quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Saudade: ícones brasilienses imortalizados na memória




Zebrinhas, boate Zoom, Pedalinho, Truc´s Burger e Piscina com Ondas são alguns exemplos das décadas de 1980 e 1990 que fizeram sucesso na capital federal



Piscina com Ondas no Parque da Cidade chegou a receber 10 mil pessoas no final de semana | Foto: Arquivo Público do Distrito Federal
Apenas seis décadas depois de ser inaugurada, a jovem capital federal já guarda lembranças que enchem o coração dos brasilienses, nascidos aqui ou não, de nostalgia. São relatos que trazem brilho ao olhar de quem viveu na cidade especialmente nas décadas de 80 e 90 do século passado.
São serviços, pontos de lazer e até comércios que fizeram história e não funcionam mais. Ficaram apenas na saudade e fazem parte da memória de uma época que não volta mais.
Afinal, quem viveu no Plano Piloto e não se lembra dos micro-ônibus listrados que circulavam nas vias internas das asas Sul e Norte, ou foi criança nos anos 1980 e não se divertiu nas enormes ondas da piscina no Parque da Cidade? Quem não curtiu o entretenimento aquático, por já ser adolescente e jovem nessa época, certamente presenciou as noites de muita dança na memorável boate Zoom, no Lago Sul.
Em 60 anos de história, a lista já é enorme. Além do Zebrinha e da Piscina com Ondas, era programa certo das famílias que viviam em Brasília na década de 1980 deixar parentes no aeroporto e passar horas observando o embarque e desembarque das aeronaves no mirante, desativado em 1992. Época em que, após as baladas do fim de semana, a galera amanhecia o dia no terminal, já que era o único local aberto de madrugada para tomar um bom café da manhã.
Zebrinha
Ôs ônibus do tipo Zebrinha foram criados para fazer o transporte nas entrequadras do Plano Piloto | Foto: internet
Em homenagem aos 60 anos da capital, a Agência Brasília listou ícones do passado brasiliense que não existem mais. Um deles, que traz uma grande nostalgia, é o micro-ônibus Zebrinha, criado em 1981.
Oficialmente chamado de Serviço Especial de Vizinhança, o veículo fazia parte de um sistema de transporte público feito por ônibus menor e tinha o objetivo de ligar as vias internas das asas Sul e Norte até a Esplanada dos Ministérios e setores de Autarquias, comerciais e bancários.
A escolha do nome do novo ônibus veio de um concurso popular. Ele foi batizado de Zebrinha por causa das listras brancas e vermelhas na lataria. Até as paradas de ônibus eram pintadas de branco e vermelho, mas nem só nelas a lotação estacionava: também era comum os motoristas deixarem os passageiros desembarcarem nas comerciais.
Como os ônibus convencionais, os zebrinhas também trafegavam pela W3 ou pela L2. Porém, entravam em determinadas entrequadras e percorriam trechos da L1, a via entre as quadras 200 e 400, ou da W1, a avenida entre as quadras 100 e 300. No Plano Piloto havia quatro tipos de Zebrinha: dois que percorriam a Asa Sul, um que circulava pela W3/W1 e outro pela L2/L1. O mesmo acontecia na Asa Norte. Também havia linhas que iam até o aeroporto, Conjunto Nacional e circulavam pelo Cruzeiro.
O lançamento contou com uma campanha para que o brasiliense deixasse o carro em casa e utilizasse o transporte público para ir ao trabalho, o que deu certo. Durantes as décadas de 1980 e 1990, os zebrinhas caíram no gosto popular e foram bastante utilizados por toda comunidade do Plano Piloto, desde funcionários públicos, estudantes e até aeromoças que chegavam ao Aeroporto de Brasília.
Durante um ano, de 1986 a 1987, o servidor público Jaime Côrrea de Sá Filho, conhecido como Billi e atualmente com 61 anos, foi passageiro diário dos zebrinhas. Então com 28 anos, ele morava na 216 Norte, a poucos metros do ponto final, e embarcava no ônibus de segunda a sexta para ir trabalhar. “Era ótimo, pegava o ônibus vazio”, conta.
O funcionário público Billi saía da 216 Norte de Zebrinha e, em 20 minutos, estava no Senado Federal | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
Em 20 minutos, às vezes até menos, Billi chegava à gráfica do Senado Federal, onde trabalha até hoje. Descia na parada da Praça dos Três Poderes, ao lado do Palácio do Planalto. Para ele, a grande vantagem do Zebrinha é que, ao contrário dos outros ônibus, aquele não ia até a Rodoviária, onde os veículos ficavam parados.
“Era muito mais rápido”, conta. “Ele saía da L2 Norte, já fazia o retorno e descia para a Esplanada. Tinha um circular que fazia quase o mesmo trajeto, mas ele ia até a Rodoviária, e eu não gostava.”
A tarifa do Serviço de Vizinhança era quase o dobro da cobrada pelos dos ônibus convencionais, o que dava um ar de sofisticação ao transporte. Na época, as pessoas diziam que era “coisa de rico” andar de Zebrinha. “A gente pagava pelo conforto”, diz Billi. Os assentos, lembra ele, não eram alinhados em filas como hoje, mas ocupavam toda a lateral do veículo, o que o deixava mais confortável, permitindo que os passageiros se sentassem uns de frente para os outros.
Os usuários, saudosos, também se lembram que não havia cobrador. Outros se recordam de serem chamados pelo nome pelos condutores. A passagem era paga ao próprio motorista, que guardava o dinheiro em uma gavetinha perto do volante. O pagamento era feito no desembarque, depois que os passageiros puxavam a cordinha para sinalizar o fim do trajeto e passavam pela roleta, onde ficavam esperando chegar ao ponto.
Segundo o publicitário João Amador, que mantém um perfil no Facebook desde 2014 com histórias de Brasília, nos anos 2000, o serviço quase acabou por pressão das empresas de ônibus. O veículo resistiu até 2013, abrangendo Cruzeiro e Octogonal, mas sem passar por dentro das entrequadras. “Assim, o charme e o glamour dos tempos passados deixaram de existir”, afirma. Os zebrinhas eram operados pelo grupo Viplan, empresas Condor e Lototáxi, que saiu do sistema de transporte público. De acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), as linhas do antigo Zebrinha não foram extintas: atualmente, integram o chamado Serviço Básico e são atendidas também por micro-ônibus das concessionárias Piracicabana e Pioneira.
Piscina com Ondas
Piscina com Ondas, no Parque da Cidade inaugurada em 1978, foi a primeira do gênero na América Latina | Foto: Arquivo Público do Distrito Federal
Outro ícone dos anos 80 e 90 era a Piscina com Ondas, do Parque da Cidade. Inaugurada em 1978, foi a primeira do gênero na América Latina. Produzia ondas de até um metro de altura, anunciadas por uma sirene a cada cinco ou dez minutos. Nos fins de semana, recebia cerca de 10 mil pessoas, chegando a ser um dos pontos turísticos mais visitados e famosos de Brasília no auge do seu funcionamento.
O que era diversão para todas as crianças configurava motivo de tristeza para o motorista Gilberto Amaral Duarte, 52 anos. Na época morador da Granja do Torto, ele ia ao local com o irmão mais velho Edvaldo. Mas, quando a sirene anunciava as ondas, o rapaz, apenas três anos mais velho, obrigava Gilberto a sair da piscina. “Eu tinha uns 12 anos e ele se sentia responsável por mim”, conta. “Tinha medo de eu me afogar e me fazia sair da piscina. Eu morria de raiva”.
Segundo João Amador, nas proximidades da Piscina com Ondas também aconteciam memoráveis rodas de viola entoadas pelas estudantes, e ainda anônimas, Zélia Duncan e Cássia Eller. Ele diz que, com a morte do casal que administrava o negócio, a piscina entrou em decadência e faliu, fechando as portas em 1997.
