domingo, 21 de março de 2021

Alerta vermelho: aumento de jovens em UTIs traz preocupação

 


Variantes do vírus criam perfil epidemiológico entre os mais novos no DF; com mais de 80 mil casos, faixa etária até 29 anos dispara no contágio

De acordo com a Secretaria de Saúde, houve um aumento de 2.800% de internados com menos de 24 anos – número que saltou de 1 em janeiro para 30 em março | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

O aumento do número de jovens infectados pelo novo coronavírus em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) tem alarmado as autoridades de saúde do Distrito Federal. O registro de adolescentes e adultos contaminados com até 29 anos de idade ultrapassa 84,06 mil – e esbarra na faixa etária recordista de casos, de 30 a 39 anos, que tem 84,05 infectados.

Os efeitos da covid-19, que vinham sendo destemidos por essa parcela jovem da população, têm causado efeitos mais graves e contabilizando a superlotação dos hospitais no tratamento da doença. Até a última atualização do Painel Covi-19 desse sábado (20), o número de jovens entre 20 e 24 anos contaminados pelo novo coronavírus (53,13 mil) é superior ao de cidadãos entre 50 e 59 anos (47,03) e o de idosos com 60 anos ou mais (42,26 mil).

De acordo com a Secretaria de Saúde, houve um aumento de 2.800% de internados com menos de 24 anos – número que saltou de 1 em janeiro para 30 em março. A doença que antes assustava mais a terceira idade, vem reduzindo cada vez mais na faixa etária de alta complexidade. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento da covid no DF, a média de idade de pacientes internados já é de 47 anos.

Só nas UTIs públicas do Distrito Federal neste domingo (21) haviam 16 jovens com menos de 29 anos internados: dois com 23 anos, um com 24, dois com 25, dois com 26 anos, três com 27, quatro com 28, e um com 29 anos. Já na faixa etária entre 30 e 35 anos são mais 17 pessoas. Vale lembrar que, apesar de ter alguns leitos do Estado em unidades particulares, esse recorte não inclui as internações da rede privada.

Mesmo apresentando menos risco de desenvolverem doenças graves do que os idosos, os jovens têm sido acometidos pelas variações das novas cepas do vírus – e os casos, que antes eram poucos, se acumulam em volume e complicações. Nos Estados Unidos, esse grupo representa 20% da covid-19 com alta complexidade.

Novos hábitos

“Quando o vírus vai passando por mutações, ele reage de maneiras também variadas, de acordo com as características genéticas de cada um. A agressividade das cepas é grande”, explica a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hran Joana D’Arc Gonçalves

Especialistas alertam que a mudança de comportamento é fundamental na contenção do contágio. Não aglomerar é a principal delas, fazer a frequente assepsia das mãos e usar corretamente a máscara. Deixá-las em cima da mesa, do banco do carro ou no pescoço para comer, por exemplo, e depois voltar a colocá-la na boca, ajuda o vírus a proliferar.

“Quando o vírus vai passando por mutações, ele reage de maneiras também variadas, de acordo com as características genéticas de cada um. A agressividade das cepas é grande”, explica a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hran Joana D’Arc Gonçalves. “Além da agressão ao sistema imunológico, temos observado que essas pessoas com menos idade ficam ainda mais tempo internadas, o que faz com que mais leitos fiquem indisponíveis.”

Secretário-adjunto de assistência à Saúde do DF, Petrus Sanchez reforça que a presença de uma nova cepa variante nesta segunda onda da pandemia no Brasil tem afetado mais os jovens e os levando à intubação nas UTIs. “Temos aí um perfil epidemiológico distinto em um momento em que o idosos se recolhem em casa e os mais novos circulam, muitas vezes até de maneira ilegal, em horários proibidos, sem medo da doença.”

Desobediência às regras

A multa para o dono do estabelecimento ou promotor de festa clandestina é de R$ 10 mil, enquanto cada participante paga R$ 2 mil pelo não uso de máscara e R$ 1 mil por aglomerar

Com bares fechados e festas proibidas, muitos adolescentes têm se reunido em parques, campos de futebol e quadras esportivas para se socializar após o toque de recolher, o que é proibido. Além do decreto restringindo a livre circulação de pessoas nas ruas das 22h às 5h, a venda de bebidas alcóolicas após as 20h e o funcionamento do comércio e de serviços não essenciais, o GDF reforçou a fiscalização a partir desta semana.

