domingo, 21 de março de 2021

Após decreto que antecipou feriado, Piauí registra maior isolamento do Brasil

 


O Governador Wellington Dias comemorou, nesta sexta- feira (19), o resultado do isolamento social feito a partir das medidas restritivas e da […]

O Governador Wellington Dias comemorou, nesta sexta- feira (19), o resultado do isolamento social feito a partir das medidas restritivas e da antecipação do feriado do Dia do Piauí para a quinta-feira (18). Foi registrado um efeito positivo no índice de isolamento social da população, que atingiu 44,90%, o maior percentual do Brasil. Em segundo lugar, ficou o estado do Pará, com 43,03%, seguido do Amapá, com 41,98%.

Os dados são da startup In Loco, empresa que faz levantamento por meio do georeferenciamento das pessoas via satélite. As medidas restritivas têm como objetivo conter a segunda onda da doença, diminuir a transmissibilidade e, consequentemente, o adoecimento e a procura por leitos clínicos e de UTIs.

O governador Wellington Dias agradeceu a população, o setor público e privado, os municípios por terem aderido ao isolamento proposto e disse que os resultados serão vistos. “A antecipação do feriado do Dia do Piauí, aprovado em lei para antecipação para 18 de março de 2021, com o apoio do nosso povo, deu resultado e foi de ajuda para conter o coronavírus. Pela In Loco, há um acréscimo de mais 10 pontos percentuais para regiões com elevada população rural como o Piauí, o que significa que devemos ter alcançado 54,9% da população fora de circulação. Já temos redução na transmissibilidade e esperamos, na próxima semana, cair, não só transmissibilidade, mas também adoecimento, internações e óbitos no Piauí”, projeta o chefe do executivo piauiense.

 Governo do Piauí 

Secretário de Educação anuncia investimento de R$ 60 milhões para compra de tablets e notebooks

 


O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, usou as redes sociais para anunciar novos investimentos em tecnologia e conectividade na rede […]

O secretário de Estado da Educação, Ellen Gera, usou as redes sociais para anunciar novos investimentos em tecnologia e conectividade na rede estadual de Educação e criticar o veto do presidente e a falta de apoio do governo federal em relação a facilitar o acesso à internet para estudantes e professores de todo o país. A manifestação se dá após Jair Bolsonaro vetar integralmente o Projeto de Lei (PL) 3.477/2020 que previa o repasse de aproximadamente R$ 3,5 bilhões para a qualificação do acesso à internet em escolas públicas. O projeto previa que a União repassasse recursos para que estados e o Distrito Federal pudessem garantir o acesso à internet de alunos e professores durante a pandemia de covid-19, em razão da suspensão das aulas presenciais e adoção do ensino remoto. O Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) emitiu uma nota pública demonstrando perplexidade e solicitando que o Congresso Nacional faça a derrubada do veto.

“A conectividade é, sem dúvida, o grande desafio da Educação desde o início da pandemia. O veto do presidente ao projeto, que garantiria acesso gratuito à internet para estudantes e professores de escolas públicas, mostra a insensibilidade desse governo aos reais problemas da Educação do nosso país. Em 2020, as redes estaduais e municipais não contaram com liderança do MEC para implementar o ensino remoto e híbrido. Estados e municípios procuraram operadoras e firmaram parcerias para garantir internet aos estudantes e tentar diminuir desigualdades”, publicou.

“Na contramão do Governo Federal, continuaremos com a nossa política de mais conectividade, garantindo chips de dados para estudantes e professores. Além disso, vamos equipar as escolas com tablets e notebooks para apoiar as aulas remotas e o modelo híbrido. Investiremos mais de 60 milhões para conectar estudantes e professores da nossa rede estadual de educação”, anunciou Ellen Gera.

O Secretário detalhou que, inicialmente, serão adquiridos 10 mil tablets e 15 mil notebooks que serão distribuídos entre as 658 escolas da rede. “Iniciamos o ano letivo de 2021 distribuindo 180 mil chips para estudantes matriculados na rede. Nossa meta agora é adquirir chips para os professores. Além disso, iniciamos uma licitação para comprar tablets e notebooks que serão distribuídos para escolas. A ideia é repassar os tablets para estudantes e os notebooks para os professores em regime de comodato e, após a conclusão dos estudos ou fim das atividades remotas, os equipamentos permaneçam nas escolas e possam continuar sendo usados como material de apoio às atividades pedagógicas”, explicou.

Governo do Piauí 

Piauí recebe vacinas para iniciar imunização de quilombolas e pessoas acima de 70 anos

 


O Estado do Piauí recebe, neste sábado (20), 85 mil doses de vacinas contra a Covid-19, que permitirão o início da vacinação […]

Fotos: Regis Falcão

O Estado do Piauí recebe, neste sábado (20), 85 mil doses de vacinas contra a Covid-19, que permitirão o início da vacinação da população quilombola e de idosos de 70 a 74 anos. Os imunizantes são a CoronaVac, do Instituto Butantan, e a Covishield, oriunda da parceria da Fiocruz com a Oxford/AstraZeneca.