“Depois disso, [a piscina] ficou mais de 15 anos abandonada, acumulando lixo e sujeira, com constantes promessas de revitalização”, conta. “Recentemente, uma parte do local foi restaurada para a realização de uma festa temática dos anos 80, já que a Piscina com Ondas é um dos maiores símbolos candangos desse período”. O local, sem água e sem ondas, também foi ocupado em 2019 por contêineres coloridos recheados de opções gastronômicas, música, artes visuais e sessões de cinema, durante projetos de produtores da cidade, com o objetivo de levar cultura e lazer aos espaços “esquecidos” da capital.
Mais saudade
O projeto Histórias de Brasília nasceu com um perfil no Facebook que atualmente tem 114 mil seguidores compartilhando fotos antigas e textos com histórias desses 60 anos da capital. Hoje João Amador também mantém um perfil no Instagram com 54 mil seguidores, além de um site e um canal no Youtube; e, desde 2016, publica uma série de livros com uma versão das histórias e curiosidade divulgadas nas redes. “Eu sempre guardei essas histórias”, conta. “Um dia, comecei a compartilhá-las nas redes sociais sem grandes pretensões. Aí as pessoas começaram a me mandar fotos, eu postava e foi um sucesso”.
O mirante do aeroporto é outro ponto na memória dos brasilienses | Foto: Divulgação / rede social Histórias de Brasília
De acordo com o publicitário, outro local de que os brasilienses também sentem muita saudade é o mirante do aeroporto, nome dado ao terraço panorâmico que se tornou point de nativos e turistas, que iam ver “de pertinho” a movimentação de aeronaves e tirar fotos.
O mirante foi desativado com as reformas iniciadas em 1992. Nos anos 1990, os jovens se encontravam no terminal depois das festas para tomar café da manhã, já que era um dos únicos locais da cidade que ficava aberto na madrugada.
Boate Zoom, no Lago Sul, era o point dos jovens de Brasília | Foto: Divulgação /rede social Histórias de Brasília
E quem não se lembra do Pedalinho no Parque da Cidade, diversão do passado que funcionou por anos no lago próximo ao Estacionamento 10 e hoje está desativado? E como não falar da boate Zoom, no Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul? Inaugurada em 1986 onde antes havia o Cine Espacial, a casa colocou Brasília no mapa da noite brasileira e foi um sucesso até meados dos anos 1990.
Fruto de parceria entre os empresários Gilberto Salomão e o então “rei” da noite carioca, Chico Recarey, a danceteria foi inaugurada com uma das festas mais badaladas da história da cidade, tendo entre os convidados celebridades como Pelé, Xuxa, Luiza Brunet e Roberta Close.
Moradores de Taguatinga se divertiam no Clube Primavera | Foto: Getúlio Romão
Moradores de Taguatinga, principalmente quem era criança nos anos 1980, se lembram bem do Clube Primavera, que ficava na QSC 17, em Taguatinga Sul. O clube chegou a ter mais de 20 mil sócios, possuía piscinas de adultos e infantis, quadras, saunas, bar, restaurante e era o ponto de encontro de quem vivia na região administrativa. Épicos bailes de Carnaval ocorreram ali, mas o clube foi desativado e abandonado nos anos 1990 com uma dívida milionária.
Propaganda da lanchonete Truc´s Burger. Foto: divulgação rede social “histórias de Brasília”
Também é dos anos 1980 outra querida lembrança dos brasilienses: a rede de lanchonetes Truc’s Burger. Como não lembrar do macaco de macacão amarelo, símbolo do grupo? A empresa fez muito sucesso até fechar as portas, em meados dos anos 1990.
Em 1976, a vista de Brasília era um grande atrativo e fazia parte da noite de famílias que jantavam no restaurante panorâmico no mezanino da Torre de TV.
O local foi fechado e passou mais de duas décadas em obras, até ser reinaugurado, em 2014, com um café, que também parou de funcionar cerca de um ano depois. Atualmente, o mezanino está fechado e toda a Torre de TV se encontra em reforma, obra prevista para ser entregue em comemoração ao aniversário de Brasília, 21 de abril.
No mezanino da Na Torre de TV havia um restaurante panorâmico | Foto: Divulgação / rede social Histórias de Brasília

Cotação do dólar abre dia em alta e chega a R$ 4,38




Mercados foram influenciados por declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo aumento de mortos pelo coronavírus

 A- A+
Guedes defendeu atual patamar de câmbio

Guedes defendeu atual patamar de câmbio

Gary Cameron/Reuters
O dólar segue em alta nesta quinta-feira (13). Às 9h14, o dólar avançava 0,48%, a R$ 4,3717 na venda, depois de atingir logo na abertura R$ 4,3840, com a reação dos mercados a comentários do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o câmbio. 
O aumento no número de mortos pelo surto de coronavírus na China também estava no radar dos investidores, agravando o clima de aversão a risco.

Em evento em Brasília, Guedes defendeu o atual patamar da taxa de câmbio e afirmou que "não tem negócio de câmbio a R$ 1,80", o que estaria desincentivando até mesmo o turismo interno.
"Todo mundo indo pra Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia. Uma festa danada. Peraí. Vai passear ali em Foz de Iguaçu, vai passear ali no Nordeste, cheio de praia bonita. Vai pra Cachoeiro de Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que tá cheio de coisa bonita pra ver", afirmou Guedes, em palestra no evento realizado em Brasília. 
Na quarta-feira (12), a moeda fechou o dia com uma nova máxima nominal, de R$ 4,3510.
O BC (Banco Central) vai ofertar até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, entre 11h30 e 11h40 desta quinta, para rolagem de contratos já existentes.
R7

Arte no CAT: confira a programação de fevereiro e março



Iniciativa da Secretaria de Turismo dá novo significado aos centros de atendimento ao turista e convida a população para se apropriar dos espaços públicos

