixando a equipe sem o número mínimo (dez) de jogadores à disposição para o Mundial. Os alemães tiveram decretada a vitória por 10 a 0. O duelo seria válido pelo Grupo A.

A delegação de Cabo Verde viajou para o Egito com 15 jogadores, mas quatro foram cortados na chegada ao país-sede da competição por estarem infectados pela covid-19. A equipe estreou com derrota para a Hungria (27 a 34) tendo apenas 11 opções no elenco. Com os dois novos casos, os africanos teriam apenas nove atletas à disposição, aquém do exigido pelo regulamento do Mundial.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

São Paulo empata com Athletico-PR e segura liderança do Brasileiro

 


Com golaço de Soteldo, Santos derrota lanterna Botafogo

Publicado em 17/01/2021 - 18:19 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O São Paulo foi até a Arena da Baixada neste domingo (17) e empatou em 1 a 1 com o Athletico-PR em jogo válido pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Tricolor não pode perder a liderança da competição nesta rodada, mas soma a terceira partida consecutiva sem vitória (duas derrotas e um empate).

Com a igualdade em Curitiba, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz chega aos 57 pontos, quatro à frente do vice-líder Internacional (que enfrenta o Fortaleza ainda neste domingo). Já o Furacão assume a 10ª posição com 39 pontos.

São Paulo com dificuldades

Mesmo atuando fora de casa diante do Furacão, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz não mudou suas características, e assumiu o controle das ações. O time paulista mantinha a posse de bola (chegou a 62% no primeiro tempo), mas encontrava dificuldades de criar oportunidades claras.

Já o Athletico-PR apostava nas falhas da defesa do Tricolor. Assim, o Furacão chega com perigo aos 28 minutos com Renato Kayzer.

Se na sua primeira oportunidade clara o camisa 79 não conseguiu marcar, aos 38 minutos ele foi eficiente. Após rápido contra-ataque, Carlos Eduardo cruza para Kayzer, que vence o goleiro Tiago Volpi.

Com a desvantagem no placar, o técnico Fernando Diniz faz uma mudança ousada no intervalo, tira o zagueiro Bruno Alves para colocar o meia-atacante Vitor Bueno.

Encontrando mais espaço para jogar no segundo tempo, o Furacão tem duas boas oportunidades logo no início da etapa com Renato Kayzer e Nikão. Mas, agora, o São Paulo não vacila quando aparece a chance.

Aos 15 minutos, o meia Tchê Tchê recebe passe na entrada da área, ajeita o corpo e bate com categoria, cruzado, para deixar tudo igual.

O líder da competição ainda tenta a virada, mas não consegue mais marcar. Athletico-PR 1, São Paulo 1, resultado final.

Na próxima rodada o Furacão visita o Bahia na quarta-feira (20) na Arena Fonte Nova às 18h (horário de Brasília). No mesmo dia, o líder São Paulo recebe o Internacional a partir das 21h30.

Vitória do Santos

Na Vila Belmiro o Santos recebeu o lanterna Botafogo. E as equipes fizeram uma partida movimentada que terminou em vitória de 2 a 1 do Peixe.

Com o triunfo, a equipe da casa alcançou a 8ª posição com 45 pontos. Já o time de General Severiano continua amargando a lanterna do Brasileiro com 23 pontos.

Golaço de Soteldo

Vivendo um momento especial, o finalista da Libertadores não demorou a abrir o placar. Aos 3 minutos Pituca toca para Soteldo, que, no domínio, levanta a bola e bate, de voleio, para fazer um golaço.

Após o gol do Santos, a partida cai bastante de qualidade. E o placar só voltou a ser movimentado um pouco antes do intervalo. O juiz marca pênalti aos 43 minutos quando Matheus Babi é derrubado dentro da área por Laércio. O atacante Pedro Raul vai para a cobrança e não falha, empatando o confronto antes da parada.

A etapa final começa com o Peixe dominando, criando várias oportunidades. Já o time de General Severiano pouco faz, trazendo algum perigo apenas em eventuais contra-ataques.

E de tanto tentar, o Santos alcançou o segundo gol aos 36 minutos com o garoto Bruno Marques. Soteldo avança pela esquerda, se livra da marcação e cruza para o atacante, que havia entrado 10 minutos antes, marcar de cabeça.

Aos 43 minutos, Matheus Nascimento chegou a empatar novamente o confronto. Mas o jovem atacante teve o gol anulado, pois estava impedido quando recebeu o passe que originou a jogada.

O próximo compromisso do Botafogo será na quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-GO no Engenhão às 17h. Um dia depois o Santos visita o Fortaleza no Castelão às 19h.

Veja a classificação da Séria A do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Tema da redação segue linha adotada em edições anteriores do Enem

 


Neste domingo os candidatos fizeram a primeira prova do Enem 2020

Publicado em 17/01/2021 - 18:52 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

Professores elogiaram o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 e dizem que a escolha manteve a linha adotada pela prova ao longo dos anos, abordando questões sociais. O tema desta edição é O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira. 

Para a professora de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi, do Rio de Janeiro, Tatiana Nunes Camara, trata-se de um tema necessário para o momento que estamos vivendo. “Eu achei uma escolha delicada, porque vai exigir do candidato uma recepção muito profunda e muito consciente da realidade e traz ã tona aquela eterna questão que é questão da empatia. Fala-se tanto em empatia e solidariedade, mas hoje no Brasil é uma coisa que se pratica e se vê pouco. Acho que é uma espetada na sociedade, uma espetada necessária”, diz.  

Segundo a professora, para tirar uma boa nota, o estudante precisará ter um bom repertório. “Vai exigir do aluno um nível de repertório muito alto, senão ele vai ficar em um nível muito clichê [ao falar de preconceitos] e isso nunca é bom em provas como esta”, diz. De acordo com Tatiana, por conta da pandemia, candidatos podem sair prejudicados. “Como a gente viveu um 2020 extremamente desigual, com alunos com acesso a aula online e outros não, pode ser que tenha grupo bastante relevante de alunos que tenha dificuldade na redação sim”.  

De acordo com o professor de produção textual e coordenador do cursinho UniFavela, Laerte Breno, o tema seguiu a linha de edições anteriores da prova. "Diferente do tema do ano passado que surpreendeu todo mundo, esse ano, achei justo”, diz. O tema da redação do Enem 2019 foi Democratização do acesso ao cinema no Brasil

O professor conta que inclusive trabalhou o tema com os alunos. “A gente conseguiu acertar o tema. A gente trabalhou bastante a saúde mental, não só a depressão, mas a loucura, insanidade, a ideia de manicômio. A gente levou alguns repertórios para os estudantes”. 

Breno acrescenta que, por outro lado, “é um tema meio irônico, por estarmos em meio a pandemia” e muitos estudantes estarem eles mesmos lidando com doenças mentais. Ele esteve hoje (17) em locais de prova para levar lanches e dar apoio aos alunos do cursinho, que é voltado para moradores do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Segundo o professor, eles estavam nervosos e com baixa autoestima. “É injusto estar fazendo uma prova escolhendo entre ter cuidado com a vida ou com o seu futuro”. 

O professor e fundador do Laboratório de Redação, de São Paulo, Adriano Chan, alerta que os estudantes precisam tomar alguns cuidados para não perder pontos na redação. Um deles é não focar apenas nas doenças em si, mas abordar, como o tema sugere, a estigmatização delas na sociedade. “O estudante não pode trabalhar apenas com a questão da saúde, de depressão, de covid-19, como é algo que deve acontecer muito. Deve falar do preconceito e da forma como a sociedade lida com a doença, precisa falar do estigma das doenças mentais e não apenas delas”, diz. 

Outra dica é estar atento aos textos de apoio. Pelas regras da redação, eles não podem ser copiados, mas o conteúdo que trazer poderá servir de apoio para a elaboração de um texto próprio

“Achei o tema genial. O Enem sempre vai evitar trabalhar com temas que sejam esperados. Sempre vai tentar trazer uma coisa nova, até porque é uma preocupação, senão, dá a sensação que alguém já sabia do tema. É um tema específico, mas é de fácil manuseio pelos alunos”, diz, Chan. 

Veja os temas das redações de anos anteriores: 

Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional

Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana

Enem 2011:  Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Enem 2013:  Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil

Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.

Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil

Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Enem 2020 

O Enem começou a ser aplicado hoje (17) na versão impressa. Os estudantes fazem as provas de linguagens, ciências humanas e de redação. A prova segue no próximo domingo (24), quando serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza. Este ano, o exame terá também uma versão online, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medidas de segurança  adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Assista às 19h30 a correção das provas na TV Brasil.