“Com a chegada dessa nova remessa, vamos aumentar nosso público de vacinados. Agora, entramos na etapa de vacinação da população quilombola e de idosos a partir de 70 a 74 anos”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

As vacinas vão contemplar 100% da população quilombola, 78% do grupo de 70 a 74 anos , dar continuidade a Imunização dos idosos de 75 a 79 com mais 40% e 3,7 % para o grupo de trabalhadores da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da coordenação de Imunização, inicia a entrega às Regionais de Saúde, na segunda (22). “O Governo do Piauí vem trabalhando para que possamos vacinar nossa população o mais célere possível e assim conseguirmos vencer essa pandemia”, ressalta Florentino Neto.

No Piauí, 172.582 pessoas já receberam a vacina contra a Covid-19. Sendo 130.069 a primeira dose e 42.515, a segunda. A vacinação de cada município pode ser acompanhada no site da Sesapi.   

Governo do Piauí 

Após reunião com COE Ampliado, governador mantém restrições até o próximo domingo (28)

 


O governador Wellington Dias reuniu, na tarde deste sábado (20), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) Ampliado para avaliar a situação atual […]

O governador Wellington Dias reuniu, na tarde deste sábado (20), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) Ampliado para avaliar a situação atual do Piauí em relação à pandemia da Covid-19. O chefe do executivo estadual também ouviu sugestões dos integrantes – que representam diversos setores da sociedade: trabalhadores da Saúde, empresários, judiciário, entre outros – a respeito da adoção de medidas que contribuam para a diminuição da crise causada pelo novo coronavírus.

No encontro, ficou acertado que as medidas adotadas no decreto n.º 19.529, de 14 de março de 2021, continuarão vigentes conforme novo decreto que será publicado neste domingo (21). Dentre elas estão: suspensão de atividades que envolvam aglomerações, funcionamento do comércio até as 17h e shopping centers das 12h às 20h; proibição da circulação de pessoas das 21h às 5h, salvo exceções.

A alteração será a antecipação das medidas restritivas válidas para o fim de semana e serão implantadas na sexta-feira (26), tais como: suspensão de todas as atividades econômico-sociais, com exceção das atividades consideradas essenciais, conforme o decreto.

“Concluímos a reunião com a presença de vários membros da sociedade onde foi apresentada uma dura situação. Ontem (19), tivemos esse crescimento brusco para 38 óbitos (por Covid-19). Infelizmente, há uma fila para vagas de UTI e leitos clínicos e ainda uma situação que afeta o Brasil inteiro na área do abastecimento hospitalar (de medicamentos que compõem o chamado kit intubação). Aprovamos a prorrogação de medidas até o próximo domingo (28) com medidas mais restritivas na sexta, sábado e domingo para ver se a gente consegue colher bons resultados na redução da transmissibilidade, adoecimento internações e óbitos para salvar vidas no Piauí”, declarou Wellington Dias.

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Miriam Parente, integrante do COE Ampliado, apoia a decisão e manutenção das medidas restritivas. “A gente entende que a transmissibilidade só vai diminuir se a gente, de fato, aumentar as medidas de restrição. Esse é o posicionamento do conselho e nos manifestamos junto com a OAB e outros conselhos”, declarou.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Guilherme Fortes elogiou a medida. “Ouvir a sociedade é muito importante, que é o que está fazendo agora. A sugestão de parar na sexta, que podemos fazer local, é importante. Se nós fecharmos um lockdown semanal, não vamos conseguir. As polícias têm outros focos, não dá pra fazer a fiscalização geral, teremos desobediência. A ideia de parar na sexta é a mais acertada no momento”, avaliou.

Situação do Piauí
No início da reunião com o COE Ampliado, o governador Wellington Dias traçou um panorama da atual situação do estado em relação à Covid-19. Segundo o gestor, há questões graves como o estoque de medicamentos que são necessários para os pacientes que estão em UTIs (chamado kit intubação), a quantidade de pessoas contaminadas que precisam de um leito de Terapia Intensiva, e a dificuldade de abrir novos leitos, tanto pela falta de profissionais qualificados quanto por equipamentos e infraestrutura. Ele ressalta, contudo, que o Estado está fazendo um grande esforço para melhorar essa situação.

“Nos hospitais, temos estoque destes medicamentos para dez dias e, no depósito, para outros dez. Porém, estamos agilizando um sistema de compra e tivemos uma agenda ontem (19) com a equipe técnica do ministério para garantir a compra. Fizemos contato com os fornecedores, que são produtores diretos, credenciados no Ministério da Saúde e prometeram nos fornecer para sairmos dessa linha de risco”, explicou Dias.

“Em relação ao isolamento, o governador disse que o Piauí evoluiu nos últimos dias. “O Piauí chegou a um índice de 2.8. Agora, em março, ficamos em torno de 1.5 e na última semana chegou a 1.3. No nosso melhor período, chegamos a 0.54-0.70 que é um bom parâmetro. Estamos trabalhando para derrubar essa transmissibilidade. O objetivo é ir para abaixo de 1”, relatou. O governador também ressaltou que os laboratórios do Butantan e Fiocruz regularizaram e aumentaram a produção de vacinas e, nas próximas semanas, deve haver a adição de imunizantes como a Sputinik russa, além do esforço de ex-presidentes e de conversas com países como EUA, Coréia do Sul e Reino Unido a fim de obter mais doses para o Brasil.

A coordenadora da Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Luciane Formiga, apresentou dados, durante a reunião, que mostram um forte crescimento no número de pacientes em fila de espera para leitos de UTI ou clínicos. No dia 1º de março, eram 12 pacientes; no dia 19, eram 162. “Por mais que se amplie leitos, não temos insumos, equipes e equipamentos que deem conta de uma demanda desta, que cresceu mais de 12 vezes. Não temos como ampliar a rede nesta mesma proporção. É impossível. São pacientes graves que dependem de um alto fluxo de oxigênio”, ponderou.

O governador Wellington Dias assegurou que o Estado ampliou os leitos ao máximo. “Não há pessoal. Não há profissionais. Só é possível abrir leitos onde há profissionais. Nas unidades onde havia dez leitos (de UTI), ampliamos para 20. Eu chamo atenção e é importante alertar aquelas pessoas que pensam que a saída é mais leitos. Essa saída não existe nem no aqui, nem em qualquer lugar do Brasil. Em dado momento, a gente até poderia abrir uma chamada e vinham profissionais de outros estados. Agora, nem isso mais, porque esgotou geral. É um drama que queria destacar”, explicou.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, reforçou a necessidade de evitar mais contaminações para desafogar o sistema e profissionais de saúde. “A gente não tem condição de dizer que vai existir novos leitos. Os leitos que estão surgindo são da extrema capacidade dos nossos diretores. Precisamos ter o corte da transmissão. O caminho é o da ciência para cortar a transmissibilidade”, acrescentou.

Governo do Piauí 

Adepará investe no potencial competitivo e sustentável da agricultura paraense

 


As políticas públicas de defesa e inspeção vegetal são decisivas para fomentar a produção, abrir mercados e gerar emprego e renda

20/03/2021 11h25 - Atualizada em 20/03/2021 19h07
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Uma das práticas mais antigas da humanidade, a agricultura tem uma data especial – 20 de Março -, instituído como Dia Mundial da Agricultura. Para que a produção agrícola ocorra de forma sustentável, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) desenvolve políticas públicas de defesa e inspeção vegetal, voltadas ao crescimento do setor no Estado.

O Brasil é um dos maiores fornecedores mundiais de produtos agrícolas. No cenário nacional, o Pará desempenha um papel relevante para o agronegócio, sendo o maior produtor de açaí, cacau, abacaxi e dendê, além de aparecer entre os maiores no cultivo de citros, banana e coco.O Pará se destaca na produção agrícola nacional, principalmente com grãos e a fruticulturaFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

A Agência de Defesa Agropecuária atua na área vegetal em duas frentes. A primeira ocorre por meio da certificação e inspeção nos estabelecimentos que processam produtos de origem vegetal - polpa de frutas, farinha e derivados da mandioca -, atuando na certificação e autorização pra comercialização. Com esse trabalho, a Agência garante a oferta de alimentos adequados à saúde humana nos estabelecimentos comerciais, e assegura padrões de qualidade e procedimentos de elaboração dos alimentos, com ênfase na higiene e qualidade. Daí a importância da aquisição de produtos com o selo da Agência.

A outra frente de trabalho está relacionada às propriedades rurais de produção vegetal, nas quais são realizadas atividades rotineiras de inspeção e monitoramento de pragas, com vistas à proteção e sanidade das lavouras e garantindo mercado e competitividade à produção paraense.

Dessa forma, o trabalho de fiscalização e inspeção realizado periodicamente pela Adepará se reflete diretamente no crescimento agropecuário do Estado e no interesse de grandes investidores na produção de grãos, carnes, leite, ovos e pescado. Por meio dos trabalhos realizados pela Agência, o Pará mantém dois polos citrícolas, com status de área livre de cancro cítrico. 

Fiscalização e inspeção - Lucionila Pimentel, diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, destaca a importância deste trabalho realizado periodicamente pela Agência. "A Adepará, como órgão responsável pela defesa agropecuária, tem o compromisso de manter a sanidade das lavouras. Assim, fazemos a fiscalização do vazio sanitário e a inspeção de pragas da soja, para a proteção desta importante cadeia produtiva. Também inspecionamos as áreas de citrus para manutenção das áreas livres de pragas da citricultura durante todo o ano, além de ações pontuais e atendimentos a emergências fitossanitárias, quando há alguma necessidade. A implantação da GTV - Guia de Trânsito Vegetal do Açaí, iniciada a partir do cadastramento dos agricultores e extrativistas, é mais uma atividade essencial dentro da Defesa Agropecuária", enfatiza a diretora.A manutenção das áreas de cultivo livres de pragas é outra prioridade da AdeparáFoto: Divulgação

A Adepará trabalha para alinhar suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), garantindo a segurança alimentar e a melhoria da nutrição, por meio da promoção de uma agricultura sustentável.