Por determinação do governador Ibaneis Rocha, 110 agentes da Secretaria de Transporte e Mobilidade, da Vigilância Sanitária, do Procon e do Brasília Ambiental (Ibram) se somam à equipe de 625 fiscais da Secretaria DF Legal.

Com o apoio da Polícia Militar, a pasta tem autuado estabelecimentos comerciais e festas que promovem aglomerações, principalmente de jovens. Na noite de sexta-feira (19), uma distribuidora de bebidas no Sol Nascente foi interditada com mais de 50 pessoas.

A multa para o dono do estabelecimento ou promotor de festa clandestina é de R$ 10 mil, enquanto cada participante paga R$ 2 mil pelo não uso de máscara e R$ 1 mil por aglomerar. Talonários eletrônicos, que emitem os autos de infração em menos de dois minutos, acompanham as operações. “Na verdade, essa força tarefa é uma ação salva vidas e a gente vai endurecer as fiscalizações”, avisa o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

Bananeira pode ser usada na alimentação, artesanato, remédio e até adubação

 


É possível utilizar folhas, caule e ‘coração’; Emater-DF incentiva o uso integral da bananeira de diversas formas

O aproveitamento mais comum é da fruta, que pode ser consumida crua, assada, frita, desidratada, em farinha, em purê, em doces e de diversas outras formas | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

Abundante na área rural, a bananeira é uma planta que pode ser aproveitada integralmente – fruta, folhas, tronco e até o “umbigo” (ou “coração”) podem ser usados na produção de artesanato, doces, alimentos para humanos e animais e até como remédio veterinário natural.

No dia a dia no campo, a Emater-DF incentiva o uso integral da bananeira de diversas formas.

A área de cultivo de banana no DF só fica atrás da destinado ao plantio de goiaba. Em 2020 foram produzidas no Distrito Federal 3.951,70 toneladas de bananas em 196,8 hectares.

Segundo o coordenador do Programa de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo, a banana é amplamente plantada no DF, em todas as regiões e só perde em área para o plantio de goiaba.

“É uma cultura de fácil manejo, exige correções no solo para plantio, em especial o teor de potássio. Escolhendo boas variedades e adquirindo mudas de qualidade, é possível produzir bem”, conta.

O aproveitamento mais comum é da fruta, que pode ser consumida crua, assada, frita, desidratada, em farinha, em purê, em doces e de diversas outras formas.

Mas a planta tem mais usos possíveis do que a exploração apenas da banana (veja quadro abaixo).

“A bananeira é uma planta incrível, porque pode ser aproveitada por completo. Por ser versátil, cria alternativas de uma alimentação diversificada, agrega valor com a possibilidade da fabricação de vários produtos e com isso pode ser uma oportunidade de melhoria de renda e qualidade de vida para as pessoas, principalmente para a agricultura familiar”, diz a extensionista da Emater-DF Selma Tavares.

A bananeira, por ter folhas grandes, flexíveis, impermeáveis e antiaderentes, é utilizada na culinária como embrulho para cozinhar ou assar

Por ter folhas grandes, flexíveis, impermeáveis e antiaderentes, é utilizada na culinária como embrulho para cozinhar ou assar. Um exemplo está na culinária de Minas Gerais, com a Cubu, uma broinha assada na folha de bananeira. Também há pratos em que peixes são embrulhados na folha e levados ao forno. A folha também é usada como decoração em arranjos em vasos, como forro de mesas e em pratos.

Na alimentação animal é usada para controle natural de endoparasitas. Segundo o médico-veterinário da Emater-DF Pedro Ivo Passos, a bananeira também pode ser usada integralmente na alimentação animal, de aves e suínos, por exemplo. Mas como a fruta normalmente é priorizada para consumo humano, usa-se o caule e as folhas picados para fornecer para aos animais.

“É um vermífugo preventivo, servindo para o controle de parasitas, mas não substitui a vermifugação convencional em casos mais severos de verminose”, explica Passos.

Fruta e ‘umbigo’

A banana é uma fruta rica em amido, vitaminas e nutrientes. Pode ser consumida madura in natura e processada: assada, em forma de vitamina, sorvete, farofa, licor, bolos, pães e em variados pratos. Quando ainda verde, pode ser feita banana chips ou ser cozida para preparar a biomassa usada em mingaus, bolos, pudins, docinhos e outros preparos. Já a casca madura pode ser consumida como bife, em docinhos, bolos e farofa, por exemplo.

O “umbigo” da bananeira, também conhecido como “coração” (a parte vermelha na extremidade dos cachos de banana) é utilizado popularmente no preparo de xarope

O “umbigo” da bananeira, também conhecido como “coração” (a parte vermelha na extremidade dos cachos de banana) é utilizado popularmente no preparo de xarope e na alimentação em forma de refogados, farofas, tortas e guisados (veja acima duas receitas feitas a partir da casca de banana e do umbigo da bananeira).

A nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral diz que as partes menos conhecidas podem ser usadas no combate à fome e ao desperdício de alimentos.

“As cascas das diversas frutas apresentam em geral uma maior quantidade de nutrientes quando comparadas as suas partes comestíveis. Os nutrientes presentes na casca, muitas vezes, superam a respectiva polpa, a exemplo das fibras, dos minerais, das vitaminas e dos compostos antioxidantes. Portanto, devem ser consideradas como fonte alternativa de nutrientes, evitando o desperdício de alimentos”, explica.

De acordo com ela, a casca e o umbigo de bananeira têm uma alta quantidade de fibras em sua composição nutricional e o consumo dessas partes aumenta o aporte de fibras na alimentação.

Pseudocaule

Pouca gente sabe que, da bananeira, além do cacho, podem ser extraídas cinco fibras  diferentes provenientes do tronco (pseudocaule), o que a caracteriza como uma matéria-prima bastante versátil e que tem gerado renda e qualidade de vida para mulheres rurais com a produção de artesanato.

Selma Tavares explica que, após a colheita do cacho de banana pode ser aproveitado de várias formas. “Por ter fibras de variados tipos de maciez, são usados no artesanato em forma de trançados, cestarias, bolsas, pufes, papel artesanal, tapete e outros itens”, conta Selma.

No final de 2020, o grupo “Mulheres de Fibra”, do assentamento Pequeno Willian (Planaltina), e mulheres rurais de São Sebastião participaram de um curso de 105 horas organizado pela Emater-DF com o consultor contratado João de Fibra, que ensinou como colher o pseudocaule, como retirar as fibras, como identificar as diferentes formas de fibras, fazer tramas, tingir e confeccionar peças usando também outros recursos naturais.

No final de 2020, o grupo “Mulheres de Fibra”, do assentamento Pequeno Willian (Planaltina), e mulheres rurais de São Sebastião participaram de um curso de 105 horas organizado pela Emater-DF | Foto: divulgação Emater-DF

A produtora Adriana Fernandes, do assentamento Pequeno Willian, conta que a capacitação foi fundamental para reorganizar o grupo de mulheres e qualificá-las nas técnicas do artesanato com fibra.

“Em decorrência desse curso, tivemos produtoras que usaram o Pronaf para plantar mais bananeiras de forma orgânica, visando também obter matéria-prima para o artesanato. Usar produtos como a bananeira, que conseguimos aproveitar cem por cento, que não demandam muito investimento e dão retorno financeiro, são importantes para nós”, conta.

Já Alana Cutrim, de São Sebastião, conta que sempre gostou de artesanato e trabalhos manuais. “Faço costuras criativa, pães, licores e geleias caseiras. Já havia feito um curso de fibras de bananeira há um tempo e gostei muito, porém esse veio com propostas novas e trouxe novas expectativas para nós mulheres da área rural, de nos mostrar novos caminhos, novas possibilidades e perspectivas de crescimento profissional e pessoal. Só tenho a agradecer a Emater por ter nos proporcionado essa oportunidade”, diz Alana.

Além do curso, o João de Fibra vem feito o acompanhamento do trabalho desenvolvido e a evolução das mulheres na confecção de peças. Entretanto, por conta da pandemia, as visitas aos grupos estão suspensas temporariamente.

Além do artesanato, o tronco também pode ser cortado em pedaços pequenos e deixado sobre o solo para decomposição e usado na adubação. Com a decomposição natural do material orgânico, o solo ganha nutrientes, beneficiando o cultivo de novas plantas.

Quer saber mais sobre o cultivo da bananeira? Confira aqui:

Cultura da bananeira: informações básicas de cultivo

Caderno Tecnológico 2019

* Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

21 de março: Dia internacional da síndrome de down

 


DF possui um dos centros de referência no acompanhamento de Down, criado em 2013, no Hran

É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional  Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Neste domingo, 21 de março, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma alteração genética ocorrida ainda na fase de formação fetal, que pode resultar em comprometimento intelectual e motor além de algumas características peculiares aos pacientes da doença, como olhos oblíquos, rosto arredondado.

A rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência do DF também conta com o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que assiste bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, e faz o acompanhamento dos casos com maior complexidade

A data faz alusão a síndrome que é causado quando há uma divisão celular anormal que resulta em material genético extra, ou seja, em um terceiro alelo do cromossomo 21. Na estrutura da Secretaria de Saúde, a pessoa com síndrome de Down é assistida primeiramente na Atenção Primária.

Após o acolhimento e acompanhamento realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS), o quadro do paciente é avaliado pela equipe de saúde e, se necessário, é encaminhado para a atenção secundária, onde recebe atendimento em reabilitação, nos Ambulatórios de Saúde Funcional e os Centro Especializado em Reabilitação (CER).

A rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência do DF também conta com o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que assiste bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, e faz o acompanhamento dos casos com maior complexidade.

A Referência Técnica Distrital (RTD) de Terapia Ocupacional, Angela Sacramento, explica o processo de reabilitação se estrutura na metodologia de atendimento e acompanhamento desta população nas demandas e necessidades funcionais, cognitivas e sociais. “Trabalhamos com uma perspectiva de estimular o desenvolvimento do paciente de Down, proporcionando a estimulação do domínio cognitivo das crianças, dos aspectos motores, da linguagem e da socialização do paciente, aproveitando as janelas de oportunidades de desenvolvimento presentes em cada fase da infância e juventude”, esclarece.

CrisDown no Hran

O CrisDown foi criado em março de 2013, no Hran. Os atendimentos no centro contam com equipes interdisciplinares compostas por terapeuta ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas

O CrisDown foi criado em março de 2013, no Hran. Os atendimentos no centro contam com equipes interdisciplinares compostas por terapeuta ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Em um cenário anterior à pandemia do novo coronavírus, cerca de 400 atendimentos eram realizados por semana.

Atualmente, os atendimentos grupais dos ambulatórios de saúde funcional, CER e CrisDown estão suspensos e os atendimentos restritos aos casos mais críticos. Os profissionais de saúde realizam um acompanhamento semanal, monitoramento por telefone aos pacientes para evitar desassistência. O CrisDown também atende mulheres com diagnóstico da trissomia do cromossomo 21 durante a gestação.

Expectativa de Vida

Ao longo dos anos, alguns avanços tecnológicos e terapêuticos têm possibilitado o aumento da expectativa de vida de pessoas com síndrome de Down, o que direciona novas estratégias e serviços voltados à melhoria das condições de vida desta população, como explica a terapeuta ocupacional, Deidmaia Lima Silva.

“Essas estratégias são traçadas levando-se em conta a necessidade de estimular cognição, percepção, linguagem, autonomia, independência nas atividades de vida diária e instrumentais do cotidiano, bem como a socialização. Fator esse observado com declínio importante, devido uma baixa diversidade de contextos sociais do adulto com SD e a sua dependência em relação a seus pais”.

É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional

Embora seja uma referência no acompanhamento à síndrome, o CrisDown do Hran não é a única unidade de atendimento aos pacientes  com  Down na rede de cuidado da pessoa com deficiência. É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional.

Em relação aos ambulatórios de saúde funcional  que  apresentam reabilitação infantil para pessoas com Síndrome de Down são:  Ambulatório de Saúde Funcional de  Ceilândia, de Samambaia, de Sobradinho e do Paranoá.

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Mercado procura supervisor de operações elétricas

 


São 15 vagas com salários de até R$ 4,5 mil e estão disponíveis nesta segunda-feira (22)

Dentre as ofertas de emprego há vagas para açougueiros | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

A semana começa com 336 vagas de emprego abertas nas agências do trabalhador. Nesta segunda-feira (22), 41 profissões estão sendo requisitadas. Os salários variam entre R$ 32 ao dia, oferecidos em 10 oportunidades para pedagogos, e R$ 4,5 mil mensais, pagos a supervisores de operações elétricas (15).

No comércio, 31 vagas estão distribuídas entre açougueiros, churrasqueiros, garçons, subgerente de lojas e vendedor pracista. As remunerações oferecidas variam entre R$ 1,1 mil e R$ 1.939,26, mais benefícios. A maioria das oportunidades é para profissionais com nível fundamental de escolaridade.

Vinte e oito oportunidades são para técnicos de enfermagem, para profissionais de nível médio. Os salários são de R$ 1,5 mil em 15 vagas e de R$ 1.246 no restante. Não é preciso experiência para se candidatar.

As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil

Entre as vagas pouco frequentes na tabela estão mecânico de ar-condicionado e refrigeração (2), auxiliar mecânico de ar-condicionado (1) e operador de câmera (1). As remunerações oferecidas são de R$ 1,7 mil e R$ 1,3 mil, mais benefícios.

Para se candidatar a qualquer uma das vagas e, também, como microemprendedor individual, basta ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Elas seguem funcionando normalmente durante o período de medidas restritivas.

No entanto, a Secretaria do Trabalho orienta quanto ao uso do serviço remoto para todos os cidadãos e, em especial às pessoas do grupo de risco, não havendo a necessidade de um atendimento presencial. As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil.

A Secretaria do Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135

Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Após decreto que antecipou feriado, Piauí registra maior isolamento do Brasil

 


O Governador Wellington Dias comemorou, nesta sexta- feira (19), o resultado do isolamento social feito a partir das medidas restritivas e da […]

O Governador Wellington Dias comemorou, nesta sexta- feira (19), o resultado do isolamento social feito a partir das medidas restritivas e da antecipação do feriado do Dia do Piauí para a quinta-feira (18). Foi registrado um efeito positivo no índice de isolamento social da população, que atingiu 44,90%, o maior percentual do Brasil. Em segundo lugar, ficou o estado do Pará, com 43,03%, seguido do Amapá, com 41,98%.

Os dados são da startup In Loco, empresa que faz levantamento por meio do georeferenciamento das pessoas via satélite. As medidas restritivas têm como objetivo conter a segunda onda da doença, diminuir a transmissibilidade e, consequentemente, o adoecimento e a procura por leitos clínicos e de UTIs.

O governador Wellington Dias agradeceu a população, o setor público e privado, os municípios por terem aderido ao isolamento proposto e disse que os resultados serão vistos. “A antecipação do feriado do Dia do Piauí, aprovado em lei para antecipação para 18 de março de 2021, com o apoio do nosso povo, deu resultado e foi de ajuda para conter o coronavírus. Pela In Loco, há um acréscimo de mais 10 pontos percentuais para regiões com elevada população rural como o Piauí, o que significa que devemos ter alcançado 54,9% da população fora de circulação. Já temos redução na transmissibilidade e esperamos, na próxima semana, cair, não só transmissibilidade, mas também adoecimento, internações e óbitos no Piauí”, projeta o chefe do executivo piauiense.

 Governo do Piauí 

Secretário de Educação anuncia investimento de R$ 60 milhões para compra de tablets e notebooks

 


O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, usou as redes sociais para anunciar novos investimentos em tecnologia e conectividade na rede […]

O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, usou as redes sociais para anunciar novos investimentos em tecnologia e conectividade na rede estadual de Educação e criticar o veto do presidente e a falta de apoio do governo federal em relação a facilitar o acesso à internet para estudantes e professores de todo o país. A manifestação se dá após Jair Bolsonaro vetar integralmente o Projeto de Lei (PL) 3.477/2020 que previa o repasse de aproximadamente R$ 3,5 bilhões para a qualificação do acesso à internet em escolas públicas. O projeto previa que a União repassasse recursos para que estados e o Distrito Federal pudessem garantir o acesso à internet de alunos e professores durante a pandemia de covid-19, em razão da suspensão das aulas presenciais e adoção do ensino remoto. O Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) emitiu uma nota pública demonstrando perplexidade e solicitando que o Congresso Nacional faça a derrubada do veto.

“A conectividade é, sem dúvida, o grande desafio da Educação desde o início da pandemia. O veto do presidente ao projeto, que garantiria acesso gratuito à internet para estudantes e professores de escolas públicas, mostra a insensibilidade desse governo aos reais problemas da Educação do nosso país. Em 2020, as redes estaduais e municipais não contaram com liderança do MEC para implementar o ensino remoto e híbrido. Estados e municípios procuraram operadoras e firmaram parcerias para garantir internet aos estudantes e tentar diminuir desigualdades”, publicou.

“Na contramão do Governo Federal, continuaremos com a nossa política de mais conectividade, garantindo chips de dados para estudantes e professores. Além disso, vamos equipar as escolas com tablets e notebooks para apoiar as aulas remotas e o modelo híbrido. Investiremos mais de 60 milhões para conectar estudantes e professores da nossa rede estadual de educação”, anunciou Ellen Gera.

O Secretário detalhou que, inicialmente, serão adquiridos 10 mil tablets e 15 mil notebooks que serão distribuídos entre as 658 escolas da rede. “Iniciamos o ano letivo de 2021 distribuindo 180 mil chips para estudantes matriculados na rede. Nossa meta agora é adquirir chips para os professores. Além disso, iniciamos uma licitação para comprar tablets e notebooks que serão distribuídos para escolas. A ideia é repassar os tablets para estudantes e os notebooks para os professores em regime de comodato e, após a conclusão dos estudos ou fim das atividades remotas, os equipamentos permaneçam nas escolas e possam continuar sendo usados como material de apoio às atividades pedagógicas”, explicou.

Governo do Piauí 

Piauí recebe vacinas para iniciar imunização de quilombolas e pessoas acima de 70 anos

 


O Estado do Piauí recebe, neste sábado (20), 85 mil doses de vacinas contra a Covid-19, que permitirão o início da vacinação […]

Fotos: Regis Falcão

O Estado do Piauí recebe, neste sábado (20), 85 mil doses de vacinas contra a Covid-19, que permitirão o início da vacinação da população quilombola e de idosos de 70 a 74 anos. Os imunizantes são a CoronaVac, do Instituto Butantan, e a Covishield, oriunda da parceria da Fiocruz com a Oxford/AstraZeneca.

“Com a chegada dessa nova remessa, vamos aumentar nosso público de vacinados. Agora, entramos na etapa de vacinação da população quilombola e de idosos a partir de 70 a 74 anos”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

As vacinas vão contemplar 100% da população quilombola, 78% do grupo de 70 a 74 anos , dar continuidade a Imunização dos idosos de 75 a 79 com mais 40% e 3,7 % para o grupo de trabalhadores da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da coordenação de Imunização, inicia a entrega às Regionais de Saúde, na segunda (22). “O Governo do Piauí vem trabalhando para que possamos vacinar nossa população o mais célere possível e assim conseguirmos vencer essa pandemia”, ressalta Florentino Neto.

No Piauí, 172.582 pessoas já receberam a vacina contra a Covid-19. Sendo 130.069 a primeira dose e 42.515, a segunda. A vacinação de cada município pode ser acompanhada no site da Sesapi.   

Governo do Piauí 

Após reunião com COE Ampliado, governador mantém restrições até o próximo domingo (28)

 


O governador Wellington Dias reuniu, na tarde deste sábado (20), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) Ampliado para avaliar a situação atual […]

O governador Wellington Dias reuniu, na tarde deste sábado (20), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) Ampliado para avaliar a situação atual do Piauí em relação à pandemia da Covid-19. O chefe do executivo estadual também ouviu sugestões dos integrantes – que representam diversos setores da sociedade: trabalhadores da Saúde, empresários, judiciário, entre outros – a respeito da adoção de medidas que contribuam para a diminuição da crise causada pelo novo coronavírus.

No encontro, ficou acertado que as medidas adotadas no decreto n.º 19.529, de 14 de março de 2021, continuarão vigentes conforme novo decreto que será publicado neste domingo (21). Dentre elas estão: suspensão de atividades que envolvam aglomerações, funcionamento do comércio até as 17h e shopping centers das 12h às 20h; proibição da circulação de pessoas das 21h às 5h, salvo exceções.

A alteração será a antecipação das medidas restritivas válidas para o fim de semana e serão implantadas na sexta-feira (26), tais como: suspensão de todas as atividades econômico-sociais, com exceção das atividades consideradas essenciais, conforme o decreto.

“Concluímos a reunião com a presença de vários membros da sociedade onde foi apresentada uma dura situação. Ontem (19), tivemos esse crescimento brusco para 38 óbitos (por Covid-19). Infelizmente, há uma fila para vagas de UTI e leitos clínicos e ainda uma situação que afeta o Brasil inteiro na área do abastecimento hospitalar (de medicamentos que compõem o chamado kit intubação). Aprovamos a prorrogação de medidas até o próximo domingo (28) com medidas mais restritivas na sexta, sábado e domingo para ver se a gente consegue colher bons resultados na redução da transmissibilidade, adoecimento internações e óbitos para salvar vidas no Piauí”, declarou Wellington Dias.

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Miriam Parente, integrante do COE Ampliado, apoia a decisão e manutenção das medidas restritivas. “A gente entende que a transmissibilidade só vai diminuir se a gente, de fato, aumentar as medidas de restrição. Esse é o posicionamento do conselho e nos manifestamos junto com a OAB e outros conselhos”, declarou.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Guilherme Fortes elogiou a medida. “Ouvir a sociedade é muito importante, que é o que está fazendo agora. A sugestão de parar na sexta, que podemos fazer local, é importante. Se nós fecharmos um lockdown semanal, não vamos conseguir. As polícias têm outros focos, não dá pra fazer a fiscalização geral, teremos desobediência. A ideia de parar na sexta é a mais acertada no momento”, avaliou.

Situação do Piauí
No início da reunião com o COE Ampliado, o governador Wellington Dias traçou um panorama da atual situação do estado em relação à Covid-19. Segundo o gestor, há questões graves como o estoque de medicamentos que são necessários para os pacientes que estão em UTIs (chamado kit intubação), a quantidade de pessoas contaminadas que precisam de um leito de Terapia Intensiva, e a dificuldade de abrir novos leitos, tanto pela falta de profissionais qualificados quanto por equipamentos e infraestrutura. Ele ressalta, contudo, que o Estado está fazendo um grande esforço para melhorar essa situação.

“Nos hospitais, temos estoque destes medicamentos para dez dias e, no depósito, para outros dez. Porém, estamos agilizando um sistema de compra e tivemos uma agenda ontem (19) com a equipe técnica do ministério para garantir a compra. Fizemos contato com os fornecedores, que são produtores diretos, credenciados no Ministério da Saúde e prometeram nos fornecer para sairmos dessa linha de risco”, explicou Dias.

“Em relação ao isolamento, o governador disse que o Piauí evoluiu nos últimos dias. “O Piauí chegou a um índice de 2.8. Agora, em março, ficamos em torno de 1.5 e na última semana chegou a 1.3. No nosso melhor período, chegamos a 0.54-0.70 que é um bom parâmetro. Estamos trabalhando para derrubar essa transmissibilidade. O objetivo é ir para abaixo de 1”, relatou. O governador também ressaltou que os laboratórios do Butantan e Fiocruz regularizaram e aumentaram a produção de vacinas e, nas próximas semanas, deve haver a adição de imunizantes como a Sputinik russa, além do esforço de ex-presidentes e de conversas com países como EUA, Coréia do Sul e Reino Unido a fim de obter mais doses para o Brasil.

A coordenadora da Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Luciane Formiga, apresentou dados, durante a reunião, que mostram um forte crescimento no número de pacientes em fila de espera para leitos de UTI ou clínicos. No dia 1º de março, eram 12 pacientes; no dia 19, eram 162. “Por mais que se amplie leitos, não temos insumos, equipes e equipamentos que deem conta de uma demanda desta, que cresceu mais de 12 vezes. Não temos como ampliar a rede nesta mesma proporção. É impossível. São pacientes graves que dependem de um alto fluxo de oxigênio”, ponderou.

O governador Wellington Dias assegurou que o Estado ampliou os leitos ao máximo. “Não há pessoal. Não há profissionais. Só é possível abrir leitos onde há profissionais. Nas unidades onde havia dez leitos (de UTI), ampliamos para 20. Eu chamo atenção e é importante alertar aquelas pessoas que pensam que a saída é mais leitos. Essa saída não existe nem no aqui, nem em qualquer lugar do Brasil. Em dado momento, a gente até poderia abrir uma chamada e vinham profissionais de outros estados. Agora, nem isso mais, porque esgotou geral. É um drama que queria destacar”, explicou.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, reforçou a necessidade de evitar mais contaminações para desafogar o sistema e profissionais de saúde. “A gente não tem condição de dizer que vai existir novos leitos. Os leitos que estão surgindo são da extrema capacidade dos nossos diretores. Precisamos ter o corte da transmissão. O caminho é o da ciência para cortar a transmissibilidade”, acrescentou.

Governo do Piauí