quinta-feira, 21 de maio de 2020

Tire dúvidas sobre auxílio de R$ 408 do GDF e programa Prato Cheio; inscrições vão até sexta

ECONOMIA DF
Benefícios são para famílias de baixa renda já cadastradas em sistema do GDF. Pagamento será por ordem alfabética, a partir de segunda (25).
Agência do BRB no DF — Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília




As inscrições para os programas Renda Emergencial – de R$ 408 – e Prato Cheio – de R$160 a R$ 250 – terminam nesta sexta-feira (22). Os pagamentos serão feitos em ordem alfabética, a partir de segunda (25) (saiba mais abaixo).
Os benefícios são voltados para famílias de baixa renda, que já estão cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e que precisam confirmar as informações. O pagamento será por meio de um cartão do Banco de Brasília (BRB).

O G1 levantou as principais dúvidas dos usuários e mostra o passo a passo do cadastro.

O que é o benefício Renda Emergencial?

Cartão do programa Renda mínima do Governo do DF  — Foto: Sedes/Divulgação
Cartão do programa Renda mínima do Governo do DF — Foto: Sedes/Divulgação
O programa Renda Emergencial paga R$ 408 mensais a famílias de baixa renda que estão sem auxílio de outros programas sociais. O projeto de iniciativa do governo do Distrito Federal foi criado para amenizar os impactos econômicos da pandemia de coronavírus. O GDF estima que 28 mil pessoas estejam aptas a receber os valores.

Prato Cheio

Cartão do programa Prato Cheio, benefício coordenado pelo governo do DF  — Foto: Sedes/Divulgação
Cartão do programa Prato Cheio, benefício coordenado pelo governo do DF — Foto: Sedes/Divulgação
O benefício Prato Cheio é um auxílio mensal para compra de alimento. O pagamento é de R$ 160 (cesta básica) e R$ 90 (pão e leite), totalizando R$ 250.
O dinheiro só poderá ser usado por meio do cartão e em estabelecimentos alimentícios. Segundo o GDF, cerca de R$ 10 mil pessoas devem receber as quantias.

Qualquer família de baixa renda pode se cadastrar?

Não. O governo do DF destina o benefício a uma lista pré-definida. Veja:
Renda mínima:
  • Famílias que já passaram pelo atendimento socioassistencial das unidades da Sedes, como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Unidades de Acolhimento. Desta forma, estão no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (SIDS).
  • O solicitante deve morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos.
Prato cheio:
  • Famílias que solicitaram cesta de alimentos no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
  • O solicitante deve morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos.
  • Quem recebeu o auxílio emergencial ou outro programa social de renda tem direito ao benefício?
A regra é diferente para cada programa.
Renda mínima
O beneficiário não pode ser atendido pelos programas Bolsa Família, DF sem Miséria, Bolsa Alfa, BPC e Auxílio Emergencial do governo federal.
De acordo com o secretário adjunto da Sedes, Cristiano Vasconcelos, há fiscalização. "No sistema, haverá uma autodeclaração, onde o cidadão afirma que não recebe nenhum benefício. Vamos fazer a conferência e se percebermos que existe algum benefício há devidas correções legais a serem feitas".
Prato cheio
O morador do DF pode estar sendo contemplado em outros programas.

Como solicitar os benefícios?

Tanto para o Renda Mínima, quanto para o Prato Cheio, a inscrição ocorre exclusivamente pelo site rendaemergencial.brb.com.br e pelo número de telefone (61) 3029-8499. Não há atendimento presencial em unidades da Sedes.
Para fazer a inscrição pela internet, o usuário deve acessar o site e inserir o CPF, além de fornecer dados pessoais como endereço e telefone para contato.
Se a opção for pelo uso da central telefônica, o interessado deve ligar, entre 8h e 20h.

Há prazo de análise do benefício?

Tanto para o Renda Mínima, quanto para o Prato cheio, logo ao final da inscrição, a pessoa que estiver apta a receber o benefício já é informada da data, endereço e local para buscar o cartão em uma agência do BRB. O comunicado é disponibilizado no próprio sistema e enviado um SMS para o celular.

Quando e onde os cartões serão entregues?

Há um cronograma de entrega com base na ordem alfabética para os dois benefícios, entre os dias 25 e 29 de maio (veja abaixo). No dia determinado, os beneficiários devem buscar o cartão em uma agência ou posto do BRB Mobilidade indicado, apresentar o CPF e documento com foto. O crédito já estará disponível.
Segunda-feira, 25 de maio: pessoas com nomes que começam com A, B e C

Terça-feira, 26 de maio: pessoas com nomes que começam com D, E, F, G e 

Quarta-feira, 27 de maio: pessoas com nomes que começam com I, J, K e L.
Quinta-feira, 28 de maio: pessoas com nomes que começam com M, N e O
Sexta-feira, 29 de maio: pessoas com nomes que começam com P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y e Z.

Como o cartão deve ser usado?

Renda mínima
O beneficiário poderá fazer saques e compras na função débito do cartão.
Prato cheio
As compras são na função débito apenas em estabelecimentos alimentícios.

Por quanto tempo o pagamento será feito?

Renda mínima
Pagamento mensal, por dois meses, podendo ser prorrogado por mais um mês. Os critérios de prorrogação ainda não foram divulgados pelo GDF até a última atualização desta reportagem.
Prato cheio
O valor será repassado mensalmente, com verificação do cadastro a cada seis meses pela Sedes. O GDF não divulgou data final do benefício até a última atualização desta reportagem.

FONTE: G1 DF

Apps de transporte do DF não receberão dinheiro a partir de setembro

MOBILIDADE
Lei prevê cadastro de passageiros com fotos e ausência de punição aos motoristas por recusa de corrida. Taxistas também podem aderir
Com medo de violência, Uber quer suspender pagamentos em dinheiro
FOTO: REPRODUÇÃO/ METRÓPOLES 


O governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou as alterações à lei que regulamenta o transporte privado por aplicativo. São várias modificações, publicadas no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (21/05), que ainda precisam de regulamentação e entrarão em vigor a partir de setembro.

A principal é a obrigação do pagamento do serviço de forma eletrônica, o que veda o dinheiro em espécie. O enfrentamento ao novo coronavírus foi a razão principal da mudança, que passou pela aprovação da Câmara Legislativa (CLDF).
De acordo com o deputado distrital Daniel Donizet (PSDB), autor de proposta que havia sido aprovada em fevereiro e que não tinha proibido o pagamento em espécies, a medida visa reduzir o risco aos trabalhadores, uma vez que o dinheiro pode ser hospedeiro da Covid-19.
Após o governador ter vetado o “botão do pânico” no texto anterior, as alterações deixam a porta aberta a ferramentas deste tipo, estipulando que empresas devem “disponibilizar aos motoristas dispositivo de segurança”. E também precisam se comprometer, em parceria com os poderes públicos, a desenvolver estudos e projetos.
O novo texto também prevê mais autonomia e segurança ao motorista, que poderá ter acesso prévio ao destino do usuário antes de aceitar a viagem. E recusar a corrida por questões de segurança sem ser penalizado, seja com pontuação ou outro meio, por causa disso.
As empresas estão autorizadas a fazer cadastro com foto dos passageiros, desde que haja consentimento deles, e a disponibilizar aos motoristas. Eles poderão cancelar a viagem se o cliente não for reconhecido pela foto, também sem penalidades.
Apesar de tratar dos motoristas de aplicativos, a lei abre possibilidade às cooperativas de táxi e aos taxistas de aderir as mesmas medidas, após pedido à Secretaria de Mobilidade (Semob).

A ameaça acrescenta um risco para os motoristas, que já tinham problemas de segurança, comprovado em estudo apresentado pela Polícia Civil do DF (PCDF) mostrando que a maioria dos crimes ocorre em viagens com pagamento em dinheiro.

Dengue: 34 mil imóveis e 72 mil depósitos são inspecionados no DF

A Secretaria de Saúde alerta que, mesmo em tempos de coronavírus, a população também precisa se preocupar com as doenças causadas pelo Aedes

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde
A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), por meio do programa Sanear Dengue, responsável por combater os focos do mosquito Aedes aegypti no Distrito Federal (DF), já inspecionou 34.384 imóveis e 72.249 depósitos no período de janeiro a maio de 2020. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal alerta que, mesmo em tempos de coronavírus, a população também precisa se preocupar com as doenças causadas pelo aedes: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. 
Além de identificar os possíveis focos do mosquito, os agentes da Dival orientam os moradores de como prevenir a proliferação, recolhem os entulhos, verificam focos e colocam armadilhas para os mosquitos. As visitas são realizadas com autorização para entrar nas áreas externas e os profissionais envolvidos também passam o carro “fumacê”. O programa realizou o tratamento de 4.480 imóveis e 8.501 depósitos.
O diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, ressalta a importância da colaboração da população, “Mesmo em tempos de pandemia, a população precisa tirar dez minutos do seu tempo para receber a equipe e prevenir focos. Já temos comprovações que a maior incidência dos criadouros do mosquito ocorre nas residências em lugares como caixas d’água, pneus e jardins”, destaca.
O programa já realizou ações em Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Gama Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Brazlândia, Guará e Sobradinho. Dessas, Sobradinho, Guará e Gama são as regiões administrativas que receberam maior número de inspeções, respectivamente.
Em 2020, até a Semana Epidemiológica 18, foram notificados 27.249 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. A dengue é uma doença endêmica que ocorre em áreas tropicais, cujos sintomas são febre alta, dores de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e, nos casos mais graves, hemorragias que podem levar à morte.

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

Aula on-line valerá como presença na rede pública do DF

EDUCAÇÃO DF
Secretaria de Educação divulgou, nesta quarta-feira (20/5), o plano pedagógico para consulta pública. Não há data definida para o retorno das aulas presenciais
Alunos do ensino médio da rede pública do DF começam a ter aulas ...
FOTO: REPRODUÇÃO

Secretaria de Educação do Distrito Federal divulgou, nesta quarta-feira (20/5), como serão os possíveis cenários de estudantes e professores da rede pública. Sem data prevista para a volta às aulas presenciais, o ensino a distância, com as teleaulas e o acesso a plataformas na internet, vai passar a ser obrigatório. O anúncio foi dado durante uma live no YouTube com o coordenador do Escola em Casa DF, David Nogueira. 

De acordo com David, a validação das aulas mediadas a distância é necessária, principalmente com as incertezas ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus. “O principal objetivo da secretaria é garantir a aprendizagem dos estudantes. Não sabemos quando as aulas presencialmente irão retornar, isso será definido pelo governador. Mas precisamos readequar o currículo para dar continuidade ao ano letivo”, ressalta. 

Segundo ele, há alguns possíveis cenários que estão sendo estudados pela secretaria: o adiamento do retorno das aulas, a volta parcial dos alunos ou se o ensino será mesclado entre on-line e presencial. Para organizar essa volta às aulas, um plano pedagógico foi montado pela secretaria.

O conteúdo apresentado nas teleaulas, agora, passa a valer presença para o estudante. No entanto, David explica que essa presença será computada a partir da entrega das atividades propostas nas aulas. Cada unidade de ensino definirá o prazo e como será o recebimento dos trabalhos. 
Para atender a todos os alunos, a secretaria se adiantou e propôs a integração das aulas on-line e presencial (quando for possível). A grade de aulas terá conteúdos definidos até o fim do ano letivo, assim, quem não puder ou estiver estudando em casa poderá acompanhar os assuntos da disciplina. Aos estudantes que não têm acesso à plataforma on-line, será entregue um material impresso. “É necessário equidade. Estamos trabalhando para isso”, afirma Nogueira. 

A partir de 1º de junho, serão implementadas aulas ao vivo em quatro canais televisivos. A programação será diária e dividida entre os anos escolares. Cerca de 60 professores da rede se disponibilizaram para as teleaulas. Além disso, haverá uma equipe de profissionais que fará tutoria aos estudantes pela plataforma on-line. 

O plano pedagógico detalhado está disponível para consulta pública no site da secretaria até domingo (24/5). Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: consultapublicaseedf@edu.se.df.gov.br.

Desemprego cresce e atinge 333 mil pessoas no DF em meio à pandemia de coronavírus

DF
Informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quinta-feira (21) pela Codeplan. Segundo empresa, taxa chegou a 20,7% em abril.



Trabalhadores da construção civil no Distrito Federal — Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Em meio à pandemia do novo coronavírus, aumentou o número de pessoas desempregadas no Distrito Federal. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), 333 mil pessoas estavam sem ocupação em abril, 13 mil a mais que no mês anterior.
O estudo, realizado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), foi divulgado nesta quinta (21). De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego total na capital passou de 19,8%, em abril de 2019, para 20,7% no mesmo mês deste ano.
A pesquisa indica ainda que trabalhadores de baixa renda foram os mais afetados. Nas regiões administrativas de renda média e alta, o desemprego caiu entre abril de 2019 e 2020: de 17,5% para 15,8%. Já nas áreas com rendimento médio e baixo, a taxa passou de 23,7% para 25,1%.
Nas regiões administrativas de renda baixa, o aumento no desemprego foi ainda maior: de 25,8% para 30,1%.

Sexo e raça

A pesquisa também traz informações sobre a taxa de acordo com características como sexo, idade e raça. Veja abaixo:
  • Sexo: desemprego permaneceu estável para homens (passou de 17,8% para 17,9%). Já entre as mulheres, a taxa cresceu de 21,9% para 23,6%.
  • Faixa etária: o índice aumentou entre as pessoas de 16 a 24 anos (de 44,4% para 47,2%) e entre os de 25 a 39 anos (de 16,5% para 19,2%). Já para a população entre 40 e 49 anos, a taxa de desemprego caiu, de 12,9% para 11,8%.
  • Raça: aumento do desemprego para os negros (de 21,4% para 23,6%) e redução para os não negros (de 16,4% para 15%).
  • De acordo com o levantamento, parte do aumento no índice é resultado da redução no número de vagas oferecidas pelo comércio, que fechou 6 mil empregos. A área de serviços também deixou de oferecer cerca de 9 mil vagas.
FONTE: G1 DF