Qualidade da produção - O trabalho no campo é indispensável à vida dos moradores das zonas urbanas. A Adepará prossegue, mesmo em tempo de pandemia, com suas ações regulares. Entre os programas permanentes na área vegetal estão: atividades de monitoramento da mosca-da-carambola em todo o Estado - controle e erradicação do foco em no distrito de Monte Dourado, em Almeirim, e no município de Gurupá (Marajó); inspeções nas áreas de citrus, para manutenção do Status de Área Livre; levantamento de detecção de pragas dos citrus, monilíase do cacaueiro (causada pelo fungo Moniliophthora roreri) e inspeções de pragas nas lavouras de soja.

Entre as ações destaca-se ainda a Investigação Epidemiológica, trabalho desenvolvido pela Adepará que assegura a sanidade aos produtos, para que estejam sempre aptos à comercialização.

As ações periódicas de fiscalização fixa e móvel são necessárias para manter a regularização dos produtos e subprodutos de origem vegetal. Esse trabalho é considerado essencial e continua sendo realizado mesmo durante a pandemia de Covid 19, para garantir alimentos saudáveis ao consumidor e fomentar o crescimento agropecuário do Estado.

Prioridades - O diretor-geral da Adepará, Jamir Paraguassu Macedo, destaca que apesar de a Agência ser um órgão fiscalizador, a prioridade não é autuar, mas sim prevenir e impedir a entrada de novas doenças e pragas, controlar ou erradicar as existentes, proteger o parque industrial agropecuário com rastreabilidade e combater a produção clandestina. 

“Trabalhamos em todas as frentes com a proposta de fortalecer a economia do Pará, fortalecendo a cadeia produtiva, gerando empregos e renda para a população. Ademais, a produção clandestina promove a agressão ao meio ambiente, não gera emprego, não gera divisas econômicas e põe em risco a saúde pública, principalmente neste momento de pandemia”, ressalta.

Educação sanitária - O bom desempenho das atividades é resultado da integração entre a Adepará e o produtor. Investimentos em educação sanitária, por exemplo, são fundamentais para instruir o produtor sobre o manejo das plantações e notificações de doenças que possam atingir as lavouras.

Por isso, a educação sanitária é outro trabalho desenvolvido de forma regular pela Adepará, levando ao público ações educativas desenvolvidas com as comunidades e entidades representativas de produtores rurais, além de escolas do meio urbano, feiras agropecuárias, universidades e outros eventos do setor. Essas ações geralmente são elaboradas e executadas em parceira com as comunidades, valorizando a integração.O trabalho educativo da Adepará garante a sanidade da produção agrícolaFoto: Divulgação

Para a produtora Sandra da Silva, o trabalho de orientação é fundamental para garantir a qualidade e comercialização da produção. “Depois que comecei a trabalhar com a Adepará, que a minha empresa foi legalizada, ficou muito melhor. A gente consegue vender mais, chegar numa lanchonete e as pessoas não têm medo de comprar, porque sabe que é legalizado. Senti muita diferença, porque o cliente fica sabendo que tá comprando algo de qualidade”, enfatiza Sandra da Silva, que há cinco anos trabalha com polpas de frutas.

“São 11 sabores de polpa de fruta, que são legalizadas pela Adepará, entre acerola, maracujá, goiaba, abacaxi, muruci, taperebá, açaí, cacau e laranja. Vendo para o Moju, Belém e Acará. Antes, eu oferecia e não compravam, porque não tinha o selo da Adepará. Eu tinha muita vontade de legalizar. Estou muito feliz em renovar minha certificação. E nunca deixo atrasar, porque sabemos que é algo do trabalho”, ressalta.

Fomento - Entre os atuais destaques da Adepará está a implementação da Guia de Trânsito Vegetal (GTV) Açaí. Em fase de implantação, a Guia está temporariamente isenta da cobrança da taxa de emissão para qualquer volume de carga, informa Lucionila Pimentel. Cargas do fruto precisam estar acompanhadas da Guia, em todo o território paraense, desde 4 de março deste ano.

A implementação da nova GTV de Açaí fortalecerá a cadeia produtiva do fruto no Pará, proporcionando a abertura de novos mercados, a agregação de valor, a garantia da qualidade e a possibilidade de novos convênios. Assim, a nova GTV Açaí significa ainda mais segurança para o consumidor e o produtor, pois como instrumento de rastreabilidade é imprescindível para a identificação de todos os processos da cadeia produtiva, além da origem e destino. O banco de dados formado a partir do cadastramento disponibilizará aos gestores informações para planejar e executar políticas públicas mais assertivas para o setor.

"Atualmente, nosso maior desafio é a implantação da GTV Açaí, que vai organizar, fortalecer a cadeia produtiva e proporcionar condições para que a defesa agropecuária atue em emergência fitossanitária, controlando e erradicando focos de pragas em tempo hábil, para a mitigação dos prejuízos econômicos e sociais que ocorrem com a entrada de pragas. Além de proteger nosso patrimônio genético, agregaremos valor ao produto, garantindo a qualidade dos frutos e a saúde pública, evitando a contaminação alimentar", ressalta a diretora Lucionila Pimentel.

Serviço: A Agência de Defesa Agropecuária está presente nos 144 municípios paraenses. Depois de cadastrado, o produtor pode emitir a GTV nas unidades da Adepará ou acessando o Siapec (Sistema de Integração Agropecuária).

No site da Adepará - www.adepara.pa.gov.br - há os endereços dos escritórios em todos os municípios.

AGÊNCIA PARÁ 

Pará aplica a primeira dose de vacina em agentes de segurança pública

 


Em acordo com o Ministério Público, o governo do Estado decidiu começar a imunizar um dos segmentos da linha de frente no enfrentamento à Covid-19

20/03/2021 13h26 - Atualizada em 20/03/2021 17h50
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Diariamente nas ruas em ações de fiscalização e de combate à criminalidade, agentes de segurança começam a ser vacinados no ParáFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáO Pará é o primeiro estado do Brasil a vacinar os agentes de segurança pública que, assim como os profissionais de saúde, estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. A vacinação começou neste sábado (20) em cinco pontos instalados nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana. A vacinação para esse segmento, que também se expõe diariamente na rotina de trabalho nas ruas, tem a anuência do Ministério Público do Estado (MPE).

Já estão sendo vacinados com a primeira dose policiais militares e civis, agentes de trânsito, militares do Corpo de Bombeiros, servidores do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), além de guardas municipais e agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) que atuam na Região Metropolitana. Cinco mil doses estão disponibilizadas para esse segmento. O segundo dia de imunização para os profissionais da segurança pública da linha de frente será na segunda-feira (22).A medida adotada pelo governo do Estado inclui os policiais do sistema penitenciárioFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Nos polos de vacinação montados em Belém a meta é começar a imunizar 2.789 policiais militares. Em um deles, no Comando-Geral do Corpo de Bombeiros, 1.630 servidores estavam sendo aguardados. Para a cabo PM Kelen Matos, a vacinação mais cedo do que esperava é uma surpresa positiva. "Nós esperamos por este momento desde o ano passado, porque a gente trabalha com um público grande e presenciamos vários amigos nossos acometidos com a doença. Nós precisávamos muito dessa vacinação. Eu pensei que fosse ser vacinada somente muito mais tarde, lá para julho, por conta da idade, mas graças a Deus chegou bem antes", disse a policial militar.

Na maior sede administrativa da corporação, na Avenida Augusto Montenegro, policiais militares do Comando de Policiamento da Capital I, profissionais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e agentes do Departamento de Trânsito (Detran) receberam a primeira dose da vacina.Militares do Corpo de Bombeiros também receberam a primeira dose da Coronavac/SinovacFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Todos os policiais vacinados foram devidamente identificados em uma listagem repassada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e verificados no momento da vacinação, como forma de promover o controle do efetivo e a transparência do atendimento.

Fim da espera - Para o cabo João de Araújo Lima, que atua no 27º Batalhão e foi um dos primeiros PMs a receber a primeira dose da vacina, a imunização representa uma vitória. "É um privilégio. Esperei tanto por essa vacina. Para nós, que trabalhamos no dia a dia combatendo o inimigo invisível, é um prazer estar tendo essa oportunidade", frisou o policial.

No Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), complexo operacional da PM, no bairro do Marco, a vacinação contemplou militares que atuam no Comando de Policiamento da Capital II, Corpo Militar de Saúde, Comando de Missões Especiais e três unidades do Comando de Policiamento Especializado - Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), Companhia Independente de Polícia Turística (Ciptur) e Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe).A aplicação da primeira dose de vacina nos agentes de segurança pública prossegue no dia 22 de marçoFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Os agentes de segurança pública que estão sendo imunizados atuam nos cinco municípios da RMB que estão em lockdown, com o bandeiramento preto. Nestes locais estão sendo permitidas somente atividades essenciais, mas os agentes de segurança trabalham diariamente, atuando na linha de frente nas fiscalizações em estabelecimentos comerciais e pontos de bloqueios para evitar a saída de casa sem a necessidade comprovada, a fim de reduzir a proliferação do novo coronavírus.

Reconhecimento - "Muito feliz em termos a melhor polícia do Brasil em 2020 sendo reconhecida e sendo a primeira no País a ser vacinada contra a Covid-19. A segurança nunca se ausentou e sempre esteve, e ainda está, na linha de frente, salvando vidas. Isso era o mínimo que a nossa tropa merecia. O Pará é o primeiro estado do Brasil em que profissionais de segurança estão inclusos no plano de vacinação. Todos os dias vemos a exposição que eles possuem com o intuito de ajudar a sociedade e, por este motivo, precisam ser imunizados também", ressaltou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado. 

Para o policial rodoviário federal João Pereira Filho, que atua na BR-316, a sensação é de alívio. "Receber a vacina trará mais tranquilidade para atuar na segurança pública do cidadão. O Governo do Pará ajudou bastante todas as forças de segurança pública, tanto as estaduais, federais e municipais, e isso vai beneficiar toda a população", afirmou. 

Cesar Santos, guarda municipal em Belém, atuando no Grupamento de Ações Táticas, ressaltou o reconhecimento àqueles que não podem parar. "A gente está em uma profissão que não tem opção. A gente precisa estar no combate, nas ruas, e poder ter a tranquilidade da imunização dá um conforto não só no momento em que estamos trabalhando, mas também para quem está no nosso convívio familiar", afirmou.

“Os policiais que estão sendo vacinados hoje compõem a tropa que está na linha de frente, no combate à criminalidade e fazendo cumprir o decreto do lockdown. Nós ficamos muito felizes com esse reconhecimento por parte do governo do Estado, por priorizar os membros dos órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública, que depois dos profissionais de saúde são os que estão mais propícios a serem contaminados com esse vírus”, afirmou o comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior.Ansiedade e gratidão: sentimentos manifestados por quem começa a receber a tão sonhada vacina contra a Covid-19Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

As vacinas são aplicadas por uma equipe da Sesma devidamente qualificada. “Fizemos um treinamento prévio e sentimos que todos estão preparados para a missão. Foi muito gratificante, porque não tivemos nenhuma dificuldade em relação à administração de vacinas. Todos foram muito solícitos, inclusive a acolhida aqui no quartel”, garantiu a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Nazaré Athayde.

Segundo o diretor do Corpo Militar de Saúde da PM, coronel Mauro Matos, “o secretário de Segurança está em tratativas com a Sespa para que a imunização dos servidores da segurança pública ocorra de forma gradativa, conforme elas (vacinas) sejam liberadas pela Sesma, a fim de atender todo o efetivo que está no combate diário”.

Prevenção continua – A decisão do governo estadual de vacinar profissionais da área de segurança também já beneficiou 231 agentes do Departamento de Trânsito com a primeira dose da vacina Coronavac/Sinovac. A vacinação iniciou às 09 h, com prazo de encerramento às 16 h.

Dentre as orientações aos vacinados estão: não poder massagear o local onde recebeu a vacina; caso haja dor na área da aplicação a recomendação é administrar uma compressa de gelo, e evitar o consumo de álcool pelos próximos 30 dias, por precaução, pois o álcool é um componente que pode comprometer a eficácia completa da vacina no organismo. 

Mesmo tomando a primeira dose é fundamental manter as medidas de proteção e combate ao vírus, com o uso de máscara e álcool em gel, além do distanciamento social.

Para a agente de fiscalização Bárbara Moreira, o momento representa mais que uma simples vacina. "Eu me sinto privilegiada por receber essa primeira dose. Não apenas eu, e sim todos os profissionais da segurança pública. Estou na rua, atuando nas barreiras sanitárias nesse período de lockdown, dando suporte para a população. É, sem dúvida, um alívio muito bom. Confesso que tive vontade de chorar na hora", contou.

Ansiedade - De acordo com a agente Maria de Lourdes, a emoção foi tanta que ficou difícil segurar a ansiedade no dia anterior à vacinação. "Pensei a noite toda o quanto que eu esperei por essa vacina. Foi um pouco difícil dormir na noite passada. Realmente, foi algo muito esperado por todo esse contexto que estamos vivendo. É um sentimento de gratidão gigantesco. Agradecer ao Ministério Público e ao governo do Estado, que reconhecem o nosso trabalho perante a população. Estou muito feliz por receber a minha primeira dose", ressaltou a agente.

Na segunda-feira (22), a vacinação prossegue em Ananindeua; no Ginásio Poliesportivo de Marituba, e no Centro de Formação Aperfeiçoamento e Especialização (CFAE) do Corpo de Bombeiros, na Cidade Nova 07, SN-24, das 09 às 16 h.

Para se vacinar é preciso apresentar documento de identificação, crachá institucional e a carteira de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde). (Com informações de Taiane Figueiredo – Ascom/PM, e Eduardo Vilaça e Celso Junior – Ascom/Detran).

AGÊNCIA PARÁ 

Estado tem mais de 1.700 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19

 


Governo abre leitos clínicos e de UTI para garantir atendimento a todos os doentes

20/03/2021 15h54 - Atualizada em 20/03/2021 17h51
Por Melina Marcelino (SESPA)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), já contabiliza, até este sábado (20), 1.764 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19. A ampliação do número de leitos é mais uma estratégia para garantir assistência às pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No último dia 15 de março, o governo anunciou a abertura de 500 leitos exclusivos para atender pacientes com a Covid-19. Desse total, já foram abertos 325. Essa ampliação beneficia oito regiões em todo o Pará.

Estão sendo abertos leitos na Região Metropolitana de Belém; Xingu; Carajás; Breves, Marajó; Araguaia; Lago de Tucuruí; Nordeste e Sudeste. Os locais foram selecionados para receber mais leitos tendo em vista a situação epidemiológica e a demanda de atendimento, que vem sendo acompanhada pela equipe técnica da Sespa.A oferta de leitos em diversas unidades de saúde visa garantir atendimento de qualidade a todos os doentes no ParáFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Região Metropolitana - Só na Região Metropolitana de Belém o Governo do Pará conseguiu abrir 819 leitos exclusivos para casos de Covid-19, sendo 544 leitos clínicos, 262 leitos de UTI e 13 leitos pediátricos.

Na sexta-feira (12), o governo entregou 50 novos leitos no Hospital Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, na capital, sendo 25 clínicos e 25 de UTI. No sábado (13) foram abertos mais 50 leitos, sendo também 25 clínicos e 25 de UTI, e durante a semana foram oferecidos mais leitos, totalizando agora 145 leitos, sendo 60 de UTI e 85 clínicos. Há previsão de abrir mais seis leitos de UTI nos próximos dias.Garantir leitos clínicos e de UTI está entre as estratégias do governo no enfrentamento à pandemiaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Durante este período, o Hospital Dr. Abelardo Santos funcionará somente para atender casos de Covid-19. Paralelamente, os hospitais públicos Galileu e Jean Bitar, ambos em Belém, também estão sendo utilizados para atender pacientes com a doença. O Galileu tem 50 leitos clínicos e o Jean Bitar, 30 leitos clínicos. Em função dessa demanda, as cirurgias eletivas no Estado serão suspensas até o final de março, para que o sistema atenda apenas a urgência da pandemia.

Atendimento à demanda - Desde janeiro de 2021 já foram abertos 1.351 leitos exclusivos para pacientes com a Covid-19. Só no Oeste paraense foram 310 leitos. Em Castanhal (RMB) foram abertos 146 leitos, enquanto o Hospital de Campanha de Belém, instalado no Hangar – Centro de Convenções, a capacidade total chega a 420 leitos.Governador Helder Barbalho durante uma das inspeções em hospitais que receberam leitos do EstadoFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

De acordo com o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, todas as medidas necessárias serão adotadas para garantir atendimento à população. “Já abrimos muitos leitos desde o início do ano, mas a grande demanda que estamos tendo nessa segunda onda ainda requer que mais hospitais possam se voltar ao atendimento de casos de Covid. Por isso, somente na Região Metropolitana de Belém já reativamos essa assistência nos hospitais Jean Bitar e Galileu, e o incremento também seguirá para o interior do Estado. Faremos tudo o que for preciso para não deixar sem atendimento nenhum paraense”, garantiu o titular da Sespa.

AGÊNCIA PARÁ 

Bons hábitos de higiene afastam risco de câncer na boca

 


Cirurgião-dentista do Hospital Ophir Loyola alerta para cuidados redobrados por pacientes oncológicos

20/03/2021 16h52 - Atualizada em 20/03/2021 20h52
Por Leila Cruz (HOL)

“Tenha orgulho da sua boca”. Esse é o tema do Dia Mundial da Saúde Bucal celebrado neste sábado (20). A data foi criada pela Federação Dentária Internacional (FDI) para incentivar a população a ter bons hábitos de higiene bucal e ir a cada seis meses ao dentista, para garantir a saúde e o bem-estar geral.

A higiene bucal inadequada pode aumentar até quatro vezes as chances de desenvolvimento do câncer de boca, segundo estudo promovido pela Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de São Paulo (USP). Isso ocorre porque a má higiene bucal contribui para o surgimento de inflamações que produzem substâncias nocivas ao organismo, como a nitrosamina, além de criar um ambiente favorável ao surgimento dos tumores.Bons hábitos de higiene e consultas periódicas ao dentista ajudam a manter a saúde bucalFoto: Divulgação

O número de novos casos de câncer da cavidade oral esperados para o Brasil, até o final deste ano, será de 11.200 em homens e 4.010 em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. A FDI estima que mais de 90% da população mundial sofrerão alguma forma de doença bucal no decorrer da vida. Os problemas mais comuns são cáries, doenças periodontais e, na forma mais grave, câncer de boca. A maioria dessas complicações pode ser tratada ou prevenida com cuidados diários.

Tumor maligno - Mais comum em homens acima de 40 anos, o câncer da boca ou de cavidade oral é um tumor maligno que afeta lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, palato (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e a região sublingual.

O cirurgião-dentista do Hospital Ophir Loyola, Márcio Nascimento, explica que a cavidade oral desempenha diversas funções no organismo, e tem um papel importante na fala, no sorriso, na mastigação, na respiração e na deglutição, assim como transmite uma série de emoções pelas expressões faciais com confiança, sem desconforto e dor. 

“A cárie e as doenças que afetam a gengiva e o osso, chamadas de periodontais, causam inflamações, sangramentos e até a perda do dente. É preciso entender que essas doenças são infecciosas, comuns nos seres humanos, e precisam ser controladas. Esse controle é feito pela correta higienização dos dentes, da gengiva e da língua. Depois dos intestinos, a boca é a cavidade com o maior número de bactérias”, alerta Márcio Nascimento.

