segunda-feira, 22 de março de 2021

Postos do Na Hora vão imprimir documento de veículos

 


Reprodução será feita em papel A4 e 1ª via não será cobrada, mas serviço precisa ser agendado pelo Portal de Serviços ou aplicativo Detran Digital

Renato Araujo/Agência Brasília
A recomendação do departamento é que os proprietários priorizem a emissão do documento na forma eletrônica, pelo Portal de Serviços ou pelo aplicativo Detran Digital  | Foto: Renato Araujo/Agência Brasília

A partir desta segunda-feira (22), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai disponibilizar, exclusivamente nos postos do Na Hora, a impressão, em papel A4, do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo eletrônico (CRLVe). O objetivo é que a impressão ocorra apenas nos casos raros, nas exceções em que o proprietário tenha dificuldade em acessar o documento digital, principalmente devido à situação de pandemia, onde os deslocamentos devem ser evitados por toda a população do DF.

Para realizar a impressão no balcão de atendimento, é necessário agendar o serviço pelo aplicativo Detran Digital ou pelo Portal de Serviços, no menu “Agendamento de Serviços” e escolher a opção: “Veículo e Habilitação (NA HORA)”.

A impressão feita nas unidades será em papel moeda e também não enviamos mais o documento para casa, mas ele tem o direito de receber a primeira via no balcão, gratuitamente

A recomendação do departamento é que os proprietários priorizem a emissão do documento na forma eletrônica, pelo Portal de Serviços ou pelo aplicativo Detran Digital.

Licenciamento

A emissão do CRLVe só ocorre quando o veículo está devidamente licenciado, ou seja, sem nenhum débito em aberto, como IPVA, taxa de licenciamento e multas, e nenhuma restrição de ordem administrativa ou judicial.

Acesso ao aplicativo

O Portal de Serviços possui atualmente 28 funcionalidades e algumas delas são de livre acesso, mas para usufruir de todos os serviços disponíveis, como por exemplo o CRLVe, é necessário realizar o cadastro diretamente no próprio aplicativo Detran Digital. Serão solicitados dados pessoais e fotos da face. Após o preenchimento do formulário, o usuário deverá concluir a validação do cadastro por e-mail.

Memória

Em 24 de dezembro de 2021, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) publicou a Resolução nº 809 do Contran, alterando a forma de emissão de documentos e extinguindo os físicos, a partir do dia 4 de janeiro de 2021, sem prever um período de transição. Com isso, foram necessárias várias adaptações ao sistema: algumas transações ficaram mais complexas, outras precisaram ser criadas e outras ainda foram extintas.

Devido à decisão do TRF 4ª Região e em atendimento à Portaria nº 198/2021 do Denatran, para retornar com a impressão dos documentos como era feita antes, algumas dessas transações tiveram que ser reconstruídas e novos módulos foram criados, o que demandou esforço extra à Diretoria de Tecnologia do Detran para realizar as adequações necessárias.

“Nossas equipes de tecnologia trabalharam diuturnamente para atender às necessidades da população e possibilitar a impressão do CRLVe no balcão o mais rápido possível”, contou o diretor de Tecnologia, Fábio Souza.

Conforme a Portaria nº 198/2021 do Denatran, caso o proprietário faça a opção pela expedição do documento em meio físico, o CRLV-e será impresso em papel A4 comum branco e não mais será enviado para a residência pelos Correios.

*Com informações do Detran

AGÊNCIA BRASÍLIA

Três dias exclusivos de vacinação na Praça dos Direitos

 


A imunização será 2ª feira (22), a partir das 13h; 3ª feira (23) e 4ª feira (24) das 9h às 17h para idosos de 69 a 71 anos. Não é necessário agendar

A ação Sua Vida Vale Muito, em cinco edições, já imunizou 1.309 idosos. Amanhã, começa a a sexta etapa  | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Para somar esforços com o sistema de saúde pública do Distrito Federal, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) levará a ação Sua Vida Vale Muito (SVVM) Itinerante de Vacinação para a Praça dos Direitos, na QNN 13, em Ceilândia. Serão três dias exclusivos: segunda-feira, (22), a partir das 13h; terça-feira (23) e quarta-feira (24), das 9h às 17h, para idosos de 69 a 71 anos. Não é necessário fazer agendamento.

A ação Sua Vida Vale Muito, em cinco edições, já imunizou 1.309 idosos. Amanhã, começa a a sexta etapa. “São ações assim, de forma conjunta que fazem a diferença diante da pandemia. É a vacinação com a ampliação de grupos prioritários e as medidas de restrições que mudam o cenário atual. Esse esforço mostra o quanto o governo está trabalhando e dando resposta a população, com trabalho, levando solução para o problema que vivemos, e permitindo a prolongação da vida, que é o mais importante”, diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

 Vacinação com segurança

A estrutura da Praça dos Direitos em Ceilândia permite ao cidadão que for tomar a vacina, ter conforto, acessibilidade e segurança. A quadra é coberta, protege do sol e da chuva. No local tem cadeiras de rodas para auxiliar a locomoção dos que precisam, tem banheiros disponíveis e muitas cadeiras para que todos possam aguardar sentados o momento da imunização, com todo  distanciamento necessário.

Servidores da Sejus estarão disponíveis no local para auxiliar na logística. Haverá seguranças na Praça dos Direitos e voluntários das áreas de enfermagem e medicina para informar sobre a vacina. Além disso, a Caesb oferecerá copos de água mineral a todos.

As medidas de enfrentamento ao coronavírus são rigorosamente respeitadas. O uso de máscaras é obrigatório. A higienização das mãos é feita com álcool gel e líquido e as cadeiras são limpas a cada uso.

*Com informações da Sejus
 

AGÊNCIA BRASÍLIA

Uma câmera na mão e uma série para compartilhar

 


Organizada em cinco capítulos, episódios mostram o cotidiano dos estudantes durante a pandemia de covid-19 e as políticas de distanciamento social

Companhia Elefante Branco produz teatro virtual e websérie durante a pandemia. Foto do grupo de teatro da escola Elefante Branco tirada em 2019 | Foto: Luís Tavares/ Ascom Educação

A paixão pelo palco foi decisiva para a trajetória do professor Marcello D´Lucas na rede pública de ensino do DF. Fundador da companhia artística do Centro de Ensino Médio Elefante Branco, Marcello coleciona prêmios. A partir da disciplina de Arte, criamos o Festival de Teatro para possibilitar uma abordagem pedagógica lúdica e diversificada. Posteriormente, os estudantes criaram núcleos, como o Laboratório de Cinema e passaram a vivenciar uma rotina de montagens, ensaios e gravações”, conta o professor.

Com as artes visuais na cabeça, o professor e a turma do Elefante Branco acabam de montar a websérie Memória & Saudade. Organizada em cinco capítulos, ela mostra o cotidiano dos estudantes durante a pandemia de covid-19 e as políticas de distanciamento social. Três dos episódios integraram a Seleção Oficial da Mostra Curta de Casa da Secretaria de Educação, em 2020.

O episódio Sobre viver agora teve locações em locais pitorescos do DF e suscita temas sensíveis aos jovens como a liberdade, solidão e esperança. Filmado em preto e branco, remete às angústias e vivências da protagonista e convida a refletir de modo poético sobre a juventude em tempos de distanciamento social.

Palco de estrelas

Para a universitária Briza Mantzos, a Companhia foi decisiva para sua trajetória profissional. Ela venceu como Melhor atriz, no Festival de Curtas das Escolas Públicas do DF, em 2019, e como premiação recebeu uma bolsa de uma faculdade privada para cursar Artes Cênicas. Além disso, venceu a Mostra Curta de Casa com o filme É tarde?

“A Companhia Elefante Branco apresenta a arte para estudantes da escola pública e nos incentiva a crescer. Influenciada pelos professores, desejo fazer e ensinar teatro às próximas gerações. Não seria quem eu sou hoje, sem a Companhia”, elogia Briza, que ainda mantém a parceria com o grupo.

Lirismo e subjetividade

“Em cada história, vemos a juventude percorrer caminhos que mostram que nenhuma dor pode nos tirar a força que precisamos para enfrentar os desafios. Com a pandemia, adaptamos as produções para o espaço virtual e surgiu a ideia da websérie”, conta Marcello

As produções da websérie foram gravadas respeitando o distanciamento e a manutenção das medidas preventivas. Todos os episódios contam apenas com um ator ou atriz para evitar aglomeração e os estudantes da companhia conduzem o trabalho de criação, montagem, direção, legendagem e interpretação.

Em cada história, vemos a juventude percorrer caminhos que mostram que nenhuma dor pode nos tirar a força que precisamos para enfrentar os desafios. Com a pandemia, adaptamos as produções para o espaço virtual e surgiu a ideia da websérie”, conta Marcello.

A companhia venceu o Prêmio Web 2020 (DF) nas categorias Festival de Teatro e Projeto/Iniciativa e teve nove curtas metragens escolhidos para a Seleção Oficial da I Mostra Curta de Casa da Secretaria de Educação.

Em 2019, o curta Oco foi considerado o melhor pelo júri popular. O desafio de adaptar os espetáculos para o ambiente virtual rendeu a menção de Atividade Exitosa no I Fórum de Troca de Experiências em Ensino Remoto, da Coordenação Regional do Plano Piloto.

Todos os episódios podem ser conferidos no Canal EducaDF, no Youtube, às 11h.

 Confira a programação:

22/3

Episódio 1 – O nome das coisas

A descoberta de que o nome das coisas surge de lugares improváveis ou meramente passageiros.

23/3

Episódio 2 – Sobre viver agora

E se em uma fração de segundos pudéssemos ser livres?

24/3

Episódio 3 – Como é que se explica?

Um trecho literário de Clarice Lispector suscita a reflexão: “Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento”.

25/3

Episódio 4 – História sem fim

Há uma certa angústia, quando o “Era uma vez” desponta. Não se sabe ao certo as personagens

* Com informações da Secretaria de Educação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Motorresgate dos bombeiros recebe investimentos

 


GDF compra 40 motos, uniformes e capacetes ao custo de R$1,5 milhão. Serviço é essencial para dar agilidade aos primeiros-socorros prestados

O Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAEPH) do CBMDF comprou 40 motocicletas e itens de uniforme para o serviço de Motorresgate | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Quando acontece um acidente e o número 193 que é acionado. A ligação cai direto na Central de Atendimento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que se mobiliza imediatamente para o socorro. Enquanto uma ambulância pode levar 8 minutos e meio, no mínimo, para chegar ao local de uma ocorrência, a motocicleta faz o mesmo trajeto em apenas três.

São modelos Honda XRE 300cc e Honda CB 500 Trail e foram gastos R$ R$ 1.276.000,000

Em uma atividade em que tempo significa vida ou morte, a quantidade de veículos de duas rodas em operação por uma corporação também é fundamental para prestar um serviço de excelência para a comunidade. Pensando nisso, o Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAEPH) do CBMDF comprou 40 motocicletas e itens de uniforme para o serviço de Motorresgate. Localizado na área especial da quadra QE 38, no Guará II, o grupamento atendeu, em 2020, 1.219 ocorrências.

São modelos Honda XRE 300cc e Honda CB 500 Trail e foram gastos R$ R$ 1.276.000,000. O GAEPH desembolsou também cerca de R$ 394 mil na compra de 56 conjuntos de calça e jaqueta, além de 43 capacetes, materiais que fazem parte do uniforme.

Vinte motocicletas do modelo Honda XRE 300cc, na cor branca, estão reservadas para treinamento. Elas serão utilizadas também nos cursos de formação de novos condutores de resgate. As outras 20 motocicletas (Honda CB 500 Trail), na cor vermelha, são destinadas ao atendimento efetivo das ocorrências de emergências. Esses veículos se somam a outros nove ainda em condições de uso.

Diminuição do tempo-resposta

“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton

O uso da motocicleta em atendimentos emergenciais apresenta vantagens. A redução no tempo é uma delas. Isso significa que em cima de duas rodas é possível vencer os mais diferentes obstáculos e estar, rapidamente, nos locais da ocorrência.

“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton, 51 anos, 27 deles na corporação.

O uso da motocicleta em atendimentos emergenciais apresenta vantagens. A redução no tempo é uma delas. Isso significa que em cima de duas rodas é possível vencer os mais diferentes obstáculos e estar, rapidamente, nos locais da ocorrência.

“A chegada de uma motocicleta do Corpo de Bombeiros em uma ocorrência causa um certo conforto em quem precisa de atendimento emergencial. A pessoa percebe que o socorro chegou rapidamente e se sente mais aliviada”, explica o Sargento Abílio Sérgio Augusto Hamilton, 51 anos, 27 deles na corporação.

Rotina

 

Fazer parte do GAEPH exige que o candidato seja bombeiro militar e habilitado para conduzir motos. E necessário também que ele passe pela formação nos cursos de Motociclista Operacional e de Atendimento Pré-Hospitalar | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O socorro, por meio do serviço de Motorresgate, é feito sempre por duplas de militares, cada um em uma motocicleta. No baú de cada veículo ficam os materiais obrigatórios: colar cervical e talas, para imobilização ou estabilização em situações de traumas, aparelhos para a aferição de sinais vitais, gazes e atadura utilizadas em situações de hemorragias.

Os bombeiros também carregam a Bolsa Válvula Máscara (BVM), utilizada em paradas cardiorrespiratórias (quando se verifica a ausência das atividades cardíaca e respiratória) e em paradas respiratórias, que é a ausência de atividade respiratória, mas existe a atividade cardíaca. O Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento usado em paradas cardiorrespiratórias, também não pode faltar.

Qualificação

Fazer parte do GAEPH exige que o candidato seja bombeiro militar e habilitado para conduzir motos. E necessário também que ele passe pela formação nos cursos de Motociclista Operacional e de Atendimento Pré-Hospitalar.

“No curso de Motociclista Operacional qualificamos o bombeiro militar. Ele vai aprender a pilotar em condições adversas, em áreas com obstáculos de difícil acesso e em locais não pavimentados. Também é aprimorada a pilotagem defensiva”, explica o Sargento Abílio Hamilton.

AGÊNCIA BRASÍLIA

DF busca o pioneirismo na compartimentação sanitária da suinocultura

 


O objetivo é preservar a produção de contrair uma ou mais doenças, adotando status e controles específicos

O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país | Foto: divulgação Seagri-DF

O Distrito Federal trabalha para ser o pioneiro na compartimentação sanitária da suinocultura no país e, em toda a América Latina. A medida, que consiste em adotar um conjunto de regras sanitárias e de biosseguridade na produção de suínos, vai facilitar o comércio internacional e garantir a proteção genética, além de beneficiar produtores e possibilitar a geração de empregos e renda.

A compartimentação sanitária nada mais é do que preservar a produção de contrair uma ou mais doenças, adotando status e controles específicos. No Brasil, a prática já é consolidada na avicultura e o que se busca é adotá-la para a suinocultura. Uma granja compartimentada está livre de determinados tipos de doenças e, desta forma, autorizada a vender seus produtos mesmo que um surto atinja uma cidade, estado ou o Brasil inteiro e o comércio seja bloqueado ou suspenso por outros países e autoridades competentes.

O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país.

O protagonismo e pioneirismo pelo qual o DF tem lutado é um trabalho a várias mãos. A intenção é que o modelo seja adotado primeiramente na Granja Miunça, pertencente à Hartos Agropecuária Cenci, uma das grandes produtoras do país | Foto: divulgação Seagri-DF

Nesta frente, a Secretaria de Agricultura (Seagri) tem feito a ponte entre a Hartos e o Ministério da Agricultura (Mapa) para que a empresa possa compartimentar sua produção, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 44 de 2007, do Mapa. O trabalho ainda conta com o apoio da empresa DNA South América, especializada em melhoramento genético.

“O objetivo é proteger os locais de produção – desde o suíno jovem até o animal pronto para o abate. As unidades de produção devem obedecer a uma série de requisitos sanitários, como por exemplo o controle de entrada de pessoas, alimentação, desinfecção de veículos, para assim evitar a entrada de um microorganismo”, explica o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri, Vinicius Campos.

“Tal situação evitaria o sacrifício desses animais nas emergências sanitárias e possibilitaria ao interessado manter as relações comerciais com clientes, inclusive de fora do país, sem nenhum embargo econômico”, completa.

Aprimoramento

O DF dispõe de 33 suinoculturas tecnificadas, seis abatedouros de grande porte e 157 mil animais alojados

Atualmente, o DF dispõe de 33 suinoculturas tecnificadas, seis abatedouros de grande porte e 157 mil animais alojados. Uma das produções de referência na técnica de bem-estar animal e Boas Práticas Agropecuárias é a Granja Miunça, localizada na região do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF).

Proprietário da Hartos Agropecuária Cenci, Alexandre Cenci aponta a necessidade de implementar a compartimentação. “Para nós, produtores rurais, ela é muito importante no sentido de blindar nosso sistema de produção para que ele permaneça ativo e em comercialização, seja os animais para genética ou os de corte.

É uma construção para obtermos esse certificado no médio prazo. Estamos iniciando esse caminho”, afirma, ao destacar o trabalho em conjunto com o Governo do Distrito Federal e o Ministério da Agricultura.

“Tudo isso está sendo possível graças à atenção que temos recebido do Mapa, da Superintendência Federal da Agricultura, do GDF, no sentido de cooperar na implementação destas normas junto a nós. Fica o agradecimento a todos os profissionais envolvidos neste pleito, que nos coloca na vanguarda da tecnologia e da inovação e da segurança sanitária”, acrescenta Cenci.

Proteção genética

Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), Josemar Medeiros, a compartimentação sanitária vai ajudar e muito outros produtores| Foto: divulgação Seagri-DF

A lógica de proteção à genética é corroborada pela subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA) do DF, Cristyanne Taques. Segundo ela, a medida é um grande fomento ao desenvolvimento da suinocultura porque garante a genética do DF e, consequentemente, do país.

“É uma medida que vai contribuir muito na geração de emprego e renda. Quando uma produção de suínos atinge um grau de desenvolvimento de genética, ela puxa outras. A Seagri trabalha para que a Granja Miunça se organize no que diz respeito aos procedimentos que precisam ser adotados junto ao Ministério da Agricultura para obter a compartimentação”, explica Cristyanne Taques.

“Essa certificação é uma forma de proteger o patrimônio genético brasileiro, bem como diminuir os impactos econômicos decorrentes de doenças emergenciais. Por exemplo, caso o Brasil venha a registrar focos de febre aftosa ou da peste suína clássica, a unidade com compartimentação mantém seu status como livre dessas doenças, tornando possível a comercialização direta com clientes de outros países”, reforça a subsecretária.

Para o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), Josemar Medeiros, a compartimentação sanitária vai ajudar e muito outros produtores.

“Vemos com bons olhos essa iniciativa. Certamente funciona como espelho para os demais produtores do DF. Nossa produção é menor do que a de alguns estados, mas nosso padrão tecnológico é acima da média nacional. A compartimentação é uma iniciativa que pode colocar o Distrito Federal em outro patamar”, aposta.

Na visão de Josemar, outras grandes granjas da capital poderão, em breve, atingir o mesmo status, o que vai refletir na qualidade dos produtos e maior competição de preços com outros estados. “O primeiro resultado é a qualidade alimentar. A compartimentação vem primeiro para proteger a genética. E, com melhores produtos, teremos preços ainda mais competitivos”, finaliza.


Áreas rurais no DF são tema de reunião virtual

 


Tema será debatido na segunda sessão da série ‘Encontros para Pensar o Território’, aberta a toda a sociedade

A segunda reunião da série Encontros para Pensar o Território, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), está agendada para esta quarta-feira (24), a partir das 18h30, em uma sessão pública virtual. Desta vez, o tema será “Quais as funções sociais das áreas rurais e como organizá-las de maneira equilibrada?”, assunto que faz parte do eixo temático “Ruralidades” – um dos oito eixos da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), um instrumento essencial para a política territorial do DF.

O objetivo dos encontros é incentivar a participação popular na revisão do Pdot. Por isso, o evento será aberto a toda a população do Distrito Federal, sem necessidade de inscrição prévia.

Abaixo, confira a programação completa dos encontros.

Arte: Seduh

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação 

AGÊNCIA BRASÍLIA