quinta-feira, 1 de abril de 2021

Em um ano de pandemia, 400 mil atendimentos nutricionais

 


Importância do trabalho dos 128 nutricionistas do Iges aumentou com a necessidade de recuperação de pacientes infectados com a covid 19

A dieta dos pacientes é elaborada de forma individual para atender as necessidade nutricionais na recuperação clínica de cada um | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF

Mesmo diante da pandemia do coronavírus, não tem faltado alimento nem assistência nutricional aos pacientes atendidos nas oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Em 12 meses de covid-19, cerca de 400 mil atendimentos nutricionais foram realizados, sendo 280 mil no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 120 mil nas seis unidades de pronto atendimento (UPA) do Iges. Os números foram divulgados pelo instituto neste 31 de março, quando se comemora o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição.

“Com a melhora do estado nutricional do paciente, ajudamos a reduzir intercorrências clínicas e, muitas vezes, até o tempo de internação”Sarah Viegas, chefe do Serviço de Nutrição do HRSM

Os profissionais de nutrição são fundamentais no processo de recuperação dos pacientes. Com a pandemia, o trabalho deles ganhou importância ainda maior. A nutricionista Sarah Viegas, chefe do Serviço de Nutrição do HRSM, explica que o coronavírus levou os profissionais a avaliarem, com rigor mais apurado, o quadro clínico de cada enfermo. Assim, podem prescrever a alimentação mais apropriada e eficaz para cada caso.

O trabalho tem continuidade com as recomendações que os pacientes devem seguir após a alta, como mudar os hábitos alimentares.

Os cuidados redobrados têm ajudado a evitar que o paciente enfrente alguma complicação clínica inesperada e contribui também para reduzir o tempo de permanência do enfermo nos hospitais, conforme Sarah Viegas: “Com a melhora do estado nutricional do paciente, ajudamos a reduzir intercorrências clínicas e, muitas vezes, até o tempo de internação”.

A equipe de nutrição dos hospitais do Iges-DF é composta por 128 profissionais. No Hospital de Base são 72, sendo 36 nutricionistas e 36 técnicos de nutrição. No Hospital de Santa Maria são 56: 26 nutricionistas e 30 técnicos. Eles estão distribuídos em diversos setores, como ambulatório, unidades de terapia intensivas (UTIs), Pronto-Socorro e blocos de internação.

“A gente avalia a produção e os riscos de contaminação; cria fluxos para melhorar e otimizar os processos; realiza treinamento de boas práticas para colaboradores e planeja e executa cardápios equilibrados para o público-alvo”Juliana Siqueira, nutricionista

“Nesses locais, fazemos uma triagem nutricional para levantar dados do paciente, como peso e altura, além de investigar se ele tem alergias, intolerâncias ou preferências alimentares”, explica Sarah. Com essas informações, define-se um diagnóstico nutricional. “Descobrimos se ele está desnutrido, em sobrepeso ou obeso”, exemplifica.

A partir do cruzamento dessas informações com o estado clínico do paciente, os nutricionistas elaboram uma dieta personalizada. A receita é repassada para os técnicos de nutrição, que elaboram um mapa de dietas e imprimem etiquetas de identificação para a cozinha hospitalar, que é a área de produção nutricional.

As nutricionistas Ana Cecília Nunes e Juliana Siqueira trabalham, respectivamente, na área de produção dos Hospitais de Base e de Santa Maria. Elas fiscalizam os alimentos produzidos na cozinha e servidos no refeitório, trabalho feito por empresa terceirizada.

“A gente avalia a produção e os riscos de contaminação; cria fluxos para melhorar e otimizar os processos; realiza treinamento de boas práticas para colaboradores e planeja e executa cardápios equilibrados para o público-alvo”, detalha Juliana. Junto com elas também trabalham técnicos administrativos e técnicos de nutrição.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Simples Nacional: empresas afetadas por crise podem parcelar dívidas

 


Negociação abrange tributos vencidos entre março e dezembro de 2020

Publicado em 01/04/2021 - 06:00 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

As micro e pequenas empresas afetadas pelo agravamento da pandemia de covid-19 podem parcelar os débitos com o Simples Nacional até o fim de junho, com desconto na multa e nos juros. A renegociação vale para dívidas vencidas de março a dezembro de 2020 e não pagas até hoje em decorrência da crise provocada pela doença.