Complicações - A correta higienização bucal também é primordial durante o tratamento oncológico. A quimioterapia e a radioterapia atingem os tecidos e enfraquecem as estruturas dos dentes, favorecendo o desenvolvimento de cáries. “Ocorrem ainda outras complicações, como a mucosite, um processo inflamatório doloroso que afeta a mucosa oral, e a xerostomia, conhecida como boca seca. Além da escovação normal depois da alimentação, o uso de fio dental é de extrema importância, assim como idas regulares ao dentista para limpezas e avaliações”, destaca o cirurgião-dentista.Escovar e usar fio dental contribuem para o bem-estar da cavidade oralFoto: Divulgação

Segundo ele, as doenças da boca também têm relação direta com fumo, consumo de álcool e má alimentação. “Alguns cuidados ajudam a melhorar a saúde da boca, como ingerir menos açúcar, usar limpador de língua e ajustar bem as próteses dentárias. O uso de aparelhos ortodônticos deve ser suspenso durante o tratamento oncológico para evitar sangramentos e possíveis infecções. Somente após dois anos de remissão pode ser utilizado novamente”, recomenda o especialista.

Pacientes oncológicos devem passar primeiramente pelo dentista antes de começar o tratamento contra o câncer. Durante a avaliação, o cirurgião-dentista identificará a presença de cáries e lesões que precisam ser tratadas antes da terapia. “A boca tem um importante papel na qualidade de vida e uma estreita relação com as doenças sistêmicas do paciente. Por isso, a importância em visitar o cirurgião-dentista, periodicamente, independente de ter câncer ou não”, reitera Márcio Nascimento. (Texto: Viviane Nogueira - Ascom/HOL).

AGÊNCIA PARÁ 

Pará recebe mais 286 mil doses de vacinas contra Covid-19

 


A nona remessa de imunizantes enviada pelo Ministério da Saúde inclui doses da CoronaVac/Sinovac e Oxfor/AstraZeneca

20/03/2021 16h55 - Atualizada em 20/03/2021 17h50
Por Melina Marcelino (SESPA)

As 102 mil doses da CoronaVac/Sinovac e 184 mil da Oxford/AstraZeneca já estão em território paraenseFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO Estado do Pará recebeu na tarde deste sábado (20) a nona remessa de vacinas contra a Covid-19. São 286 mil doses - 102 mil da CoronaVac/Sinovac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e 184 mil da Oxford/AstraZeneca, a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com essa nova remessa, o Pará já recebeu 946.040 doses de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. 

O novo lote vai reforçar a quantidade de vacinas para os grupos prioritários, de acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, informa o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.A nona remessa de vacinas enviada pelo Ministério da Saúde será distribuída a todos os 144 municípios paraensesFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

“A Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública) continua avançando nas medidas necessárias para combater o aumento do número de casos da Covid-19 e garantir assistência à população do Pará. Estamos abrindo mais leitos, realizando transferências de pacientes, implantando medidas restritivas nas regiões com maiores números de casos da doença, mas as vacinas são essenciais no enfrentamento da pandemia. Quanto maior o número de pessoas imunizadas, menor a proliferação do novo coronavírus”, destaca o titular da Sespa.

Já está sendo organizada a estratégia de distribuição das novas doses aos municípios. O envio será feito por via terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).Agentes de segurança pública acompanham o traslado da carga preciosaFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará

Compra da Sputnik V - O governador Helder Barbalho assinou, na noite de sexta-feira (19), contrato com o Fundo Soberano Russo (RDIF) que autoriza a aquisição de 3 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, que se juntarão ao plano de vacinação contra a Covid-19.

“Com estas vacinas renovamos a esperança para ampliar o maior número de pessoas vacinadas em nosso Estado, garantir saúde, a vida e a retomada da economia. Que possamos vencer esta pandemia, vencer o novo coronavírus. Este ato faz com que cada um de nós possa ter a esperança reacesa e a garantia da vitória. Vamos, juntos, vacinar a nossa população, vacina para todos”, garantiu o governador no ato de assinatura.O novo lote vai reforçar a vacinação de grupos prioritários, de acordo com o Plano Nacional de ImunizaçãoFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Calendário de chegada ao Pará dos lotes de vacinas já enviados pelo Ministério da Saúde:
 
- 18 de janeiro: 173.240 doses da CoronaVac/Sinovac
 
- 24 de janeiro: 49 mil doses da Oxford/AstraZeneca
 
- 25 de janeiro: 29.200 doses da CoronaVac/Sinovac
 
- 06 de fevereiro: 64.400 doses da CoronaVac/Sinovac.
 
- 24 de fevereiro: 98.200 doses da CoronaVac/Sinovac (37.200) e Oxford/AstraZeneca (61 mil).
 
- 03 de março: 67.000 doses da CoronaVac/Sinovac.
 
- 10 de março: 61.600 doses da CoronaVac/Sinovac. 
 
- 17 de março: 117.400 doses da CoronaVac/Sinovac.
 
- 20 de março: 286.000 doses da CoronaVac/Sinovac (102 mil) e Oxford/AstraZeneca (184 mil).

AGÊNCIA PARÁ