Teste os seus conhecimentos no QuestõesEnem, da Agência Brasil:

Edição: Aline Leal


Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

Brasília recebe 15 pacientes com covid-19 procedentes de Manaus

 


Na quinta-feira (14), cidade havia recebido seis vítimas da doença

Publicado em 17/01/2021 - 12:26 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) recebeu hoje (17) de madrugada 15 pacientes com covid-19 transferidos de Manaus. Eles chegaram em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) por volta das 3h e foram transportados da Base Aérea da capital federal para o HUB, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, foram usadas cinco ambulâncias, quatro com suporte básico e uma com suporte avançado. A corporação informou que todos os pacientes estão conscientes e têm o quadro estável.

Ao chegarem ao HUB, os pacientes foram transferidos para a Unidade de Pronto-Socorro, que tem leitos exclusivos para pacientes com covid-19, com suporte de oxigênio. Caso algum paciente tenha de ir para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), poderá ser transferido para a rede pública do Distrito Federal.

Esse foi o segundo grupo de pacientes enviados de Manaus para a capital federal. Na quinta-feira (14), seis foram transferidos para Brasília. Cinco estão no hospital particular Santa Lúcia, com o tratamento custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e um militar da Força Aérea que estava no Hospital da Aeronáutica de Manaus está internado no Hospital das Forças Armadas (HFA).

Por causa do colapso do sistema de saúde na capital amazonense, pacientes com covid-19 estão sendo transferidos para outros estados. Além do Distrito Federal, os hospitais universitários da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA) receberam pacientes do Amazonas.

Administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a rede de hospitais universitários federais ofereceu 205 leitos, em diversos estados, para receber os pacientes do Amazonas. As transferências continuarão a ser feitas nos próximos dias.

 

Edição: Graça Adjuto

Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília


Enfermeira de São Paulo é primeira brasileira vacinada contra covid-19

 


Uso emergencial da vacina foi aprovado hoje pela Anvisa

Publicado em 17/01/2021 - 17:09 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o governo paulista aplicou a primeira dose no país. 

A primeira pessoa vacinada fora dos estudos clínicos foi Mônica Calazans, de 54 anos, enfermeira, negra e moradora da zona leste da capital. Ela, que atua na linha de frente contra a covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, foi vacinada no fim da tarde no Instituto Butantan. Até então, as únicas pessoas do país que haviam tomado a vacina faziam parte dos testes clínicos.

Mônica tem perfil de alto risco para a covid-19. Além de trabalhar diretamente na linha de frente, ela é obesa, hipertensa e diabética. É viúva e mora com o filho, de 30 anos. Nenhum dos dois, até este momento, se infectou com a doença, mas o seu irmão caçula, um auxiliar de enfermagem de 44 anos, chegou a ficar internado por 20 dias. Antes de ser vacinada, Mônica chorou, emocionada, e agradeceu.

Vacina, enfermeira , são paulo
Enfermeira é vacinada em SP- Governo de São Paulo

Mônica foi vacinada por Jéssica Pires de Camargo, 30 anos, enfermeira de Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo. Após ser vacinada, Mônica recebeu um selo simbólico onde estava escrito "Estou Vacinado pelo Butantan" e uma pulseira com a frase "Eu me Vacinei".

Em entrevista coletiva, a enfermeira disse que está feliz por ter tomado a vacina. “Hoje fui a primeira a ser vacinada. E tenho muito orgulho disso, dessa grande oportunidade. E, como brasileira, eu falo, vamos nos vacinar! Não tenham medo. É isso que estamos precisando, que a gente estava esperando, a vacina, para a gente poder voltar à vida normal”.

“Chegou a grande chance do povo brasileiro. Não tenham medo. Sou pessoa comum, profissional da saúde.E estou [trabalhando] na pandemia há 10 meses, trabalhando incansavelmente em dois hospitais. Falo com segurança e propriedade: não tenham medo. É a grande chance que a gente tem de salvar mais vidas”, acrescentou.