Com o objetivo de aliar o turismo à cultura, o projeto Arte no CAT chega a 2020 com uma ampla programação que vai levar atividades culturais para os Centros de Atendimento ao Turista (CAT) localizados na Praça dos Três Poderes, setores Hoteleiros Norte e Sul, Rodoviária Interestadual e Torre Digital. 
O projeto vai ter uma agenda toda penúltima semana de cada mês e receberá artistas e produtores da cidade até o final do ano, compondo as comemorações de 60 anos de Brasília. A Feira no CAT – 1ª Feira Flor do Cerrado vai iniciar as atividades neste sábado (15), na Torre Digital.
Os locais serão palco de apresentações de dança, música, receberão exposições de fotografia, pintura, arte popular, poesia, saraus de literatura e feira de artesanato. Assim, brasilienses e turistas terão mais um local para conhecer a produção cultural da capital. 
Brasília 28.09.2019//Projeto Arte no CAT da Setur-DF. Apresentação do grupo de dança Bailarinos de Brasília na Praça dos Três Poderes.Foto Luís Tajes/Setur-DF
Foto: Luís Tajes/Setur-DF
“Estamos ocupando os espaços da nossa cidade e promovendo experiências únicas e inesquecíveis para brasilienses e turistas. Os CATs são lugares multifuncionais que refletem a alegria dos brasilienses, a efervescência de tudo o que somos e produzimos”, destaca Vanessa Mendonça, secretária de Turismo.
Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, a parceria com a Secretaria de Turismo é mais uma oportunidade de levar os produtores do DF para os espaços urbanos, aproximando o campo da cidade, e gerando renda na área rural.
Essa parceria gera renda e leva nossos produtores para o contato direto com o consumidorDenise Fonseca, presidente da Emater-DF
“Essa parceria valoriza a nossa área rural. Além de ampliar o espaço de comercialização dos nossos agricultores, gerando renda, esse tipo de iniciativa leva nossos produtores para o contato direto com o consumidor. A cidade também ganha com produtos frescos, naturais e sustentáveis, produzidos por pequenos produtores da nossa região”, ressalta ela.
A cada dia da semana, um CAT será agraciado com uma programação especial. As terças-feiras será a vez do CAT do Setor Hoteleiro Norte. Na quarta-feira, o Setor Hoteleiro Sul. Seguindo pela Rodoviária Interestadual nas sextas-feiras. Já os finais de semanas serão da Casa de Chá, aos sábados; e da Torre Digital, todo primeiro final de semana de cada mês.
Torre de TV Digital de Brasília.Foto Luís Tajes/Setur-DF
Foto: Luís Tajes/Setur-DF
O início vai ser dado neste sábado (15), a partir das 9h, na Torre de TV Digital. O ponto turístico vai receber a Feira no CAT – 1ª Feira Flor do Cerrado. O evento vai dar visibilidade a rica e diversificada produção de orgânicos, de flores naturais e demais itens de origem rural das regiões da Serrinha do Paranoá, Rota do Cavalo, Lago Oeste e Circuito Rajadinha.
Para completar a programação, o anel externo da Flor do Cerrado vai receber uma feira de artesanato com 20 artesãos da cidade, feira de adoção de cães e gatos e uma aula show com produtos do cerrado ministrada pelo ex-participante do Masterchef, Vinícius Rossignoli. 
“Um evento como esse abre para a população a possibilidade de conhecer um dos nossos principais bens, o Cerrado. São produtores e empresas que acreditam no potencial do bioma e trabalham com nossos ingredientes, favorecendo a valorização dos nossos sabores. A Setur está de parabéns por enxergar o potencial turístico de nossa região e usar a gastronomia como pilar dessa redescoberta”, reforça Rossignoli.
Programação amplaCada CAT teve um perfil traçado pela Setur para construir uma programação cultural adequada a cada público. A Casa de Chá, localizada na Praça dos Três Poderes, irá receber apresentações de arte clássica com dança e música, exposições fotográficas de acervos históricos, pinturas e elementos de design.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Os setores Hoteleiros Norte e Sul irão se transformar em um ponto de encontro para a arte urbana, grafismo, elaboração de caricaturas, arte circense e performática. A Rodoviária Interestadual irá receber artistas que representam a arte popular como sanfoneiros, repentistas e violeiros e grupos de samba e pagode. Já a Torre Digital vai ter uma programação focada no design, tecnologia e inovação, Ecoturismo, Turismo Rural e Turismo de Aventura.

Agenda

Fevereiro
15/2 – Torre Digital – Feira no CAT – 1ª Feira Flor do Cerrado
18/2 – Setor Hoteleiro Norte: Projeto Arte Urbana
19/2 – Setor Hoteleiro Sul: Arte Performática
21/2 – Rodoviária: Projeto arte Popular, com apresentação musical
Março
1/3 – Bandeirão (Casa de Chá)
21/3 – Torre Digital: Projetos de Ecoturismo e Tecnologia
24/3 – SHN: Projeto Arte Urbana
25/3 – SHS: Projeto Arte Performática
27/3 – Rodoviária Interestadual: Projeto Arte Popular
28/3 – Casa de Chá: Projeto Música na Praça (Escola de Música de Brasília)

Serviço
Feira no CAT – 1ª Feira Flor do Cerrado
Onde: Torre de TV Digital
Quando: Sábado (15), das 9h às 16h
Entrada gratuita 

Com informações da Secretaria de Turismo
    AGÊNCIA BRASÍLIA

Sobem para 44 novos casos de coronavírus a bordo de cruzeiro no Japão



Vinte nove infectados são japoneses

Sobem para 44 novos casos de coronavírus a bordo de cruzeiro no Japão
Notícias ao Minuto Brasil
13/02/20 10:10 ‧ HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
MUNDO SURTO
OMinistério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão afirmou que outros 44 casos de infecção pelo coronavírus foram confirmados a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Inclui-se um tripulante. Vinte nove infectados são japoneses.
 
O aumento no total de passageiros e tripulantes infectados pelo vírus chega a 218.
Atualmente, a embarcação encontra-se sob quarentena, atracada no porto de Yokohama, nas proximidades de Tóquio.
O governo do Japão decidiu permitir que algumas pessoas a bordo do cruzeiro Diamond Princess, afetado pelo surto de coronavírus, desembarquem na sexta-feira (14). Entre essas pessoas estão idosos que possuem problemas crônicos de saúde.
Cerca de 3.500 pessoas  estão confinadas na embarcação. O Ministério da Saúde tem pedido que passageiros permaneçam em suas cabines até a próxima quarta-feira (19), período que marca o fim de uma quarentena de duas semanas imposta após a confirmação do primeiro caso.
Como há preocupação de que a saúde de alguns passageiros esteja se deteriorando, o ministério decidiu na quinta-feira (13) permitir que o desembarque de alguns deles.
Funcionários da pasta informam que pessoas de 80 anos ou mais com problemas crônicos de saúde, e aquelas em cabines sem janelas, terão prioridade.
As autoridades dizem que aqueles que preencherem os requisitos e que desejarem desembarcar, terão permissão para fazê-lo amanhã, caso testem negativo para o vírus. Após deixar o navio, eles serão transferidos para instalações designadas pelo governo.
Com informações da Agência Brasil

Mesmo com compra direta de destilarias e ICMS menor, preço do etanol não cai


COMBUSTÍVEIS


Para o consumidor, no primeiro dia das novas alíquotas, ainda não compensa substituir a gasolina
13/02/2020 09:00 - Ricardo Campos Jr, Súzan Benites

 
A mudança nas alíquotas do etanol e da gasolina passaram a valer ontem (12). O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que era de 25% passou a 20% para o etanol e para 30% sobre a gasolina. A justificativa da gestão estadual seria incentivar o maior consumo de etanol em Mato Grosso do Sul. No entanto,  o reajuste no preço do etanol nos postos foi lento e incapaz de fazer com que o derivado da cana-de-açúcar ficasse mais atrativo aos motoristas.
Para tornar o combustível mais interessante e viabilizar o consumo de etanol,  foi publicado no Diário Oficial do Estado de ontem uma resolução que altera o tratamento tributário relativo às operações com álcool etílico combustível. A medida segue exemplo de outros estados produtores de etanol, que favorecem a produção local do combustível verde, ou seja, quer estimular a compra do álcool produzido no Estado.
A redução vale tanto para o etanol anidro, misturado à gasolina pelas distribuidoras de combustíveis na proporção de 27%, quanto para o etanol hidratado, que abastece os veículos flex e a etanol. O Governo do Estado, também restabelece um crédito presumido de 8% para operações com etanol hidratado, que é produzido e vendido aqui. O crédito havia sido reduzido a zero em 2017.
A estimativa da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) é de que operações internas de hidratado voltem a ser vantajosas tanto para usinas quanto distribuidoras instaladas no Estado. Outro efeito positivo, de acordo com a Biosul, é que corrige uma distorção tributária que impedia que os produtores locais fossem competitivos para vender etanol no Estado.  
Segundo o presidente da Biosul, Roberto Hollanda Filho, a mudança deve ser gradual e essa possibilidade requer atenção, pois diversos fatores influenciam a formação de preço do combustível. “Dentro dessa cadeia temos vários agentes importantes, que são as usinas, as distribuidoras, os postos revendedores, oferta e demanda, entre outros. É arriscado apontar números exatos quando se trata de avaliar comportamento de mercado, mas assim como o consumidor torcemos para que a medida torne o etanol mais competitivo”, avalia.
POSTOS
O que foi encontrado nos postos de combustíveis da Capital no primeiro dia de novas alíquotas apontou que ainda não compensa abastecer o veículo com etanol. O rendimento da gasolina e do álcool é diferente nos tanques dos veículos. O álcool esgota mais rápido, mas são vários os fatores que influenciam na hora de avaliar qual deles é mais vantajoso, por exemplo a distância que será percorrida e até o ano de fabricação do automóvel.
Roberto Oshiro, advogado tributarista e primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), apresenta uma conta mais simples, que embora não leve em consideração todas as nuances envolvidas no processo, ajuda os condutores a terem uma referência quando param ao lado da bomba. Segundo ele, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. O resultado vai apontar o preço máximo que o etanol deve custar para valer a pena. O indicador leva em conta uma média de rendimentos dos combustíveis.  
Ontem no posto localizado no entroncamento das avenidas Calógeras, Costa e Silva e Salgado Filho, a gasolina subiu R$ 0,25 à vista, enquanto o etanol foi mantido em R$ 3,597 sob a justificativa que os estoques ainda haviam sido adquiridos com as alíquotas antigas. Dessa forma, a diferença entre os produtos era de 80%. Ao considerar os valores cobrados quando o cliente usa o cartão de crédito (R$ 4,697), a diferença é de 76%, seis pontos percentuais acima do ideal.
Na Costa e Silva, um posto de bandeira FIC ainda não tinha alterado as tabelas. No débito ou à vista, o consumidor paga R$ 4,249 pela gasolina e R$ R$ 3,599 pelo álcool, resultando em uma diferença de 84%. Já no crédito, o produto fica exatamente R$ 0,20 mais caro, fazendo com que o resultado da conta seja de 83%.
Ainda na Avenida Costa e Silva, outro posto Ipiranga subiu a gasolina para R$ 4,42 (à vista) e R$ 4,72 (cartão), mantendo o etanol entre R$ 3,69 e R$ 3,95 nessas mesmas formas de pagamento. A diferença variou de 83% a 81%.
Já o posto Ipiranga da Avenida Mato Grosso, na entrada do Bairro Carandá,  cobrava pela gasolina R$ 4,399 à vista e R$ 4,599 no crédito. Houve aumento nos valores entre terça e quarta-feira. O etanol era vendido por R$ 3,539. A diferença oscilou entre 80% e 76%.
FISCALIZAÇÃO
A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) fiscalizou cinco locais ontem para verificar as cobranças das alíquotas. “Foram três autos de infrações, um relatório que estava correto o estabelecimento e uma orientação. Essa orientação se deu porque estava chegando etanol com preço novo no momento da fiscalização e o posto reduziu o preço no momento da fiscalização”, disse o superintendente Marcelo Salomão.  
“Acreditamos que dentro de 30 dias comeca a ficar  interessante consumir o etanol”, afirma Edson Lazaroto, diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro).
 

Linhas de ônibus ganham reforço para pré-carnaval



Aumento da frota acontece, principalmente, ao final dos eventos que vão ocorrer no Plano Piloto



Os foliões que forem participar, neste sábado (15) e domingo (16), dos blocos do pré-carnaval no Plano Piloto contarão com reforço da frota de ônibus. As viagens extras vão acontecer em 48 linhas que ligam a Rodoviária às regiões administrativas, principalmente, ao final dos eventos. Serão, pelo menos, 78 ônibus a mais no sábado e outros 154 no domingo.
A operação atenderá o público que for participar dos blocos Samba Urgente (Setor Comercial Sul), Essa Boquinha Eu Já Beijei (Área externa da Funarte, no Eixo Monumental), Cafuçu do Cerrado (Setor Bancário Norte), Encosta que Cresce (Setor Bancário Norte) e Cabeça do Pimpolho (EQN 208/408).
Linhas que serão reforçadas:
Piracicabana
0.620 Planaltina (Eixo Norte) /Rodoviária do Plano Piloto.
620.1 Planaltina (Avenida Independência) / Eixo Norte / Rodoviária do Plano Piloto.
616.2 Arapoangas-Estância/Eixo Norte-Sul.
0.617 Vale do Amanhecer/Eixo Norte-Sul.
0.501 Sobradinho/Plano Piloto (Eixo Norte-Sul).
501.3 Sobradinho II (Setor Oeste) /Eixo Norte-Sul.
501.4 Sobradinho I e II (Setor Oeste)/ Eixo Norte – Sul
531.1 FERCAL-Sobradinho I-II.
136.9 Varjão/Eixo Norte-Sul (Rodoviária do Plano Piloto).
0.128 Rodoviária do Plano Piloto/Granja do Torto.
152.5 Rodoviária Plano Piloto/SIG/Av. Comercial do Sudoeste/Cruzeiro
158.1 Cidade Estrutural (SIA) / Rodoviária do Plano Piloto (W3 Sul)
Pioneira
764.2 Terminal do Paranoá (Itapoã) / Rodoviária do Plano Piloto (Via Ponte JK)
180.1 São Seb. (Res. Bosque-B. Vila Nova/São José Qd.100/200) /Rod. P. P. (Ponte JK)
197.3 São Sebastião (Bairro São Francisco Qd.09-QI 23/Rod. Plano Piloto (Ponte JK).
180.2 Jardins Mangueiral/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK)
2202 TR 20 – Terminal de Integração do Gama/Rodoviária do Plano Piloto (Paradora –Eixo Leste/Oeste)
3204 Setor Leste Central/BRT
3206 Setor Sul (Lado Oeste)/ BRT
170.4 São Sebastião / Barreiros
2302 TR 26 – Terminal de Integração de Santa Maria /Rodoviária do Plano (Eixinho).
160.3 Candangolândia/Rodoviária do Plano Piloto.
0.170 Rodoviária do Plano Piloto/Barreiros (EDF 14O).
3302 Terminal de Integração Santa Maria (Avenida Alagados/ DF – 290)
3307 Terminal de Integração Santa Maria/Expansão/Total Ville
Urbi
0.809 Recanto das Emas/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
0.870 Recanto das Emas (Q.800) -Riacho Fundo II/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo
870.1 Riacho Fundo II (QS 18- CAUB II) /Rodoviária do Plano Piloto (Eixo
0.172 Riacho Fundo/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
0.373 Samambaia Norte (2ª Avenida) /Rodoviária do Plano Piloto (EPNBEixo).
373.2 Samambaia Norte (1º Avenida) Rodoviária do Plano Piloto (SHIS-EPNBEixo).
0.821 Samambaia Sul (1ª Avenida) /Rodoviária do Plano Piloto (EPNB).
0.825 Samambaia Sul (2ª Avenida) /Rodoviária do Plano Piloto (EPNB).
0.160 Núcleo Bandeirante/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
Marechal
0.300 Setor “P” Sul/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
932.1 Taguatinga Norte/Rodoviária Plano Piloto.
0.306 Taguatinga Sul/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
154.2 Guará I-II/Rodoviária do Plano Piloto (QE34- Zoo -Eixo Sul).
306.5 Taguatinga Sul-Areal-Arniqueira/Esplanada-Rodoviária do Plano PilotoEPNB (Eixo).
0.336 Setor “‘P” Sul/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
0.383 Setor “P” Sul/Rodoviária Plano Piloto (Estrutural).
São José
0.322 Setor M Norte (Via LJ2) / Rodoviária do Plano Piloto (EPTG – Eixo)
0.331 Setor “O”(via N2) /Rodoviária do Plano Piloto (Estrutural).
0.382 Setor “O” (Via Leste) /Rodoviária do Plano Piloto (Estrutural).
0.403 Brazlândia (DF-240) / Rodoviária do Plano Piloto (Estrutural)
35 ônibus *(FR): A ser usada no final do evento/dispersão (aplicado 6% da frota total da bacia).
343.2 QNR 5 (P2 Norte) / Rodoviária do Plano Piloto (Avenida Hélio Prates Estrutural)
0.310 Setor “O”/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo).
    AGÊNCIA BRASÍLIA