terça-feira, 30 de março de 2021

Sancionada lei do Governo Digital, que amplia serviços pela internet

 


Da Redação | 30/03/2021, 12h45

O governo federal sancionou, com vetos, a Lei 14.129, que cria o Governo Digital. A legislação estabelece regras e instrumentos para a prestação digital de serviços públicos, que deverão estar acessíveis também em aplicativos para celular, para aumentar a eficiência da administração pública, modernizando e simplificando a relação do poder público com a sociedade. A lei foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (30), e os vetos serão avaliados posteriormente pelos congressistas.

Originária do PL 317/2021, o texto é de autoria do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e foi relatado no Senado por Rodrigo Cunha (PSDB-AL). Para o senador, o texto favorece o exercício da cidadania ao dar acesso a serviços públicos de forma eficiente e rápida. E leva o Brasil a um novo tempo, adequando-o à realidade digital e diminuindo o peso do Estado. Também tende a reduzir custos para a administração, segundo o relator.

Plataforma

Pela nova lei, será disponibilizada uma plataforma única do acesso às informações e aos serviços públicos, possibilitando ao cidadão demandar e acessar documentos sem necessidade de solicitação presencial. Órgãos públicos poderão emitir em meio digital atestados, certidões, diplomas ou outros documentos comprobatórios com validade legal, assinados eletronicamente. O usuário poderá optar também por receber qualquer comunicação, notificação ou intimação por meio eletrônico.

O estímulo ao uso das assinaturas eletrônicas nas interações e comunicações entre órgãos públicos e entre estes e os cidadãos é um dos princípios do Governo Digital. As novas regras valem para toda a administração direta dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) das três esferas de governo (federal, estadual ou distrital e municipal), além dos tribunais de contas e do Ministério Público.

— Ao longo desta pandemia, experimentamos a necessidade de renovar a forma de acesso aos serviços públicos e de reduzir a dificuldade do cidadão comum de chegar à própria informação de acesso. Foi difícil saber como renovar CNH, como expedir certidões de nascimento, RG e até fazer defesas administrativas em processos. Ao mesmo tempo, o setor público precisou responder com rapidez. Porém, cada serviço que o município oferece e cada serviço que o estado oferece respondeu de uma forma diferente. Um entregava o serviço por e-mail, outro por aplicativo, outro por carta. O projeto soluciona esse problema oferecendo ao cidadão uma forma única de acesso, com segurança e chaves únicas — afirmou Rodrigo Cunha, durante a votação da proposta no Senado, em fevereiro.

Assinaturas

O usuário poderá optar também por receber qualquer comunicação, notificação ou intimação por meio eletrônico. Os cidadãos também poderão interagir com o poder público por meio digital, com assinaturas digitais, para praticar os atos demandados.

Um dos dispositivo vetados trata da definição de assinatura eletrônica. O governo argumenta que o termo já foi definido, de forma diversa, em outra lei recentemente aprovada — Lei 14.063, de 2020 —, e que, por isso, a manutenção do dispositivo geraria insegurança jurídica.

Outro dispositivo vetado estabelecia que regulamento poderia dispor sobre o uso de assinatura avançada para o registro de ato processual eletrônico de que trata o Código de Processo Civil. Para o governo, esse trecho da proposta “incorre em inconstitucionalidade tendo em vista a necessidade de tratamento em lei e não via regulamento, em violação ao princípio da reserva legal”.

Uso de CPF

Conforme a nova lei, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) serão os números padrões para acesso aos serviços do governo digital.

Foi vetado dispositivo que estabelecia que o estabelecimento do CPF ou do CNPJ como número suficiente de identificação ficaria sujeito a diretrizes a serem elaboradas pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), bem como à elaboração de relatório de impacto à proteção de dados pessoais, nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

“Essa condição, além de desarrazoada, fere o interesse público, pois subordina a uma manifestação da ANPD o usufruto, pelos cidadãos, de serviços públicos digitais; impõe a retirada imediata de todos os serviços digitais já disponíveis na plataforma gov.br e documentos hoje existentes e que sustentam os serviços públicos digitais”, argumentou o governo. Conforme o presidente, o veto não impede a ANPD de editar regulamentos e procedimentos em casos em que o tratamento de dados pessoais representar alto risco à garantia de proteção desses dados.

Abertura de dados

Sob os mesmos argumentos, o governo vetou artigo que previa que eventuais inconsistências na base de dados deveriam ser informadas pelos prestadores de serviços públicos, mas não poderiam impedir o atendimento da solicitação de abertura de base de dados.

Pela lei, os dados disponibilizados pelos prestadores de serviços públicos são de livre utilização pela sociedade, desde que observado o que dispõe LGPD. Cada governo deverá monitorar a aplicação, o cumprimento dos prazos e os procedimentos para abertura dos dados sob seu controle.

Os órgãos públicos deverão divulgar o orçamento anual de despesas e receitas públicas, os repasses para os estados, municípios e Distrito Federal, as licitações e contratações realizadas, e as notas fiscais eletrônicas relativas às compras públicas.

Laboratórios de inovação

De acordo com a lei, os órgãos públicos poderão criar laboratórios de inovação, abertos à colaboração da sociedade, para o desenvolvimento e a experimentação de conceitos, de ferramentas e de métodos inovadores para a gestão pública, a prestação de serviços públicos, o tratamento de dados produzidos pelo poder público e a participação do cidadão no controle da administração pública.

Foi vetado trecho da lei que previa que os resultados dos experimentos desenvolvidos nos laboratórios de inovação seriam de uso e domínio livre e público, compartilhados por meio de licenças livres não restritivas. Para o governo, o uso da expressão domínio público e a referência ao software livre colocam em questão o direito de propriedade e tende a “desestimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico”.

Cobrança

Também foi vetado trecho que facultava aos prestadores de serviços e aos órgãos e entidades públicos, com dados abertos já disponibilizados ao público, a cobrança de valor de utilização, no caso de acesso tipicamente corporativo ou institucional, e com excessiva quantidade de usuários e de requisições simultâneas.

“A proposta contraria o interesse público por dispor em termos abstratos sem maiores detalhamentos sobre a possibilidade de cobrança de valor de utilização da base, com chance de soluções díspares a depender do órgão ou poder que o aplicar, além de criar o risco de privar determinados segmentos do uso de base, por ausência de condições financeiras”, argumentou o governo.

Assistência

Outro trecho vetado determinava a designação clara e disponibilização dos dados de contato da unidade responsável pela publicação, pela atualização e pela manutenção de cada base de dados aberta, incluída a prestação de assistência quanto ao uso dos dados. “Os agentes públicos podem ser obrigados a prestar uma espécie de 'consultoria' a particulares quanto ao uso de dados”, avaliou o governo.

Também foi vetada a possibilidade de o interessado interpor recurso contra a decisão no caso de indeferimento de abertura de base de dados e que fixava prazos para análise do recursos. O governo destaca que esse comando já existe na Lei de Acesso à Informação.​

Com Agência Câmara de Notícias

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Congresso está ao lado dos prefeitos no combate à covid-19, diz Pacheco

 


Da Redação | 30/03/2021, 13h32

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reforçou nesta terça-feira (30) que o Legislativo está empenhado em cumprir a missão de ajudar os prefeitos do país no enfrentamento à pandemia da covid-19, especialmente em relação à aquisição de vacinas, considerada a medida mais eficaz para conter a crise sanitária.

O senador celebrou a iniciativa de boa parte dos prefeitos brasileiros de criação e adesão ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar). Ele participou da cerimônia virtual de posse da diretoria e do conselho fiscal da entidade, nesta terça.

— Deixo meu cumprimento pela belíssima iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos [FNP] de criar um consórcio nacional de vacinas das cidades brasileiras, o Conectar. Contem com o Congresso Nacional. Essa soma de esforços, essa união de entes federados, de personagens da política, é o que fará esse enfrentamento da pandemia ser eficiente. Parabéns aos prefeitos, e vamos à luta contra esse vírus que tem gerado tanta tristeza no Brasil — disse, durante a solenidade virtual.

Primeiro consórcio público de cidades brasileiras para a compra de medicamentos, insumos e vacinas contra o coronavírus, o Conectar é composto, atualmente, por 1,8 mil municípios cujas Câmaras autorizaram a adesão ao consórcio, de um total de 2,6 mil cidades que demonstraram interesse na iniciativa. Em Minas Gerais, dos 853 municípios, 548 estão propensos a aderir ao projeto.

Negociação por vacinas

Liderada pela Frente Nacional de Prefeitos, a iniciativa tem como objetivo oferecer suporte às cidades caso o Programa Nacional de Imunização (PNI) não consiga suprir toda a demanda nacional de vacinação da população. Na prática, o grupo tem autonomia para iniciar as negociações com os laboratórios para a compra do imunizante, de insumos e de medicamentos. O conselho — que é presidido pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM) — estima que 156 milhões de pessoas podem ser beneficiadas com a iniciativa do Conectar.

O presidente do Senado também frisou a preocupação em acelerar o processo de vacinação, uma vez que o país tem registrado recordes diários de mortes pela doença e, até agora, cerca de 8% da população recebeu a primeira dose dos imunizantes disponíveis no país, segundo o Ministério da Saúde.

Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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segunda-feira, 29 de março de 2021

Mais um lixão eliminado no Engenho das Lajes

 


Comunidade rural do Gama também ganhou a manutenção de 10 km de estradas de terra 

Obras por toda parte: GDF Presente atua ao longo de estradas rurais e desativa área de despejo irregular | Fotos: GDF Presente

A comunidade do Engenho das Lajes,  na divisa entre o Distrito Federal e Goiás, teve mais um lixão desativado. Um terreno baldio repleto de entulhos e inservíveis, às margens da DF-290, foi todo limpo e cercado com pneus pelas equipes do GDF Presente e da Administração Regional do Gama.

“Com a ajuda dos moradores, o governo limpou e colocou os pneus, e vamos ficar de olho para não sujarem mais”Davi Lobato, presidente da Associação dos Moradores do Engenho das Lajes

O serviço também contou com o apoio de reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). Eles foram responsáveis pela recuperação de duas estradas de terra do povoado. As vias estavam em situação precária após as fortes chuvas que caíram na região.

O presidente da Associação dos Moradores do Engenho das Lajes, Davi Lobato, acompanhou e aprovou os serviços realizados. “Esse lixão estava cada vez aumentando mais”, contou. “O pessoal jogava muito entulho, animal morto, móveis velhos. Agora, com a ajuda dos moradores, o governo limpou e colocou os pneus, e vamos ficar de olho para não sujarem mais”.

40 toneladasde restos de material de construção foram usadas

Este foi o segundo lixão fechado desde o ano passado, lembra o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Germano Guedes. “O objetivo é oferecer mais qualidade de vida para a população”, destacou. “Além da poluição, esses locais vão se tornando focos para o mosquito da dengue”.

Já nas vias não pavimentadas, os operários fizeram terraplanagem e compactaram, com a terra, restos de material de construção civil (RCC) reciclados pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para reforçar a qualidade do serviço e melhorar o acabamento. Quarenta toneladas de RCC já foram usadas. E a expectativa é recuperar cerca de 10 quilômetros de vias.

Outros serviços

Vias principais do Gama também ganharam reparos

Localizado na Região Administrativa (RA) do Gama, o Engenho das Lajes recebe, constantemente, serviços do GDF. “Com a vinda do GDF Presente, sempre aproveitamos para fazer limpeza geral, roçagem, tapa-buracos, entre outros serviços”, contou a administradora do Gama, Joseane Feitosa.

No Gama, por sua vez, o Polo Sul intensificou a operação tapa-buracos pelas ruas. Avenidas dos setores Sul, Leste, Oeste e a avenida principal do Corpo de Bombeiros tiveram o asfalto reparado. Cerca de 60 toneladas de massa asfáltica foram empregadas. Já na Quadra 1 do Setor Central, os operários fizeram a poda de árvores.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Linha de frente já reúne mais de 7 mil profissionais

 


São 5.939 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 1.089 funcionários de outras especialidades

“Por causa da alta procura, os nossos profissionais precisam fazer um esforço extra para atender a todos nas unidades”, ressalta o presidente do Iges-DF, Gilberto Occhi. “Isso faz com que eles operem acima da capacidade de atendimento.” | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF

Um batalhão de 7.028 profissionais atua na linha de frente de socorro às vítimas do coronavírus nos dois hospitais e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). São 5.939 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 1.089 profissionais de outras especialidades, a exemplo de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e farmacêuticos.

Em um ano de pandemia, já soma mais de 333 mil pessoas o número de atendidos. Desse total, 312 mil foram recuperados

Esse contingente representa quase a totalidade dos colaboradores do instituto, que tem 8.983 profissionais, sendo 1.955 do setor administrativo. Na guerra contra a covid-19, o batalhão do Iges-DF conta ainda com a ajuda do pessoal de apoio — terceirizados das áreas de limpeza e segurança.

Ao informar esses números, a direção do Iges-DF ressaltou que a ordem para esses profissionais é não medir esforços para atender todos os enfermos que chegam às unidades.

Uma missão dificultada pelo crescente número de infectados no DF, que, em um ano de pandemia, já soma mais de 333 mil pessoas, segundo a Secretaria de Saúde (SES). Desse total, mais de 312 mil pacientes foram recuperados até o levantamento do dia 25 de março.

O presidente do Iges, Gilberto Occhi, explica que a quantidade de pessoas atuando nas unidades do instituto atende aos parâmetros estabelecidos pela SES. A dificuldade é atender centenas de pacientes ao mesmo tempo e dentro de uma estrutura que não foi projetada para essa demanda.

“Por causa da alta procura, os nossos profissionais precisam fazer um esforço extra para atender a todos nas unidades”, ressalta Occhi. “Isso faz com que eles operem acima da capacidade de atendimento.”

Onde estão os profissionais

A maioria dos profissionais do Iges-DF que estão na linha de frente atua no Hospital de Base (HB). São 3.108 “guerreiros de saúde” que, em sistema de revezamento, trabalham todos os dias e quase o dia todo para salvar pacientes internados nos 122 leitos de covid-19 do HB.

Os leitos estão assim distribuídos: 57 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 40 no Pronto-Socorro Covid (3º andar), 13 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e 12 destinados à recuperação dos enfermos no sétimo andar do prédio.

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o batalhão da linha de frente é composto por 1.976 profissionais de saúde.

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o batalhão da linha de frente é composto por 1.976 profissionais de saúde | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde

O hospital dispõe de 95 leitos para pacientes com coronavírus. São 40 leitos na UTI Covid no primeiro andar do prédio, outros 40 na unidade de terapia intensiva do quinto andar e mais 15 no Pronto-Socorro Covid-19. Com essa estrutura, o HRSM já conseguiu atender, ao longo da pandemia, mais de 23 mil pacientes.

Já as seis unidades de pronto atendimento (UPAs) assistiram, no mesmo período, mais de 68 mil pacientes com coronavírus. Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho atendem, em média, 191 pessoas por dia. Na equipe dos profissionais da linha de frente, estão 855 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Segurança dos profissionais

Para garantir o atendimento aos pacientes e proteger os profissionais que atuam na linha de frente, o Iges tem se preocupado em manter os estoques abastecidos, renovando periodicamente tanto os insumos (medicamentos e oxigênio, por exemplo) quanto os equipamentos de proteção individual (EPIs), a exemplo de máscaras, luvas, capuzes e macacões.

Eles contam também com áreas exclusivas para vestir e descartar corretamente esses equipamentos, seguindo os protocolos de paramentação e desparamentação em áreas infectadas pelo coronavírus. “A nossa premissa é que os escalados para a sala covid-19 permaneçam durante todo o período de trabalho no local e apenas façam o rodízio, se preciso, na próxima escala de trabalho”, salienta Eny Fernanda Alves, chefe da Qualidade e Segurança dos Pacientes das UPAs. “Se necessário atendimento de pacientes infectados e não infectados no mesmo dia, a segurança é garantida com a paramentação dos profissionais.”

Apelo à população

Mesmo determinados e trabalhando exaustivamente para salvar vidas, os profissionais de saúde do Iges-DF têm procurado alertar a população sobre os perigos da doença e sobre a lotação dos leitos para coronavírus.  Na semana passada, eles lançaram, pelo site oficial do instituto, a campanha Faça a Sua Parte.

A campanha reúne vídeos gravados por diversos profissionais da linha de frente. Nas mensagens, eles declaram que estão esgotados, que não há leitos para todos, que os hospitais estão lotados e que cada cidadão precisa contribuir, bastando para isso seguir simples medidas preventivas: não aglomerar, usar máscara, lavar a mão com sabão, aplicar álcool gel e ficar em casa o maior tempo possível.

* Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Aquicultores têm até 31 de março para entregar Relatório Anual de Produção

 PESCA


O documento é uma ferramenta de gestão dos contratos de cessão entre a União e o produtor
Publicado em 29/03/2021 17h17
Aquicultores têm até 31 de março para entregar Relatório Anual de Produção

O documento deve conter os dados pessoais do produtor e os de produção e despesas de 2020. - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Termina, na próxima quarta-feira (31), o prazo para os aquicultores que possuem contrato de cessão para uso de águas da União entregarem o Relatório Anual de Produção, conhecido como RAP. O aquicultor que não apresentar o relatório dentro do prazo terá o contrato de cessão rescindido.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o documento deve conter os dados pessoais do produtor e os de produção e despesas do período de primeiro de janeiro a 31 de dezembro de 2020. O aquicultor que tiver mais de um contrato, deverá enviar um relatório para cada contrato específico.

“O relatório é uma importante ferramenta de gestão dos contratos de cessão entre a União e o produtor. O Governo utiliza esses dados como estatística de produção em águas da União, acompanhamento, fiscalização dos contratos, além de conhecer as dificuldades do produtor pra fazer política pública. O RAP é uma fotografia da produção da aquicultura em águas da União”, explicou o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif.

Para onde enviar o RAP

O Relatório Anual de Produção da Aquicultura em Águas da União deverá ser preenchido e enviado à Secretaria de Aquicultura e Pesca, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, juntamente com a cópia do licenciamento ambiental do empreendimento e registro fotográfico. Após o envio do relatório, o produtor receberá no e-mail cadastrado a confirmação do envio.

“O prazo é dia 31 de março, e os produtores preenchem o RAP de forma eletrônica por meio de um formulário on-line disponível na página do Ministério da Agricultura”, ressaltou o secretário Jorge Seif.

Em caso de dúvidas, o aquicultor pode enviar um email para: relproducao.cgodau@agricultura.gov.br

Acesse o RAP

Conheça o plano estratégico do instituto para 2021–2023

 INMETRO 4.0


Entidade busca adaptar-se ao atual cenário e oferecer soluções compatíveis com as expectativas da sociedade
Publicado em 29/03/2021 17h02

OInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou, no início de março, o Plano Estratégico 2021–2023 — Construindo o Inmetro 4.0. O documento reúne compromissos (objetivos e metas) para esse período de tempo, considerando as capacidades organizacionais e os recursos disponíveis do instituto.

O principal intuito do plano é adaptar o Inmetro à sociedade 4.0. Esse conceito, por sua vez, é entendido pelo instituto como um momento que se caracteriza pela rapidez, observada na atualidade, com que a tecnologia se torna disponível para as pessoas graças a fatores como capacidade de processamento de dados, interconectividade e transmissão de dados.

O plano quer transformar as duas grandes áreas nas quais o Inmetro atua, o apoio tecnológico às organizações e o apoio ao funcionamento dos mercados, pois, segundo a entidade, as organizações estão se transformando radicalmente, e o mercado também. “Conectividade, internet das coisas, biotecnologia, cibernética, robótica são necessidades fundamentais para o desenvolvimento do país, e o Instituto tem que responder estas novas demandas com uma atuação ousada, corajosa e voltada para gerar valor para a sociedade”, destaca o documento do plano estratégico.

O Inmetro busca ser uma caixa de ferramentas para o setor produtivo e para o mercado, para tornar-se, dessa maneira, o Inmetro 4.0. O planejamento estratégico que resultou no plano durou dez meses e ocorreu em quatro etapas: definição da missão do Inmetro, definição da estrutura de macroprocessos finalísticos, análise estratégica e formulação estratégica.

Objetivos estratégicos

O plano define seis objetivos estratégicos. Cada um com as próprias metas e indicadores de controle:

Prover soluções tecnológicas de infraestrutura da qualidade ao setor produtivo, com ênfase em demandas da economia 4.0

Aumentar os esforços dedicados a projetos de parceria com o setor produtivo, especialmente no que se refere àqueles voltados para a Indústria 4.0.

Aumentar a eficiência regulatória em alinhamento aos princípios de liberdade econômica

A simplificação regulatória (redução ou consolidação de atos normativos) e a eficiência processual (agilidade na análise de processos) são primordiais para a redução do custo de fazer negócios no país.

Aumentar a efetividade das ações de supervisão de mercado no escopo regulatório

A supervisão de mercado é crucial para o desempenho da economia de um modo geral. Este objetivo visa não apenas a aplicar a cobertura da supervisão, mas também a aumentar o uso de informações de inteligência sobre o mercado para tornar a supervisão mais eficiente.

Fortalecer a atividade da avaliação da conformidade no país

De acordo com o plano, “o Inmetro parece ter chegado ao limite de sua capacidade de gerir esquemas de avaliação da conformidade da forma como vem fazendo historicamente”. Esse objetivo pretende levar o instituto a apoiar o surgimento de outros proprietários de esquema de avaliação da conformidade, quer governamentais, quer privados.

Tornar mais efetiva a superação de barreiras técnicas ao comércio exterior

Conhecer com mais detalhes as necessidades dos agentes relacionados ao comércio exterior no que se refere à superação de barreiras técnicas, para que possa melhor direcionar as ações e, assim, ampliar e aprimorar as ações que visam a facilitar o acesso a mercados.

Ressignificar a compreensão entre a sociedade e o Inmetro

O Inmetro atualmente é reconhecido como uma instituição de proteção do consumidor e pelo exercício do poder de polícia administrativa. Esse posicionamento da imagem não condiz com a missão institucional e dificulta a atuação no apoio ao desenvolvimento tecnológico, um dos principais aspectos da missão.

Objetivos corporativos

Além dos objetivos estratégicos, foram definidos quatro objetivos corporativos:

  • Ampliar a captação de recursos para dar sustentabilidade à missão do Inmetro
  • Promover a modernização da infraestrutura física e tecnológica do Inmetro
  • Promover o aperfeiçoamento e a inovação nas práticas de gestão e governança
  • Desenvolver as competências necessárias para o Inmetro de hoje e do amanhã

 

Veja o Plano Estratégico 2021–2023 do Inmetro 

 


Com informações do Inmetro