quarta-feira, 31 de março de 2021

Autorizada concessão de benefício por incapacidade por meio de análise documental

 BENEFÍCIOS


A medida elimina a necessidade de o cidadão comparecer a uma agência da Previdência Social
Publicado em 31/03/2021 10h50 Atualizado em 31/03/2021 12h04
Autorizada concessão de benefício por incapacidade por meio de análise documental

O prazo máximo de duração do benefício será de 90 dias. - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Sancionada nesta quarta-feira (31), a Lei nº 14.131 autoriza a concessão do auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) sem a perícia presencial.

De acordo com a norma, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fica autorizado a conceder, até 31 de dezembro de 2021, o benefício mediante a análise de atestado e outros documentos médicos.

Todas as medidas administrativas necessárias foram adotadas para o retorno gradual e seguro do atendimento nas agências da Previdência Social. No entanto, é necessária uma nova estratégia para os locais em que o serviço da Perícia Médica Federal está suspenso ou com a capacidade reduzida, bem como para a diminuição no tempo de concessão do benefício nas regiões em que o tempo de agendamento de perícia médica está elevado.

Assim, a possibilidade de requerimento e concessão por meio de análise documental pela Perícia Médica Federal elimina a necessidade de o cidadão comparecer a uma agência.

O prazo máximo de duração do benefício será de 90 dias, não sujeito a prorrogação.

 


Com informações do Ministério da Economia

Governo Federal 

Acervo em Rede quer ampliar acesso do cidadão aos bens culturais dos museus

 CULTURA


A iniciativa quer levar aos espaços ferramentas digitais para catalogar e difundir os acervos
Publicado em 31/03/2021 10h35
Acervo em Rede quer ampliar acesso do cidadão aos bens culturais dos museus

Já são mais de 200 mil itens catalogados e mais de 15 mil disponibilizados para consulta on-line da sociedade. - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um museu sempre aberto ao público no ambiente digital. Com o intuito de colocar isso em prática, foi instituído o programa Acervo em Rede, que busca equipar museus com ferramentas digitais como forma de aperfeiçoar a gestão e catalogação de acervos. A intenção é facilitar, por meio da internet, o acesso da população aos bens culturais preservados nos museus brasileiros.

“O principal objetivo do programa é promover a democratização do acesso digital da sociedade brasileira aos bens culturais musealizados, promovendo também a digitalização e documentação dos acervos das instituições museológicas para publicação em rede, na internet”, explicou Amanda Oliveira, museóloga responsável pelo programa Acervo em Rede, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Segundo ela, ao adotar ferramentas digitais, é possível ampliar o acesso, antes restrito em grande parte dos museus a publicações impressas e visitas presenciais. “Foi possível, por meio da internet, a representação em meio digital dos museus presenciais.”

O Acervo em Rede

As competências do programa são instrumentalizar os museus brasileiros com ferramentas digitais sistêmicas, capazes de aperfeiçoar a gestão e a catalogação de acervos, permitindo a difusão integrada do patrimônio museológico e do patrimônio cultural, preservado por diferentes grupos sociais.

E também promover a democratização do acesso digital da sociedade brasileira aos objetos e artefatos que representam a memória coletiva, a história e a diversidade cultural presentes em todas as regiões do país.

Segundo Amanda Oliveira, será promovido o uso de software livre para criação de acervos digitais de forma gratuita. Atualmente, por meio desse tipo de ferramenta, já são mais de 200 mil itens catalogados e mais de 15 mil disponibilizados para consulta on-line da sociedade. Também estão publicadas exposições culturais produzidas pelos museus.

A estratégia do programa leva em conta as orientações do Plano Nacional de Cultura e do Plano Nacional Setorial de Museus (2010-2020) de estruturação da documentação de acervos em bancos de dados eletrônicos.

Dicas para as compras de Páscoa

 CONSUMIDOR


Confira as dicas do Inmetro para aproveitar melhor a data com a família
Publicado em 31/03/2021 10h17 Atualizado em 31/03/2021 10h31
Dicas para as compras de Páscoa

O Inmetro reuniu cinco dicas para ajudá-lo em escolhas assertivas e seguras. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“As fiscalizações de Páscoa são realizadas anualmente com o objetivo de coibir possíveis abusos que possam ser cometidos por comerciantes ou fabricantes de chocolates e outras mercadorias desta época do ano”, ressaltou Fabiana Kawasse, chefe do Núcleo de Mercadorias Pré-medidas, da Diretoria de Metrologia Legal, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Mas para ajudá-lo ainda mais em escolhas assertivas e seguras e aproveitar melhor a Páscoa com a família, o Inmetro reuniu cinco dicas:

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1 - Prefira, sempre que possível, um estabelecimento que entregue em sua residência

Caso não conheça lojas seguras que façam vendas pelo telefone ou internet, busque dicas com sua rede de amigos ou em grupos de bairros nas redes sociais.

2 - Fique de olho no peso dos produtos pré-embalados

Produtos como ovos de chocolate, bombons, chocolates e colombas devem apresentar, de forma clara, a indicação do peso líquido na embalagem. Essa indicação deve se referir somente ao peso do produto, desconsiderando o valor da embalagem (tara) e de eventuais brindes.

Não se guie pelo tamanho: a numeração dos ovos de Páscoa serve apenas como referência para o fabricante. Um produto com número maior não necessariamente pesa mais. Cada marca adota uma escala de tamanho diferente. O mais prudente é se orientar pela indicação do peso líquido do chocolate, que deve constar obrigatoriamente na embalagem.

E, ao adquirir peixe congelado pré-embalado, como bacalhau, por exemplo, atenção para o peso líquido do pescado, que deve estar indicado, de forma clara, na rotulagem do produto. Ele também não deve considerar o peso da embalagem nem a camada de glaciamento, que consiste na aplicação de uma fina camada externa de gelo para proteção do produto.

3 - Brinquedos nos Ovos de Páscoa só com selo do Inmetro

Você vai presentear alguma criança com ovo de Páscoa que venha com brinquedo? Fique atento, na embalagem deve estar estampada a seguinte frase: “ATENÇÃO: Contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”.

O brinde deve, ainda, apresentar o selo do Inmetro. Caso desconfie de alguma irregularidade, procure nossa Ouvidoria pelo número 0800 285 1818 (segunda a sexta-feira, das 9h às 17h) ou faça sua denúncia on-line.

4 - Cuidado com a higienização

Não se esqueça de lavar suas mãos, com água e sabão, após o manuseio das compras. E você pode higienizar a embalagem dos produtos borrifando álcool 70% (gel ou líquido) ou os lavando com água e sabão.

5 - Em caso de acidentes, relate ao Inmetro

Caso saiba de algum acidente envolvendo brinquedo ou brinde, mesmo que com outra pessoa, informe ao Inmetro pelo Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), preenchendo o formulário disponível.

 

Com informações do Inmetro

Governo age para preservar matas e biomas brasileiros

 DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS


Entre as ações, o Floresta + Empreendedor permitirá que micro e pequenas empresas sejam preparadas para atuar na área de serviços ambientais
Publicado em 31/03/2021 08h52
Governo age para preservar matas e biomas brasileiros

Para ajudar no desenvolvimento da Amazônia, foi ativado o Conselho Nacional da Amazônia Legal - Foto: Agência Brasil

No mês de março, é comemorado o Dia Internacional das Florestas. E para preservar as matas, o meio ambiente e os seis biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal), o Governo Federal vem desenvolvendo uma série de ações. Uma delas é o Floresta + Empreendedor, lançado recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O programa permitirá que micro e pequenas empresas sejam preparadas para atuar na área de serviços ambientais, como por exemplo, em atividades de vigilância, monitoramento e recuperação de vegetação nativa. O objetivo é a profissionalização do mercado de conservação e restauração florestal. A iniciativa faz parte do programa Floresta +, lançado pelo Governo Federal no ano passado.

Floresta +

Desde a criação, no ano passado, o programa Floresta + vem contribuindo para a criação de um mercado de serviços ambientais no Brasil, em que um pagador remunera um prestador de serviços ambientais, como vigilância ambiental ou prevenção de incêndios florestais.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, esse é o maior programa do mundo destinado à valorização de quem, de fato, preserva e cuida da floresta nativa brasileira. Para o projeto-piloto, na Amazônia Legal, são mais de R$ 500 milhões destinados para atividades que melhorem, conservem e recuperem a natureza. A iniciativa conta com a participação do setor privado e de recursos de acordos internacionais.

Outras ações

Prioridade para o Governo Federal, várias ações focam na preservação do meio ambiente. São elas:

Recriação do Conselho Nacional da Amazônia Legal:

Para ajudar na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento da Amazônia, o Presidente Jair Bolsonaro decidiu ativar o Conselho Nacional da Amazônia Legal, sob a coordenação da Vice-presidência da República. O Conselho é integrado por 15 ministérios e foi criado em 1995 e reativado em 2020 para coordenar os projetos desenvolvidos em cada pasta voltados à preservação, proteção e desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.

Operação Verde Brasil 2:

A Operação Verde Brasil 2 atua contra delitos ambientais na Amazônia Legal e teve início em maio do ano passado. As ações ocorrem em faixas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais da Amazônia Legal. É coordenada pelo Ministério da Defesa e conta com o apoio da Vice-presidência da República e dos órgãos de controle ambiental e segurança pública.

Em uma ação da Verde Brasil 2 de fiscalização de madeireiras, promovida na semana passada em Tucuruí, no Pará, por exemplo, militares apreenderam 1.081 metros cúbicos de madeira em tora, 517 m³ de madeira serrada e outros 199 m³ de madeira em lascas. Também foram confiscados R$ 460 mil em bens e aplicada multa no valor de R$ 776 mil.  

Plano Amazônia 2021/2022:

Para dar continuidade às ações de preservação na Amazônia Legal, após o término da Verde Brasil 2, em 30 de abril, o Governo Federal, por intermédio do Conselho Nacional da Amazônia Legal, vem trabalhando no desenvolvimento das ações prioritárias dentro do Plano Amazônia, que elege quatro eixos de atuação. 

São eles:  

Priorização de áreas onde a ocorrência da ilicitude pode impactar de maneira mais decisiva os resultados da gestão ambiental;

Aumento da efetividade da fiscalização e o fortalecimento dos órgãos;

Contenção dos ilícitos em conformidade com a lei; e

Disponibilização de alternativas socioeconômicas à população dentro do princípio do desenvolvimento sustentável. 

Adote um Parque:

O programa foi lançado para atrair recursos necessários a custear a manutenção das unidades de conservação federais de todo o país, com o apoio da iniciativa privada. Numa primeira fase, o programa quer beneficiar 132 parques da Amazônia Legal, que representam cerca de 15% do território de todo o bioma. O Brasil possui, atualmente, segundo o Ministério do Meio Ambiente, 334 unidades de conservação federais. 

Ao adotar um parque, pessoas e empresas contribuem com a proteção legal do meio ambiente. O interessado se compromete, por um período de um ano, a pagar 50 reais ou dez euros por hectare de terra. A área desses parques varia entre 2.574 e 3.865.172 hectares. Os recursos podem ser aplicados, por exemplo, em ações de combate a incêndios, desmatamentos e também em recuperação de áreas degradadas, reconstrução de cercas, pontes, aquisição de viaturas e infraestrutura em geral.

Campanha Diga Sim à Vida e Não às Queimadas:

Em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, o Governo Federal lançou uma cartilha digital educativa “Diga sim à vida e não às queimadas”.

O informativo, alusivo à campanha de mesmo nome lançada no ano passado, busca motivar as pessoas a combater os incêndios ambientais. O documento fala sobre os riscos das queimadas à saúde e à economia local. Também orienta a substituição do uso do fogo como ferramenta de limpeza e preparo do terreno em atividades agropecuárias por técnicas mais seguras.

A campanha ainda incentiva a denúncia em caso de qualquer pessoa avistar um foco de queimada, por meio dos telefones 0800 61 8080, do Ibama, e do 193, dos Bombeiros; ou pelo aplicativo Guardiões da Amazônia. Esse aplicativo está disponível em iOS e Android e permite o registro fotográfico e das coordenadas geográficas da denúncia, que pode ser anônima.

A cartilha “Diga sim à vida e não às queimadas” está disponível na página da Vice-Presidência da República e nas redes sociais.

Leia o artigo do Vice-presidente sobre o encerramento do mês em comemoração ao Dia Internacional das Florestas

Governo Federal 

Zerada taxa de importação de resina usada na fabricação de máscaras

 COMBATE À COVID-19


Medida visa a suprir o aumento da demanda do produto no mercado nacional para ajudar no combate e prevenção ao novo coronavírus
Publicado em 30/03/2021 18h35

OComitê Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, reduziu a zero o Imposto de Importação da resina de polipropileno, classificada no código 3902.10.20 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

A medida estipula uma cota de 77 mil toneladas para o produto. Além de diversas aplicações industriais, a resina de polipropileno é insumo para material empregado na produção de máscaras de proteção facial usadas em prevenção e combate à Covid-19. O setor industrial vive um contexto atípico de desabastecimento temporário devido ao aquecimento da demanda pelo insumo.

 


Com informações do Ministério da Economia

Ampliada vacinação contra a Covid-19 para pessoas com HIV/AIDS

 BRASIL IMUNIZADO


A decisão contemplará quem vive com o vírus e têm entre 18 e 59 anos
Publicado em 30/03/2021 17h45 Atualizado em 30/03/2021 17h50
Ampliada vacinação contra a Covid-19 para pessoas com HIV/AIDS

As pessoas com dados atualizados nos sistemas terão o pré-cadastro no Conecte-SUS feito automaticamente. - Foto: Banco de imagens

OMinistério da Saúde atualizou as recomendações de vacinação contra a Covid-19 e incluiu pessoas que vivem com o vírus HIV/Aids com idade entre 18 e 59 anos no grupo de comorbidades. Aquelas com 60 anos ou mais já estão contempladas na priorização por faixa etária, que antecede o grupo de comorbidades.

A partir dessa iniciativa será possível reduzir o impacto da doença nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito, e respeitar o conceito de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

As pessoas incluídas nesta fase da vacinação e com dados atualizados nos sistemas de informação (SISCEL, SICLOM) terão o pré-cadastro no Conecte-SUS feito automaticamente. Para aqueles que apresentarem os critérios e não tiverem o pré-cadastro, as Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) receberão, via SICLOM, a lista dos indivíduos incluídos.

As Unidades Dispensadoras de Medicamentos poderão fornecer declaração nominal (modelo disponível no SICLOM) informando a inclusão do indivíduo no grupo prioritário, para ser apresentado no local de vacinação.

Também será possível apresentar o receituário dos antirretrovirais, exames, relatório médico, prescrição médica, como forma de comprovar a condição. O início da vacinação para este grupo será informado por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

 


Com informações do Ministério da Saúde

Produção sustentável tem crescimento no país

 PROGRAMA ABC


Área com tecnologias sustentáveis e financiadas pelo programa cresceu 47% de julho a dezembro em relação ao mesmo período do ano-safra anterior
Publicado em 30/03/2021 17h25
Produção sustentável tem crescimento no país

O programa ABC tem disponível no Plano Safra 2020-2021 R$ 2,5 bilhões para financiamentos. - Foto: Arquivo/Agˆencia Brasil

Sustentabilidade ambiental, social e econômica. Um tripé que fomenta uma agricultura mais sustentável no Brasil e vem crescendo ao longo do tempo com apoio do programa ABC, uma linha de crédito focada em agropecuária sustentável e também mitigadora de gases de efeito estufa.

O programa ABC integra o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sendo responsável pelo financiamento.

“O plano de agricultura de baixa emissão de carbono, é uma das maiores políticas públicas do mundo para fomentar uma agropecuária mais sustentável. De 2010 a 2018, mais de 50 milhões de hectares no Brasil adotaram uma das seis tecnologias fomentadas pelo Plano ABC”, explicou a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, do ministério, Mariane Crespolini.

Área financiada pelo programa ABC

De julho a dezembro de 2020, a área agrícola financiada pelo programa superou 750 mil hectares, equivalente a cinco vezes a área da cidade de São Paulo. Na comparação com o mesmo período do ano-safra anterior, houve um crescimento de 47%.

A recuperação de pastagens degradadas, que soma 372,5 mil hectares, é a tecnologia mais buscada pelos produtores rurais para financiamento pelo programa. Em seguida estão o plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e sistemas agroflorestais.

Podem ser financiadas ainda tecnologias para o tratamento de dejetos animais, a fixação biológica de nitrogênio e o cultivo de florestas plantadas. Além da adequação das propriedades ao Código Florestal, por meio da recuperação de reserva legal, áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável.

Na prática

O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Florestas e produtor rural Abílio Pacheco trabalha há mais de dez anos com o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, um dos itens que é financiado pela linha de crédito do ABC. Ele explicou que esse é um modelo que permite produzir de forma que o solo continue viável para as futuras gerações.

“Quando você observa um pouco o que eu estou praticando há mais de doze anos, você contempla quase todas as tecnologias que estão inclusas no plano de baixo carbono. Por exemplo na recuperação de pastagem, quando implementei o sistema, eu parto de um pasto degradado então reformo o pasto passando pela agricultura com o objetivo final de introduzir o componente arbóreo”, relatou.

“Ao final de tudo, a área que antigamente só produzia boi, ela passa a produzir proteína animal e madeira, com a vantagem econômica e ambiental muito grande com o componente arbóreo”, completou.

Áreas financiadas no país

O Mato Grosso é o estado que lidera em área financiada no atual ano-safra pelo programa ABC. São 136,7 mil hectares, seguido por Minas Gerais, com 86,3 mil hectares e Mato Grosso do Sul, com 80,7 mil hectares.

Recursos

O programa ABC tem disponível no Plano Safra 2020-2021 R$ 2,5 bilhões para financiamentos, uma ampliação de R$ 400 milhões em relação ao ano-safra anterior. As taxas de juros são de 4,5%, quando o crédito é destinado à recomposição de reserva legal e para Áreas de Preservação Permanentes. Essa é a segunda menor taxa do plano, atrás apenas do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para as demais tecnologias, bens e serviços financiados, as taxas são de 6% ao ano.

Plano ABC

É um plano que tem por finalidade a organização e o planejamento das ações para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis de forma a responder aos compromissos assumidos pelo Brasil de redução de emissão de gases de efeito estufa no setor agropecuário.

Governo Federal