Além de Mônica, o governo paulista também vacinou, antes da campanha nacional, uma indígena. Vanuzia Costa Santos, 50 anos, moradora da aldeia Filhos Dessa Terra, em Guarulhos, foi a primeira indígena vacinada do país. Vanuzia é técnica de enfermagem e assistente social e presidente do Conselho do Povo Kaimbé. Ela teve covid em maio, sentindo sintomas severos como dor no corpo, tosse, falta de ar e ausência de paladar e de olfato que persistem até hoje. "Fiquei muito feliz de participar desse momento. Sou defensora da vida, de outras vacinas, da prevenção, da saúde", disse ela.

O Instituto Butantan tem 6 milhões de doses da vacina prontas para aplicação. O governo paulista informou, durante coletiva, que aproximadamente 4,6 milhões de doses irão para o governo federal, mantendo cerca de 1,3 milhão de doses no estado.

O uso emergencial da CoronaVac foi avaliado hoje pela Anvisa e aprovado por diretores do órgão por unanimidade.

A vacina

governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção da vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo paulista já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan, o que significa que o imunizante também será produzido no Brasil, na fábrica do Butantan. Essas doses foram depois adquiridas pelo Ministério da Saúde, que deve utilizá-las no Programa Nacional de Imunização.

Para uma vacina ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já haviam demonstrado que ela é segura, ou seja, não provoca efeitos colaterais graves. Estudo feito com voluntários no Brasil também comprovou que a vacina é segura.

Já os testes de eficácia, feitos no Brasil com voluntários da área da saúde, revelaram que ela tem 50,38% de eficácia, pouco acima do mínimo dos parâmetros mínimos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A taxa mínima de eficácia recomendada é de 50% como parâmetro de proteção.

Produção

O governo de São Paulo já recebeu, da Sinovac, 10,8 milhões de doses da vacina. Desse total, 6 milhões de doses já estão prontas.Pelo termo de compromisso assinado no fim de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber um total de 46 milhões de doses da coronaVac. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas.

Matéria alterada às 17h21 para alterar informação do oitavo parágrafo sobre o destino das vacinas prontas.

Edição: Graça Adjuto


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Por unanimidade, Anvisa aprova uso emergencial de vacinas contra covid

 


Decisão depende de publicação para entrar em vigor

Publicado em 17/01/2021 - 15:49 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Por unanimidade, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford contra a covid-19. A decisão depende de publicação no Diário Oficial e de comunicação aos laboratórios para entrar em vigor.

A maioria na direção da agência foi alcançada às 14h54, quando o diretor Alex Machado Campos tornou-se o terceiro a votar favoravelmente à imunização em caráter emergencial com as duas vacinas.

No início da tarde, as três áreas técnicas da Anvisa haviam recomendado a aprovação do uso emergencial. As gerências de Medicamentos, de Monitoramento de Produtos e de Inspeção e Fiscalização Sanitária deram parecer favorável. A recomendação, no entanto, precisava ser submetida à diretoria do órgão.

A primeira diretora a ler o voto foi a relatora do caso, Meiruze Freitas. Ela aprovou o uso emergencial, mas fez ressalvas. Disse esperar que o Instituto Butantan responda, até o fim de fevereiro, sobre os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A relatora destacou não haver alternativa terapêutica às vacinas. A diretora disse ter tomado a decisão com aval da ciência e após trabalho árduo dos técnicos da Anvisa nos últimos dias. “Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores [da Anvisa] vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência”, disse Meiruze ao ler o voto.

O segundo voto foi dado pelo diretor Romilson Mota, que acompanhou a relatora. De acordo com ele, o grave cenário da pandemia de covid-19 e o “indicativo de colapso” na rede de saúde justificam a aprovação.

Terceiro a votar, Alex Machado Campos acompanhou os demais diretores. Ele foi seguido pela diretora Cristiane Jourdan Gomes e pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. A votação foi concluída por volta das 15h20.

Após a reunião, a decisão será publicada na página da Anvisa na internet, no extrato de deliberações da diretoria. Existe a possibilidade de o Diário Oficial da União publicar uma edição extra com o resultado da votação.

O uso emergencial pode ser liberado após a publicação oficial e assim que houver comunicação formal aos laboratórios. No caso da CoronaVac, a relatora do caso pediu a assinatura de um termo de compromisso, que também precisa ser publicado em Diário Oficial.

Edição: Graça Adjuto


Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília