segunda-feira, 22 de março de 2021

Fórum do Artesanato segue até sexta (26)

 


A importância da atividade dos artesãos para o turismo é o tema central do evento, que ocorre em formato virtual

Arte: Setur

“Nosso governo está trabalhando em conjunto para manter viva a economia criativa do DF, fomentando, cada vez mais, ações para a promoção de emprego e renda”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

Seja como propulsor de geração de emprego e renda, seja como estímulo ao empreendedorismo social, o artesanato tem o poder de transformar realidades, com produtos que revelam a cultura e a história de um lugar. Para ampliar as possibilidades de capacitação para o setor, a Secretaria de Turismo (Setur) promove, até sexta-feira (26), o I Fórum do Artesanato do DF. Com painéis transmitidos em tempo real pelo canal da secretaria no YouTube, o evento é todo em formato virtual, seguindo os protocolos de segurança de prevenção à covid-19.

Quem abriu a semana foram as autoras do livro Artesanato: Tradição e Permanência, Mercês Parente e Malba Aguiar. Elas apresentaram a palestra A importância do Artesanato no Turismo. “O artesanato fortalece a diversidade do que é oferecido pelo trade do turismo”, resume Mercês. Especialista em projetos voltados a geração de renda e autossustentabilidade, Malba ressalta a importância do papel das pessoas envolvidas na produção artesanal:  “O artesão precisa se reconhecer como profissional integrante da cadeia produtiva responsável pelo fomento econômico e social, e não apenas da sua comunidade”.

Na terça (23), às 10h, a coordenadora de promoção do artesanato na Setur, Ana Beatriz Ellery, inicia o bate-papo com o tema Artesanato, cultura e empreendedorismo. N sequência, às 11h, a pesquisadora Ana Cláudia Oliveira, da Incubadora de Tecnologia Social do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), abordará a importância do artesanato como instrumento de empreendedorismo social.

R$ 1,4 milhãorenda aproximada gerada por ações do GDF de incentivo ao artesanato nos dois últimos anos

A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, destaca que o artesanato tem papel relevante na consolidação de um destino. “O turismo ganha com o artesanato”, pontua. “A venda dessas peças, verdadeiras obras de arte, encanta nossa população e visitantes, que levam a cultura da nossa cidade para o mundo, movimentando a economia local, gerando emprego e renda, não só para a família do artesão como também para toda a comunidade”.

Qualificação

Estimular a qualificação da produção artesanal no DF, afirma a secretária, é medida prioritária da atual gestão e ação contínua capaz de contemplar diretamente mais de 11 mil artesãos cadastrados pela pasta. Nos últimos dois anos, iniciativas promovidas pelo GDF por meio da Setur geraram R$ 1.375.660,47 em vendas e beneficiaram mais de 5 mil famílias.

“Sobretudo no contexto atual, é hora de mobilização e integração”, lembra Vanessa Mendonça. “Nosso governo está trabalhando em conjunto para manter viva a economia criativa do DF, fomentando, cada vez mais, ações para a promoção de emprego e renda, oferecendo sempre a essas famílias perspectivas de um futuro melhor”.

Até quinta-feira (25), o I Fórum do Artesanato do DF segue com painéis virtuais com especialistas, representantes do GDF e entidades parceiras. Na sexta (26), o evento será encerrado às 17h, com o lançamento do Catálogo do Artesanato de Brasília. O acervo virtual reúne obras de 35 profissionais e será distribuído a lojistas, embaixadas, setor hoteleiro e formadores de opinião da capital federal.

I Fórum do Artesanato no DF – Programação

  • Terça-feira (23): painel Artesanato, cultura e empreendedorismo
    * 10h: palestra Entendendo a base conceitual do artesanato, com Ana Beatriz Ellery, coordenadora de promoção do artesanato na Setur.
    * 11h: palestra Empreendedorismo social e artesanato, com Ana Cláudia Oliveira, pesquisadora na Incubadora de Tecnologia Social do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).
    * 12h: vídeo com depoimento do aprendiz artesão Carlos.
  • Quarta (24): painel Previdência Social do artesão e microcrédito.
    * 10h: palestra Direitos e deveres do artesão na Previdência Social, com Gláucio Souza, auditor fiscal da Receita Federal/Ministério da Economia.
    * 11h: palestra Microcrédito para o artesão, com Fabiane Otávia dos Santos, gerente de Área de Microcrédito do Banco de Brasília (BRB).
    * 12h: Vídeo com depoimento da artesã Eliana Teixeira.
  • Quinta (25): painel Mídias sociais.
    * 11h: palestra A importância das mídias sociais na comercialização do artesanato, com representante do Sebrae a ser definido.
  • Sexta (26): às 17h, lançamento do Catálogo do Artesanato de Brasília.