As condições para a renegociação foram definidas pela Portaria 1.696, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que recriou as transações excepcionais que vigoraram no ano passado.

O parcelamento especial impede que as empresas sejam excluídas do Simples Nacional. O prazo para negociar os débitos inscritos em dívida ativa da União começou em 1º de março e se encerrará às 19h de 30 de junho. A adesão pode ser feita pelo portal Regularize. Basta o contribuinte escolher a opção Negociar Dívida e clicar em Acesso ao Sistema de Negociações.

Etapas

O processo tem três etapas. Na primeira, o contribuinte preenche a Declaração de Receita ou de Rendimento, para que a PGFN verifique a capacidade de pagamento do contribuinte. Em seguida, o próprio site liberará a proposta de acordo. Por fim, caso o contribuinte esteja apto, poderá fazer a adesão.

Após a adesão, o contribuinte deverá pagar o documento de arrecadação da primeira prestação para que a renegociação especial seja efetivada. Caso não haja o pagamento da primeira prestação até a data de vencimento, o acordo é cancelado.

Análise

As micro e pequenas empresas, assim como os microempreendedores individuais (MEI), poderão negociar débitos do Simples Nacional que passaram para a dívida ativa da União. Essa incorporação, no entanto, deverá ocorrer até 31 de maio deste ano.

Após o pedido de parcelamento, a PGFN analisará a capacidade econômica do devedor. As condições estão mais brandas que a das modalidades especiais de parcelamento criadas no ano passado, que só abrangiam a renegociação de dívidas classificadas como C ou D, com difícil chance de recuperação. Agora, a PGFN avaliará apenas os impactos econômicos e financeiros decorrentes da pandemia.

Para as pessoas jurídicas, a redução, em qualquer percentual da soma da receita bruta mensal de 2020 (com início em março e fim no mês imediatamente anterior ao de adesão) em relação à soma da receita bruta mensal do mesmo período de 2019, será levada em conta para a adesão.

Propostas

Com base no resultado da análise, a PGFN proporá a negociação no Portal Regularize. Em troca de uma entrada de 4% do valor total do débito, que poderá ser parcelada em até 12 meses, o saldo restante poderá ser dividido em até 133 meses para os contribuintes inscritos no Simples Nacional. O número de parcelas é maior que o das médias e grandes empresas, que poderão dividir o débito em até 72 vezes.

Em relação às micro e pequenas empresas e aos MEI, o desconto corresponderá a até 100% sobre os valores de multas, juros e encargos, respeitado o limite de até 70% do valor total da dívida. Por restrições impostas pela Constituição, a renegociação de dívidas com a Previdência Social está limitada a 60 parcelas (cinco anos).

Edição: Graça Adjuto



Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Coluna - Tokyo Game Show volta a adotar formato digital

 


Maior feira de games da Ásia se junta a eventos atingidos por covid-19

Publicado em 01/04/2021 - 08:00 Por Guilherme Neto - Apresentador do quadro Fliperama no programa Stadium, da TV Brasil. A coluna é publicada às quintas-feiras - Rio de Janeiro

A capital japonesa, que segue confirmando a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio a partir de 23 de julho, deixará de sediar por mais um ano a maior feira de games da Ásia. Melhor dizendo, pela segunda vez consecutiva a Tokyo Game Show (TGS) acontecerá no formato on-line entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro. A novidade foi revelada esta semana, e os motivos todos já sabem, a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O evento, que comemora 25 anos em 2021, tem como tema na próxima edição: “Nós sempre temos os jogos”. No ano passado, em meio à crise sanitária causada pelo novo coronavírus, a TGS precisou mudar os planos e realizar uma apresentação on-line, com direito a uma série de programas especiais nos quais as principais publicadoras anunciaram seus novos lançamentos. Foi assim que vimos as primeiras imagens de gameplay de Hyrule Warriors: Age of Calamity (Switch), Monster Hunter Rise (Switch e PC) e Resident Evil Village (multiplataforma).

Mesmo com o início da vacinação pelo mundo, eventos digitais ainda devem ser a norma no ano de 2021. Foi assim com o Consumer Electronis Show (CES) 2021, maior feira de tecnologia do mundo, em janeiro, normalmente sediada em Las Vegas (Estados Unidos). A Game Developers Conference, congresso voltado a desenvolvedores de games, também será inteiramente on-line, e acontece entre os dias 19 e 23 de julho. Já a Gamescom, feira de games sediada normalmente em Colônia (Alemanha), planeja um formato híbrido, parte presencial e parte on-line.

A E3, que até pouco tempo atrás era considerada o maior evento do mundo dos games, foi cancelada no ano passado. Esse ano, deve voltar em formato digital. Porém, discordâncias do mercado em relação às exigências da feira, que tem cobrado pela participação das produtoras na apresentação on-line, devem contribuir para o seu esvaziamento, em uma perda de relevância cada vez mais evidente no atual mundo hiperconectado. Mesmo sem a E3, estima-se que o mercado de games tenha crescido 20% no ano passado, atingindo a marca recorde de US$ 179,7 bilhões. Na falta da E3, tradicional palco de anúncio de novidades, muitas publicadoras adotaram apresentações exclusivas inteiramente on-line, formato que a própria Nintendo já vinha fazendo na última década.

No mundo do esporte eletrônico, a situação não é muito diferente. Competições inteiramente de forma remota tem sido uma norma no cenário. Tem sido assim no CBLoL, no Brasileirão de Rainbow Six e na Liga Brasileira de Free Fire. Para campeonatos internacionais, as organizações têm buscado realizar partidas presenciais, ainda que sem a presença de torcida.

Será assim no MSI de League of Legends, previsto para começar no dia 6 de maio em Reykjavík (Islândia), e também no mundial de Free Fire, World Series, com início no dia 22 de maio em Singapura. Dono das maiores premiações da história do esporte eletrônico, o The Internacional, o mundial do game Dota 2, ainda não revelou o que vai acontecer com a edição deste ano, após o torneio de 2020 ser cancelado. O mesmo pode ser dito da Copa do Mundo de Fortnite deste ano, apesar de a Epic Games já ter revelado que não pretende promover competições presenciais em 2021.

Outra incógnita é o Six Invitational 2021. O principal torneio internacional de Rainbow Six, normalmente sediado em Montreal (Canadá), aconteceria em fevereiro, em Paris (França). Mas dias antes de começar, o campeonato foi adiado, e até hoje a desenvolvedora Ubisoft não revelou uma nova data ou local para o evento. No cenário de Counter Strike, desde setembro de 2019 não acontece um Major, como são chamadas as competições mundiais promovidas pela desenvolvedora Valve. A edição do Rio de Janeiro, que seria a primeira sediada no Brasil, foi adiada do primeiro para o segundo semestre, até ser finalmente cancelada. O próximo Major deve acontecer só em outubro, em Estocolmo (Suécia) se nada mudar até lá.

Com o mundo ainda muito distante de zerar os casos de covid-19, mesmo nos países onde o processo da vacinação está avançado, é de se supor que este cenário de restrições, que coloca em risco até mesmo a realização dos Jogos Olímpicos, deve continuar pelo resto do ano, e possivelmente no primeiro semestre do ano que vem.

Edição: Fábio Lisboa


Por Guilherme Neto - Apresentador do quadro Fliperama no programa Stadium, da TV Brasil. A coluna é publicada às quintas-feiras - Rio de Janeiro

Flamengo derrota Bangu e amplia vantagem na liderança do Carioca

 


Rubro-Negro triunfa com gols de Bruno Henrique, Arrascaeta e Gabigol

Publicado em 31/03/2021 - 23:00 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Jogando no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o Flamengo derrotou o Bangu por 3 a 0 na noite desta quarta-feira (31) e ampliou sua vantagem na liderança da Taça Rio do Campeonato Carioca (com 16 pontos).

Em seu primeiro jogo contando com sua equipe titular, o time do Gávea encontrou um adversário muito fechado na defesa, que não deu muitos espaços.

Diante de um Bangu que não se aventurava no ataque, o Flamengo passou a somar oportunidades, com Bruno Henrique, Filipe Luís e Gabriel Barbosa, que chegou a ter um gol anulado 32 minutos por estar em posição irregular.

