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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Abertas Inscrições para a Teia – Tecendo a Rede de Pontos de Cultura de Palmas


Samara Martins

 
Estão abertas as inscrições para a Teia – Tecendo a Rede de Pontos de Cultura de Palmas: Desafios e Soluções. O evento que acontece nos dias 31 de agosto e 01 de setembro, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, tem a finalidade de reunir os Pontos de Cultura da Capital para discutir os desafios a serem enfrentados para o fortalecimento da Rede.


Além dos gestores e integrante dos Pontos de Cultura, a Teia é aberta à sociedade civil organizada, instituições de ensino, produtores culturais, e os diversos atores do campo cultural.


O evento, promovido pela Fundação Cultural de Palmas, com apoio do Ministério da Cultura, tem o objetivo de fomentar a Rede de Pontos de Cultura do programa Cultura Viva. Atualmente o município de Palmas conta com 20 Pontos de Cultura da Rede Cultura Viva.


Inscrições


As inscrições devem ser realizadas até o dia 31 de agosto através do formulário disponível no link.


Programação


Sexta-feira, 31

Noite: Abertura da Teia - Tecendo a Rede de Pontos de Cultura de Palmas
19h às 20h- credenciamento
20h às 21h30 – Cerimônia de abertura e Lançamento do Catálogo da Rede Municipal de Pontos de Cultura
21h às 21h30 - Apresentação Cultural dos pontos de cultura

Sábado, 1º


Manhã: 08h às 12h - Realização das oficinas
Local: Cine Cultura e Centro de Ensino e Treinamento Artístico (Ceta)
Temas das oficinas:
·         Oficina sobre Economia Criativa e Solidária
·         Oficina sobre Cultura em Rede
·         Oficina sobre Gestão de Projetos Culturais

8h - Início das oficinas
10h às 10h15 – Intervalo
10h15 às 12h – Continuação das oficinas
Almoço 12h às 13h30 - Grande Praça do Espaço Cultural

Tarde: 13h30 às 18h30 – Fórum de Ponto de Cultura “Tecendo a Rede de Ponto de Cultura de Palmas Desafios e Soluções”
- Apresentação do relatório da pesquisa dos Pontos de Cultura de Palmas
- Pré – fórum Estadual de Pontos de Cultura

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Teia – Tecendo a Rede de Pontos de Cultura de Palmas contará com participação do MinC


Samara Martins



A diversidade cultural de Palmas, fomentada em todas as regiões, através da Rede de Pontos de Cultura estará em debate nesta sexta-feira, 31 de agosto, e no sábado, 1º de setembro, na TEIA- Tecendo a Rede de Pontos de Cultura – Desafios e Soluções. O evento realizado pela Fundação Cultural de Palmas (FCP), com apoio do Ministério da Cultura, vai reunir representantes dos Pontos de Cultura, Sociedade Organizada e demais Agentes Culturais para discutir o fortalecimento da Rede.  A abertura será na sexta-feira, 31, às 19h, no Cine Cultura, no Espaço cultural José Gomes Sobrinho, com continuidade no sábado, a partir das 8h, no mesmo local.


A diretora do Departamento de Promoção da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Renata de Carvalho Ferreira Machado, participará do Encontro, que além de debates, oficinas, rodas de discussão, contará também com apresentações realizadas pelos Pontos de Cultura participantes e lançamento do Catálogo Rede Municipal de Pontos de Cultura, um registro das boas práticas realizadas em Palmas.


O presidente da FCP, Giovanni Assis, explica que “a Teia Municipal de Pontos de Cultura visa dar o suporte necessário na gestão dos Pontos para que fortaleçam e tenham continuidade na prestação de serviços culturais à comunidade”, uma Rede composta por 21 Pontos, implantada a partir de 2011, fruto da parceria da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural de Palmas, e o Ministério da Cultura, responsável por levar: cursos, oficinas, economia solidária, eventos e fomentar a cultura em todas as regiões da Cidade.


De acordo com a gerente de Projetos da FCP, Luciane De Marque, desde o início da implantação da Rede Municipal de Pontos de Cultura, em 2011 até o momento foram investidos mais de R$ 2 milhões em recursos do MinC e contrapartida do Município de Palmas, que resultaram na consolidação da Rede na Capital.


Inscrições: 


As inscrições devem ser realizadas até o dia 31 através do formulário disponível no link.


Programação


Dia 31/08/2018 ( sexta-feira )


Noite – Abertura da Teia - Tecendo a Rede de Pontos de Cultura de Palmas
19h às 20h- credenciamento
20h às 21h30 – Cerimônia de abertura e Lançamento do Catálogo da Rede Municipal de Pontos de Cultura
21h00 as 21h30 – Mostra Artística:
1º Apresentação de Dança do Ponto de Cultura Sementes do Verbo – “FlashMob “ (8min);
 Apresentação musical do Ponto de Cultura Cordas e Canções ( 2 músicas – violão e violino);
  Ponto de Cultura Ideia Cultural - Performance "Baladi" (4'20). Bailarina: Sônia Brito; 
 Apresentação Circense do Ponto de Cultura Casa de Caboclo – Grupo Trupeaçu (15min );
 Roda de Turimbó – Queima de Tambores -Ponto de Cultura Taboca Grande;


Dia 01/09/2018( sábado)

Manhã: 08h às 12h - Realização das oficinas com duração de 4 horas: Oficina sobre Economia Criativa e Solidária / Oficina sobre Cultura em Rede/ Oficina sobre Gestão de Projetos Culturais

Local: Cine Cultura e Centro de Ensino e Treinamento Artístico - CETA

Almoço 12h às 13h30 - Grande Praça do Espaço Cultural

13h- Mostra Criativa

Ponto de Cultura Ideia Cultural – Apresentação de contorcionismo (4 min);
Ponto de Cultura Arte - Fato : Apresentação: Cultura Break Crew;
Nome da Apresentação: AS RAÍZES TOCANTINENSE NA CULTURA HIP-HOP;
Ponto de Cultura Meninos do São João - Dorivã e seus tambores


Tarde: 13h30  às 18h30–  Fórum de Ponto de Cultura “Tecendo a Rede de Ponto de Cultura de Palmas Desafios e Soluções”

- Apresentação do relatório da pesquisa dos Pontos de Cultura de Palmas 
- Pré – fórum Estadual de Pontos de Cultura.


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Marca de roupa feminina produzida em penitenciária de BH é destaque pela segunda vez no Minas Trend

Marca de roupa feminina produzida em penitenciária de BH é destaque pela segunda vez no Minas Trend

A marca alcançou o terceiro lugar do Ready to Go, disputa que identifica e premia os novos talentos do mundo da moda

imagem de destaque
Trinta e seis peças compõem a coleção Inspiração. Nome do acervo vem do trabalho das detentas
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Teresa, Alessandra, Marcella, Daniela, Brenda e Dayane são os nomes das mulheres que estão presas e, de segunda a sexta-feira, dão vida à marca de roupas Libertees, destaque no Minas Trend pelo segundo ano consecutivo. Agora, essas mulheres também dão nome às peças da nova coleção da marca, chamada Inspiração.

A confecção instalada no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, juntou, há cerca de seis meses, educação, arte e trabalho, e criou esse projeto inovador que emprega cinco presas e utiliza a produção das aulas de arte da unidade prisional para compor suas roupas.

Os desenhos criados pelas presas viram estampas nos tecidos que são transformados em peças exclusivas. Com tão pouco tempo de vida, a marca foi convidada novamente para participar do maior evento de moda do estado, o Minas Trend Preview, terceiro maior do segmento no país.
Crédito: Dirceu Aurélio/Seap
A união de dois temas da área de ressocialização – ensino e trabalho – é vista como essencial pela diretora de Atendimento da unidade prisional, Maristela Esmerio Andrade.

“A empresa é muito parceira, sempre visualizou o potencial das presas, não apenas como funcionárias, mas como humanas. É muito bom a gente poder trabalhar integrado, de forma a libertar não só com a arte trabalhada em sala de aula, mas tecendo a própria liberdade nas peças produzidas. É catarse, liberação do 'eu' entre telas e estamparia”, afirma.

A marca ocupa um espaço no estande do concurso Ready To Go. Pela segunda vez, foi destaque no concurso e conquistou o terceiro lugar. A disputa tem como objetivo identificar, capacitar, qualificar e divulgar novos talentos da moda mineira, dando mais visibilidade a novos empreendedores de pequenas empresas desse meio. A seleção é feita por jornalistas, compradores e influenciadores que participam do Minas Trend.

Júlia Ferreira*, 29 anos, começou a trabalhar na confecção em dezembro. A única coisa que já havia feito de costura foi colcha de retalhos e ela garante não sabia nada sobre as máquinas e os outros procedimentos.

“Hoje, eu consigo trabalhar com tudo aqui, posso até não saber algo, mas a Alessandra, nossa instrutora, sempre me ensina e ajuda. Tenho gostado muito de poder vir para cá todos os dias, para mim isso é libertador. Aqui dentro eu não me sinto presa, por alguns instantes me sinto livre. É tanta coisa que eu aprendo aqui que me transporta para outro lugar. Nunca imaginei ser possível algo assim dentro do sistema prisional”.

A coleção Inspiração

Trinta e seis peças compõem a coleção Inspiração. São vestidos, blusas, t-shirts, saias, shorts, calças e macacões com muitas cores e listras. Todas as estampas vieram das aulas de artes do complexo. Segundo as donas da marca, Marcella Mafra e Daniela Queiroga, o nome do acervo vem do trabalho das presas.

“Cada vez mais a gente se inspira com o que fazemos. As presas tiveram uma evolução muito grande em tudo. O astral delas é algo que contagia, estão sempre dispostas a mudar, de querer algo novo e legal. Elas são muito dedicadas” afirma Marcella.
Crédito:Dirceu Aurélio/Seap

“Elas aceitam todos os desafios. Se alguma delas não sabe fazer tal coisa, ela se dispõe imediatamente a aprender e pega muito rápido. O nome da coleção traduz o que essas meninas nos trazem. Elas nos inspiram diariamente, por essas estampas, pela história de cada uma. Nós queremos espalhar essa inspiração, transferir isso de alguma forma para as pessoas através das nossas peças de roupa” complementa Daniela.

Libertees

O trabalho no complexo começou em 2013, quando Marcella abriu uma confecção no local. Inicialmente a produção era voltada para outras empresas, atividade que ainda se mantêm. Mas Marcella possuía uma inquietação, uma vontade de fazer algo diferente.

“Eu queria ter uma marca, mas não queria uma coisa de qualquer jeito, queria algo com propósito, que tivesse algum sentido e se relacionasse com a unidade prisional. E ai teve essa exposição dos trabalhos da escola da penitenciária, que eu vi no hall e aí isso me deu uma ideia, que acabou virando a Libertees”, conta.
Empolgada com a nova descoberta, Marcella procurou uma antiga amiga, a psicopedagoga Daniela Queiroga, que de imediato topou o projeto.

"Eu me apaixonei pela ideia, estava sem trabalhar a um tempo e buscava algo que me brilhasse os olhos. Quando eu soube do projeto abracei de imediato e comecei como representante da marca. Então participamos de uma ação de uma impulsionadora de produtores, e a partir daí a Libertees foi ganhando corpo, conceito, cara e alma, que é o nosso grande diferencial”.

Segundo a dona da marca, o sonho só foi possível graças à parceria com o sistema prisional mineiro. “A Libertees não surgiu pronta com o intuito de aproveitar à penitenciária, foi totalmente inverso. As coisas foram sendo descobertas na unidade e a marca foi surgindo. Minha ideia sempre foi valorizar o trabalho do sistema prisional, mostrar o que tem de bom e não só as coisas ruins que são ditas por quem não conhece” destaca Marcella.

A marca já vendeu roupas para lojas no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e algumas lojas de Belo Horizonte também vendem as peças. A Libertees foi selecionada e está participando de um projeto da Federação de Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Apex- Brasil, que é uma consultoria de exportações. A intenção é que as peças produzidas no complexo ganhe o mundo.

Mais do que um negócio rentável, o objetivo maior do projeto é o trabalho social. “Queremos trazer para a unidade prisional trabalho e qualificação, diferente de uma fábrica lá fora, onde você contrata pessoas qualificadas. Aqui nós capacitamos, ensinamos, é uma cadeia produtiva totalmente diferente e muito gratificante” pontua Daniela.

*nome fictício

domingo, 2 de setembro de 2018

Tecendo a Rede Municipal de Pontos de Cultura (Teia) busca o fortalecimento em Palmas


Redação FCP

Quais são as soluções possíveis para os desafios enfrentados cotidianamente na gestão dos Pontos de Cultura? Foram algumas das questões em discussão na Tecendo a Rede Municipal de Pontos de Cultura – Desafios e Soluções (Teia), evento promovido pela Fundação Cultural de Palmas (FCP), com apoio do Ministério da Cultura (MinC), na sexta-feira, 30, e sábado, 1º de setembro, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.


As respostas para estas questões foram buscadas por representantes e integrantes dos pontos de cultura de Palmas em oficinas e rodas de discussão sobre gestão de projetos culturais, economia solidária e criativa, e formação de redes e roda de discussão. O objetivo é fortalecer a Rede em Palmas através da colaboração e troca de conhecimento.


Participante da oficina sobre Gestão de Projetos Culturais, Ana Paula Souza, representante do Ponto de Cultura Arte Fato, avalia a realização da Teia como uma oportunidade de troca e conhecimento de outras realidades. “A gente consegue ver e ouvir das outras pessoas outras realidades, que a sentimos em nosso Ponto de Cultura, são informações que acrescentam, muitas vezes, o que não conseguimos ver no nosso dia-a-dia. As orientações da oficina vão nos orientar no planejamento das nossas ações, enxergar além”, disse ela.


Já Anderson Antônio dos Santos, do Ponto de Cultura Consolarte, participante da oficina de economia criativa considerou que a oficina “foi um processo importante para entender o que é economia criativa. "E entender que ela é a nossa realidade, uma vez que precisamos dar boa visibilidade aos nossos  projetos para que dentro da nossa sociedade ele se torne um produto que tenha valor, é importante saber que para o passo da economia criativa, a gente precisa de inovação e tornar autêntico o nosso trabalho”, explicou Santos.

 
Para o consultor Delson Cruz, que ministrou a Oficina de Gestão de Projetos, um dos grandes desafios dos Pontos de Cultura é ver a cultura como vetor de desenvolvimento social, como política pública. "Não é só entretenimento e eventos”, disse ele, ao complementar que no caso da gestão é preciso falar da capacidade desses pontos de operacionalizar recursos. "Então a oficina tem o papel de mostrar essa cadeia produtiva da cultura, em que é necessário está preparado para capitar os recursos, gerenciar, monitorar e fazer a prestação de contas”, afirmou.


 Diversidade


O evento contou também com a participação da diretora do Departamento de Promoção da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Renata de Carvalho Ferreira Machado, que apresentou um panorama das ações do MinC para a áreas, e lembrou do papel dos Pontos e Cultura para a manifestação da nossa diversidade. "São eles que criam, transformam, ensinam, e fazem a cultura localmente”, destacou.


Ainda segundo Renata, é um avanço em relação aos desafios dos Pontos de Cultura foi a transformação do programa Cultura Viva em uma Política Pública, uma vez que garante a continuidade das ações através das diversas gestões. “A cultura não exerce um papel secundário, coadjuvante no processo de desenvolvimento social, econômico, ambiental do nosso País. Ela é protagonista desse processe e é assim que deve ser tratada", complementou.


Catálogo


Na abertura da Teia, na sexta-feira, 30, foi realizado pelo presidente da Fundação Cultural de Palmas, Giovanni Assis, o lançamento do Catálogo da Rede Municipal de Pontos de Cultura, produzido pela FCP com apoio do MinC, e um importante registro da produção cultural local.


Na ocasião, Assis ressaltou que a Teia só existe pelos Pontos de Cultura, que por meio do resgate do passado, da criação no presente, constrói a identidade cultural que ficará para futuras gerações. “Só através do respeito à diversidade que essa identidade será construída”, afirmou.


A Teia contou ainda com apresentações dos diversos Pontos de Cultura presente, em uma mostra da diversidade presente na Capital desde o batuque dos tambores, ao contorcionismo, do balé à dança de rua, entre outros.





(Edição e Postagem: Inez Freitas)