quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Professores da rede pública



Professores da rede pública capacitam-se para combate à dengue nas escolas




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                                                                                 cupira.pe.gov.br




Durante encontro no Eape nesta quinta (19), docentes receberam orientações para trabalhar o tema com os alunos de 23 a 27 de outubro, quando ocorre ação nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença

Professores da rede pública de ensino receberam nesta quinta-feira (19) orientações para promover atividades de prevenção e combate à dengue, ao zika vírus e à febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Capacitação na Eape orienta professores no enfrentamento ao Aedes aegypti. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
Capacitação no Eape orienta professores para o enfrentamento ao Aedes aegypti. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
O encontro ocorreu no Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul.
A ideia foi dar subsídios aos educadores para que trabalhem o tema em sala de aula de 23 a 27 de outubro, por ocasião da Semana Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes aegypti.
A proposta é que os cerca de 400 educadores que atuam como agentes mobilizadores nas unidades escolares pensem projetos para serem desenvolvidos com estudantes e comunidade escolar nos próximos dias.
“Os professores já receberam formação sobre o tema durante o ano e, agora, recebem orientações para abordar o assunto com os alunos em suas unidades de ensino”, explica a professora Paula Ribeiro, da Subsecretaria de Educação Básica, da pasta de Educação.
Entre as sugestões está a de fazer uma lista de verificação (checklist) de medidas adotadas nas escolas para prevenir focos de proliferação do mosquito, como cobertura de caixa d’água, recolhimento de entulho e lavagem de recipientes que acumulam água.
Na ocasião, poderá também ser debatida a questão da crise hídrica e a necessidade de adoção do consumo consciente de água.
A atividade no Eape contou com a participação de representantes da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); das Secretarias de Educação e de Saúde; e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Final do primeiro torneio de garis do Brasil



Final do primeiro torneio de garis do Brasil será domingo (22)






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                                                           globoesporte.globo.com




Disputa do título ocorrerá no Mané Garrincha. Zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial com a seleção brasileira em 2002, fará a entrega da premiação

A semifinal e a final da Copa Gari de futebol do Distrito Federal serão disputadas no domingo (22) no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. A competição começou em 20 de agosto e contou com cerca de 250 jogadores.
Criado pela empresa responsável pela limpeza pública de 19 regiões do Distrito Federal, a Sustentare Saneamento, o primeiro torneio oficial entre garis do Brasil é apoiado pelo governo de Brasília, por meio da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer.
A disputa pelo 3º lugar será entre a DL Sam (Valor Ambiental) e a Força Unida. Já a partida válida pelo título ocorrerá entre a Sustentare Saneamento e a União Gari.
R$ 3,5 milValor do prêmio em dinheiro ao time vencedor da Copa Gari DF 2017
A premiação será entregue pelo convidado especial do evento, o zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002.
O time vencedor receberá troféu e R$ 3,5 mil. Ao segundo lugar serão entregues medalhas e R$ 1 mil, enquanto o terceiro colocado levará medalhas e R$ 500.
Além da Sustentare e da Valor Ambiental, participaram da competição, mas não foram classificados para a final, a prestadora de serviços Sterycicle, o Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana do DF (Sindlurb) e o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU).
Os jogos intermediários ocorreram na DL Sul em fase única, modalidade conhecida como mata-mata.
“O objetivo desse evento é promover a valorização da profissão de gari perante a sociedade, elevar autoestimas e estreitar laços de amizade, além de melhorar a saúde dos participantes”, explica Williani Carvalho, coordenadora de Projetos e Desenvolvimento Humano da Sustentare.
Os portões do estádio serão abertos ao público ao meio-dia. A entrada é 1 quilo de alimento não perecível. Às 13 horas será feita a abertura dos jogos, seguida de execução do Hino Nacional por Anne Elize, da banda Esquema Seis.
Às 14 horas haverá a disputa pelo terceiro lugar e, às 16 horas, a partida pelo título. A entrega dos prêmios está prevista para as 17h30.
A torcida será presenteada com o sorteio de três cheques, no valor de R$ 400 cada um. Os interessados precisam seguir as instruções do concurso na página da Copa Gari DF 2017 no Facebook. Para as crianças haverá brinquedos — duas camas elásticas e um tobogã inflável.
Final e semifinal da Copa Gari DF
22 de outubro (domingo)
Do meio-dia às 18 horas
No Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Entrada: 1 kg de alimento não perecível
ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA SECRETARIA DO ESPORTE DO DF SLU (SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA)

Estado sorteia 496 apartamentos



Estado sorteia 496 apartamentos do Residencial Porto Dourado I nesta sexta-feira
Data de publicação: 19 de outubro de 2017 - 7:30



anigif
A Agência Goiana de Habitação (Agehab) realiza na sexta-feira, dia 20 o sorteio dos 496 apartamentos do Residencial Porto Dourado I, com transmissão ao vivo pelo Facebook, no auditório da Agência às 10 horas. Ao todo, 621 inscritos foram habilitados ao sorteio após aprovação de crédito realizada por representantes da Caixa. A lista dos 621 habilitados pode ser consultada no site da Agehab: www.agehab.go.gov.br, no banner Residencial Porto Dourado. O sorteio será transmitido ao vivo pela página da Agehab no facebook: https://www.facebook.com/Agehab.Goias.
O presidente da Agehab, Luiz Stival, destaca que o sorteio garante a igualdade de chances de todas as pessoas que realmente precisam das moradias. “O processo é transparente, com todos concorrendo em condições de igualdade, de acordo com critérios definidos em edital e obedecendo a preceitos legais. O governo do Estado está empenhado na redução do déficit habitacional em Goiás e a Agehab é a executora dessa política habitacional, atuando com muita determinação para que as famílias que mais precisam tenham acesso à casa própria. A seleção e o sorteio são provas disso”, destaca Stival.
O sorteio é realizado por meio de um software, o Palladio Sors, que foi desenvolvido pela própria equipe da Agehab. Esse software atribui um identificador único para cada família, sendo 100% auditável. Após o sorteio, a lista dos sorteados é impressa, com assinatura dos servidores presentes, e publicada no site da agência. Também será feito sorteio do cadastro de reserva. O sistema utilizado pela Agehab foi recomendado como modelo pelo Ministério Público Federal.
Na distribuição dos apartamentos, além do grupo geral, estão previstos dois grupos prioritários para o Porto Dourado I: deficientes e idosos, cada um com 3% de vagas reservadas. Depois de descontadas as unidades habitacionais destinadas aos candidatos dos grupos prioritários, o restante será distribuído aos candidatos do grupo geral.
O Residencial
O prazo de financiamento dos apartamentos é de 360 meses, com prestações a partir de R$ 385,00, que varia de acordo com o perfil e a renda familiar. O investimento do Governo de Goiás na parceria para construção da primeira etapa do Residencial Porto Dourado é de R$ 15 mil por unidade habitacional, com R$ 105 mil da Caixa Econômica Federal, totalizando R$ 120 mil por imóvel.
O Residencial Porto Dourado está localizado na região Sudoeste de Goiânia, saída para Aragoiânia. Os apartamentos do Residencial Porto Dourado possuem 46,28 m², divididos em dois quartos, banheiro, sala de estar e de jantar conjugadas e área de serviço.  Entre os equipamentos de lazer estão salão de festas, churrasqueiras, estação de ginástica, piscina adulta, piscina infantil, fitness, ducha, sauna, brinquedoteca, praça, playground e campo gramado. O endereço do empreendimento é Avenida Porto Dourado, sem número, quadra 02, lote 01, Residencial Porto Dourado, saída para Aragoiânia. Os 496 apartamentos da primeira etapa estão divididos em 31 blocos. As obras devem começar em dezembro deste ano e a previsão de entrega é dezembro de 2019.
Mais informações: (62) 3096-5015/5016

Sine Goiás



Sine Goiás disponibiliza cinco vagas exclusivas para pessoa com deficiência
Data de publicação: 19 de outubro de 2017 - 8:47



A Rede Sine em Goiás disponibiliza vagas de emprego em diversas áreas nesta quinta-feira, dia 19. Os interessados devem comparecer aos locais de atendimento do Sine em Goiânia e Região Metropolitana, instalados nas unidades do Vapt Vupt ou em outros postos, munidos da carteira de trabalho, documentos pessoais e comprovante de endereço atualizado (emitido nos últimos três meses). As principais vagas são:
Auxiliar financeiro: uma vaga
Motorista de caminhão-guincho pesado com munk: três vagas
Supervisor de vendas: uma vaga
Técnico de enfermagem: três vagas
Vendedor pracista: duas vagas
Auxiliar de almoxarifado exclusivo para pessoa com deficiência: cinco vagas

Embaixador de Belarus



Embaixador de Belarus abre agenda para novas parcerias com Goiás
Data de publicação: 19 de outubro de 2017 - 9:09



SED recepciona embaixador de Belarus. Foto Leopoldo Fernandes
SED recepciona embaixador de Belarus. Foto Leopoldo Fernandes
A convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), por meio da Superintendência Executiva de Comércio Exterior, o embaixador da República de Belarus no Brasil, Aleksandr Tserkovsky, participou de uma reunião para discutir as futuras parcerias comerciais entre Goiás e Belarus. O encontro ocorreu no gabinete do secretário Francisco Pontes, representado na ocasião pelo Superintendente Executivo de Indústria e Comércio, Luiz Medeiros, que conduziu os trabalhos, juntamente com representantes de outras superintendências da SED.
Para aprofundar nos programas desenvolvidos pelo governo de Goiás, Luiz Medeiros apresentou balanços e índices econômico-sociais que demonstraram ao embaixador como o Estado se destaca diante das demais unidades da Federação. Em seguida, um vídeo institucional contribuiu para que a comitiva de Belarus compreendesse as vantagens competitivas de Goiás, como um estado ideal para investimento exterior.
“A visita do embaixador de Belarus segue um relacionamento de longos anos com o país em que várias frentes de cooperação foram estimuladas por nós. Fomos o primeiro estado brasileiro a dialogar com Belarus, logo após sua declaração de independência, em 1991. Agora, marcamos um passo decisivo para que novos objetivos sejam alcançados na prática. Queremos destacar parcerias que contribuam com o processo de industrialização que a SED e o governo desenvolvem para o Estado”, ressaltou Luiz Medeiros.
Atratividade
Em seguida, o embaixador Aleksandr Tserkovsky ouviu as explicações dos representantes de superintendências da SED e como essas unidades podem contribuir com acordos bilaterais em mineração, agroindústria, ciência e tecnologia e até mesmo com as políticas públicas de atração de empresas. O diplomata notou os avanços conquistados pelo governo do Estado e destacou as áreas importantes em que poderá haver troca de experiências com Goiás.
“Estou muito contente de ver o que foi apresentado. Percebi que temos muita semelhança com Goiás. Marcamos essa reunião para discutir os rumos da cooperação entre a República de Belarus e o Estado de Goiás. Poderemos desenvolver projetos concretos em diferentes esferas como na economia, no turismo e na educação, onde queremos facilitar o intercâmbio de estudantes e professores”, apontou Tserkovsky.
Segundo o diplomata bielorrusso, o principal volume comercial com Goiás está ligado às exportações de fertilizantes. Ele também informou que empresas de Belarus detêm 10% da produção mundial de tratores (onde poderão estreitar novos laços com Goiás), além de serem responsáveis pela fabricação dos maiores caminhões do mundo, capazes de suportarem até 450 toneladas.
Ao fim das apresentações, o embaixador anunciou a visita do vice-primeiro-ministro da República de Belarus ao Brasil e terá Goiás como um dos três destinos incluídos em seu roteiro. Os representantes da SED concluíram o encontro confirmando estarem prontos para receberem a nova comitiva bielorrussa.
Participaram da reunião: o chefe de Gabinete, Leonardo Brito; os superintendentes Francisco Farias (de Comércio Exterior), Antônio Borghetti (do Produzir/Fomentar) e Thiago Falbo (de Micro e Pequenas Empresas); o chefe de Gabinete do Investegoiás, Luiz Otávio; e representantes das superintendências de Mineração, de Agricultura e Pecuária e de Ciência e Tecnologia.
Assessoria de Comunicação da SED

Temer



CCJ recomenda que Câmara não autorize processo contra Temer e ministros

Por 39 votos contra 26, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), recomendando que a Câmara não autorize o Supremo Tribunal Federal a processar o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). A matéria ainda será votada em Plenário
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) recomendou nesta quarta-feira (18) que a Câmara dos Deputados não autorize a abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), com base na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (SIP 2/17).
Por 39 votos contra 26, prevaleceu o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), para quem a denúncia não tem prova do crime de obstrução de Justiça e interpreta mal o crime de organização criminosa. Ele classificou como “criminalização da política” a denúncia, porque fatos cotidianos de negociações entre partidos e a nomeação de ministros foram indicados como prova de atos ilícitos.
Bonifácio de Andrada reafirmou que seu parecer foi essencialmente técnico. “Sou relator e, como tal, tenho de cumprir as exigências desta comissão, que são jurídicas. Não me cabe aqui criticar ou defender o governo Temer”, comentou.
A denúncia ainda será votada em Plenário, o que pode ocorrer na próxima quarta-feira (25). Para autorizar o STF a processar o presidente da República, são necessários os votos de 342 deputados.
O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), decidiu que haveria uma única votação na comissão, embora a oposição tenha apresentado requerimentos e questões de ordem para que fosse uma votação para cada acusado.
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Reunião Ordinária. Dep. Bonifácio Andrada (PSDB - MG)
Bonifácio de Andrada: a denúncia não tem prova do crime de obstrução de Justiça e interpreta mal o crime de organização criminosa
No Plenário, é possível que essa questão ressurja, mas Pacheco acredita que ela está pacificada. “O relatório do deputado Bonifácio de Andrada foi pela improcedência das denúncias, em um único voto para os três acusados, o que faz sentido, já que o crime alegado é conjunto e, por isso, não acredito que se mude esse entendimento”, disse.
Posição dos partidos
Orientaram votação a favor do parecer: PMDB, PP, PSD, PR, DEM, PRB, PTB, SD, PSC e Pros, enquanto PT, PSB, PDT, Pode, PCdoB, PPS, PHS, Rede e Psol foram contrários. PSDB e PV liberaram suas bancadas para votar como quisessem.
O resultado da votação foi similar ao da primeira denúncia, cujo placar foi 40 contra 25, porque foi praticamente mantida a composição da CCJ, quando foram trocados 11 deputados do PMDB, do PP, do PR, do PRB, do PSD e do SD.
Nos últimos dias, quatro deputados titulares foram trocados na comissão, dois no PSD e dois no PSB. O PSB chegou a trocar seu líder nesta quarta-feira, assumindo o deputado Júlio Delgado (MG). Ele trocou os deputados que votariam a favor do relatório por outros que são contrários. "Viemos há muito tempo passando o constrangimento de votações, na grande maioria, serem destoantes da orientação da liderança e, agora, vamos tentar encontrar a uniformidade, que se encontra com a decisão do diretório nacional”, disse.
O próprio relator chegou a ser trocado pelo PSDB e fez seu relatório em uma vaga cedida pelo PSC, partido do líder do governo no Congresso, deputado Andre Moura (SE), que defendeu o relatório durante a reunião.
O líder do PSDB, deputado Betinho Gomes (PE), dividiu o tempo com o deputado Paulo Abi-Ackel (MG), e os dois defenderam lados opostos durante a votação. “Uma ala considerável do PSDB se manifesta contra a denúncia, e considero que essa é uma virtude do partido, porque tem respeito às opiniões divergentes”, disse Abi-Ackel, que foi relator da primeira denúncia.
Foram 5 votos contra 3 na bancada do partido na CCJ, vencendo os votos contra o relatório.
Debate
A base aliada ao governo ocupou menos tempo, e apenas 13 deputados usaram a palavra para defender o presidente e os ministros. Do outro lado, foram 48 deputados, que se revezaram por 19 horas de debates na CCJ, em dois dias, até a votação final.
O vice-líder do PMDB deputado Carlos Marun (MS) defendeu o voto com o relator, dizendo que não há provas, mas apenas a palavra de delatores contra a dos acusados. “Nós estamos vivendo agora os capítulos finais de um teatro do absurdo, com a tentativa do ex-procurador-geral [da República, Rodrigo Janot] de depor o presidente da República, por ter nomeado um desafeto seu para o cargo”, disse.
Em resposta, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) argumentou que a denúncia tem fundamento, e não é o Ministério Público que está sob suspeita, e sim o governo Temer. “Precisamos ver o que está na denúncia, porque há provas de vários atos, não apenas relativos à primeira denúncia, como se falou, mas com relação a novos crimes”, disse.
Para o deputado José Mentor (SP), que é vice-líder do PT, tratar delações premiadas como testemunhas não pode ser o entendimento da Justiça, e uma denúncia apenas baseada em delações seria muito ruim. Ele criticou a parte da denúncia em que a PGR alega ter existido uma organização criminosa já no governo Lula, mas concordou com partes da denúncia em que Temer e os ministros são acusados. “Não estamos aqui diante de um caso em que algum delator alega crimes, aqui são ações de pessoas, operações controladas, com dinheiro sendo trocado, fotos, vídeos e gravações. É uma situação diferente de uma mera delação sem provas”, disse.
Já o líder da Maioria, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), afirmou que é preciso defender a estabilidade econômica e política, o que poderia ser prejudicado pelo afastamento do presidente da República caso a denúncia fosse autorizada. “Há uma necessidade imperiosa de que se mantenha a estabilidade conseguida a duras penas nos últimos 15 meses”, disse.
Defesa
Na reunião da CCJ, os advogados dos três acusados voltaram a criticar o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e disseram que a acusação contra Temer não tem fundamento. O advogado de Michel Temer, Eduardo Carnelós, disse que Janot dirigiu uma acusação apressada, sem se preocupar com os fatos e até mesmo pedindo que delatores inventassem fatos.
O advogado deu como exemplo a delação do doleiro Lúcio Funaro, que classificou como “montagem”, e disse que os vídeos disponíveis com a tramitação da denúncia na Câmara mostram que os procuradores buscavam um tipo de resposta com o objetivo de incriminar os acusados. “Essa delação é devastadora sim, mas contra a acusação, contra os procuradores que forjaram a denúncia contra o presidente da República”, disse.


ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Marcello Larcher
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias' 

Banco Central



Partidos chegam a acordo para votar projeto sobre processos do Banco Central

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Após acordo entre a maioria dos partidos, o Plenário votará nominalmente o texto do deputado Alexandre Baldy (Pode-GO) para o Projeto de Lei 8843/17, que cria novas normas para o processo administrativo aberto pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A proposta também aumenta multas máximas, permite a formulação de acordo administrativo com infratores e a concessão de empréstimos de bancos a seus diretores e acionistas.
Entre os destaques, será votado apenas o do Psol, que pretende retirar do texto a permissão dada ao Banco Central de não instaurar processo administrativo se considerar que houve um pequeno prejuízo derivado das condutas investigadas.
Segundo as mudanças aceitas pelo relator nas negociações, não será possível ao Banco Central e às instituições financeiras assinar termo de compromisso para delito grave, como aqueles que provoquem iliquidez, indisciplina ou instabilidade no sistema financeiro ou as de omissão de informações para ocultar a real situação da saúde financeira da instituição, por exemplo.
Acompanhe a sessão também pelo canal oficial da Câmara dos Deputados no YouTube
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BC



Plenário aprova projeto sobre processos do BC; falta votar destaque

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 197 votos a 60, o texto do deputado Alexandre Baldy (Pode-GO) para o Projeto de Lei 8843/17, que cria novas normas para o processo administrativo aberto pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aumenta multas máximas, permite a formulação de acordo administrativo com infratores e a concessão de empréstimos de bancos a seus diretores e acionistas.
Em sessão convocada para logo em seguida, será votado apenas destaque do Psol que pretende retirar do texto a permissão dada ao Banco Central de não instaurar processo administrativo se considerar que houve um pequeno prejuízo derivado das condutas investigadas.
Segundo as mudanças aceitas pelo relator nas negociações, não será possível ao Banco Central e às instituições financeiras assinar termo de compromisso para delito grave, como aqueles que provoquem iliquidez, indisciplina ou instabilidade no sistema financeiro ou as de omissão de informações para ocultar a real situação da saúde financeira da instituição, por exemplo.
Acompanhe a sessão também pelo canal oficial da Câmara dos Deputados no YouTube
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BC



Plenário rejeita destaque e conclui votação de projeto sobre processos do BC

Assista ao vivo
O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o destaque do Psol ao Projeto de Lei 8843/17, que pretendia retirar do texto a permissão dada ao Banco Central de não instaurar processo administrativo se considerar que houve um pequeno prejuízo derivado das condutas investigadas.
Com o fim da votação, será enviado ao Senado o substitutivo do deputado Alexandre Baldy (Pode-GO). O projeto cria novas normas para o processo administrativo aberto pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aumenta multas máximas, permite a formulação de acordo administrativo com infratores e a concessão de empréstimos de bancos a seus diretores e acionistas.
Segundo as mudanças aceitas pelo relator nas negociações, não será possível ao Banco Central e às instituições financeiras assinar termo de compromisso para delito grave, como aqueles que provoquem iliquidez, indisciplina ou instabilidade no sistema financeiro ou as de omissão de informações para ocultar a real situação da saúde financeira da instituição, por exemplo.
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    Banco Central



    Câmara aprova novas regras para processo administrativo do Banco Central

    Luis Macedo/Câmara dos Deputados
    Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos
    Plenário aprovou projeto que contém parte da MP 784/17, cujo prazo de validade termina nesta quinta-feira
    O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) o Projeto de Lei 8843/17, que cria novas normas para o processo administrativo aberto pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); aumenta multas máximas; e permite a formulação de acordo administrativo com infratores e a concessão de empréstimos de bancos a seus diretores e acionistas.
    O texto foi aprovado na forma de um substitutivodo deputado Alexandre Baldy (Pode-GO) e será analisado ainda pelo Senado.
    Esse projeto substitui a Medida Provisória 784/17, cuja vigência será encerrada nesta quinta-feira (19). A Câmara não votou o parecer da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) sobre a MP, mas esse texto foi aproveitado, em sua maior parte, pelo autor do PL 8843/17, deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).
    Segundo as mudanças aceitas pelo relator nas negociações, não será possível ao Banco Central e às instituições financeiras assinar termo de compromisso para delito grave, como aqueles que provoquem iliquidez, indisciplina ou instabilidade no sistema financeiro ou as de omissão de informações para ocultar a real situação da saúde financeira da instituição, por exemplo.
    As alterações na legislação tratam de infrações, penalidades, medidas coercitivas e meios alternativos de solução de controvérsias aplicáveis aos bancos e demais instituições supervisionadas pelo BC, inclusive as integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro e do Sistema de Consórcios, estendendo-se ainda aos serviços de auditoria independente ou cooperativa.
    Lista de infrações
    O texto lista 17 infrações puníveis com admoestação pública; multa; proibição de praticar certas atividades ou serviços; inabilitação para profissional atuar como administrador; e cassação de autorização para funcionamento.
    Entre as infrações, destacam-se: realizar operações ou atividades vedadas, não autorizadas ou em desacordo com a autorização concedida; negociar títulos, instrumentos financeiros e outros ativos, ou realizar operações de crédito ou de arrendamento mercantil, em preços destoantes dos praticados pelo mercado, em prejuízo próprio ou de terceiros; distribuir dividendos, pagar juros sobre capital próprio ou remunerar acionistas e administradores com base em resultados apurados a partir de demonstrações contábeis ou financeiras falsas ou incorretas; e descumprir normas legais e regulamentares sobre vários aspectos desses sistemas.
    Serão consideradas infrações graves as condutas que causem dano à liquidez, à solvência ou impliquem risco incompatível com o patrimônio; ou contribuam para “gerar indisciplina no mercado financeiro” ou afetar a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
    Uma das mudanças em relação à MP foi a retirada do item que previa penalidade máxima para o ato de “causar perda da confiança da população no uso de instrumentos financeiros e de pagamento”.
    Quanto à posse de imóveis recebidos como pagamento de empréstimos de difícil quitação, que atualmente devem ser vendidos em um ano, prazo prorrogável duas vezes a critério do BC, o projeto retira da lei essa obrigação de venda, remetendo a regulamentação da norma ao Conselho Monetário Nacional (CMN).
    Multa na comissão de valores
    Em relação ao texto original da MP 784/17, o projeto propõe um aumento menor da multa que a CVM poderá aplicar em seus processos administrativos. Atualmente, ela é o maior valor entre R$ 500 mil ou 50% da operação irregular. A MP previa R$ 500 milhões ou dobro da operação irregular. O texto que irá ao Senado fixa a referência monetária em R$ 50 milhões, mantendo os outros parâmetros.
    Empréstimos a sócios
    O PL 8843/17 impõe novas regras que permitem aos bancos realizarem operações de crédito com diretores, controladores e parentes.
    Atualmente, a Lei 4.595/64 proíbe essas operações, mas, a partir do projeto, elas serão permitidas se forem realizadas em condições compatíveis com as de mercado (limites, taxas de juros, carência, prazos, garantias e critérios para classificação de risco, por exemplo) e sem diferenciações em relação aos demais clientes da instituição.
    Outras exceções à regra geral, que continua proibindo empréstimos fora dessas condições, são operações de bancos federais com empresas controladas pela União, operações com bancos do mesmo conglomerado, operações relacionadas a depósitos a prazo e para quitar obrigações assumidas perante participantes de câmaras de compensação.
    Na regra geral, em vez de proibir empréstimos a empresas de cujo capital participem os controladores ou diretores com mais de 10%, o texto prevê participação societária qualificada.
    Atualmente, a Lei 4.595/64 prevê pena de reclusão de um a quatro anos para essa prática, mas o texto determina o uso de pena prevista na Lei 7.492/86, de reclusão de 2 a 6 anos e multa.


    ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

    Reportagem – Eduardo Piovesan
    Edição – Pierre Triboli

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