Mas, de tanto insistir, o Rubro-Negro conseguiu abrir o placar apenas nos acréscimos da etapa inicial, quando o meia Diego cruzou para Bruno Henrique marcar de cabeça.

A etapa final começou na mesma dinâmica, com o Flamengo atacando um Bangu que apenas se segurava na defesa. Assim, o Rubro-Negro só conseguiu chegar ao segundo gol em lance no qual a superioridade técnica de seu elenco ficou evidenciada. Aos 21 minutos Diego tocou para o uruguaio Arrascaeta, que se livrou da marcação adversária e bateu colocado para vencer o goleiro Paulo Henrique.

Mas o time da Gávea queria mais, e conseguiu marcar novamente aos 39, quando Gabriel Barbosa chutou com categoria após receber passe de Vitinho. Placar final, Flamengo 3, Bangu 0.

Com o revés, o Alvirrubro ficou na 11ª posição com 5 pontos.

Vitória do Nova Iguaçu

Outra equipe a vencer nesta quarta pelo Carioca foi o Nova Iguaçu, que bateu o Macaé por 3 a 1. Os gols do Orgulho da Baixada saíram dos pés de Anderson Künzel, Vandinho e Raphael Carioca. Wagner Carioca descontou para o Leão.

Edição: Fábio Lisboa


Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Copa do Nordeste: Sport bate Santa Cruz com gol de pênalti no fim

 


Leão domina, para em defesa de Jordan e afunda rival na competição

Publicado em 01/04/2021 - 00:00 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O Sport, enfim, conquistou a primeira vitória na Copa do Nordeste, e logo em um Clássico das Multidões. Nesta quarta-feira (31), com um gol de pênalti nos acréscimos da etapa final, o Leão venceu o Santa Cruz por 2 a 1 no Arruda, em Recife, pela sexta rodada da competição regional.

O Rubro-Negro chegou aos cinco pontos e deixou, temporariamente, a lanterna do Grupo B, ficando com um ponto de vantagem sobre o Botafogo-PB, que encara o Treze nesta quinta-feira (1º) na Boca do Jacaré, em Taguatinga (DF). O Tricolor é o último colocado do Grupo A, com apenas três pontos, e tem a pior campanha entre os 16 participantes.

Aos 18 minutos, o Santa Cruz teve um pênalti a favor, cometido pelo zagueiro Adryelson em cima do lateral Alan Cardoso, mas o atacante Pipico acertou o travessão. Aos 25, a equipe coral balançou as redes com o zagueiro William Alves, de cabeça. O lance, porém, foi anulado por impedimento. Aos 35, na primeira oportunidade do Sport, em meio a um bate-rebate, o zagueiro Rafael Tyhere mandou para as redes, inaugurando o marcador.

O Leão voltou melhor para o segundo tempo, obrigando o goleiro Jordan a duas boas defesas em menos de quatro minutos, em tentativas do meia Thiago Neves e do lateral Patric. Aos nove e aos dez, o atacante Neilton pecou na finalização dentro da área. Os papeis, então, inverteram-se: na primeira investida do Santa Cruz, o atacante Madson foi derrubado na área após dividida com Patric. O meia Chiquinho bateu e converteu o pênalti.

Entre os 28 e 29 minutos, o Sport teve duas chances claras para voltar a ficar em vantagem. Primeiro, o zagueiro Júnior Sergipano quase fez contra ao tentar afastar a bola da área. Na sequência, Jordan defendeu a cabeçada de Adryelson e, na sobra, Rafael Thyere mandou na trave. O goleiro do Santa Cruz apareceu novamente aos 39 e aos 44, salvando chutes venenosos de fora da área do volante Betinho e do volante Ricardinho, respectivamente.

O duelo seguiu tenso, com uma expulsão para cada lado (o lateral Marcel, do Santa Cruz, e Rafael Thyere, do Sport). De tanto insistir, o Leão chegou ao gol nos acréscimos. Aos 49 minutos, o árbitro Wagner Reway viu a bola escorada por Adryelson tocar na mão do lateral Ítalo Melo na área. De pênalti, o atacante Toró garantiu os três pontos ao time rubro-negro.

As equipes voltam a jogar pela Copa do Nordeste no fim de semana. No sábado (3), o Sport recebe o Ceará na Ilha do Retiro, em Recife. No domingo (4), o Santa Cruz visita o Altos no estádio Albertão, em Teresina, às 15h45.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Surfe: Brasil tem bom início na 2ª etapa do Circuito Mundial

 


Ítalo Ferreira e Gabriel Medina avançam direto para 3ª fase

Publicado em 01/04/2021 - 00:13 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Brasil começou muito bem a disputa da segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, realizada na praia de Merewether, em Newcastle (Austrália). Dos 11 surfistas do país que iniciaram a competição, nove garantiram a passagem direta da primeira para a terceira fase.

Seis brasileiros venceram suas baterias e garantiram a vaga na terceira fase: o atual campeão mundial Ítalo Ferreira, Filipe Toledo, Deivid Silva, Miguel Pupo, Peterson Crisanto e Caio Ibelli. Também garantiram a classificação, mas como segundos colocados, o bicampeão mundial Gabriel Medina, Yago Dora e Alex Ribeiro.

Já o campeão mundial Adriano de Souza (que disputa sua última temporada) e Jadson André ficaram na terceira posição em suas respectivas baterias e terão que enfrentar a repescagem para tentarem continuarem vivos na competição.

Etapa durante pandemia

A competição em Newcastle marca o retorno do Circuito Mundial, que teve apenas uma etapa até agora da temporada 2021, a realizada em Pipeline, na Ilha de Oahu, no Havaí, no final de dezembro de 2020. A vitória naquela oportunidade ficou com o havaiano John John Florence, que superou o brasileiro Gabriel Medina na grande decisão.

Após uma longa parada causada pelo avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Circuito Mundial finalmente realiza sua segunda etapa, em território australiano e seguindo um rígido protocolo de segurança sanitário, que inclui uma quarentena obrigatória de 14 dias dos atletas no hotel.

Edição: Fábio Lisboa


Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Brasília recebe reta final da primeira fase do Novo Basquete Brasil

 


Capital federal sedia 30 jogos após restrições em São Paulo e Rio

Publicado em 01/04/2021 - 07:00 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O duelo entre Minas Tênis Clube e Fortaleza Basquete Cearense, às 16h (horário de Brasília) desta quinta-feira (1º), é o primeiro dos 30 marcados para o ginásio da Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília (Asceb), na capital federal, pelo Novo Basquete Brasil (NBB). Os jogos concluem a primeira fase da temporada 2020/2021.

As partidas, a princípio, seriam realizadas na cidade do Rio de Janeiro, no ginásio do Maracanãzinho, mas tiveram de ser readequadas após o município proibir eventos esportivos por causa do combate ao novo coronavírus (covid-19). A capital fluminense já tinha sido escolhida para substituir a cidade de São Paulo, também impossibilitada de realizar os jogos por conta da pandemia, como sede da reta final da primeira fase.

A sequência em Brasília segue até o dia 13 de abril e será encerrada com a partida entre Fortaleza Basquete Cearense e Paulistano, às 19h30. O calendário readequado foi anunciado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pelo NBB, na última segunda-feira (29).

O Flamengo lidera a competição, seguido por Minas, São Paulo e Paulistano. Os quatro primeiros avançam diretamente às quartas de final. Apenas cariocas e mineiros estão garantidos no G4 até o fim da primeira fase. Os times situados do 5º ao 12º lugar disputam um playoff. No momento, os classificados seriam Bauru, Corinthians, Fortaleza Basquete Cearense, Sesi Franca, Unifacisa, Mogi das Cruzes, Pato e Caxias do Sul.

O NBB conta com um protocolo de saúde que levou à realização de 8.264 testes da covid-19 em 194 partidas, realizadas durante 121 dias, no primeiro turno. Foram examinados atletas, integrantes de comissões técnicas e árbitros, com 96 casos positivos ao todo.

Edição: Fábio Lisboa


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Covid-19: Brasil registra 3.869 novas mortes, maior número em 24h

 


Número de pessoas recuperadas subiu para 11.169.937

Publicado em 31/03/2021 - 19:11 Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil - Brasília

No segundo recorde seguido de mortes por covid-19 registradas em 24 horas, o Brasil alcançou 3.869 óbitos entre ontem (30) e hoje (31)

Na terça-feira, o país registrou 3.780 falecimentos registrados. Com as novas vítimas acrescidas às estatísticas, o total de vidas perdidas para a pandemia chegou a 321.515. Ontem, o total era de 317.646.

Ainda há 3.495 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

A soma de casos confirmados foi a segunda maior em 24 horas, com 90.638, atrás apenas do dia 25 deste mês, quando foram computadas 100.158 pessoas contaminadas com o novo coronavírus. Ontem, a soma de pessoas infectadas até o momento estava em 12.658.109.

O número de pessoas recuperadas subiu para 11.169.937. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.257.295.

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (74.652), Rio de Janeiro (36.727), Minas Gerais (24.332), Rio Grande do Sul (19.736) e Paraná (16.717). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.262), Amapá (1.302), Roraima (1.341), Tocantins (2.032) e Sergipe (3.501).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídos 34,9 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicados 18,5 milhões de doses, sendo 14,3 milhões da primeiro dose e 4,1 milhões da segunda dose.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (31.03.2021).
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (31.03.2021). - Divulgação/Ministério de Saúde

Edição: Bruna Saniele



Por Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Anvisa aprova autorização para uso emergencial da vacina da Janssen

 


Governo federal já adquiriu 38 milhões de doses do imunizante

Publicado em 31/03/2021 - 16:02 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Agência Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a autorização temporária para uso, em caráter emergencial, da vacina da Janssen, um braço da Johnson & Johnson. O governo federal já adquiriu 38 milhões de doses do imunizante.

Seguindo a recomendação da área técnica da Anvisa, a maioria dos diretores votou pela permissão de uso com base em uma avaliação de que os benefícios da vacina superam os riscos trazidos por ela.

A posição foi puxada pela relatora, diretora Meiruze Freitas. “Esta relatoria conclui que os especialistas da Anvisa avaliaram que vacina atende às expectativas da agência quanto aos requisitos de qualidade, segurança e eficácia”, concluiu.

Conforme a área técnica, o imunizante pode ser aplicado em pessoas com mais de 18 anos, com ou sem comorbidades. A eficácia geral demonstrada pela farmacêutica no processo de submissão foi de 66,9%. Quando considerados casos graves, a eficácia comprovada foi de 76,7% após 14 dias e 85,4% depois de 28 dias.

Diferentemente das vacinas de outros fabricantes, a da Janssen tem eficácia com apenas uma dose. Esta foi a quinta vacina aprovadas pela Anvisa, entre aquelas que obtiveram registro e as permitidas em caráter emergencial.

O gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que os estudos e documentação analisados pela equipe técnica da agência confirmaram a eficácia e as condições adequadas para o uso no combate à covid-19.

Segundo Mendes, a vacina tem duração de até três meses com armazenamento entre 2 graus Celcius (˚C) e 8˚C. Quando retirados do acondicionamento térmico, os lotes ou frascos têm até seis horas para serem utilizados mantendo a eficácia.

Na análise sobre a cadeia produtiva da vacina, foram avaliados os diferentes locais onde ela ou algum insumo usado são desenvolvidos. A gerente geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Araújo, informou que foram apresentadas informações sobre oito locais na cadeia produtiva. “A estrutura física das plantas fabris e atividades e os sistemas de garantia da qualidade se mostraram satisfatórios”, afirmou.

As equipes técnicas da Anvisa também examinaram problemas de eventuais riscos adversos, sem que essas possibilidades tenham sido reveladas para além das reações normais da vacinação.

Gustavo Mendes destacou alguns pontos que carecem de mais informações, denominados no processo de “incertezas”. “Ainda precisam ser gerados dados para subsidiar o processo de fabricação em larga escala. Nem todos os locais de fabricação têm a sua larga escala, a sua capacidade de fabricação de lotes industriais, bem caracterizada”, comentou.

Mesmo assim, tanto os representantes da área técnica quanto os diretores da Anvisa destacaram que os benefícios superam os riscos. A relatora Meiruze Freitas ressaltou que a agência continuará monitorando a aplicação da vacina e poderá demandar novas informações ou medidas de mitigação de riscos.

A relatora também destacou o fato dos estudos clínicos não terem analisado a eficácia da vacina para novas variantes do coronavírus. Assim, esse aspecto ainda está carente de comprovação por novos ensaios clínicos.

Meiruze lembrou a importância de as equipes de saúde não misturarem as vacinas. A imunização com vacinas já aprovadas em esquema de duas doses devem ser feita com o mesmo tipo de vacina. “Não há resultados suficientes sobre os resultados com vacinas de dois fabricantes diferentes”, afirmou.

“O desenvolvimento de novas vacinas é complexo, mas, neste momento da pandemia, a ciência permitiu o desenvolvimento de produtos bastante inferiores aos normalmente praticados. Tal situação faz com que o regulador deva considerar todas as informações benefício-risco. Todas os cinco pedidos autorizados até agora foram analisados de forma rigorosa”, disse o diretor Alex Campos.

Edição: Nádia Franco


Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Agência Brasília

OMS diz que são necessárias novas restrições para combater pandemia

 


Para diretora da organização, situação na Europa é preocupante

Publicado em 01/04/2021 - 07:09 Por RTP* - Lisboa

RTP - Rádio e Televisão de Portugal

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu hoje (1º) como "necessárias" novas restrições na Europa devido ao crescente número de casos do SARS-CoV-2, em meio ao avanço da variante britânica e ao aumento da mobilidade pela semana da Páscoa.

"A situação na região é agora mais preocupante do que vimos em vários meses", disse a diretora regional da OMS para Emergências na Europa, Dorit Nitzan.

"Muitos países estão adotando novas medidas que são necessárias e todos devem segui-las tanto quanto possível", acrescentou Nitzan.

Em sua opinião, também existem "riscos associados" ao "aumento da mobilidade" e às reuniões neste feriado da Páscoa.

Em nota, do seu escritório europeu, a OMS também chamou de "inaceitavelmente" lento o ritmo da campanha de vacinação no continente.

De acordo com dados da OMS, na semana passada foram registrados 1,6 milhão de novos casos e quase 24 mil mortes no continente, em comparação com menos de 1 milhão há cinco semanas.

Um total de 27 países europeus aplica atualmente restrições de intensidade variável, dos quais 21 impuseram toque de recolher obrigatório. Nas duas últimas semanas, 23 Estados endureceram as medidas para conter a propagação da pandemia, enquanto 13 abrandaram as restrições.

Segundo o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, "agora não é hora de relaxar".

"Não podemos ignorar o perigo. Todos temos que fazer sacrifícios, não podemos permitir que a exaustão nos derrote. Devemos continuar a conter o vírus", disse Kluge.

Para ele, na situação atual, a "ação rápida" e a implementação de "medidas sociais e de saúde pública" são necessárias até que avance a campanha de vacinação.

A OMS considerou que as medidas restritivas devem ser usadas "enquanto a doença exceder a capacidade dos serviços de saúde para cuidar adequadamente dos pacientes e para acelerar a provisão dos sistemas de saúde locais e nacionais". Acrescentou que os casos estão aumentando em todas as faixas etárias, exceto naquelas de mais de 80 anos, que, na sua opinião, mostram "os primeiros sinais do impacto da vacinação".

A Europa é a segunda região com mais casos de covid-19. O número total de positivos gira em torno de 45 milhões e o número de mortos é próximo a 1 milhão, segundo dados da OMS.

Cerca de 50 países da região já indicaram que a variante B.1.1.7, inicialmente detectada no Reino Unido, é a que predomina em seus territórios.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,8 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infecção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.



Por RTP* - Lisboa

Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 6 milhões

 


Próximo sorteio será no sábado

Publicado em 31/03/2021 - 22:27 Por Agência Brasil - Brasília

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.357 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quarta-feira (31) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, no sábado (3), é de R$ 6 milhões. As dezenas sorteadas foram: 19 - 28 - 30 - 34 - 40 - 51.

A quina registrou 18 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 81.867,39. A quadra teve 1.287 apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 1.635,71.

As apostas para o concurso 2.358 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Edição: Fábio Massalli


 Por Agência Brasil - Brasília