*Com informações da Setur

AGÊNCIA BRASÍLIA

Pelas mãos das mulheres que atuam na Caesb

 


Em março, companhia celebra o Dia Mundial da Água mostrando o trabalho das servidoras no tratamento e na distribuição dessa riqueza natural

9,3 mil kmExtensão da rede de água que abastece o DF

Há quase 30 anos, comemora-se em 22 de março o Dia Mundial da Água. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a celebração visa reforçar o debate sobre a importância deste recurso imprescindível para a sobrevivência humana. Em Brasília, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) é responsável pelo fornecimento da água.

A companhia possui, atualmente, 1.084.098 consumidores abastecidos por uma rede de água de 9,3 mil quilômetros de extensão. Para garantir a qualidade, a empresa executa, mensalmente, cerca de 4 mil análises. A exemplo de outras ações – como a produção de 21.329.525 m3 de água em janeiro –, esse trabalho conta com o empenho de várias mulheres da Caesb. Elas representam 27,3% da força de trabalho da companhia e se esmeram para que o DF receba um serviço de excelência.

Neste mês em que também é comemorado o Dia Internacional da Mulher, a Caesb selecionou cinco servidoras para falar da importância do trabalho e da sensação de garantir um serviço essencial à população. Elas representam as mulheres presentes em todos os processos da companhia. Confira, abaixo, o perfil dessas profissionais.

Karina Bassan, engenheira química da equipe da Gerência de Gestão Ambiental Corporativa

“É gratificante estar envolvida em processos que permeiam praticamente todas as atividades da companhia e que me permitem ter um contato tão próximo com a comunidade. Falar sobre o ciclo do saneamento, de como fazemos parte disso enquanto cidadãos, observar o despertar da curiosidade sobre como tratamos a água bruta e a transformação do esgoto para retorno aos rios e lagos, é muito interessante. Nos damos conta de que é mais do que educação ambiental; trata-se de divulgação científica, de cidadania. Mostramos como isso contribui para o ciclo da água no cerrado. Apesar de estarmos em um território rico em nascentes, precisamos resgatar o elo com a natureza para que as pessoas se percebam como parte do ciclo da água. Como não amar o meu trabalho?”

Alessandra Momesso, gerente de Monitoramento da Qualidade da Água

Fotos: Divulgação/Caesb

“Sou engenheira química, mestre em Hidráulica e Saneamento, e trabalho na Caesb desde agosto de 1998. Atualmente, sou gerente de Monitoramento da Qualidade da Água. A rotina de trabalho é intensa, pois atendemos demandas legais, como coletas de amostras na rede de distribuição, no sistema produtor para a realização de análise de diversos parâmetros fisicoquímicos e bacteriológicos, e apoiamos outras áreas da Caesb, sempre com o objetivo de monitorar a qualidade da água distribuída e dos rios e lagos que abastecem o DF. Graças a uma equipe dinâmica e preparada, o trabalho é facilitado. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma empresa como a Caesb, que se preocupa com o bem-estar da população, distribuindo água de qualidade, coletando e tratando esgoto doméstico e cuidando dos mananciais produtores de água.”

Ana Maria do Carmo Mota, superintendente de Operações e Tratamento de Esgotos

“Uma importante etapa do ciclo da água consiste no retorno desse recurso ao meio ambiente, após seu uso nas atividades antrópicas. Nesse contexto, o tratamento dos esgotos se destaca como um instrumento na preservação dos recursos hídricos. A compreensão da importância da água, como recurso vital para a humanidade e o meio ambiente, nos motiva a fazer parte da preservação desse bem precioso. Estar inserida em um processo onde nossa contribuição será um legado às futuras gerações é motivo de realização e satisfação. Tenho orgulho do que faço e de compor a equipe de profissionais da Caesb há 26 anos. Preservar os recursos hídricos não é apenas um dever, mas um ideal a ser transmitido às futuras gerações. Vale ressaltar que a Caesb possui um histórico de sucesso no que tange ao reconhecimento e utilização da força de trabalho feminina, destacando-se pela presença marcante de mulheres na chefia de unidades estratégicas.”

Cláudia Simões, coordenadora dos Sistemas Produtores Torto/Santa Maria e Lago Norte

“Trabalho na Caesb há 14 anos, e minhas atribuições buscam o perfeito funcionamento das unidades operacionais. Diariamente, acompanho os resultados, principalmente nas ETAs [estações de tratamento de água], garantindo que o consumidor final receba água dentro dos padrões de potabilidade. A água é a principal matéria-prima da Caesb, que é responsável pela captação, tratamento e distribuição da água potável. Após o consumo, somos responsáveis pelo tratamento e retorno dessa água para a natureza. Eu me sinto muito feliz em participar desse processo, captando, tratando e distribuindo água de excelente qualidade para a população do DF e Entorno. Entendo que nós não somos apenas prestadores de serviço, fazemos parte do sistema de saúde do Distrito Federal. Se não fizermos nosso trabalho bem-feito, todo o sistema fica sobrecarregado, hospitais lotados, as crianças deixam de ir para a escola, os pais faltam ao trabalho para cuidar dos filhos… enfim, fazemos um serviço essencial na Caesb. Sinto muito orgulho de fazer parte de uma atividade tão importante.”

Raquel Turcato de Oliveira, da equipe do Centro de Controle Operacional (Cecop) da Caesb, que monitora 24 horas todas as redes de água e esgoto do DF

“No Cecop, uma área que historicamente foi dominada por homens; hoje, já somos maioria. Isso é muito bom, já que as mulheres, por serem mais detalhistas, têm se destacado na área de controle operacional da empresa. Realizamos, com muita competência e amor, um trabalho essencial para a companhia e para a população do DF, todos os dias, 24 horas por dia: o monitoramento da água e do esgoto. A equipe Cecop Esgoto, da qual faço parte, trabalha monitorando 81 elevatórias de esgoto e 15 ETEs, verificando níveis, vazão, status das bombas, conferindo se está tudo funcionando de maneira adequada. Estamos sempre atentos para evitar problemas para a população e para o meio ambiente. A Caesb tem um papel fundamental no tratamento e fornecimento de água de alta qualidade e, também, na coleta e tratamento de esgoto. É uma alegria oferecer isso à população do DF.”

*Com informações da Caesb

AGÊNCIA BRASÍLIA

Qualidade da água é regular em 73% dos rios brasileiros, diz relatório

 


Relatório foi divulgado hoje pela Fundação SOS Mata Atlântica

Publicado em 22/03/2021 - 09:09 Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Uma análise feita nos rios brasileiros pela organização não governamental SOS Mata Atlântica mostrou que, nos 130 pontos monitorados no ciclo de 2020 a 2021, 95 (73,1%) apresentaram qualidade regular da água. Em 22 (16,9%) e qualidade é considerada ruim e 13 (10%) estão em boa condição. Não há pontos com qualidade de água ótima ou péssima.

Segundo o Retrato da Qualidade da Água nas Bacias Hidrográficas da Mata Atlântica, divulgado hoje (22), dos 95 pontos fixos de monitoramento, em que é possível fazer um comparativo com o período anterior (2019-2020), houve variações expressivas em 20 pontos.

Os dados mostram que a condição da qualidade da água melhorou em 10 pontos e manteve estabilidade nos indicadores, mesmo com variações climáticas intensas nos períodos de seca e chuva, em 75 pontos. No comparativo, também não foram encontrados pontos com condição ótima ou péssimo.

Segundo os analistas da SOS Mata Atlântica, é possível destacar a tendência de melhoria na qualidade ambiental de rios e córregos urbanos em 2020 devido aos índices de coleta e tratamento de esgoto e do isolamento social que resultou na redução de fontes de poluição.

De acordo com o coordenador do projeto Observando os Rios da Fundação SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi, a situação de um rio é o espelho do comportamento da sociedade, e o processo de degradação de um corpo d’água, por lançamento de esgotos sem tratamento ou desmatamento de suas margens é rápido, mas, a recuperação pode demandar muitos anos.

“Por isso, os indicadores e dados mudam pouco, mas os rios têm, em geral boa capacidade de se recuperar, desde que não fiquemos parados. É preciso agir agora, mudar a nossa forma de gestão e governança e como consumimos a água”, disse.

O relatório mostra que a temperatura em alguns rios chegou a 30ºC ou mais, o que é considerado um sinal de alerta sobre os impactos das mudanças climáticas sobre a qualidade da água, já que as altas temperaturas reduzem o oxigênio na água e afetam sua qualidade. Segundo a SOS Mata Atlântica, as temperaturas adequadas nos pontos monitorados deveria ser entre 18ºC e 23ºC.

Para a diretora de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, as autoridades devem prestar uma atenção especial na qualidade da água e na proteção dos grandes rios na Mata Atlântica, para garantir a segurança hídrica. Segundo ela, é preciso enfatizar as ações voltadas às populações que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica e sem acesso ao saneamento básico.

“Também é preciso dar atenção aos que perderam moradia e passaram a viver nas ruas das cidades e em beira de rios ao longo da pandemia. Os indicadores levantados também reforçam que em áreas rurais há a necessidade de fiscalização e controle contra o uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes”, afirmou.

Água e floresta

O relatório indica que, dos dez pontos que melhoraram de condição alcançando o índice de qualidade de água boa, cinco estão próximos de áreas protegidas ou com mata nativa. Entre eles estão os rios Pratagy, em Alagoas, Biriricas, no Espírito Santo, o Córrego Bonito, na cidade de mesmo nome, em Mato Grosso do Sul.

Em pontos dos rios Tietê e Jundiaí, em São Paulo, o índice de qualidade da água foi considerado bom. Dos 14 pontos de monitoramento fixos, quatro apresentaram melhora. “O ponto do Tietê é na cidade de Salesópolis, onde fica sua nascente, e o Rio Jundiaí, no município de Salto. Os outros pontos com melhoria foram encontrados nos estados de Pernambuco, Sergipe e outros três em São Paulo. Estes últimos saíram de ruim para regular”, explicou Veronesi. O rio também saiu da condição ruim para regular nas cidades de Itu, Salto e Santana de Parnaíba.

O Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional das Águas (ANA) foram procurados para comentar os resultados, mas ainda não deram retorno.

Em resposta a ANA disse que não comenta estudos de outras instituições.

*Matéria atualizada às 10h11min para acréscimo de informação.

Edição: Valéria Aguiar


Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Rio tem fevereiro com menor número de mortes violentas em 30 anos

 


Pesquisa é do Instituto de Segurança Pública do estado

Publicado em 22/03/2021 - 09:32 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro registrou em fevereiro deste ano o menor número de mortes violentas intencionais para o mês nos últimos 30 anos, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

De acordo com a pesquisa do órgão, vinculado ao governo estadual, houve 409 homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), lesões seguidas de morte e mortes provocadas por policiais.

Além de ter sido o menor número para o mês, também foi 18,5% inferior ao registrado em fevereiro de 2020.

Considerando-se apenas as mortes provocadas por policiais, foram observados 147 casos em fevereiro deste ano, 10% abaixo do mesmo período do ano passado.

Outros crimes com redução foram roubo de carga (351 casos ou 16% a menos que fevereiro de 2020), roubo de rua (6.282 casos ou 31% a menos) e roubo de veículo (2.172 casos ou 26% a menos).

Edição: Kleber Sampaio


Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Ferroviária conquista bicampeonato da Libertadores Feminina

 


Time brasileiro supera America de Cali por 2 a 1 na decisão

Publicado em 21/03/2021 - 23:16 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Ferroviária fez história na noite deste domingo (21), pois derrotou o America de Cali (Colômbia) por 2 a 1 e garantiu o título da Libertadores Feminina. Com a vitória no estádio José Amalfitani, casa do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, a Ferrinha conquistou o segundo título continental de sua história (o primeiro foi em 2015).

Além disso, o título da Ferroviária aumentou ainda mais o domínio do Brasil na Libertadores Feminina. Em 12 edições, são nove títulos de equipes brasileiras. Um grande personagem desta conquista é a técnica Lindsay Camila, pois, neste domingo, ela se tornou a primeira mulher a vencer a competição continental no papel de treinadora.

Vitória sofrida

A equipe colombiana começou melhor a partida, pressionando a saída de bola da Ferroviária, que, com o passar do tempo, conseguiu equilibrar as ações e abriu o placar aos 6 minutos. A camisa 7 Sochor cobrou falta da intermediária e a goleira Tapia vacilou na defesa, sofrendo um frango.

Porém, aos 37 minutos a arbitragem marcou pênalti quando a zagueira Yasmin derrubou Robledo, que partia livre para o gol. Catalina Usme cobrou bem e deixou tudo igual. Este foi um gol especial, pois com ele a atacante colombiana se tornou uma das maiores artilheiras da história da competição com 29 gols (ao lado da brasileira Cristiane).

O empate não desanimou a Ferroviária, que não demorou a ficar novamente na frente no placar. Aos 42 minutos quem teve uma cobrança de pênalti a seu favor foi o time brasileiro. Aline Milene foi para a cobrança e deslocou a goleira Tapia para fazer o gol do título.

Na etapa final o America de Cali assumiu o controle das ações, e ficou muito perto do gol em algumas oportunidades, inclusive com duas bolas na trave. Mas a Ferrovirária soube sofrer e segurou o placar até o apito final.

Vaga na próxima Libertadores

Com este título a Ferroviária garantiu, além do bicampeonato, uma vaga na próxima edição da Libertadores Feminina, que está programada para acontecer no final de 2021 no Chile.

Goleada do Corinthians

Antes da final da competição, o Corinthians garantiu a terceira posição da Libertadores Feminina após derrotar o Universidad de Chile por 4 a 0. Os gols do triunfo foram marcados por Adriana, Juliete e Vic Albuquerque (duas vezes).

Edição: Fábio Lisboa


Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Governo qualifica três projetos de leilão de transmissão de energia

 


Primeiro leilão será no dia 30 de junho

Publicado em 22/03/2021 - 11:22 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Diário Oficial da União (DOU) publicou hoje (22) um decreto qualificando para o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) três leilões no setor de energia elétrica. 

Pelo edital ficam qualificados o primeiro e o segundo leilões de transmissão de energia elétrica de 2021, e um leilão para suprimento aos sistemas isolados. Com o decreto, o governo sinaliza que vai retomar a realização de dois certames por ano para o setor de transmissão. Em 2020, por causa da pandemia, o governo só fez um leilão de transmissão. Foi em dezembro.

O edital para o primeiro leilão de transmissão foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início de fevereiro. O leilão, previsto para 30 de junho, será para a construção e manutenção de 515 quilômetros de linhas de transmissão, sendo dividido em cinco lotes.

Estados contemplados

Os empreendimentos contemplarão seis estados: Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. O prazo de conclusão das obras é de 36 a 60 meses. A expectativa de investimento é de R$ 1,3 bilhão.

Pelo edital, sairá vencedora a empresa que oferecer o maior deságio, ou seja, o menor valor em relação ao valor máximo fixado no leilão. O edital ainda tem que passar por análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo a página do PPI na internet, o segundo leilão de transmissão ainda está em fase de estudos. A previsão é que o certame seja destinado a construção, operação e manutenção de instalações de transmissão na Bahia, Paraná e Pernambuco, totalizando 866 quilômetros de linhas de transmissão. A duração dos contratos será de 30 anos

O decreto também trata da realização de um leilão de suprimentos para os sistemas isolados, aqueles que não estão integrados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No total, serão atendidas 23 localidades de 5 estados da Região Norte: Acre (3), Amazonas (5), Pará (10), Rondônia (2) e Roraima (3).

O início de suprimento está previsto para janeiro de 2023 e os prazos contratuais variam de 2 a 15 anos, a depender da previsão de interligação dessas localidades ao SIN.

 

Edição: Kleber Sampaio


Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 4,71% este ano

 


Estimativa é que a taxa Selic fique em 5% ao ano, diz BC

Publicado em 22/03/2021 - 09:48 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 4,60% para 4,71%. É a 11ª semana consecutiva de aumento. A estimativa está no boletim Focus de hoje (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,51%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.

O cálculo para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%.

Em fevereiro, o índice fechou em 5,20% no acumulado de 12 meses, pressionada pelo dólar e pela alta nos preços de alimentos e de combustíveis.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic de 2% para 2,75% ao ano, primeira alta desde julho de 2015. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que esperavam uma elevação para 2,50% ao ano e dividiu a opinião de entidades.

Em meio à alta da inflação de alimentos que começa a estender-se por outros setores, a expectativa do mercado financeiro é por novos aumentos para que a Selic encerre 2021 em 5% ao ano. Após a reunião do Copom, o Banco Central já adiantou que pretende elevar os juros em mais 0,75 ponto percentual no próximo encontro, em 4 e 5 de maio.

Para 2022, a estimativa das instituições financeiras é que a taxa básica suba para 6% ao ano. E a expectativa é que permaneça nesse patamar para o fim de 2023 e 2024.

A elevação da Selic, que serve de referência para as demais taxas de juros no país, ajuda a controlar a inflação, porque a taxa causa reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, contendo a demanda aquecida. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano variou de 3,23% para 3,22%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,39%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.

A expectativa para a cotação do dólar se mantém em R$ 5,30 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Edição: Valéria Aguiar


Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília