terça-feira, 30 de março de 2021

Ministério da Saúde deve decidir se profissionais de segurança pública terão preferência na vacinação

 


Ministro Ricardo Lewandowski determinou que a União, com base em critérios técnico-científicos, avalie a inclusão dos integrantes da carreira na mesma ordem de prioridade dos profissionais da saúde.

29/03/2021 19h01 - Atualizado há

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao Ministério da Saúde que analise e decida acerca da inclusão dos profissionais de segurança pública e salvamento no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19, na mesma ordem de prioridade dos trabalhadores de saúde, ou, subsidiariamente, da população privada de liberdade e dos funcionários do sistema de privação de liberdade.

A decisão foi tomada nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 754, em que, no início de março, o Plenário determinou ao governo federal a divulgação da ordem de preferência de vacinação entre os grupos prioritários, com base em critérios técnico-científicos.

A petição foi formulada nos autos pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral Júnior, em nome do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, diante da situação de vulnerabilidade a que estão sujeitos esses profissionais na preservação da ordem pública, no combate à criminalidade e nas medidas sanitárias que incluem, muitas vezes, a realização de procedimentos pré-hospitalares de urgência e o transporte de enfermos entre estados e municípios, o que acarreta altos riscos de contaminação.

Critérios técnico-científicos

Na decisão, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que, apesar da relevância do pedido da AGU, não cabe ao Supremo determinar a alteração da ordem de prioridade dos grupos a serem vacinados, pois o atendimento da demanda exigiria a identificação e a quantificação das pessoas potencialmente atingidas, com o consequente estabelecimento de novas prioridades, relativamente a outros grupos identificados como preferenciais incluídos nos planos de imunização. Essas providências, explicou, demandariam avaliações técnicas mais aprofundadas e estudos logísticos de maior envergadura, incompatíveis com uma decisão de natureza jurisdicional.

O ministro lembrou que o Plenário referendou liminar deferida por ele para determinar ao governo federal que divulgasse, com base em critérios técnico-científicos, a ordem de preferência entre os grupos prioritários, especificando, dentro de cada grupo, a ordem de precedência dos subgrupos nas distintas fases de imunização. A decisão sobre o pedido da AGU, portanto, a seu ver, é de caráter técnico-político, a ser tomada pelos representantes eleitos e pelas autoridades sanitárias, e não pelo Poder Judiciário, que deve se pronunciar apenas sobre aspectos constitucionais e legais dos atos administrativos, se provocado.

Linha de frente

O ministro reconheceu o papel crucial que os integrantes das carreiras de segurança pública, em cujas atividades já estão incluídos os riscos inerentes às atribuições que exercem, têm desempenhado na linha de frente do combate à Covid-19. Ele lembrou que, no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação do Ministério da Saúde, as forças de segurança e salvamento estão enquadradas entre os grupos prioritários, depois dos integrantes dos serviços de saúde, dos indivíduos com maior risco de óbito ou de desenvolvimento de formas graves da doença, das pessoas com maior possibilidade infecção e dos responsáveis pelo funcionamento dos serviços essenciais.

Lewandowski frisou, no entanto, que, segundo consta no plano, alterações na sequência de prioridades podem ocorrer, caso necessárias, à luz de novas evidências técnico-científicas. “Entendo que cabe à União, por meio do Ministério da Saúde, promover eventuais alterações na ordem de preferência da vacinação dentro dos grupos prioritários”, concluiu.

Leia a íntegra da decisão.

SP/AS//CF

STF

Ministra designa audiência de conciliação para discutir habilitação de leitos de UTI em cinco estados

 


A audiência, marcada pela ministra Rosa Weber, terá representantes da União e dos estados do Maranhão, de São Paulo, da Bahia, do Piauí e do Rio Grande do Sul.

29/03/2021 19h18 - Atualizado há

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou audiência de conciliação para 8/4 (quinta-feira), às 15h, a ser realizada por videoconferência, sobre cinco ações que tratam da habilitação de novos leitos de UTI nos Estados do Maranhão, de São Paulo, da Bahia, do Piauí e do Rio Grande do Sul junto ao Ministério da Saúde, para o enfrentamento da Covid-19. Ela é relatora das Ações Cíveis Originárias (ACOs) 3473, 3474, 3475, 3478 e 3483.

Em março deste ano, a ministra determinou à União que analisasse, imediatamente, os pedidos de habilitação e restabelecesse, nesses estados, de forma imediata e proporcional às outras unidades federativas, os leitos de UTI destinados ao tratamento da doença custeados pelo Ministério da Saúde até dezembro de 2020, mas reduzidos em janeiro e fevereiro deste ano.

De acordo com a relatora, as partes se manifestaram favoravelmente à audiência de conciliação, nos termos do artigo 334 do Código de Processo Civil (CPC). A audiência será conduzida pelo juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, convocado para atuar em auxílio no gabinete da ministra.

Leia a íntegra da decisão.

RP/AS//CF

STF

DPU pede que gestão e distribuição de oxigênio medicinal sejam centralizadas no Supremo

 


Segundo a Defensoria Pública da União, decisões judiciais estão determinando a entrega do produto em alguns municípios ou estados, sem considerar a situação global de produção e distribuição.

30/03/2021 14h53 - Atualizado há

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou a Ação Cível Originária (ACO) 3489 no Supremo Tribunal Federal (STF) em que defende a necessidade de a Corte centralizar a política pública de gestão e distribuição de oxigênio medicinal no país. Segundo a DPU, trata-se de um conflito federativo que envolve a União, os 26 estados e o Distrito Federal. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes.

Desabastecimento

Na inicial, a DPU relata o risco de desabastecimento nos estados e municípios e as tratativas que vêm sendo feitas entre o Ministério da Saúde e a empresa White Martins, uma das principais produtoras do insumo, para aumentar a produção de cilindros e para instalar concentradores de oxigênio em diversos locais. Aponta, porém, que decisões judiciais estão determinando a entrega de quantidades do produto em municípios ou estados específicos, sem considerar a situação global de produção e distribuição, o que desorganiza a logística e gera risco de desabastecimento para grandes hospitais.

Por esse motivo, sustenta que a situação reclama a atuação do STF para decidir, “de forma centralizada, organizada e com base na real necessidade de cada ente federado, a correta distribuição do insumo”. A Defensoria enfatiza que há, no mundo, apenas cinco fabricantes de oxigênio, apenas uma delas empresa brasileira, razão pela qual o produto é escasso. Afirma, ainda, que, embora tenha equipe de logística para organizar e distribuir o insumo, o governo federal não tem informações sobre o estoque e previsão de consumo nos estados.

A DPU requer que a União, no prazo de 10 dias, apresente plano para abastecimento de oxigênio para a rede de saúde dos estados e municípios durante a pandemia e que as demandas sejam hierarquizadas segundo critérios de urgência, logística, necessidade, estoque, local de envase e transporte, a fim de garantir que o produto chegue em quantidade suficiente, o quanto antes, aos estados e municípios. Pede, ainda, que juízes e tribunais suspendam o andamento de processos ou os efeitos de decisões judiciais sobre a matéria, com o objetivo de centralizar, no STF, a política pública de gestão e distribuição de oxigênio medicinal no país.

VP/AS//CF
Foto: Ministério da Saúde

STF

Ministro Marco Aurélio Mello informa ao STF que vai se aposentar em 5 de julho

 


Decano da Suprema Corte completa 75 anos em 12 de julho, mas informou que sairá alguns dias antes da aposentadoria compulsória.

30/03/2021 11h20 - Atualizado há

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, informou à Presidência da Corte, por meio de ofício, que vai se aposentar no dia 5 de julho, uma semana antes de completar os 75 anos - limite máximo para permanecer como integrante do tribunal.

No documento, o ministro esclarece que deixará a função alguns dias antes da aposentadoria compulsória para ter mais segurança sobre os proventos. O ministro tem 42 anos de serviços prestados ao país, sendo mais de 30 no STF.

O ministro Marco Aurélio tomou posse no Supremo em 13 de junho de 1990, vindo da Justiça do Trabalho (foi ministro do Tribunal Superior do Trabalho e juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região).

Como presidente do STF, por quatro vezes exerceu a Presidência da República, em razão da linha sucessória. Numa dessas ocasiões, o ministro sancionou a lei de criação da TV Justiça, marco na história do Poder Judiciário brasileiro. No cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Marco Aurélio organizou, em 1996, a primeira eleição pelo sistema eletrônico de votação.

//GSCO

STF

GDF aplica R$ 2 mi para compras da agricultura familiar

 


Cestas verdes serão destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade; chamada pública está aberta até 7 de abril

Comerciante descarrega produtos da agricultura familiar na Ceasa | Foto: Divulgação/Emater-DF
“A rede de proteção social do DF ainda provê a cesta verde para as famílias em situação de vulnerabilidade social, que vem para complementar o Prato Cheio. É uma forma de aumentar a diversidade dos alimentos na mesa dos brasilienses e, ao mesmo tempo, fomentar a agricultura familiar, mantendo, assim, os produtores rurais no campo com a certeza do escoamento da sua produção”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

A agricultura familiar do Distrito Federal vai ganhar um reforço de R$ 2 milhões por meio de compras diretas de cestas de alimentos pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão repassados os produtos para famílias em situação de vulnerabilidade.

Até as 17h de 7 de abril, as organizações de agricultores familiares que estejam interessadas em participar desse processo de compras devem encaminhar a documentação e a Proposta Técnica de Venda pelo e-mail protocolo@seagri.df.gov.br.

A chamada pública para aquisição de alimentos – frutas, verduras e legumes – foi lançada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) na semana passada., por meio do Edital da Chamada Pública n° 001/2021.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que atualmente o DF conta com o programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, no valor mensal de R$ 250, para aquisição de produtos alimentícios.

“A rede de proteção social do DF ainda provê a cesta verde para as famílias em situação de vulnerabilidade social, que vem para complementar o Prato Cheio. É uma forma de aumentar a diversidade dos alimentos na mesa dos brasilienses e, ao mesmo tempo, fomentar a agricultura familiar, mantendo, assim, os produtores rurais no campo com a certeza do escoamento da sua produção”, afirma.

Repasses

De acordo com o edital, estão previstos os repasses de, no máximo, R$ 285 mil por organização de agricultores e até R$ 10 mil por produtor familiar.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) trabalha na organização dos agricultores familiares e ajudando na obtenção e atualização de documentos para atendimento ao edital. Na avaliação da presidente Denise Fonseca, a iniciativa do GDF é um caminho para ajudar não apenas a agricultura e os pequenos produtores rurais, mas também os mais vulneráveis em um momento de crise sanitária.

A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, e a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, em evento em 2020 | Foto: Divulgação/Emater-DF

“O governo do DF vem agindo em várias frentes para que a gente consiga, na medida do possível, minimizar os efeitos da pandemia. Um exemplo é essa ação, que ajuda a agricultura, ajuda o pequeno produtor e ajuda quem está em situação de vulnerabilidade”, disse.

Pelo menos sete organizações de agricultores familiares serão atendidas com a chamada de compras diretas, segundo o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho.

“O objetivo é fortalecer a economia rural neste momento de crise sanitária, ao mesmo tempo que o GDF presta assistência a famílias com fragilidade alimentar”, ressalta ele.

“As compras institucionais representam uma política pública fundamental de apoio à agricultura familiar e às pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, ambos tão fragilizados pelo momento de pandemia do coronavírus”, destaca o diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva.

Documentos necessários

Para participar da chamada, as associações ou cooperativas de produtores devem ser de caráter familiar e precisam possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Os alimentos das cestas verdes serão destinados a famílias cadastradas nos bancos de alimentos do Distrito Federal e na rede socioassistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Orientações

A Emater-DF

Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

*Com informações da Emater-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Caesb facilita processos com clientes e fornecedores

 


Acesso e solicitações podem ser feitos de forma remota pelo site da companhia

Pensando na comodidade de clientes e fornecedores, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) criou uma ferramenta on-line que possibilita peticionar processos e documentos sem a necessidade de os interessados irem pessoalmente à empresa.

O chamado Peticionamento Web é um módulo de apoio ao Sistema de Gestão de Documentos (Gdoc) da Caesb – utilizado pelos empregados da companhia para a expedição de atos administrativos necessários à condução da empresa. Com a criação desse novo módulo, os clientes serão beneficiados com a informatização e modernização de processos.

 

O cidadão que usar o sistema vai acompanhar a movimentação do documento praticamente da mesma forma que os funcionários da empresa | Foto: Divulgação/Caesb

 As solicitações feitas por meio do Peticionamento Web serão tramitadas automaticamente para as áreas da Caesb responsáveis por respondê-las. Dessa forma, o usuário externo não precisa se preocupar com a tramitação. No momento, dois tipos de pedidos podem ser feitos pelo público externo: consulta de interferência de rede e consulta ao cadastro. Nesses casos, serão fornecidas as plantas das redes da Caesb. Outros processos serão incluídos futuramente, de acordo com a demanda.

“Os principais benefícios são a economicidade e a transparênciaSandro Livino de Siqueira, analista de Suporte ao Negócio

 O analista de Suporte ao Negócio da Caesb Sandro Livino de Siqueira, responsável pelo desenvolvimento do sistema, explica que o usuário externo terá total visibilidade dos documentos de seu interesse, salvo os de acessos restritos, e poderá acompanhar o cumprimento de prazos por parte da Companhia, que já estarão definidos na data da solicitação.

 “Os principais benefícios são a economicidade e a transparência. Economicidade tanto do lado da população, que não precisará mais se deslocar fisicamente à Caesb para peticionar, quanto do lado da Companhia, que, de forma quase instantânea, reduzirá custos com material de expediente, uma vez que não será mais necessário imprimir recibos, por exemplo, e custos com pessoal, pois não precisará disponibilizar atendentes para receber e distribuir os documentos”, exalta Sandro.

 O analista da Caesb também destaca que o solicitante será capaz de acompanhar todas as movimentações do item documental praticamente da mesma forma que os empregados o fazem, pela funcionalidade de histórico, podendo ver as tramitações, alterações e visualizações, entre outras informações.

Como usar o sistema

Para acessar o Peticionamento Web, basta abrir a página da Caesb na internet  ou clicar no endereço . Antes de iniciar o peticionamento de processos junto à Companhia, é preciso realizar um breve cadastro, clicando no link disponibilizado na tela inicial. Para a confirmação, deve ser feito o upload de alguns arquivos. No caso de pessoas físicas, são necessários o documento oficial com foto e a Declaração de Concordância e Veracidade.

Para pessoas jurídicas, o cadastro exige ainda comprovante de inscrição e Situação Cadastral da Pessoa Jurídica junto à Receita Federal, vínculo da pessoa física com a pessoa jurídica, como carta de preposto, procuração ou contrato social.

Finalizado o cadastro, uma equipe da Caesb irá analisar as informações prestadas e aprovar ou reprovar o cadastro. Antes disso, o proponente deve abrir a caixa de e-mail e confirmar o cadastro. Caso isso não seja feito, o usuário não terá acesso ao Peticionamento Web.

A assessora de Tecnologia da Informação da Caesb, Marcia Sabino Duarte, explica que o mais importante desta ferramenta é permitir que a população tenha uma melhor experiência com a companhia. “A ferramenta permitirá agilidade na análise de requisições e, consequentemente, uma melhor imagem da empresa em relação aos serviços prestados à população”, antecipa a assessora.

*Com informações da Caesb


AGÊNCIA BRASÍLIA

Anvisa recebe pedido de uso emergencial de medicamento

 COMBATE À COVID-19


As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis
Publicado em 30/03/2021 14h09 Atualizado em 30/03/2021 14h18
Anvisa recebe pedido de uso emergencial de medicamento

A agência tem prazo de até 30 dias para autorização de uso emergencial. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta terça-feira (30), o pedido de uso emergencial do medicamento Covid-19 (combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe), da empresa Eli Lilly do Brasil Ltda.

As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar ao laboratório.

A avaliação da autorização para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a Covid-19 é feita no prazo de até 30 dias. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela Agência dentro do processo.

Análise

Para fazer a avaliação, a Anvisa utilizará o relatório técnico emitido pela autoridade americana (Food Drug Administration - FDA), os dados no processo e as informações apresentadas na reunião de pré-submissão ocorrida com a Anvisa em 15/03/2021.

A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

A Anvisa atua conforme os procedimentos científicos e regulatórios, que devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de medicamentos para serem utilizados na população brasileira.

 


Com informações da Anvisa

Curso ajudará jovens imigrantes a ingressarem no mercado de trabalho

 CAPACITAÇÃO


O curso terá duração de 40 horas e será oferecido em versão em espanhol, facilitando o acesso de jovens recém-chegados ao país
Publicado em 30/03/2021 12h22
Curso ajudará jovens imigrantes a ingressarem no mercado de trabalho

O conteúdo abordará temas como documentação, aperfeiçoamento, elaboração de currículos, entre outros. - Foto: Banco de imagens

Foi lançado o curso on-line "Caminhando Juntos". A iniciativa pretende alcançar jovens venezuelanos e imigrantes de países vizinhos que desejam ingressar no mercado de trabalho brasileiro.

O curso é uma parceria entre a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Santa Catarina, com o apoio técnico da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O conteúdo abordará temas como documentação, possibilidades de formação e aperfeiçoamento, desenvolvimento de competências pessoais, elaboração de currículos e processos seletivos, além de empreendedorismo e geração de renda.

"Somos todos membros da mesma comunidade humana universal e todos esses direitos são preciosos. Estamos lançando esse curso com o objetivo de proteger direitos e fomentar a inserção produtiva. A ideia é incluir o jovem migrante nos aspectos cultural, social e econômico", afirmou a titular da SNJ, Emilly Coelho.

O curso terá duração de 40 horas e será oferecido em versão em espanhol, facilitando o acesso de jovens recém-chegados ao país e que falam somente a língua espanhola. Além disso, todos terão acesso a monitoria individualizada bilíngue ao longo de todo o percurso.

Para se inscrever nas turmas, acesse a página da OIM Brasil

 


Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos