segunda-feira, 22 de março de 2021

I Fórum do Artesanato segue até sexta (26)

 


A importância da atividade dos artesãos para o turismo é o tema central do evento, que ocorre em formato virtual

A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, na live: atividade artesanal gera emprego e renda para toda a comunidade | Fotos: Divulgação/Setur

“Nosso governo está trabalhando em conjunto para manter viva a economia criativa do DF, fomentando, cada vez mais, ações para a promoção de emprego e renda”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

Seja como propulsor de geração de emprego e renda, seja como estímulo ao empreendedorismo social, o artesanato tem o poder de transformar realidades, com produtos que revelam a cultura e a história de um lugar. Para ampliar as possibilidades de capacitação para o setor, a Secretaria de Turismo (Setur) promove, até sexta-feira (26), o I Fórum do Artesanato do DF. Com painéis transmitidos em tempo real pelo canal da secretaria no YouTube, o evento é todo em formato virtual, seguindo os protocolos de segurança de prevenção à covid-19.

Quem abriu a semana foram as autoras do livro Artesanato: Tradição e Permanência, Mercês Parente e Malba Aguiar. Elas apresentaram a palestra A importância do Artesanato no Turismo. “O artesanato fortalece a diversidade do que é oferecido pelo trade do turismo”, resume Mercês. Especialista em projetos voltados a geração de renda e autossustentabilidade, Malba ressalta a importância do papel das pessoas envolvidas na produção artesanal:  “O artesão precisa se reconhecer como profissional integrante da cadeia produtiva responsável pelo fomento econômico e social, e não apenas da sua comunidade”.

Na terça (23), às 10h, a coordenadora de promoção do artesanato na Setur, Ana Beatriz Ellery, inicia o bate-papo com o tema Artesanato, cultura e empreendedorismo. N sequência, às 11h, a pesquisadora Ana Cláudia Oliveira, da Incubadora de Tecnologia Social do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), abordará a importância do artesanato como instrumento de empreendedorismo social.

R$ 1,4 milhãorenda aproximada gerada por ações do GDF de incentivo ao artesanato nos dois últimos anos

A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destaca que o artesanato tem papel relevante na consolidação de um destino. “O turismo ganha com o artesanato”, pontua. “A venda dessas peças, verdadeiras obras de arte, encanta nossa população e visitantes, que levam a cultura da nossa cidade para o mundo, movimentando a economia local, gerando emprego e renda, não só para a família do artesão como também para toda a comunidade”.

Qualificação

Estimular a qualificação da produção artesanal no DF, afirma a secretária, é medida prioritária da atual gestão e ação contínua capaz de contemplar diretamente mais de 11 mil artesãos cadastrados pela pasta. Nos últimos dois anos, iniciativas promovidas pelo GDF por meio da Setur geraram R$ 1.375.660,47 em vendas e beneficiaram mais de 5 mil famílias.

“Sobretudo no contexto atual, é hora de mobilização e integração”, lembra Vanessa Mendonça. “Nosso governo está trabalhando em conjunto para manter viva a economia criativa do DF, fomentando, cada vez mais, ações para a promoção de emprego e renda, oferecendo sempre a essas famílias perspectivas de um futuro melhor”.

Até quinta-feira (25), o I Fórum do Artesanato do DF segue com painéis virtuais com especialistas, representantes do GDF e entidades parceiras. Na sexta (26), o evento será encerrado às 17h, com o lançamento do Catálogo do Artesanato de Brasília. O acervo virtual reúne obras de 35 profissionais e será distribuído a lojistas, embaixadas, setor hoteleiro e formadores de opinião da capital federal.

I Fórum do Artesanato no DF – Programação

  • Terça-feira (23): painel Artesanato, cultura e empreendedorismo
    * 10h: palestra Entendendo a base conceitual do artesanato, com Ana Beatriz Ellery, coordenadora de promoção do artesanato na Setur.
    * 11h: palestra Empreendedorismo social e artesanato, com Ana Cláudia Oliveira, pesquisadora na Incubadora de Tecnologia Social do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).
    * 12h: vídeo com depoimento do aprendiz artesão Carlos.
  • Quarta (24): painel Previdência Social do artesão e microcrédito.
    * 10h: palestra Direitos e deveres do artesão na Previdência Social, com Gláucio Souza, auditor fiscal da Receita Federal/Ministério da Economia.
    * 11h: palestra Microcrédito para o artesão, com Fabiane Otávia dos Santos, gerente de Área de Microcrédito do Banco de Brasília (BRB).
    * 12h: Vídeo com depoimento da artesã Eliana Teixeira.
  • Quinta (25): painel Mídias sociais.
    * 11h: palestra A importância das mídias sociais na comercialização do artesanato, com representante do Sebrae a ser definido.
  • Sexta (26): às 17h, lançamento do Catálogo do Artesanato de Brasília.

*Com informações da Setur


AGÊNCIA BRASÍLIA

Live esclarece sobre políticas para mulheres

 


Até 10 de abril, pessoas interessadas poderão colaborar com plano distrital da Secretaria da Mulher

Arte: Secretaria da Mulher

A Secretaria da Mulher abriu consulta pública do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM) até 10 de abril, oferecendo à população do Distrito Federal a oportunidade de ter voz na elaboração de políticas públicas para mulheres. Uma live promovida pela Secretaria da Mulher nesta segunda (22), às 17h, com transmissão pelo canal da pasta no YouTube, dará maiores detalhes.

É a chance de a sociedade civil apontar quais ações voltadas ao público feminino, propostas por todas as secretarias do GDF, são consideradas prioritárias de execução nos próximos anos. Quer saber a como participar e fazer uso dessa ferramenta democrática?

Assista à live e tire suas dúvidas com a secretária da Mulher, Ericka Filippelli; a vice-presidente do Conselho dos Direitos da Mulher do DF (CDM), Patrícia Oliver, e a diretora de Estudos e Políticas Sociais da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Daienne Machado.

Saiba como participar da consulta pública.

*Com informações da Secretaria da Mulher


AGÊNCIA BRASÍLIA

Governo realiza segundo dia de vacinação para agentes de segurança pública

 


Nesta segunda-feira (22), a meta é imunizar cerca 470 profissionais de Ananindeua e Marituba

22/03/2021 12h59 - Atualizada hoje 13h45
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Mais de 450 doses da vacina contra a Covid-19 serão disponibilizadas até às 16h desta segunda-feira (22), aos municípios de Ananindeua e Marituba. Esse é o segundo dia de imunização da primeira dose para os agentes de segurança pública, que estão na linha de frente no combate ao coronavírus nas cinco cidades que estão em lockdown na Região Metropolitana de Belém (Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara). Ao todo, 5 mil doses foram disponibilizadas aos profissionais do Estado, Município e da União que atuam na RMB. O primeiro dia de vacinação ocorreu no sábado (20).

No Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Corpo de Bombeiros Militar, em Ananindeua, a expectativa é vacinar 470 agentes. No local, estão sendo aguardados policiais civis, bombeiros militares e servidores da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Em Marituba, os guardas municipais são vacinados no ginásio da cidade.

“É um pioneirismo no Brasil. O Pará é o primeiro estado que está vacinando os seus agentes de segurança pública, que são os policiais que estão na linha de frente, na fiscalização dos locais, estão na rua, atendendo a população nas delegacias. Então, isso é muito gratificante e importante para o nosso Estado. Essa proteção também gera uma melhor segurança para a cidade”, afirmou Roberto Barra, investigador da Polícia Civil.

A totalização das doses disponíveis deve alcançar 30% dos servidores de segurança pública. A policial penal Eslane Alves Almeida, que trabalha no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, e que possui uma proximidade com as detentas, ressalta a necessidade de vacinação.

“Esse momento é aguardado por todos nós, porque essa doença é silenciosa e pegou todos desprevenidos. É muito importante para todos nós que estamos diariamente atuando em prol de toda sociedade e que não temos como parar. Temos que agradecer e muito essa iniciativa do governo, porque somos privilegiados em todos os aspectos e, principalmente, por ser o primeiro Estado a adotar essa medida”, afirmou.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, também enfatiza a importância de vacinar os profissionais que estão na linha de frente, no combate ao coronavírus. 

“Nós iniciamos o processo no sábado (20) e, diga-se de passagem, o Pará é o estado do Brasil que primeiro iniciou essa vacinação e tem sido referência em relação a isso, pela valorização que damos a nossa tropa e pelo reconhecimento do trabalho que vem sendo feito durante esse período de pandemia. Nós devemos concluir hoje cerca de 30% do efetivo que atua na Região Metropolitana, em especial, esses cinco municípios em lockdown”, explicou Ualame Machado. “Esperamos prosseguir na tratativa com a Sespa e também com o Ministério Público, para que a gente possa prosseguir com a vacinação e atingir um percentual maior nessa população que trabalha com segurança pública”, afirmou.

AGÊNCIA PARÁ 

Fábrica Esperança confecciona material para abrigos de moradores de rua em Belém

 


O trabalho é feito por 20 profissionais, sendo 15 egressas do sistema penitenciário do Pará. Ao todo serão produzidas mais de 25 mil peças.  

22/03/2021 12h23 - Atualizada hoje 12h37
Por Bruna Brabo (SECOM)

Produção de materiais pessoais, como as máscaras protetivas, foi retomada pelo governo estadual às pessoas em situação de ruaFoto: DivulgaçãoA Organização  Mundial da Saúde (OMS) considera que as pessoas em situação de rua estão mais vulneráveis à infecção do novo coronavírus. Para prevenir o contágio da covid-19, nesse segmento social, o governo estadual retomou a estratégia dos espaços de acolhimento. 

A ação é coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e conta com o apoio de diversos órgãos, entre eles, a Fábrica  Esperança, que desde o dia 12 deste mês de março, tem se dedicado à confecção de materiais pessoais para as pessoas em situação de rua nos abrigos. 

O objetivo, segundo o governo, é permitir condições adequadas de alojamento, isolamento, alimentação e outras demandas sanitárias e de prevenção dos riscos de infecção ou disseminação do novo coronavírus entre as pessoas em situação de rua. Para isso, são produzidas 20 mil máscaras, 1.250 camisas, mil lençóis, mil shorts, mil toalhas e mil fronhas. Ao total são mais de 25 mil peças em confecção. 

“Nesta ação, nós fizemos um trabalho similar ao que realizamos em 2020. Serão produzidos mil kits de enxoval e 20 mil máscaras de proteção. O nosso parque industrial de confecção está apto a transformar qualquer material de tecido ou malha em produto final’’, destacou o diretor da Fábrica Esperança, Artur Jansen. 

As costureiras que fazem as peças para os abrigos também cumprem os protocolos das medidas sanitárias contra o novo coronavírusFoto: DivulgaçãoO trabalho é feito por 20 profissionais, sendo 15 egressas do sistema penitenciário do Pará, parceria entre a Fábrica Esperança e a Secretaria de Estado de Assuntos Penitenciários (Seap). O parque industrial, atualmente, funciona com 20% da produção e segue obedecendo os protocolos de segurança, com o distanciamento social, aferimento de temperatura, as regras de higienização e uso de máscara. 

Célia de Nazaré, 42 anos, é costureira da fábrica e produz máscara para a distribuição. "É um prazer enorme poder ajudar os moradores de rua, muitos não têm perspectiva de nada e o pouco que a gente faz, já é gratificante’’, disse ela. 

Atuação - Em 2020, a Fábrica Esperança teve a produção de 10 mil máscaras por dia. O material foi distribuído para profissionais da Segurança e da Saúde, linhas de frente no combate da pandemia.

As ações de confecção também beneficiaram as pessoas em situação de rua, que estavam no Mangueirão, durante o período de isolamento social no último ano. Foram produzidos vestuários, lençóis e fronhas para atender a demanda do espaço de acolhimento. 

Espaços - Os abrigos estão em três escolas estaduais de Belém: Lauro Sodré, onde funcionarão a triagem e o cadastro. Após esse processo, os moradores são encaminhados para as escolas Dom Pedro II e Jarbas Passarinho. 

AGÊNCIA PARÁ 

Renda Pará alcança beneficiários nascidos nos meses de maio e junho a partir desta terça-feira (23)

 


Mais de 18 milhões já foram pagos pelo Programa até às 9h30 desta segunda-feira (22), beneficiando mais de 180 mil usuários. 

22/03/2021 12h15 - Atualizada hoje 12h23
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Seguindo o calendário de pagamento da segunda etapa do programa Renda Pará, promovido pelo Governo do Estado, nesta terça (23) e quarta-feira (24), os beneficiários nascidos no mês de maio devem procurar uma das agências do Banpará para receber o auxílio oferecido pelo programa. Na quinta (25) e sexta-feira (26), será a vez dos beneficiários nascidos no mês de junho.

“O Programa representa uma importante suplementação de renda garantida pelo Governo do Estado, especialmente, neste período da pandemia da Covid-19, quando alguns municípios estão em lockdown. A previsão é de que todos os pagamentos sejam realizados até o dia 19 de abril”, explica Inocêncio Gasparim, titular da Secretaria de Assistência social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

Mais de 18 milhões já foram pagos pelo Programa Renda Pará até às 9h30 desta segunda-feira (22), beneficiando mais de 180 mil usuários.

Desde sexta (19) até esta segunda-feira (22), o Banco do Estado do Pará (Banpará) realiza o pagamento do auxílio para os beneficiários nascidos no mês de abril.

O secretário Inocêncio Gasparim reforça que os beneficiários precisam estar atentos ao calendário do programa. “Ainda que o usuário tenha nascido em um mês que já teve o prazo finalizado, é possível que ele se desloque ao Banpará para receber o pagamento, mas pedimos que os beneficiários fiquem atentos e compareçam no dia orientado pelo calendário”, enfatizou ele.  

Os pagamentos da segunda etapa do programa são realizados desde o dia 11 de março de 2021, após a renovação do repasse de R$ 100 para amenizar o impacto da pandemia da covid-19 no orçamento de famílias em situação de vulnerabilidade social, cadastradas no Bolsa Família (até o mês de fevereiro de 2021), especialmente, diante da necessidade do fortalecimento das medidas restritivas para conter o avanço da doença no Estado. 

A dona de casa Maria Creuza Neves, moradora do município de Barcarena, é uma das beneficiárias do programa.  Ela afirma que não perdeu tempo ao saber da renovação do benefício e sacou o auxílio logo no dia 11 de março, primeiro dia disponível para os usuários, que, como ela, nasceram no mês de janeiro. 

“Eu não tenho renda, nem trabalho fixo e essa ajuda veio em uma hora muito importante, não só para mim, como para muita gente. Esse auxílio nos ajuda para que não falte o alimento em nossas casas nesse momento de tantas dificuldades. Só posso agradecer”, afirmou a dona de casa.  

Para receber o benefício, o usuário deve apresentar documento de identificação original com foto, CPF, NIS e cartão do Programa Bolsa Família em uma das mais de 125 agências do Banpará, de acordo com o calendário de pagamento. 

O atendimento é realizado das 8h às 15h em agências, sendo das 8h às 9h para o grupo de risco e das 9h ‪às 14h, para beneficiários do Renda Pará e demais serviços bancários. A partir das 14h, o atendimento é exclusivo para beneficiários do programa. Cerca de um milhão de paraenses serão beneficiados com o auxílio emergencial. 

AGÊNCIA PARÁ 

Procon Pará fiscaliza lotação de ônibus em Belém na avenida Almirante Barroso

 


Barreira de contenção foi feita para evitar acessos desnecessários à capital e orientar condutores e passageiros sobre a necessidade de ficarem em casa

22/03/2021 11h57 - Atualizada hoje 13h57
Por Gerlando Klinger (SEJUDH)

Equipe do Procon e policiais militares atuaram integrados na avenida Almirante Barros para evitar circulação indevida em BelémFoto: Wagner Almeida / SejudhA Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor, subordinada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), realizou na manhã desta segunda-feira (22) uma fiscalização para aferir a lotação dos ônibus que entram em Belém, via avenida Almirante Barroso, cumprindo as medidas de segurança sanitária, a fim de evitar a proliferação dos casos de covid-19.

Ônibus de diversas linhas, principalmente, os coletivos as que vêm de cidades da Região Metropolitana, como Ananindeua e Marituba, foram parados pelos fiscais do Procon Pará. Os motoristas foram alertados da importância de manter a lotação mínima de passageiros e os usuários de usarem os itens de proteção, como as máscaras, por exemplo. 

Na barreira de contenção sanitária da avenida Almirante Barroso, somente hoje, foram aplicadas 20 multas para pessoas físicas que não justificaram à Polícia Militar a necessidade de deslocamento ou não apresentaram a documentação de serviço essencial, expedida pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Quem descumpre as medidas do decreto governamental está seujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 150,00 – ou até o dobro, em caso de reincidência.

“Estamos averiguando se, primeiro, há a superlotação dos coletivos que circulam em Belém. Havendo, vamos fazer o registro do auto de infração à empresa responsável pela linha de ônibus”, disse o gerente de Fiscalização do Procon, Lucas Carneiro Maia. 

A equipe de fiscalização recebeu denúncias, por meio dos canais de comunicação do Procon Pará, referentes ao tempo de espera dos coletivos que circularam em Belém e na Região Metropolitana. “Nós fomos informados que algumas empresas reduziram a frota ou não disponibilizaram mais ônibus ou a quantidade ofertada estaria causando a superlotação”, afirmou Lucas Maia.

A capitã PM Suely Galvão, integrante da fiscalização sanitária no corredor da Almirante Barroso, reforçou o pedido das autoridades e pediu à população que mantenha o isolamento físico. “Estamos aqui coibindo acessos desnecessários a Belém, orientando os passageiros e motoristas a somente saírem de casa em caso de extrema necessidade e aplicando multa, se necessário”, observou a militar. 

Belém está em lockdown desde o dia 15 de março, e as medidas restritivas mais severas foram prorrogadas pelo governo estadual, em pronunciamento do governador, Helder Barbalho, na sexta-feira (19). O governador estava acompanhado dos prefeitos da Região Metropolitana de Belém, e as novas medidas seguem até o dia 29 de março.

Caso o o consumidor constate alguma irregularidade no transporte público, pode acionar o Procon Pará por meio dos seguintes canais de atendimento ao público: números (91) 3073-2824 / 151 – Email: proconatend@procon.pa.gov.br.

As atividades presenciais na sede do Procon, na travessa Lomas Valentinas, 1150, no bairro da Pedreira,  estão suspensas em atendimento ao lockdown. 

AGÊNCIA PARÁ 

Sobe para 329 o número de pacientes transferidos pelo Governo na região oeste

 


Remoções partiram de municípios do extremo Oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro

22/03/2021 11h08 - Atualizada hoje 11h10
Por Mozart Lira (SESPA)

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já transferiu 329 pacientes com Covid-19 entre os dias 18 de janeiro e 18 de março, para conter o avanço da doença em 14 municípios da região Oeste, a mais afetada nesta segunda onda da pandemia. Desse total de remoções, 315 ocorreram por via aérea e 14 por via fluvial. Todas as transferências foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa.

As remoções partiram de municípios do extremo Oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro para o Hospital 9 de Abril na Providência de Deus, em Juruti, e para os hospitais públicos regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba. Além das transferências, o Estado providenciou insumos, como 542 cilindros de oxigênio e 287.751 equipamentos de proteção individual (EPIs).

De forma simultânea às remoções, a Sespa mantém a articulação constante com as secretarias municipais de Saúde, orientando e auxiliando sobre como continuar agindo para conter a crise provocada pela segunda onda de contágio pelo novo coronavírus. As medidas tomadas e as transferências realizadas pelo governo estadual são estratégias para evitar um colapso no sistema de saúde dos municípios mais próximos ao estado do Amazonas.

“O governo do Estado, por meio da Sespa, continua fazendo o monitoramento diário da região, levando suporte aos municípios e atendendo à necessidade de insumos e de remoções, até que a situação se estabilize”, informa o secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho, reforçando que vem sendo garantida rápida assistência a pacientes mais graves, que são removidos de acordo com as possibilidades climáticas da região.

Na região, destacam-se os atendimentos realizados pelo barco Papa Francisco, que no dia 17 de março encerrou mais uma etapa em quatro municípios do Oeste paraense - Almeirim, Prainha, Monte Alegre e Alenquer, contabilizando 766 consultas médicas, 1.173 exames laboratoriais e 327 exames de imagens. Durante oito dias, o total de procedimentos chegou a 23.157, incluindo ainda teste rápido, oferta de medicação, verificação de sinais vitais e atendimento em enfermagem.

Também no formato itinerante, a Policlínica chegou ao município de Placas na quinta-feira, 18, para atender pessoas com sintomas leves e moderados da covid-19. Vindo de Altamira, a unidade móvel permanecerá no município até esta sexta-feira, 19, e cumprirá um roteiro que inclui Ruropólis, Trairão, Itaituba e Uruará, com dois dias de atendimento em cada um, com 200 senhas diárias para consultas médicas.

Hospital de Campanha – O governo entregou no dia 18 de fevereiro o Hospital de Campanha de Santarém (HCS). A unidade, montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, localizada no bairro Floresta, a 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas, tem 60 leitos clínicos, sete enfermarias - cada uma com sete leitos -; uma enfermaria com 16 leitos; uma sala de estabilização, com quatro leitos; posto de enfermagem; farmácia; almoxarifado; estar médico e de enfermagem; uma sala do Núcleo Interno de Regulação; necrotério; sala de paramentação; refeitório; cozinha; administrativo; vestiários femininos e masculinos; descanso equipe; faturamento; departamento pessoal; expurgo; psicossocial e resíduos.

A medida está desafogando a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional do Baixo Amazonas, contribuindo para estabilizar o sistema de saúde da região. O Hospital de Campanha de Santarém (HCS) informa que recebeu 123 pacientes até o momento. Desses, 32 continuam internados em leitos clínicos e 4 em leitos de estabilização.

Até o momento, o Governo do Pará distribuiu 85.971 mil doses de vacinas contra a Covid-19 na região Oeste, enviados pelo Ministério da Saúde.

AGÊNCIA PARÁ 

Cohab já investiu cerca de R$ 10 milhões em reforma e ampliação de casas de famílias carentes

 


Em 2019 e 2020, a Companhia atendeu 1.645 famílias do Pará nestas duas modalidades

22/03/2021 10h13 - Atualizada hoje 10h52
Por Ronan Frias (COHAB)

Casa de dona Antonia Ribeiro do Nascimento, moradora do bairro do GuamáFoto: DivulgaçãoA casa de dona Antonia Ribeiro do Nascimento, 58, foi vistoriada por técnicos da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) depois que parte do telhado cedeu na semana passada. A construção simples foi erguida com paredes de madeira que estão velhas e cheias de cupim. A cobertura da residência foi feita de forma improvisada com telhas de barro. A moradora do bairro do Guamá, em Belém, conta que não tem recursos para reformar a casa.

“Hoje só tá morando comigo a minha filha de 15 anos, estou pedindo ajuda para conseguir reformar essa casa. Meu medo é que, com essas chuvas, tudo despenque, mas eu tenho muita fé que vou receber ajuda”, diz dona Antonia.

Moradores de baixa renda que tiveram as casas parcialmente queimadas ou sofreram algum tipo de dano provocado por vendavais e desabamentos podem obter ajuda para reconstruir as partes do imóvel que precisam de reforma ou ampliação. O apoio pode ser obtido junto à Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab) e chega por meio do programa Sua Casa, que concede auxílio de até R$ 21 mil para aquisição de material de construção e para o pagamento da mão de obra.

Orlando Reis, presidente da CohabFoto: DivulgaçãoPara o presidente da Cohab, Orlando Reis, a companhia tem como compromisso social o apoio às famílias em vulnerabilidade social. “As nossas diretrizes são claras sobre esse tipo de situação: famílias que passaram por sinistros e se encaixam nos critérios do programa são atendidas pelas equipes. A nossa intenção é garantir que as famílias sejam contempladas para voltarem a ter casas com mais estrutura e dignidade”, afirma Reis.

O programa deve atender as famílias que ao longo do mês de março foram vítimas de vendaval ocorrido em Ananindeua, no dia 16, e em Belém, no dia 11. Ainda na capital, no bairro Canudos, a Cohab avalia a possibilidade incluir no “Sua Casa” os vizinhos que moram no mesmo residencial onde, na última sexta-feira (18), parte da laje do segundo andar caiu. Claudiney dos Santos Nascimento, 42, foi atingido pelos escombros e não resistiu.

Entre os anos de 2019 e 2020, a Companhia atendeu 1.645 famílias do Pará nas modalidades reforma e ampliação. A maioria (1.209) dos contemplados mora na região metropolitana de Belém. O recurso investido em todo o Estado foi de cerca de R$ 10 milhões. O valor destinado para cada um dos beneficiários, nesta modalidade, é de até R$ 11.500, sendo R$ 10 mil para compra de material como cimento e tijolo e R$ 1.500 para ajudar no pagamento do pedreiro. Todos os valores são calculados levando em consideração dados previstos em uma tabela técnica da Cohab.

O diretor do programa Sua Casa, Luís André Guedes, esclarece que “para receber os benefícios, os candidatos vítimas de sinistros devem atender aos critérios estabelecidos em lei e ter em mãos o laudo da Defesa Civil municipal ou estadual. Após a inscrição, a Cohab seleciona os inscritos com base na ordem de prioridades do programa”, explica Guedes.

Serviço:

Vítimas de desabamento e outros sinistros que quiserem se inscrever no programa Sua Casa devem acionar a Cohab por meio do telefone (91) 3214-8400. Os atendimentos presenciais ao público estão momentaneamente suspensos durante o período de lockdown.

AGÊNCIA PARÁ 

Governo do Pará estende lockdown para frear a contaminação da Covid-19

 


Média de isolamento social no Pará foi de 44,98%. Cinco municípios da Região Metropolitana de Belém estão em bandeiramento preto

22/03/2021 08h54 - Atualizada hoje 10h50
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Foto: Bruno Cecim / Ag.ParaCom o objetivo de frear a contaminação pelo coronavírus e desafogar o sistema de saúde público e particular, o Governo do Pará adotou desde às 21h da última segunda-feira o lockdown, ou seja bandeiramento preto, em cinco municípios da Região Metropolitana de Belém, reunindo Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara. A data para avaliação do cenário estava prevista para esta segunda-feira (22), mas a partir de estudo técnico científico que leva em consideração o período de maior transmissão, a capacidade hospitalar e o índice de isolamento social, por exemplo, foi tomada a decisão de prolongar, por mais uma semana, o lockdown nas cinco cidades.

O funcionamento só está permitido aos serviços essenciais e é obrigatório apresentar declaração de necessidade comprovada para transitar em vias públicas. Órgãos de segurança pública do Estado e municípios deram início à operação de fiscalização de estabelecimentos comerciais, feiras livres e com pontos de bloqueios para fazer cumprir o que determina o decreto estadual de número 800, que impõe medidas mais restritivas à circulação de pessoas.

DADOS 

As medidas surtiram efeito positivo, apesar da média de isolamento ainda estar menor do que a recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A média de isolamento social durante os cinco primeiros dias de lockdown, que compreende o período de 16 a 20 de março, esteve em 44,98%, contabilizando os cinco municípios. Já na semana anterior, compreendido entre os dias nove e 13 de março, a taxa de isolamento foi de 35,56%.

A taxa de isolamento de cada município de 9 a 13, ou seja, antes do bandeiramento preto, foi de 38,62% em Belém, 37,40% em Ananindeua, 34,16% em Marituba, 38,60% em Benevides e 29,02% em Santa Bárbara. Já na semana seguinte, de 16 a 20 de março, o número computado na capital foi de 48,26%, em Ananindeua 45,74%, em Marituba, 42,76%, em Benevides 46,34% e em Santa Bárbara 41,82%.

Durante os cinco dias de lockdown, Belém esteve por quatro dias consecutivos na primeira posição do ranking nacional das capitais onde a população mais obedeceu ao lockdown. Na terça-feira (16), o índice foi de 48,10%, quarta-feira (17) 49,30%, na quinta-feira (18), 47,50%, na sexta-feira (19) com 47,80% de isolamento social e no sábado a taxa de isolamento correspondeu a 48,60%.

Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaO estado do Pará ocupou por quatro dias seguidos a segunda posição no ranking nacional. Na terça-feira (16) o índice foi de 43,01%, quarta-feira (17) 43,45%, na quinta-feira (18), 43,03%, na sexta-feira (19) também 43,03% de isolamento social e no sábado a taxa de isolamento correspondeu a 48,64%.

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, o índice  de isolamento durante alguns dias da semana demostrou um aumento, porém ainda está muito aquém do que é preciso. 

“Nós observamos o índice de isolamento social todos os dias. Eles são utilizados estrategicamente para verificar onde se deve aumentar a fiscalização no intuito de fazer com que as pessoas, primeiro se conscientizem de que o momento ainda requer cuidados e é necessário que todos façam a sua parte e, observando que não há a necessidade da pessoa estar na rua, que não seja para buscar um serviço que seja essencial, como alimentação ou cuidados médicos, ela pode sim ser multada”, informou o titular da pasta, acrescentando a importância da colaboração de cada um. 

“A polícia pode fazer muito, mas não pode fazer tudo. Então, é essencial que a população faça a sua parte para que possamos sair o mais rápido possível desse cenário”, pontuou.

AGÊNCIA PARÁ 

Quase quatro mil pacientes de covid-19 já retornaram às suas famílias após alta hospitalar

 


Cinco hospitais de referência, três dos quais em Belém, Santarém e Castanhal, mobilizam suas equipes de saúde diuturnamente para salvar vidas

21/03/2021 17h55 - Atualizada em 21/03/2021 19h39
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

Dona Maria Baía de Souza, 61 anos, comemora o aniversário no hospital Abelardo Santos, e já terá alta nesta terça-feira (23)Foto: DivulgaçãoGratidão vem do latim e significa “graça”, e é esse sentimento de graça alcançada que expressa cada um dos quase 4 mil pacientes que tiveram alta após um período internados em um dos cinco hospitais de referência no tratamento da covid-19 no Pará, instalados em Belém (3), Santarém e Castanhal em um período de 12 meses da pandemia do coronavírus. 

Para Maria Baía de Souza,  61 anos, a graça veio duplicada. Além da alta prevista para esta terça (23), quando se encerra o ciclo do tratamento com antibióticos, ela também comemora o aniversário no hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, junto com a equipe de profissionais da saúde que cuida dela.

“Eu estou muito agradecida por tudo que vocês fizeram por mim. Vou rogar a Deus para que ele abençoe cada um de vocês”, disse, após ganhar parabéns e um bolo surpresa da equipe do hospital.

Neste domingo (21), o Hospital Abelardo Santos estava com 138 pacientes, 56 dos quais em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

No hospital de Campanha do Hangar estão internados neste domingo 344 pacientes, 120 dos quais em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

No total, 4.614 pacientes já foram atendidos, dos quais 262 foram transferidos para outras unidades. Somente neste domingo (21) 36 pacientes tiveram alta, um número recorde para a unidade. Desde que foi instalado, há cerca de um ano, o hospital do Hangar  garantiu que 3.202 recebessem alta e voltassem curados para suas famílias. 

O Hospital Galileu atendia, neste domingo (21),  43 pacientes, dez dos quais em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Até agora nenhum paciente foi transferido e nem foi a óbito.  Em Castanhal, o Hospital Regional tem 107 pacientes, 37 dos quais em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

No total, 97 pacientes já foram atendidos e 71 receberam alta. No Hospital de Campanha de Santarém, que foi inaugurado no dia 19 de fevereiro, 141 pacientes foram atendidos 103 pacientes tiveram alta.   

Para o secretário de Saúde do Pará, Romulo Rodovalho, o empenho de todos os profissionais de saúde envolvidos no atendimento nos hospitais do Estado, aliado à fé dos pacientes e de familiares são fundamentais para que mais altas aconteçam no menor espaço de tempo.

“Esse é o resultado de um trabalho coletivo, de muito empenho de todos envolvidos. É um momento muito importante e feliz para nós da Sespa, do governo do Estado como um todo. Continuamos trabalhando para garantir atendimento para todos os paraenses e ressalto a importância de seguirmos firmes com as medidas de segurança, usando máscara, higienizando as mãos e respeitando o distanciamento social.”, destacou. Em  média, um paciente com covid-19 fica nove dias internado em UTI e 11 dias em leitos clínicos.

AGÊNCIA PARÁ 

Hospital de Campanha do Hangar dá alta a 36 pacientes, maior número de recuperados no mesmo dia

 


O domingo foi de comemoração para dezenas de famílias, que recebem seus entes queridos após os momentos de atribulação provocados pela covid-19

21/03/2021 17h43 - Atualizada em 21/03/2021 22h19
Por Bianca Buenaño (COSANPA)

Luan Eduardo Barra Delgado abraça a esposa, emocionado, após uma semana de internação: os dias foram de muita oração na famíliaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

A alegria e a esperança tomaram conta de todos no Hospital de Campanha do Hangar, neste domingo, (21), onde aplausos de familiares e profissionais que estão na linha de frente do combate à covid-19  comemoraram a maior alta hospitalar registrada no Hospital de Campanha de Belém, hoje, quando 36 pessoas retornaram para casa.

“Estou muito feliz por ter tido a minha saúde restabelecida. O Hospital de Campanha realmente é muito necessário e faz a diferença no combate à pandemia. Eu tive a oportunidade de me recuperar e estar voltando para casa hoje; só tenho a agradecer, espero que todas as pessoas que ainda estão internadas possam alcançar a recuperação assim como eu”, disse, emocionado, Luan Eduardo Delgado, 35 anos, após uma semana de internação.

A esposa do Luan estava desde o início da tarde ansiosa pelo reencontro com o marido. “Hoje é um dia muito esperançoso, foram dias de muitas orações até chegarmos à alta. Eu acho que a gente só se conscientiza com a doença quando vivemos ela de perto. Meu marido pegou a covid, mesmo sempre se cuidando, ele passou uma semana internado e foram dias muito difíceis, eu vi ele com falta de ar e não sabia o que fazer. Hoje, ver ele recebendo alta, é renovador; a ligação da alta era o telefonema que eu mais esperava durante todos esses dias, eu estou muito feliz. O cuidado é necessário e viver essa doença de perto é assustador. Eu só tenho a agradecer, meu marido foi muito bem assistido e vai retornar para casa”, declarou Agatha Farias de Souza, zootecnista.

Rosenildo Machado, de Portel, no Marajó, ficou 7 dias no Hospital do Hangar: "só tenho a agradecer pelo atendimento excelente"Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Trabalhando no Hospital de Campanha do Hangar desde a sua instalação, a enfermeira Ana Carolina Lima destaca que este domingo é um dia para renovar as forças de quem está atuando na linha de frente. “Todos nós estamos muito felizes, essas 36 altas são fruto de um trabalho em equipe, e isso mostra que a gente pode vencer a covid. Uma pessoa não trabalha só, é uma equipe que faz ocorrerem as 36 altas. Esse é um momento muito importante e gratificante para todos nós, a gente se emociona muito, ouvir o sino bater nos renova. Muitos desses pacientes passaram pela UTI e hoje estão voltando para suas famílias. Esses momentos de alta são estímulos para seguirmos na linha de frente, tem momentos que a gente fica desanimado, mas quando a gente se depara com 36 altas em um dia, no Hospital de Campanha que já vai fazer um ano, é para renovar nossas energias”, afirmou a enfermeira.

Rosenildo Machado foi um dos pacientes recuperados, ele veio transferido da cidade de Portel, no arquipélago do Marajó, e ficou 7 dias internado. “Hoje eu estou muito feliz por estar voltando para casa, fiquei 7 dias internado, vim transferido de Portel para Belém. Só tenho a agradecer pelo atendimento excelente que recebi, uma equipe multiprofissional que teve todo cuidado comigo, esse é um diferencial na nossa recuperação. Estou muito grato por estar saindo, recuperado. E ressalto aqui que a pandemia continua, todos devem continuar tomando todos os cuidados, se cuidem!”.

Ternura e alegria na saída dos pacientes de alta da covid-19, no Hospital do Hangar, de onde 3,2 mil pessoas já voltaram para as famíliasFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO Hospital de Campanha do Hangar é a maior unidade hospitalar do Estado dedicada ao tratamento da covid-19. O local foi instalado pelo Governo do Estado em abril de 2020.

De acordo com o boletim deste domingo, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), o Hospital de Campanha do Hangar está atendendo neste momento 344 pacientes, 120 dos quais em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No total, 4.614 pacientes já foram atendidos, dos quais 3.202 receberam alta.

AGÊNCIA PARÁ